Sarah: Dei muito naquele Carnaval

  • Publicado em: 25/02/19
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  • Autoria: PraMarcelo
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Caramba, sempre quis escrever contos, mas não esperava que a primeira vez seria um, digamos assim, erótico, para contar uma história que aconteceu comigo há uns 9 anos, mais exatamente no carnaval de 2010. Me chamo Sarah e na época estava com 29 anos. Estudava produção cultural em uma faculdade numa outra cidade, a 2 horas de minha casa. E lá fiz alguns amigos, principalmente amigas. Sou bem branquinha, sardenta, rosto largo, sorriso aberto, cabelos castanhos, um pouco alta, 1, 70, magra, com um quadril largo, seios médios. Naquela época com tudo no lugar, empinadinho, era um sucesso entre os meninos e, porque não, entre as meninas. Eu gostava, ainda gosto, apesar de casada com um homem, de meninas também.


Próximo ao Carnaval daquele ano, uma dessas minhas amigas, a Clara, convidou alguns colegas para conhecer uma região rural onde ela vivia quando nasceu. Por coincidência não era muito longe da minha cidade. Como iria visitar mesmo meus pais, resolvi que aceitaria o convite. Eu já conhecia a região, uma viagem por estrada de terra, de mais ou menos 1 hora e meia. Como Clara disse que as duas casas do sí­tio estariam cheias com os muitos convidados, resolvi levar uma barraca. Assim também teria mais liberdade. Combinei uma carona com um amigo e fui me encontrar com a turma já na terça-feira de Carnaval. Como não haveria aula naquela semana, poderia ficar até o outro fim de semana.


Acabei chegando no sí­tio no fim da tarde e fui logo procurando um local para montar a barraca, antes que escurecesse. Andei alguns metros e próximo a uma casa aparentemente fechada, encontrei uma área perfeita, abaixo de um pinheiro. Montei a barraca com a ajuda de um colega e fui para a casa maior, onde já estava rolando uma festinha. Aliás, já estava rolando há dias, eu é que Havia perdido. Como estava um pouco cansada, acabei indo dormir mais cedo, ansiosa para aproveitar, de dia, o que aquele lugar oferecia. Na manhã seguinte, o dia estava lindo e eu logo pensei em tomar um banho de cachoeira. Carol e mais dois amigos logo se prontificaram a ir comigo, em uma que ficava dentro do terreno, a uns 200 metros de onde eu havia montado a barraca. Ficamos ali por quase meia hora e quando a turma disse que iria voltar, preferi ficar mais um pouco, tomando um pouco de sol. Tirei a parte de cima do biquí­ni e deitei sobre uma toalha, na grama.


Acho que adormeci, pois me assustei quando ouvi passos ao meu lado. Com o sol na minha cara, não pude ver direito o homem alto e magro que estava em pé ao meu lado. Não sei bem quanto tempo ele estava ali, se ficou me olhando, mas logo ele se apresentou, tentando disfarçar um certo incômodo com a situação.


- "Olá, desculpe se te assustei, meu nome é Marcelo".


Clara já havia me falado dele, dono da casa próxima a onde eu armei a barraca. Cumprimentei meio sem jeito, por estar ali com os seios à mostra, afinal não esperava nenhum estranho ali.


- "Prazer Marcelo, sou a Sarah, amiga da Clara. Eu é que peço desculpas por ter armado minha barraca perto da sua casa, pensei que estivesse vazia. Tem algum problema?"


Ele balançou a cabeça negativamente e só então consegui ver direito seu rosto. Com a aparência de uns 40 anos, sem ser lindo, Marcelo tinha um rosto bem interessante, masculino, nariz e boca grandes, olhos esverdeados. Tão branco quanto eu. Alí­ da minha posição, parecia um tesão.


Sem falar muito, apenas avisando que iria tomar uma ducha, ele desceu uma pequena trilha que levava até o pequeno poço que recebia as águas da cachoeira. Fechei meus olhos e voltei a curtir o Sol no meu corpo. Logo em seguida, ouvi aquele tradicional grito que algumas pessoas emitem quando entram em uma água fria. Meio que de susto, meus olhos se abriram, e pude ver Marcelo de costas, de onde estava só via sua nuca. Voltei ao meu mundo particular, imaginando que de onde ele estava poderia me olhar, assim semi nua, deitada, e aquilo, confesso, me excitou. Levantei meus joelhos, por puro impulso, lhe oferecendo uma boa visão das minhas coxas, do meu ventre coberto pelo biquí­ni. Não sei bem por quanto tempo ele ficou ali sob as águas e só voltei a vê-lo quando me gritou despedindo, deixando o local pela parte de baixo do rio, desaparecendo numa mata, sem camisa, com o corpo todo molhado.


Naquela mesma noite, o pessoal armou uma fogueira, rolou um violão, uma coisa meio hippie, mas foi bem legal. Lá pelas tantas, Marcelo apareceu, sentou ao meu lado, e começou a cantar com a gente. O violão acabou em suas mãos e ele tocou algumas canções em especial duas da Roberta Campos, uma cantora que eu amo de paixão. Ficamos então ali, conversando, trocando ideias sobre música, principalmente essa nova geração de compositores. Algumas vezes, as pessoas saiam para fazer alguma coisa ou outra, e nós acabamos ficando ali sozinhos, conversando, rindo, reconhecendo coisas em comum, apesar da diferença de idade. Havia um clima de sedução rolando, mas nenhum dos dois tomava qualquer iniciativa. Já me perguntava se ele não estava excessivamente tí­mido, pela nossa diferença de idade, ou se era comprometido. Eu? Ainda na minha, só elaborando meu interesse.


Já passava das 10h da noite, Marcelo me deu um carinhoso beijo na testa, disse que havia adorado nosso papo, mas levantou e foi em direção à sua casa. Meia hora depois, também me despedi da galera e fui em direção à minha barraca. Quando passei próximo à sua casa, senti um aroma de comida e uma música tocando. Era justamente "Minha felicidade", da Roberta Campos, minha preferida. Parei, fiquei ali ouvindo, cantarolando baixinho, sendo envolvida pelo cheiro, por uma sensação de estar sendo atraí­da por aquele homem misteriosamente encantador. Nada daquilo parecia ser por acaso, me sentia irresistivelmente envolvida, movida para uma aventura. No silêncio entre duas faixas do disco, que ouvia do lado de fora, sentindo uma brisa fria, mudei de direção e, sem entender muito porque, fui até a varanda, sentindo minha respiração em frente à porta de sua casa. Antes que eu batesse, a porta se abriu, Marcelo com uma sorriso tí­mido me convidou a entrar. Para disfarçar, falei da canção que estava tocando, perguntei se poderia ouvir um pouco. Ele disse: "claro, entre".


Quando entrei, reconheci o cheiro de uma sopa de cebolas e vi uma mesa posta para duas pessoas. Dois pratos, duas taças, uma garrafa de vinho. Pedi desculpas e perguntei se ele estava esperando alguém, não queria atrapalhar. Foi quando ele respondeu, me mirando com aqueles adoráveis olhos esverdeados:


- "Estava sim esperando alguém. Você.", disse todo sedutor.


Me pegou pelas mãos e me guiou até uma cadeira. Fiquei ali só observando os movimentos de Marcelo pela pequena casa, o trato no fogão de lenha onde ele terminava de temperar a sopa, a panela voando em suas mãos até a mesa, ele se sentando à minha frente, servindo o vinho em nossas taças. Tudo ali exalava erotismo, o que dava a medida do tesão que estava sentindo. Meu corpo já estava excitado, mas eu tinha que desempenhar um papel naquele jogo de sedução que ele parecia dirigir, e, afinal, descobrir com jeito como ele tinha tanta certeza que eu viria.


Tomamos a sopa, deliciosa, bebemos o vinho e embalados pelas canções apaixonadas da Roberta Campos, fomos cedendo àquela tentação, por um toque no braço, uma passada de mão pela nuca, um sorriso de malí­cia, um olhar de permissão, um selinho de consentimento, um abraço de aflição. Já de pé, nossas bocas se tocaram, úmidas de querer, nossas lí­nguas se encontraram, salivas misturadas, nossos corpos apertados, mãos nervosas, percorrendo troncos e membros, desabotoando roupas, despertando sensações. Já estava nua quando tirei o pedaço de pano que cobria seu pau que já sentia o volume, ereto, febril. Marcelo me virou de costas, me encaixou em seu corpo, explorando com seus longos braços desde a minha testa até minhas coxas, descobrindo cada curva, experimentando cada textura. Mordi seu dedo quando ele tocou meus lábios, senti meu ouvido ser lambido e mordido, elogiou meu corpo, me chamou de linda, brindou com meus mamilos que já estavam tesos, correu suas mãos no meu umbigo, descendo lentamente, abrindo caminho em meus pentelhos, até tocar de leve minha buceta.


Sentia a ponta de seus dedos apertarem meu grelo e não mais suportando as sensações, o arrepio que tomou conta da minha pele, fiquei na ponta dos pés e procurei sua boca, para um beijo molhado, ardente, urgente. E ali fui sendo bolinada, aprendendo a me entregar àquele homem gostoso que queria mais do que tudo me levar à loucura. Já estava sem fôlego, quando ele me levantou e me colocou no primeiro degrau da escada que levava ao seu quarto, ao ninho de nosso encontro arrebatador. No alto da escada, Marcelo me segurou, me deixou sentada, exposta para mais uma carí­cia em minha buceta, que piscava, massageando seu dedo, implorando por mais. Depois de chupar o dedo melado de meus licores, se agachou, sorriu sacana, talvez testando minha cumplicidade, minha entrega, tocou com a lí­ngua os lábios, abriu caminho entre elas, deslizou em minhas peles arrepiadas, penetrava ereta, voltava afrodisí­aca sondando cada milí­metro, testando minhas reações. Quando ele pressionou meu grelo, arrastando seus lábios, gozei em sua boca, estremeci desorientada vendo aquele puto engolir a porra que de mim ele sugava.


Fomos para a cama, grudados, empurrei seu corpo, de costas, agarrei seu pau em minhas mãos e comecei a manipular aquele membro ereto, olhando em seus olhos para que ele sentisse todo o meu desejo. Cheguei ao seu ouvido e sussurrei baixinho:


- "Posso chupar seu pau?"

- "Pode!!"

- "Então me pede"

- "Pra que isso?"

- "Quero saber se você realmente quer"

- "Chupa meu pau minha putinha gostosa"


Seu pedido era uma ordem e comecei a ordenhar seu mastro. Meus lábios, lí­ngua, dedos, a palma de minha mão, minha respiração se revezavam na sensação única dar prazer a um homem que te fez gozar. Chupei sua glande com suavidade, mas testando limites flagrados por seus gemidos. Vermelha, lubrificada pela minha saliva que facilitava os movimentos. Enquanto isso minhas mãos punhetavam o corpo ereto. Já sentia sus respiração modificar, o pulsar em minhas mãos quando veio nova ordem de meu macho.


"Vem que eu quero gozar na sua buceta"


Um pouco desapontada, poque o que eu queria mesmo naquela hora era engolir sua porra em minha boca, mas submissa, subi pelo seu corpo, sentei em sua virilha e me enterrei de uma vez em seu pau. Foi suave, sem barreiras, ele escorregou melado pra dentro de mim, comigo no controle. Espalmei minhas mãos em seu peito e comecei a subir e descer meu quadril. Lentamente, sentindo a delicadeza de nossas texturas se encontrando, o atrito arrepiado de nossos movimentos, sua glande roçando meu grelo, rompendo minhas paredes, encostando fundo em meu útero. Queria que o mundo parasse naquele momento, tamanha minha rendição ao prazer. Aos poucos fui sentindo o cansaço me dominar, deixando meu corpo desabar sobre Marcelo. Meus movimentos ritmados ganharam potência e arrebatamento. Seu pau, que já esteve por um fio, voltou a pulsar e eu me deixando levar por um orgasmo que veio conexo, complementar. Enquanto gozava loucamente, sentia a porra de Marcelo me inundando, escorrendo pelas lacunas que seu pau, perdendo vigor dentro de mim, criava. Todo meu peso foi distribuí­do pelo corpo enamorado de Marcelo.


E assim, extasiados e exaustos, ficamos assim inertes, sentindo e ouvindo apenas respirações, não dá pra saber quanto tempo. Com um cafuné nos meus cabelos curtos, escorreguei de lado e seu pau encontrou minha mão, que fechou para não deixá-lo escapar. Delí­cia de pau. Em meio a carí­cias, ele foi aos poucos despertando, coisa linda, forçando meus dedos, lubrificados por nosso orgasmo. Eu queria mais, mas toda mulher precisa respeitar o tempo do homem. Ficamos ali abraçados, conversando bobagens, descrevendo o tesão despertado. Virei meu corpo para experimentar um 69, que pra mim reflete o máximo da cumplicidade. Engoli seu pau, enquanto sua lí­ngua degustava minha buceta piscando. Com nossa excitação revigorada, deitei de costas, e agora no querendo o comando das ações, e o ordenei: "Me come agora seu puto".


Sem meias palavras, se virou na cama, subiu sobre mim e apontou seu pau para a minha flor em botão. Minha buceta, seu pau. Já estavam í­ntimos, já eram servos um do outro. Não havia mais espaço para suavidade, ternura. Nosso fogo exigia todo o vigor, toda a carga e adrenalina. Sua delicadeza foi substituí­da por uma foda intensa, potente, que escapava à dor e mergulhava no desejo. Foi uma trepada sem permissões, sem senões, só o tempo a esperar o limite da excitação, só a ânsia de aproveitar aquela trepada, só o apego pela comunhão de corpos, pelo orgasmo. E gozamos juntos aos berros, nos apertando, nos beijando, escorregando nos suores de nossas peles. Felizes e enfeitiçados, me segurei para não dizer "eu te amo", não queria precipitar nada, só aproveitar aquele momento. Mas que a noite foi um deleite, foi, que eu o amei, amei. Não podia parar aqui e ainda terí­amos pelo menos 3 dias para entender tudo aquilo. Nos aconchegamos nus, de conchinha, esperando o sono chegar.


Acordei com o peso de sua perna na minha barriga, seu corpo colado ao meu. Virei-me e o despertei com um beijo sedutor, um convite para aproveitamos esse tempo. Seu sorriso era um estí­mulo, suas mãos procuravam evidências de que tudo aquilo não foi um sonho. "Me belisca, você está mesmo aqui deitada na minha cama?" É o que eu lia em seu dedicado olhar. Meio preguiçoso, Marcelo foi se achegando, alcançando com a boca meus peitos, apertando com os lábios meus mamilos, vibrando com a lí­ngua, chupando macio, me derretendo. Sua mão descia pelo meu corpo, rodeando o umbigo, escorregando até encontrar minha umidade. Dedilhando minhas entranhas fui sendo provocada a encontrar seu pau, dar um estí­mulo final, pra então ser novamente preenchida. Fui fodida com displicência, sem foco, sem meta. Só pelo querer prolongar um aconchego, um mimo matinal. Não era hora de tesão, mas da afeição, consumação de um encontro inesperado. Ele gozou, eu não. Mas isso era apenas um detalhe, para o meu ser que estava pleno. Já eram 11h, a fome já nos dominava. Depois do café, ele me convidou para um banho naquela mesma cachoeirinha, sentei no seu colo e ele sussurrou no meu ouvido:


- "Quero voltar lá pra refazer a cena que encontrei ontem, mas para fazer tudo o que imaginei quando te vi ali, semi-nua, tomando Sol. Vou deitar ao seu lado, cair de boca nos seus seios, escorregar minha mão pelas suas coxas até não encontrar mais resistência. Movendo sua calcinha, vou dedilhar sua bucetinha, até você me chamar de filho da puta, até você mandar eu não mais parar. Depois vou te levar para o banho, te colocar em uma pedra mais alta e te foder gostoso. Vou te comer ali, sentindo as águas, batendo em nossos corpos. Vou morder seu pescoço, apertar seus mamilos, gritar alto que estou fazendo amor com a mais gostosa mulher daquele Carnaval".


- "Mas não vai ser perigoso, chegar alguém?", perguntei eu."


- "E não vai ser mais excitante ainda?", ele respondeu milésimos de segundos antes de me dar um beijo. E assim realizamos sua fantasia, só lamentando ele não ter acontecido no dia anterior. Mas tudo tem seu tempo certo.


Até sábado vivemos como dois amantes, apaixonados. Ele estava carente eu não esperava nada tão cedo na minha vida amorosa e sexual. Nossos corpo se atraiam, nossas vidas nem tanto. Naqueles dias, Marcelo me levou a diversos lugares, cachoeiras, locais de boa comida. Me levava em picadas que nos levavam apenas a quebradas onde poderí­amos em paz, abrandar e estimular nosso fogo. No sábado, Marcelo me levou até minha casa e seguiu para sua cidade. Muitas promessas trocamos. Quem sabe um dia volto aqui pra contar.

*Publicado por PraMarcelo no site climaxcontoseroticos.com em 25/02/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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