A irmã e o bilhete na calcinha

  • Publicado em: 04/02/19
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  • Autoria: ivaseduz
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Passaram-se dois dias. Mal trocamos olhares, fingimos certa inimizade. Dei a entender a Si que a irmã mal falou comigo, foi o que combinamos, só pra manter as aparências.

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- Nem falou?

- Muito pouco, foi a praia e eu fui depois, nem a vi.

- Mas ela fez o almoço, esquentou?

- O almoço... Sim, sim!!

- Menos mal, te falei que ela é bicho do mato, ainda mais com dor de cotovelo.

- Não preocupa, nem era pra te falar.


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Levanto, são mais de oito da manhã, ouço a conversa abafada na cozinha e pela fresta da porta vejo quando alguém passa, meu quarto fica em frente a porta do banheiro e pela contraluz sei quando alguém entra ou sai de lá.


Troco de roupa ainda sonolento, dormi pouco ora sonhado, ora imaginando novas taras com Ana Flávia, é um custo ficar perto, excito fácil e Si ou outra pessoa pode perceber, vai ser desagradável pior se desconfiar do que aconteceu.


Ouço a porta do banheiro rangendo, vejo a luz embaixo da porta, minha vez.

...


Volto enxugando o rosto, guardando o barbeador na mala. Só então vou arrumar a cama e é quando percebo debaixo do travesseiro. Uma ponta vermelha, estranho puxo e vem uma calcinha mí­nima, rendada. Me passa pela cabeça uma imagem feminina, ela, ali. Junto preso num alfinete um bilhete.


Atrevida!! Sorrio do que penso. Abro, vejo frases curtas desenhadas numa letra redonda, bem feminina.


- Bom dia!!


- Oh! Bom, bom dia!!


É o pai das meninas, seu Nalder, a porta estava aberta. Ainda bem que ele não parou pra conversar. Mais cuidadoso fecho a porta e volto ansioso atrás do fio dental vermelho e do bilhete...


Fico excitado só de pensar no que ela escreveu, ao mesmo tempo preocupado da gente não se denunciar.


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Oi!

Tô com saudades.


Com vontades.


Bate uma pra mim e se limpa nela.


Tô te esperando lá fora, nos fundos.


Não demora, não dá bandeira.


Queria te ver fazer nunca vi, só pra te provar no final.


Aproveita a calcinha tem meus cheiros...


Beijos Mor...

💖💖💋💋💖💖


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A respiração fica curta, vou a porta e com cuidado giro a chave, barulhenta, mais do que devia. Presto atenção pra ver se ninguém notou.


Torno, tiro, deito - empinado e duro, como um aço, certo exagero, não importa.


Bato, agito frenético a mão, enquanto a outra amassa a calcinha mí­nima. Dou conta então que não estava fazendo o que ela pediu. Paro para admirar o tecido num vermelho vivo, quase nada só um triangulo semitransparente na parte de traz e outro, pouco maior na frente.


Arfo, entre susto e desejo.


Cheiro sem jeito vou acostumando. Entrando no clima a calcinha está meio úmida. Os aromas vão chegando, distingo um cheiro cí­trico outro ácido. Não sei se imagino ou não, fato é que animo. A mão firma, agita o membro, mais devagar saboreando o leve roçar do dedo médio no lado externo da glande. O gesto amplia ganha ritmo, um melado escorre na ponta umedecendo o dedo, a mão, lustrando o membro.


Aquilo lembra a entrada de uma vulva, xaninha nova. Penso na dela, olhos fechados, sentindo os diferentes cheiros. Vejo ela gozando se limpando com a calcinha rendada. Imagens se sucedem: o gozo dela, a trepada nossa... Tudo me alcança, envolve. O ritmo fica convulsivo, compulsivo... A mão aperta o cacete fura uma buceta imaginária: apertada, suada. O ritmo amplia, arrebatado num feroz tesão sem razão.


- Aaaahhhh!!!! AAAaaahh!!! Oooohhh!!!


Gemo sem querer ao mesmo tempo que cuspo jatos a esmo, com gosto sobre mim mesmo. O senso volta a controlar os pensamentos. Respiro ainda ofegante, satisfeito e envergonhado. Uso a calcinha insuficiente a me limpar.


Recomponho pra não chamar a atenção e saio com cuidado, destrancando a porta devagar, mesmo assim ela continua barulhenta. Não sei se demorei, nem pensei em lavar as mãos, fui direto a cozinha onde os pais estavam terminando o café.


Dei bom dia e fui direto aos fundos da casa. A princí­pio não localizei, achei que ela pudesse ter entrado, mas acabei lhe vendo as pernas atrás de um varal, atrás de umas toalhas.


Pra lhe fazer uma surpresa caminho de maneira sem fazer barulho, vou de lado e entro entre as toalhas estendidas. Aninha estava de costas, aproximo, tiro o pano vermelho e com jeito coloco o tecido direto no nariz e na boca da mocinha desmiolada.


Num misto de surpresa e graça, ela olha de lado com um riso sacana e os olhos amendoados. Cheira de olhos fechados o pequeno tecido ainda na minha mão.


- Uffff!!! Uuunnn!!! Bom... Tem cheiro de homem. Eu gosto.


- Você foi muito atrevida.


- Eu "sou" atrevida. Ainda mais depois de quinta, cê não?


- Sim, mas aqui... Com eles?


- Eu gosto do perigo.


Ela abre um sorriso maroto e toma a calcinha molhada e aguarda no sutiã.


- E agora?


- Depois te conto.


Fala fazendo um biquinho e piscando sensual um olho castanho.


...


São mais de nove horas da noite, a novela segue modorrenta. Cheia de berros e choros - uma chatice atrás da outra. Simone adora, acompanha vidrada e pra piorar as coisas o capí­tulo é especial, alguém vai revelar o segredo da vilã.


Ana saiu pelo que soube foi se encontrar com uns amigos num bar. Fico a pensar o que será que ela fez com a tal calcinha? Não é difí­cil de imaginar, eu só queira ver... São mais de dez e a coisa se arrasta, nunca termina. Já deu sono, mas é quando a porta abre e Ana Flávia entra.


- Ué, voltou cedo?


- Tava chato e eu cansada. Peguei muito sol.


- Hoje foi brabo. Cê tá perdendo a coisa aqui tá quente.


Ana faz cara de desdém.


- Num sábado à noite não perco tempo vendo TV. Tem coisas melhores pra fazer.


Cruzamos o olhar por um instante, flamejante. O suficiente pra me deixar tenso.


- O que você falou?


- Imagina Si, imagina...


- Sei! E quem tá aí­ com dor de cotovelo depois que o Bina deixou na mão.


- Cê nem faz ideia.


As duas se fuzilam com o olhar, ambas fazem caretas e gestos, numa mí­mica estranha, pelo jeito só ambas entendem. Ana sai e some dentro do corredor escuro.


- Chata, Deus me livre! Ainda mais que ficou sem homem.


Eu engulo em seco.


- Porque ela te olhou daquele jeito?


- Quem!!?


- Quem?


- Sei lá, como é que eu vou saber.


- Haannnn.


Não sei como Simone percebeu, mas sinal de que era preciso mais cuidado.


...


Olho o relógio quase onze e meia, meio com sono meio desconfiado de Ana, despeço e vou pro quarto. Não vejo nada de diferente, mas ao arrumar a cama, de novo debaixo do travesseiro lá estava. Dessa vez só um bilhete:


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Sabe o que eu fiz?


Pois é fiz, pensando em você.


Quer saber como foi, quer?


Adoro contar essas coisas.


Primeiro tirei tudo, fiquei nuinha.


Amo ir pegando fogo aos poucos, sentir as coxas,

agarrar minha cintura, os seios. Vibrar, arrepiar.


Depois chegar ao centro, passar os dedos nos

pentelhos, adoro a suavidade da pele, a testa pontuda,

sentir os lábios dobrados.


Sabe ir abrindo aos poucos e aí­ começar girando, brincando com o meu

grelinho lindo. Girando dando voltas até enfiar dois dedos lá.

Bem no fundinho, todinho. Cocei gostosinho.


Pena que não tava aqui pra te chupar. Nossa, como queria!


Tô com saudade do calor do teu pau, dele pulsando na minha boca,

imaginei entrando até a garganta. Eu te chupando gostoso,

cuspindo e mordendo e ao mesmo tempo siriricando.


Delicia! Nunca fiz!


Fui ficando tarada, molhada. Nessas horas adoro me sentir uma

putinha safada, louca. Molhei a cama como meu gozo,

nunca tanto. Tava precisada, depois de tudo.


Só faltou você, o creme quente, o melado no fundo da boca.


Pena!!!


Nossa!! Tá me achando uma devassa doida, não tá?


Pois é, eu sou assim quando fico com vontade.


Mas até aqui só eu falei, escreve também poxa!!


Faz assim não, me conta suas taras. Quero saber, escreve.


Deixa o bilhete embaixo da pia do banheiro.


Beijos Mor...

💖💖💋💋💖💖


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Engulo em seco de pau duro, mais que excitado fico imaginando o que falar, escrever. Coisa estranha!! Mas como recusar um pedido desses, nunca imaginei que uma garota tivesse essa coragem, ainda mais com a famí­lia e a irmã aqui. Escrevi ou descrevi umas imagens que me vieram logo depois quando masturbei pensando nela, sonhando com ela:


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Imaginei você aqui no seu maiô azul, com a bundinha de fora.


Trocamos um beijo louco, você me mordendo a lí­ngua, lambendo

o céu da boca. Sonhei que te apertava o maiô fazendo ele

entrar bem no meio, enfiando na xaninha

se esfregando no seu cuzinho.


Fazendo você gemer, até me pedir numa voz rouca:


- Mama no meu peito.


Arranquei, deixando fora uma teta linda, gordinha, fofa e

tarado lambi o mamilo até deixar o bico rosado durinho.


Mordi pra te fazer gemer, até você implorar:


- Me chupa.


Te livrei do maiô. Te pus de quatro na cama, você empinou

a bundinha branca. Abri suas pernas apreciando seus

contornos, as delí­cias.


Dei uns tapas pra te deixar mais louca. Ajoelhei e chupei,

chupei com gosto, engolindo o sumo, seu suco que

também escorria nas suas coxas.


Enfiei a lí­ngua louca no meio, no fundo da xaninha lisinha,

gordinha, até chegar no grelinho... Terminei te dando um beijo

do cuzinho estufadinho.., Uma loucura!


Gozei te vendo assim, te querendo assim. Bjs.


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No dia seguinte quando acordei, fiz como ela pediu deixei o tal bilhete atrás da pia. Achei que ela só me responderia mais tarde, qual não foi a surpresa:


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Nossa!!!


Te deixei mais tarado do que pensava.


Mas porque não quis me comer ali de quatro?


Me dá tesão só de pensar.


💖💋💋💖


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Gozei antes, pensar em você daquele jeito me deixou fissurado.


Tive que bater uma punheta alucinada.


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Gozou muito é? Foi?


Azar, queria tá aí­ pra você me encher a boca.


A garganta, engolir... O creme quente. É mais gostoso.


Fico com a pombinha molhadinha, piscando, só de pensar.


💖💋💋💖


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Mais gostoso, cê acha? Como sabe que é mais gostoso?


Pois é no sonho eu enchia a boca, a cara.


Te deixava toda marcada, pingando do meu leite.


Se pudesse te ver a xaninha limpinha.


Beber o suco, como foi naquele dia.


Tô com saudades! Bjs.


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Também Mor, tô louca pra te encontrar.


Mas a gente não pode bobear, senão a turma desconfia.


Porque é mais gostoso???


Porque já provei, prefiro quente, feito na hora. Rsrsrsrsrs...


Pra te aliviar tô mandando uma "surpresinha", tá no seu quarto.


Olha na gaveta do criado.


É o frasco, não tem muito, mas dá pra você matar as saudades...


Fiz depois de um sonho lindo, louco, depois te conto.


Gozei tanto que deu pra guardar um pouquinho pra você.


Um beijo...


Bem na pontinha, só pra adoça minha boquinha.

💖💋Rsrsrsrs 💋💖


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Até que não foi pouco.


Deu pra sentir seu cheiro, o gosto da xaninha.


Bebi de olhos fechados, te homenageando com o pau empinado.


Esporrei longe, imaginando você peladinha aqui na frente.


Fiquei curioso de saber que sonho é esse que te deixou

tão meladinha? Fala!! Me deixa de pau duro.


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Fiquei pra lá de fissurado depois de toda essa correspondência, lá se iam os dias e nós nos arriscando, deixando bilhetes atrás da pia do banheiro.


Pelo menos numa ocasião eu quase fui pego pela mãe das meninas, dona Doralice, entrei para deixar um bilhete e esqueci de trancar a porta, ela entrou e me pegou agachado olhando atrás da pia, não entendeu nada.


Ainda bem que dei uma desculpa convincente.


Passou mais de um dia até Ana deixar a resposta, estava pra lá de ansioso, quando peguei o bilhete, mais longo do que os anteriores. Parecia uma carta, fui direto ao quarto:


#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#


🌹🌹😘 🌹🌹😘


Quer saber como foi o sonho, quer?


Curioso!! Rsrsrsrsrs...


Então... Foi assim:


Imaginei indo pro seu quarto, entrando e vendo você

dormindo, lindo, num sono profundo coberto num lençol branco.


Eu vestindo meu tubinho vermelho, curtinho, justinho.


Adoro esse vestido. Fico pra lá de gostosa nele, destaca a bunda e os peitos.


Pois é, vou chegando devagar pra não te acordar. Tirei o lençol e descubro

você nu, moreno com as marcas do sol. Admiro primeiro o peito,

as pernas, as coxas e depois... Lá.


Vejo ele meio duro, inclinado de lado, fico encantada.


Aliso suas pernas, você sente um arrepio. Passo as pontas das unhas nos

pentelhos, só neles, pra ver subindo, empinando aos pouquinhos.


Rio de como você vai ficando. Sento ao lado e começo umas

carí­cias nas coxas até chegar as bolas.


Você acorda, rimos e sua mão segura a minha,

entrelaçamos os dedos. Aumento as massagens que te aplico e aos

poucos vou descendo, abrindo a boca e deixando a ponta da lí­ngua roçar a

cabeça estilosa do pinto moreno, cada vez mais formoso.


Você aproveita e começa a se enfiar na minha boca. Deixo, curiosa

e até um pouco medrosa pra saber como você faz.


O pinto quente, grosso, vai entrando e saindo. Vai subindo pegando a

lí­ngua, batendo no céu da boca, tentando chegar na garganta.


Saboreio a pele esticada, o gosto estranho, o cheiro forte - imagino que todo

pinto duro tem. Percebo as veias latejantes.


Você mexe num entra e sai cada vez mais insano. Me come a boca

como se fudesse a pombinha, minha xaninha. Vai me deixando

sem ar e eu vou babando nele todo, lustrando.


Ainda de mãos dadas, você acelera o ritmo, mas eu não deixo você gozar.


Interrompo.


Você não gosta, mas não demora te distraio com outro assunto. Fico

ao lado da cama e coloco o pé no colchão de tal modo

que você vê minhas coxas, a calcinha.


Você ri e passeia a mão nas minhas pernas até chegar

na calcinha rendada e mí­nima.


Ah!! Sua mão atrevida apalpa, explora, afunda. Mistura com os meus

pelos, os lábios, vou molhando seus dedos.


Você começa a puxar, quase rasga, eu ajudo a tirar. Mostro a calcinha preta,

com detalhes floridos em rosa, molhadinha. Passo ela na sua cara,

demoro só pra você sentir meu cheiro, o gosto. Avanço até seu peito, faço

cócegas na barriga e depois... No pinto, duro, eu brinco.


Te provocando, deixando mais tarado.


Subo, sento no seu peito. Deixo você sentir meu calor, movo num

ir e vir lento, de olhos fechados, sentindo o contato - pele contra pele.


A maciez e a firmeza, excitando, dominando meus pensamentos.


Arfo, gemo. Querendo que aquilo nunca termine.


Como numa trepada lenta, vou deixando um rastro molhado do meu

docinho no seu peito.


Vou te deixando cada vez mais louco pra me comer, fuder. Mas eu não

permito. Quero mesmo uma chupada sacana, safada. Damos um jeito e

eu assento na sua cara, deixo você me saborear primeiro. A lí­ngua tarada

lamber meus pentelhos, os lábios, o grelo. Passo a te acariciar o rosto

com minha xana meladinha. Vou babando na sua cara.


Agarro seus cabelos e mexo a cintura esfregando a pombinha inteira,

e você aperta e me arranha a bunda. Uma loucura!!!


Pra não gozar, desço aos poucos, até te encontrar mais duro e

quente do que nunca. Brincamos, nos tocando as peles, os pelos, até a minha

boquinha tarada te engatar gostoso. Primeiro só na portinha num beijo

safado dos lábios da minha pombinha. Até te morder e engolir o pau

inteiro, sentir você me abrindo, furando, cavando.


Solto um grito, quase um ganido. Misto de tara e dor.


Sentada movo, subindo e descendo, te enfiando cada vez mais fundo.


Cavalgo delirante, sinto a bunda batendo no seu corpo, as coxas.


Você me saca o peito do vestido, me tortura o bico.


Aiiiii!!!!!


Com tanto agito seu pau acaba saindo, encostado na bunda, mas

não demora você goza. Aí­, como goza!! Lança intensos jatos quentes.


Meleca minha bunda.


Amo!!!!


Sentir seu creme escorrer, pingar. O cheiro inunda o ambiente.


Fico enfeitiçada, não paro. Ergo o suficiente numa siririca selvagem, até

Gozar molhando o pinto.


Chego a mijar em você.


Como uma "gata" marcando meu território...


Cansei, nossa!! Essa foi longa.


Bem... Foi assim, espero que goste.


Embale seus sonhos.


Beijos Mor...

💖💖💋💋💖💖


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Ler aquilo me deixou mais que transtornado, quase não dormi, bati duas punhetas obscenas imaginando as cenas.


Eu tinha que me atrever.


Aquilo tudo estava me deixando sem noção. De manhã levantei mais cedo, tinha um plano arriscado, precisava de sorte e um certo sangue frio. Sabia que Flavinha e a mãe eram as primeiras a se levantar.


Apostei.


Levantei e fui à cozinha. Lá estavam elas conversando e preparando o café.


- Ué, caiu da cama?!!


- Acordei mais cedo, tava sem sono.


Quem perguntava era dona Doralice, Flavinha só olhou de lado e vi, ou imaginei, um sorriso debochado.


- Ainda não tá pronto meu filho, demora um pouco. O Nalder saiu agora pra comprar o pão.


- Não tem pressa, não tô com fome.


- Mãe vou pegar as toalhas, já devem estar secas.


- Vai filha, eu aproveito e deito até seu pai voltar tô cansada. Deve de ser o calor.


Esperei ouvir a porta do quarto fechar, Ana Flávia já estava no terreiro. Era a chance. Fui até lá, o coração pulando e suando de medo e desejo. Encontrei Flavinha dobrando as toalhas. Quando ela me viu só teve tempo de perguntar:


- E aí­?


Empurrei a garota para um quarto que havia nos fundos.


- Nossa! Que isso, ficou doido?


- Tô precisado, você não?


- Agora!! Porque?!


- A carta.


Ela ri satisfeita.


- Gostou, não gostou?


- Você escreve bem, me deixou meio louco a noite inteira.


Pego Ana pela cintura e a coloco em cima de uma mesa, saco a calcinha e ela fica só de camisola, com as pernas dobradas sobre a mesa. Me livro do calção, Aninha solta uma risada que ela abafa com a mão.


- É... Escrevo mesmo.


Não retruco, abro as pernas dobradas da garota. Alargo ao máximo, ela geme, eu encosto. Passeio o cacete na penugem acetinada, as carnes macias. Forço e o pau encontra o meio, abre espaço entre os lábios, perfura. Sinto ela morna, ainda seca.


Uma onda de alí­vio apaga um pouco da minha aflição. Movo num ritmo lento.


Encosto minha cabeça na dela, mordo seu pescoço. Na medida que acelero o movimento. Vou cada vez mais entrando, afundando. Ela excita, molha, esquenta. Vai me deixando com o cacete babado, brilhante.


Aninha arfa. Suamos, com as cabeças coladas. A mesa range, bate de encontro a parede. Alienado, mais depravado, nem ligo para o perigo de ser pego no ato.


- Devagar, tá machucando, eu...


Ana não termina, busco sua boca num beijo desesperado. Urro!! Gozo dentro, tanto nem sei como. Respiramos extenuados, ofegantes.


- Flavinha que barulho é esse, minha filha?


Paramos, os olhos esbugalhados, ainda arfando.


- Oi mãe?


- Parece que estão furando a parede.


Ana fala tentando parecer calma.


- Esbarrei na mesa no quartinho, tô colocando de volta o calço. Ela é meio manca.


- Quer que chame seu pai?


- Não!! Já arrumei.


- Tá certo. Viu o namorado da sua irmã?


Ana tampa a boca pra não soltar uma gargalhada.


- Não, porque?


- Seu pai voltou e agora não acho o rapaz. Não tá no quarto, não tá na sala.


- Vai ver saiu, foi dar uma passeada.


- É talvez, vem o café tá servido.


Ouvimos os passos se afastando, respiramos mais calmos.


- Satisfeito? Foi por muito pouco, viu?


- Gostou?


- Não! Nem deu tempo pra gozar.


Ela ri de novo, uma risada orgulhosa, com os olhos brilhando.


- Mas gostei de saber que te deixei um tarado, contando meus sonhos.


- Só não é melhor do que a gente transar.


- Tô vendo. Mas assim vai acabar dando na vista. Hoje ainda é quinta e só vamos embora no sábado.


- Eu vou na sexta. Ainda quero te ver


- Quer é me comer, fuder? Não é?


- E se for?


Ela abre um sorriso maroto com os dentes brancos.


- Dá-se um jeito.



Dê sua nota. Deixe seu comentário.


Continuação do texto: A irmã.



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*Publicado por ivaseduz no site climaxcontoseroticos.com em 04/02/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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