De quatro, pra quem quiser ver.

  • Publicado em: 21/01/19
  • Leituras: 5015
  • Autoria: babyblue
  • ver comentários

Como relatei no conto anterior, o universo está definitivamente conspirando para que coisas deliciosas aconteçam. Primeiro nos ofertou oportunidades que praticamente nos obrigaram a fazer sexo nos exibindo ou, minimamente, nos expondo ao risco eminente de sermos vistas.


Ao voltarmos para casa da viagem, passamos a semana revivendo nossos momentos de loucura mais recentes, o que fez o tesão permanecer à flor da pele. E foi nessa vibe que fomos para o aniversário de uma colega minha. Comemos um dos filés mais gostosos da minha vida (realmente digno de nota), bebemos, rimos, ... Um aniversário num boteco como tantos outros. Na volta, um colega do trabalho me manda uma mensagem dizendo que acabou não indo. Respondi com a ironia que sempre me acompanha:


- Percebemos!


- Tais onde?


- Voltando pra casa já.


- Estou no bar de sinuca perto do seu prédio. Passa aqui!


Estávamos sonolentas, mas confesso que eu estava a fim de ficar na rua mais um pouco. Ao chegarmos lá, vimos que esse meu colega estava com uma amiga minha que também trabalha conosco. Sentamos na mesa, pedimos uma bebida e ela vira e fala:


- Então... Chamamos vocês aqui, mas é pra fazer um outro convite.


- Qual? - perguntei num mix de estranhamento e curiosidade, pois sei que os dois não valem nada.


- Vimos que vai ter uma festa que se levarmos duas amigas, entramos de graça.


- Que festa é essa?


- Numa casa de swing.


Ao ouvir isso, me deu uma vontade de rir absurda, pois na semana que tinha se passado eu e a Bruna tí­nhamos falando bastante sobre essa possibilidade, mas confesso que a coisa estava muito mais como uma fantasia do que como uma pretensão.


A olhei indagando por sua opinião e ela nem titubeou, topou ir na hora. Então claro que disse que í­amos. Mas ainda olhava tudo com incredulidade, tanto por ser algo tão repentino, mas porque chegava a ser engraçado, considerando a forma que estávamos vestidos.


Bruna de calça jeans, blusinha e sandália baixa, eu com uma saia soltinha à altura do joelho e uma rasteira de tirinhas, a colega do trabalho de blusinha e short de tecido e, por fim, nosso amigo vestia uma camisa de mangas curtas, calça de linho e chinelos. Definitivamente estávamos vestidos pra estar num boteco com sinuca e não ir pra uma boate, seja ela de swing ou não.


Mas quando a loucura bate, foda-se a vestimenta apropriada, não é? Pelo menos foi o que pensamos, mas não o segurança da boate. O nosso amigo foi barrado por estar de chinelos. Puts... Estávamos na porta da boate, 1h da manhã e sem poder entrar. Ele ficou tentando enrolar o segurança, ofereceu dinheiro pelo sapato dele e tudo mais que veio à mente, mas sem sucesso.


No meio disso sai um casal da boate pedido por um isqueiro. Falei que tinha uma caixa de fósforo na bolsa e, ao se aproximar, começou a ouvir meu amigo falando com o segurança. E, do nada ele diz:


- Perai, você está com três mulheres para entrar e tão te barrando?


- Sim, imagine que situação.


- Não vou deixar um brother na mão assim. Toma meu sapatenis.


Sim, bons samaritanos frequentam casas de swing. Se aquela noite estava parecendo surreal, agora a coisa tinha ido para um ní­vel bem maior. Aquilo definitivamente foi o universo me dizendo: "você não queria ir numa casa de swing? Agora entra lá e fode."


Entramos e pelo menos uma coisa batia perfeitamente com o que havia imaginado. Todos bem vestidos, principalmente as mulheres, naquela megaprodução. Mas... Foda-se. Estamos aqui e vamos curtir. Compramos uma bebida, fomos nos acalmando da entrada hilária e nada triunfal e fomos dar uma volta.


Entramos no primeiro ambiente e a minha colega já entrou tirando a blusa. Ela e meu amigo já se jogaram num lado do sofá e iniciaram uma pegação. Eu e a Bru olhávamos o ambiente, que tinha um em "L" recostado a parede e uma cama de couro circular enorme ao meio do salão. Nessa cama tinha uns três casais transando, além de meia dúzia de pessoas em volta a observar.


A Bruna sentou no outro lado do sofá e ficou observando meus amigos, enquanto eu fui para seu colo e olhava os estranhos trepando e os demais observando. Aos poucos fomos nos soltando, abri as pernas e ela puxou um pouco minha saia, pôs minha calcinha de lado e pôs-se a mexer no meu grelo. Estava muito excitada com tudo aquilo, embora a sensação que tinha é de que nada era real. Parecia um sonho onde eu simplesmente me via no meio de um filme pornô, mas pelo visto é mais fácil para mim ir numa casa de swing do que ter um sonho erótico (tenho um ressentimento absurdo com meu subconsciente por nunca ter me proporcionado isso!).


Meus amigos saí­ram do ambiente que estávamos e acredito que com isso fiquei ainda mais à vontade. Cheguei ao pé do ouvido da Bruna e falei:


- Me pega de quatro.


Ela me olhava surpresa e eu me divertia um pouco com isso. Fiquei na posição desejada e a esperei vir por trás. Ela começou a mexer na minha buceta quase discretamente, colocando a mão por baixo da minha saia. Não sei bem o que deu em mim, mas levantei minha saia de vez, fazendo que nossa participação ali fosse menos tí­mida. A Bru entrou no jogo e começou a me foder com os dedos de forma bem intensa, o que começou a chamar a atenção de algumas pessoas.


Em meio a isto, um cara se senta no outro lado do sofá, onde antes meus amigos estavam, abriu a calça, pôs seu pau para fora e começou a bater punheta nos olhando. Esse foi o primeiro pau que a Bruna viu ao vivo e vou ser sincera... Pelo que vi, acho que vai dar sorte. Não sei se é porque estou "de castigo" sem poder brincar com picas, mas deu água na boca só de olhar. Tanto que já me imaginei chupando-o enquanto ela me fodia gostoso. E foi sentindo os dedos dela entrando e saindo com força, idealizando isso, assistindo os demais trepando e sabendo que vários nos olhavam que tive meu primeiro orgasmo da noite. Como a música era alta, acho que poucos ouviram o gemido que dei, mas acho que a expressão em meu rosto deixou bem claro a proporção do prazer que tive.


Depois de me recompor, fomos dar uma volta. Vimos que existia outros espaços como os que estávamos, além de uns quartinhos separados por divisórias, as quais tinham umas janelinhas que davam para os quartos vizinhos e para o corredor. Depois fomos ver um casal transando no quarto voyer, o qual era fechado por paredes e uma vitrine. A mulher estava de quatro, de frente para nós e o seu parceiro a pegava de um jeito muito gostoso e olhando nos olhos de seus observadores. Ambos, fisicamente falando, eram bem gostosos, mas o que me deixou cheia de tesão foi a forma que ele a fodia. Relembrei a sensação que tenho quando fazem aquilo comigo e molhei toda. Depois fomos ver outras pessoas em outros espaços, inclusive numa jaula BSDM onde um cara fodia uma mulher presa a correntes e tudo que ví­amos ia mantendo nosso tesão a mil.


Vi um dos quartos abertos e puxei a Bruna para dentro. Sabia que ela ainda estava um pouco tí­mida, mas precisava fode-la. Começamos a nos beijar com volúpia e ela já foi me recostando na cama. Ela suspendeu minha saia novamente e retomou a forma que metia na minha buceta, mas dessa vez também se aproveitando do meu cu. Enquanto ela me fodia, fui tirando minha blusa e meu sutiã e passei a observar os olhos que estavam do outro lado das janelas.


Em seguida a Bru se recostou em uma das divisórias e meu corpo a seguiu, com sua mão ainda dentro de mim. Fiquei de pé de costas para ela, reclinei meu corpo todo e apoiei as mãos no chão. Ela se empolgou quando me viu nua, toda empinada para ela e passou a me foder com bastante força. Em meio a isto, uma mão feminina passou pela abertura e tentou me tocar, mas não foi correspondida. Ainda assim, ela permaneceu lá, como alguns outros, observando até o fim.


Depois que gozei, ainda com as pernas trêmulas, fui para cima da Bruna e percebi que ela estava um pouco constrangida em ser fodida e ficar nua na frente dos outros. Assim, a levei para um dos cantinhos do quarto, a virei de costas e baixei a sua calça. Como fiquei logo atrás dela, poucos devem ter conseguido vê-la, e se alguém viu, foram apenas relances. No momento que ela se viu à vontade, ela se soltou com todo o tesão que estava reprimido. Nesses quase quatro meses que estamos juntas, posso dizer seguramente que nunca a tinha visto rebolar e gemer para mim daquele jeito. Isso só me dava mais tesão em enfiar três dedos em sua boceta, metendo cada vez mais forte e rápido. Seu gozo veio tão forte que precisei segurá-la um pouco. Depois de nos recompor, saí­mos do quarto e fomos tomar um ar.


Nesse momento, que já era quase cinco horas da manhã, a boate já estava bem vazia, então fomos procurar meus amigos. Como não achamos, pressupus que eles estavam em um dos quartos, e passamos a olhar um a um. E não é que eu estava certa? A Bruna ficou vendo os dois transando por uma das janelinhas e eu curtindo assisti-la tomada pela curiosidade. Quando eles se vestiam, fomos para um corredor próximo à saí­da do quarto deles e assim nos encontrarí­amos "casualmente".


Enquanto os esperávamos ficamos conversando e a Bru percebeu que minha blusa estava pelo avesso. Ao ver aquela etiqueta branca horrorosa prontamente tirei a blusa, a virei e vesti novamente. Talvez a cara de incredulidade da Bruna ao me ver fazendo aquilo no meio da boate tenha sido um dos momentos mais engraçados da noite, perdendo apenas para o lance do sapato.


Quando meus amigos apareceram, tomamos os últimos drinks e resolvemos ir para casa. O saldo da noite foi mais que positivo. Não somente por ter matado a curiosidade de ir a uma casa de swing, mas porque percebi que posso ir bem mais além do que fui aquela noite. Ninguém é tão safado que não possa piorar, não é? E eu que sou quase um anjinho... Aí­ que tenho bem mais coisas para aprontar! 😉


Espero que tenham curtido tanto quanto eu.




Beijos, Blue.




*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 21/01/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: