Mary e suas filhas - 1
- Publicado em: 15/06/19
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- Autoria: new_lorde
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By César
No conto minha Secretária do Lar relatei passagens onde eu fiz menção da Mary e suas filhas, a Suzy e a Karen. A partir de agora eu vou contar como foi que o meu relacionamento se deu com elas. Esta primeira parte é importante para o perfeito entendimento da situação como um todo e porque tudo aconteceu. Conheci a Mary já faz alguns anos. Ela, assim como eu, era casada na época, mas vez ou outra saíamos para uma festinha no motel. O seu casamento, se não era lá de todo bom, também não se podia dizer que era todo mal. Logo depois que se casou o marido confessou que era bissexual e gostava de dar a bunda. A princípio ficou chocada, não com o fato, mas por não ter dito antes, mesmo porque o espírito devasso dela aceitaria tranquilamente. Chegaram a abrir o casamento, tiveram algumas experiências, mas o marido era muito machista e não aceitava certas coisas. No entanto o problema maior não era esse e sim o fato dele ter problemas de dependência química e álcool. Só quem vive ou viveu esse problema sabe ter a noção exata do quanto é dura a convivência. O tempo foi passando, as filhas crescendo, a mais velha já namorava e não escondeu da mãe quando perdeu o cabacinho. A Mary orientou a filha quanto aos cuidados que ela deveria ter de agora em diante. A vida seguia entre altos e baixos. Num dos momentos de alta eles chegaram inclusive a fazer uma assinatura num site de swing, onde publicaram algumas fotos dela nua. Foi por isso e por um descuido do marido dela, que deixou o Skype aberto, que a filha mais velha e o namorado viram essas fotos. Ela ficou puta com o descuido do marido, mas a coisa estava consumada. Conversou com a filha sem entrar muito em detalhes para saber até onde eles tinham visto, mas a filha tranquilizou-a dizendo que ela e o pai sabiam que o que faziam e não seria ela, nem o namorado, que iriam julgá-los. Depois disso eles retiraram a assinatura do site e aos poucos essa coisa de swing foi esfriando. Coincidência ou não, por alguns problemas em casa, o marido recaiu novamente na dependência e os atritos voltaram de forma intensa. A situação estava ficando insustentável e ela se cobrando uma decisão, mas a dependência financeira a impedia de seguir em frente.
Algum tempo atrás a sorte me sorriu e vi minha condição financeira mudar radicalmente. Se a minha vida mudou para melhor, a mesma coisa eu não podia dizer em relação à Mary, pois a dela piorava dia a dia. As próprias filhas já cobravam da mãe uma posição mais firme, pois estava ficando insustentável a convivência com o pai, mas o assunto sempre findava quando elas se perguntavam como iriam se manter. Um dia, conversando com a Mary que estava profundamente triste, propus sairmos para tomar um café. Encontramo-nos num shopping e sentados à mesa de uma cafeteria ela explicou o motivo:
- Ah César, não tem mais jeito, meu marido tem aprontado uma atrás da outra, estou de saco cheio, minhas filhas estão da mesma forma e não sei mais o que fazer, se ao menos eu não tivesse parado de trabalhar, hoje eu teria uma fonte de renda, seria mais fácil tomar uma decisão.
Ela falava e dava para sentir o cansaço e desânimo na sua voz, foi então que eu lhe fiz a seguinte pergunta:
- E se você tivesse um lugar para onde ir e alguma forma de sustento, o que realmente faria?
Sem pensar muito ela respondeu:
- Sem dúvida alguma já não estaria mais junto dele.
Refleti um pouco e falei:
- Vou te fazer uma proposta, mas por favor não me interprete mal, só quero seu bem e das suas filhas, pois sei o quanto elas sofrem também.
Ela olhou-me séria e falou:
- Oh meu querido, você sabe muito bem que jamais lhe interpretaria mal, diga.
- Você sabe que hoje desfruto de uma situação financeira muito confortável e posso me dar a luxos que nunca sonhei.
- Sim, mas o que isso tem a ver comigo?
- Calma minha linda, chego lá. Quero te ajudar a sair dessa situação chata que você vive e por consequência suas filhas também, por isso gostaria muito que você aceitasse que eu alugasse um apartamento para vocês e contribuísse até o momento que pudessem ter o vosso sustento próprio.
Ela olhou espantada para mim e falou:
- César não pense que eu reclamo da minha vida para você com algum tipo de interesse, você é meu amigo e sempre me deu essa liberdade. Liberdade aliás que me faz muito bem, não quero misturar as coisas.
- E quem disse que estou misturando, acredite ficarei imensamente feliz se você aceitar.
Ela ficou calada por uns instantes e depois falou:
- Imaginemos que eu aceitasse, como iria dizer isso para as minhas filhas? Elas não são bobas, jamais acreditariam que você é apenas um bom samaritano e no mínimo iriam querer saber de onde nos conhecemos.
Aí foi minha vez de pensar um pouco e depois falei:
- Na minha opinião você tem que abrir o jogo com elas, como se estivesse começando uma nova vida, sem segredos, coisas mal explicadas e tudo mais. Elas são adultas, sabem que você e o pai são liberais, talvez apenas fiquem um pouco incrédulas por você ter assumido a coragem de dar seus pulos fora, mas com certeza motivos não vão lhe faltar para explicar por quê.
- Ah falando aqui parece fácil, duro será falar isso olhando para elas.
- Bom, fiz minha proposta, agora está com você a decisão.
Ela deu um sorriso e falou com sua franqueza peculiar:
- Você é um grande filho da puta isso sim, olha em que situação me meteu!
Sorri do jeito dela, paguei a conta e fomos embora.
Depois desse dia continuamos a nos falar pelo WhatsApp, Skype e às vezes pelo fone mesmo. Ela amadurecia a ideia de falar com as filhas, mas ainda sem coragem. O marido, no entanto, continuava aprontando das suas, até que numa dessas vezes ele ficou dois dias sem aparecer e até a polícia acabou sendo envolvida. Essa foi a gota d"água que faltava, então, num sábado em que ela estava sozinha com as filhas ela criou coragem e falou:
- Meninas preciso ter uma conversa com vocês, mas confesso que estou com medo e não sei muito bem como vão receber o que tenho a falar.
- Nossa mãe - falou a mais velha Suzy - que coisa tão séria você tem para falar?
- É Suzy, você tem razão, é muito séria mesmo, mas antes de começar, eu peço que ouçam com atenção tudo que vou falar, só peço que não me julguem, apenas entendam e só depois digam vossas opiniões, ok?
- Tudo bem mãe, pode começar - falou a Karen.
- Antes de tudo eu quero dizer que serei sincera e honesta como talvez nunca tenha sido com vocês até hoje, pois tenho meus segredos de mulher casada.
- Ora mãe - disse a Suzy - você como casada e nós duas como solteiras.
As duas filhas riram e até a Mary esboçou um sorriso dizendo:
- Você tem razão, confesso que muitas vezes, em silêncio, cobrei de mim mesma ser uma mãe mais aberta e confidente de vocês, mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca, e esse tarde começa hoje.
As três foram para a sala, acomodaram-se e a Mary começou a falar:
- Não preciso dizer a vocês a vida que levo com o vosso pai, pois vocês também sofrem as consequências das maluquices que ele faz.
As duas concordaram e enfatizaram que era por isso mesmo que cobravam dela uma posição.
- Muito bem, esse último episódio da novela dele, que vocês muito bem acompanharam, fez meu copinho transbordar e decidi contar uma proposta que tive.
- Uma proposta, de quem? Perguntou a Suzy.
- Calma filha, falei para me ouvirem antes, mas para que vocês entendam o contexto todo, antes de falar sobre a proposta, preciso contar algumas coisas para vocês.
As duas filhas olharam para a mãe com interesse maior ainda.
- Quero começar falando de um assunto que mexeu muito com minha cabeça, é sobre as fotos que você e seu namorado viram no meu computador - falou olhando para a filha mais velha.
- Ah mãe isso é passado, para que voltar nesse assunto?
- Porque é fundamental para tudo que vou contar e falar para vocês.
- Tudo bem então, o que você quer saber?
- Quero saber a qual conclusão vocês chegaram sobre o que eu e o vosso pai fazemos?
- Bom - disse a Suzy - não somos bobas né mãe, ficou evidente que vocês fazem troca de casais ou até mesmo ménage.
- Puxa estão escoladas no assunto heim.
- Acorda dona Mary, estamos no século XXI, internet e acima de tudo suas filhas não são mais duas criancinhas.
- E essa conclusão não chocou vocês?
- Não - falou a Karen - se os dois se sentem bem fazendo não temos nada com isso.
- Mas é importante para eu saber, me consideram vulgar, vagabunda ou até mesmo uma puta por isso?
- Cacete mãe - falou a Suzy no seu jeito franco de falar - para com isso, não se diz que a mulher perfeita é dama na sociedade e puta na cama, então você é a mulher perfeita.
As três riram dessa observação e a Mary continuou:
- Já é um bom começo se pensam assim, pois ainda tenho muitas revelações.
- Então manda ver dona Mary, porque até aqui foi tudo muito fácil - disse a Karen.
- É verdade, eu e o vosso pai somos liberais e já saímos com outros casais.
- E faz tempo isso? - perguntou toda curiosa a Suzy.
- Nossa que interessada, gostou do assunto?
- Não vou negar que esse tema navega na minha cabeça e sempre que penso nele fico excitada.
A Karen olha para a irmã e fala:
- Nossa maninha isso você não tinha me dito ainda.
- Pois é, a mãe não falou que seria um papo franco e aberto, da minha parte vou jogar totalmente aberta.
- E você Karen - pergunto a Mary - o tema também te excita?
- Não vou dizer que sim nem que não, você sabe né, minha vida sexual começou faz pouco tempo, mas já andei lendo algo a respeito e vendo alguns vídeos, não vou negar que a ideia é um tanto excitante.
- Bom saber que minhas filhas têm mente aberta, mas voltando ao que você perguntou Suzy, com casais não faz tanto tempo assim, mas existe outra situação que envolve mais diretamente o vosso pai.
- Vai dizer que ele é viado! - falou a Suzy num tom de brincadeira.
- Qual a sua definição de viado?
Agora a fisionomia dela ficou séria:
- Bem, para mim é homem que gosta de homem.
- E se o homem gostar de mulher, mas também gostar de dar para outro homem?
- Bom aí é o que chamamos de bissexual.
- Ainda assim acha que ele seja viado?
- Complicado isso né mãe, mas acho que toda forma de prazer é válida, quem sou eu para julgar.
- E você Karen, qual sua opinião?
- Exatamente como da minha irmã.
- Muito bem, pouco tempo depois que me casei com o vosso pai, ele confessou que sentia prazer em dar o rabo para outro macho e estava sentindo falta disso. Confesso que de início fiquei receosa, assim como vocês, mas depois fui me acostumando com isso e até sentindo tesão. Compramos vários consolos e eu mesma me tornei sua comedora, mas como ele diz, nada como uma rola de verdade.
A Mary falou assim de forma aberta esperando alguma reação negativa das filhas, mas para sua admiração elas não esboçaram qualquer gesto. A Suzy perguntou:
- Você já o viu dando para outro?
- Mais ou menos, quando vocês eram bem pequenas combinamos com um amigo dele que veio aqui em casa enquanto vocês dormiam, mas naquela época ele era ainda mais egoísta do que é hoje e quando o outro cara começou a passar as mãos nos meus seios ele mandou o cara embora, foi muito grosso com o rapaz.
- Que merda heim mãe - falou a Karen - no bem bom melou tudo.
- Pois é filha, a coisa tinha começado a ficar boa mesmo.
- Não deu tempo nem de dar uma pegadinha no pau do amigo dele - perguntou a Suzy.
- Não filha e fiquei frustrada com isso, pois o cara tinha rola linda de morrer, fiquei babando de vontade.
- Ele chegou a comer o pai - perguntou a Karen.
- Comeu sim filha, meteu tudo no rabo do seu pai e quando ele estava fazendo isso também passou a mão nos meus seios, foi aí que a coisa fedeu, seu pai pirou e mandou o cara embora.
- Que filho da puta heim dona Mary - disse a Suzy.
- Pois é filha isso ele sabe ser direitinho.
A Suzy perguntou:
- E depois dessa noite, ele chegou a sair sozinho?
- Sim, várias foram as vezes que ele saiu sozinho e sempre comigo incentivando, pois no fundo aquilo me dava muito tesão. Ficar em casa sabendo que ele estava dando o cuzinho me excitava demais e não via hora que ele chegasse para descarregar esse tesão.
- Humm - resmungou a Suzy - legal essa cumplicidade de vocês dois, espero casar com um homem liberal também.
A Mary olhou para a filha e perguntou:
- Você toparia participar de situações como essa?
Ela ficou calada por um tempo, mas respondeu:
- Sabe mãe, nesse sentido acho que sou muito parecida com você, adoro ler coisas picantes, ver vídeos de sacanagem e tudo isso me deixa muito tesuda também. Se encontrar um homem liberal eu topo sim.
- O Caio - namorado da Suzy - não é liberal?
- Comigo é sim, não temos tabus ou restrições, além do que ele também adora um fio terra.
- E você nunca tentou nada além do fio terra?
- Já falei que gostaria de meter um consolo no rabo dele, mas acho que o lado machista ainda fala mais alto, mas aos poucos estou convencendo-o.
A Mary olhou para a outra filha e perguntou:
- E você Karen, também toparia?
- Não sei te responder agora mãe, a Suzy já trepa com o Caio faz tempo, tem uma vida sexual ativa e eu você sabe, faz pouco tempo. Embora o assunto me excite preciso de mais experiência para me decidir.
- Está certa filha, tudo ao seu tempo.
De repente ficou certo silêncio na sala até que a Suzy falou:
- Preciso fazer xixi e tomar água.
As três fizeram a mesma coisa e pouco depois estavam de volta à sala, quando mais uma vez a Suzy tomou a iniciativa:
- Mas era isso que você tinha tanto receio de falar com a gente? Falou qualquer coisa de proposta, que proposta é essa?
- Confesso que tinha receio de falar sobre isso sim, mas agora vejo que estava errada, mas meu maior receio é sobre outra coisa que vou contar.
- Vai mãe desembucha logo, assim você mata a gente de curiosidade - falou a Karen.
- Muito bem, seja o que Deus quiser, vou contar tudo sem esconder nada de vocês.
(Continua...)
*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 15/06/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.