Dominada por três

  • Publicado em: 13/10/19
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  • Autoria: DonaLúcia
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-Senhora, o que está sentindo no centro da sua coluna, neste momento, é só o meu dedo grosso, duro e frio como aço. Para que não venha a ser uma arma, depende exclusivamente do seu comportamento. Me entregue a sacola de compras, fique somente com a bolsa. Continue andando, sem pressa. Me dê o braço. Muito, muito bem! O seu nome é? Antes que minta, cuidado com respostas erradas! Podem custar um preço impagável.


-Lúcia, o meu nome é Lúcia! Quer ver os meus documentos? Eu pego na bolsa e mostro!


-Desnecessário. Vejo em seus olhos que é verdade. Agora, Lúcia, aja normalmente, como se estivesse indo para casa acompanhada por um filho. E relaxe, pois não quero roubar nada do que possua. Vou roubar um pouco de você e o mais complexo é que tenho certeza absoluta de que vai apreciar além do que deveria!


-Por que justamente eu?


-Ué, Lúcia, você se acha o mais genuí­no floquinho de neve especial? Que peninha de destruir a sua doce bolhinha ideal! Por que as outras fêmeas não? Tá se achando a Lady Di ou as princesas sem vida e sem graça de hoje, mas, ainda assim, figurantes da realeza? Tenha menos autoestima, mulher! Poderia ser qualquer uma, porra!


-Não distorça a minha pergunta nem responda coisas que já sei! O que pretendo saber é o que viu em mim! O motivo porque me selecionou para passar por isso! Existe um gatilho, tenho o direito de saber qual é!


-Ahahahahahahahhhh, direito? Direito, Lúcia, kkkkkkk? Então elazinha é corajosa! Vai, pedacinho de gente! É peituda, ela! Nossa, ela é cheia de opinião, ela, kkkkk! Talvez tenha sido pelo seu recatado vestidinho ladylike. Queremos desfrutar de tudo o que existe debaixo dele!


-Queremos? Como assim? Quem mais se interessaria?


-Lúcia, Lúcia! Enjoei de responder às suas perguntas, sabia? Bota essa mãozinha aqui! Ah, verdade, essa não é a arma, é o meu pau, tão pronto e duro quanto! Ele está babando para te invadir sem pedir nem uma gota de licença! Mas a arma tá aqui, ó! Sentiu? Boa menina! Você não sabe no que estou pensando, então, fica caladinha, ok? Logo chegaremos!


Caminhei de braço dado com o jovem bonito e bem vestido. Era bem menos alto que os meus filhos, de pele clara, cabelos lisos brihantes e mãos macias, sem o menor traço de rusticidade. Calado, poderia passar por um anjo. Falando, era o anjo do extermí­nio. O portador das taças do caos, louco para derramá-las. O medo me fazia enxergar automóveis que poderiam estar nos seguindo. O desconforto por estar tão exposta junto a um estranho me causava náuseas, tonturas, palpitações, boca seca, enfim, um estado de quase-pânico.


Meu celular tocou. Ele apenas olhou para mim, ordenou: "-entrega!" e tão logo o teve em mãos, dispensou o aparelho na primeira lixeira à vista, sorrindo sarcasticamente: "-Ora, temos um marido nervoso, querendo saber por onde anda a sua mulherzinha modesta, que já vai sentar no meu cacete, pra depois ser abandonada na rua toda aberta, melada de porra e quase implorando por mais uma trepada! Ah, como isso me excita! Meu pau lateja quando boto uma cachorra no seu devido lugar!"


Cachorra, eu? Oi? Como assim? Há alguns dias, nem me dava conta de que precisava de sexo mas, de repente, do nada, chovia gente querendo o meu corpo nu! Era primavera e a minha intimidade tinha que se abrir inteira, florescer e exalar seu aroma, à semelhança de uma flor de laranjeira! Assim como nas reações naturais, eu não tinha outra escolha que não fosse seguir o curso estabelecido por forças maiores.


Não perguntei o nome do rapaz e preferia que não me fosse dito. Calada, o segui até o seu apartamento que, por sinal, se localizava numa área nobre, muito nobre. Lugar de gente acima das suspeitas e preconceitos, geralmente onde se passa pano para sujeira pesada, superlativa.


A porta foi aberta, um tecido encontrou o meu nariz ou o meu nariz encontrou um tecido e dali em diante, num tempo que não sei precisar, despertei nua, de bruços, vendada, amordaçada, amarrada a uma cama.


Mas não estava só. Debaixo de mim e na posição 69, havia uma pessoa e eu podia sentir que era mulher. Sua boca chupava a minha buceta. O cheiro agressivo da sua buceta invadia o meu nariz. Era o próprio cheiro de mulher quase gozando desde o fundo da vagina. Gozo feminino é algo pra se respeitar e como estava literalmente no inferno, abracei o capeta. Ou melhor, a capeta, a diaba. Senti tesão de meter a boca na xota da vadia que me dava prazer, expressei o que sentia roçando nela e a mulher prontamente entendeu, indo retirar a mordaça com a bola babada. Sem cerimônias, usei lábios e lí­ngua com gula. Primeira vez chupando buceta e, que merda, eu gostei, senti pulsar por baixo! Minha buceta escorria, falava por mim, ditava ordens, expressava o seu querer como se tivesse vida própria!


Por sua vez, a demônia da mulher era sábia. Entendia perfeitamente o que devia e o que não devia fazer com um clitóris, conhecia o poder do grelo. Sua boca me lambia, chupava e beijava em lugares exatos, certeiros. Nem tentei imitá-la mas fiz o que gostaria que me fizessem: lambi de cima para baixo e vice versa, em movimentos circulares, nos quais dediquei bastante tempo estimulando os grandes lábios. Era preciso sangue ali. Buceta tem que inchar, tem que crescer, clitóris tem que endurecer feito pau, tem que pulsar gostoso na boca e fazer o corpo soltar caldinho involuntariamente, ao que ela reagiu, me molhando sem nenhuma moderação.


Bebi os sucos daquela mulher, degustando todo o seu bucetão. Entendi porque a garotada cantava algo que recomendava: "cai de boca no meu bucetão!" Isso não é bom só para homens. Para mulheres também é um espetáculo de nutrição erótica, texturas, sabores, perfumes e sensações.


Eu, toda lisinha, pela frente e pelo verso. Depiladinha. Cheirosa. Pensei na minha bucetinha e no meu cuzinho, ambos pequenos, apertados e rosados. Nos meus seios pequeninos tão resistentes à passagem do tempo, duros, com róseos biquinhos pontudos. Mentalmente visualizei minha cintura bem fina que ornava com quadris mais largos que os ombros e o bumbum não grande mas ainda empinado e sensual. Pensei no meu mignon corpinho loiro e magro sendo devorado por uma mulher grande e musculosa. Eu sentia as suas coxas fortes. Seus seios fartos com bicos salientes. Seus pelos pubianos apenas aparados. E, por Deus, juro que aquela buceta levemente cabeluda tinha um perfume embriagante, tão bom quanto barba de homem roçando o meu rosto! Ali, pau nem fazia falta. Ela soube me bastar. Nos bastar.


Meus instintos mandavam a razão para a puta que pariu de tal forma que a persona cachorra abanava o rabo por ter sido sequestrada para ser violada! Imaginava ali o tesão do jovem que me abordou, assistindo a um 69 entre mulheres onde uma só podia se defender dando um violento prazer com a boca e essa era eu!


Quando comecei a gozar, não sei. Só sei que aconteceu e que eu gemia, ofegava, liberava meus lí­quidos, tremia incontrolavelmente da cabeça aos pés com uma lí­ngua se enfiando na minha vagina e o cabelo liso e macio da mulher traçando carí­cias na minha pele.


Não tive tempo de saber se a fiz gozar porque no meio do meu orgasmo, um homem montou em mim e um pau se enterrou no meu cu, sem nenhum preparo anterior. Urrei e a mulher se encarregou de aliviar as minhas dores com os mais deliciosos beijos na buceta. Um homem estava montado em mim, qual um animal. Ele metia com força e eu respirava fundo. Aos poucos, fui relaxando e a dor foi cedendo espaço ao prazer. Ouvi a voz do rapaz que me abordou:


"-Eu sabia que essa vagabunda iria adorar!"


Tal comentário me fez gelar. Se não era ele que estava comendo o meu rabo, provavelmente ainda haveria o seu pau a derrubar! Haja boca, buceta e cu! Eu estava literalmente fodida! Quando voltaria a sentir prazer com o meu marido após ser comida por três estranhos e explodir em êxtase com eles? Por que a centelha da putaria levou mais de cinquenta anos para gerar aquele fogo dentro e fora de mim? Eu não podia nem sabia responder mas podia e sabia aproveitar. Rebolei a raba cheia de pau, deixei a buceta à mercê de uma boca sabida, relaxei o cu e me deixei ter todo o prazer que podia.


O cara não tocava o meu corpo. Agachado e usando a força das pernas, seguia fodendo o meu rabo como se não houvesse o dia seguinte. E eu, adorando. Pau no cu sem capa e sem frescuras é algo que toda mulher que curte as sensações intensas devia experimentar. É viciante e nada se compara! O pau entra com a sensação de que todos os fetiches/pecados proibidos, sujos e, portanto, mais satisfatórios, penetraram o corpo, tomando posse dele. Quando o pau quase sai, o rabo se joga sozinho, para que a preciosa cabeça não escapula deixando a sensação de vazio daquilo que é censurado.


Quem quer fazer o que é socialmente aprovado, com gosto de permissão, protocolo, burocracia e legalidade? Ali, eu queria mais era me afogar em infrações. Anais, principalmente. A mulherada se esquece de que tem cu, como e o quanto ele serve para sexo. Muitas ficam com medo de peidar no pau enquanto qualquer homem preferiria que elas peidassem e até sujassem o cacete mas liberassem a provocativa porta mais í­ntima! Água lava tudo e o mais, que se foda! Eu não me importava com os meios mas com os fins. Só queria dar meu cu muito bem dado.


Subitamente, senti aquele pau saindo de mim, o meu corpo sendo arrastado para a beira da cama, outro homem montando o meu corpo e enterrando o pau no meu cu, com uma risada sarcástica: "-Kkkkkkkkk, quando vi o movimento dos seus quadris, eu sabia que tinha muito fogo no rabo e era puta, Lúcia! Só não consegui imaginá-la mais vagabunda do que eu. Mas olhe, você é! Parabéns, piranha! Cachorra! Safada! Gostosa! Você merece ser muito bem arrombada, todo dia! Aguenta o caralho no seu cu! O meu não é tão grande mas é mais grosso. E você vai encarar, que eu sei! Rebola no pau, porra! Mexe essa bunda! Caralho, que luxo de mulher, pequena, branquinha, parece louça delicada mas aguenta rolada bruta, kkkkkkk. Seu marido sabe que você é bissexual, putinha? Seu marido imagina que você dá esse cuzinho rosa para homem que beija macho hétero na boca? Vem cá, amigão! Me beija, caralho! Pena que você não pode ver, piranha casada! Ele beija delí­cia, tem uma lí­ngua dos deuses! Imagina e te fode aí­!"


Nem respondi porque não era obrigada a saber dos outros e quanto a mim, nunca antes tive curiosidade de estar com mulher até que uma me chupou como ninguém soube. Não é só homem que sabe transar. Mulher também é o bicho. Quem quiser a experiência completa deve provar os dois juntos. Como eu, euzinha, cabeleireira, recatada, mãe de adultos, casada há quase três décadas e meia diria ao meu marido - primeiro e único namorado - que queria mulher na nossa cama? Eu não sabia como mas já queria e ai do Estêvão se não aceitasse!


Pensava nisso mas, de repente, a mulher se posicionou de perna arreganhada diante do meu rosto, querendo mais oral. Outro macho veio de pé e me penetrou a buceta. Um macho no sí­tio proibido e outro na florzinha do campo. Cada qual pauzudo a seu modo. Seria aquilo um jogo para saber qual de nós quatro gozaria primeiro? Dois homens me furavam com força, a mulher metia a buceta na minha boca, rebolava no meu rosto, eu chupava, lambia, beijava e não me fartava! Jamais havia sentido tanto prazer! Ah, se estivesse solta! Eu corresponderia por livre e espontânea vontade à sacanagem que acontecia, sem fugir nem corar e nem hesitar!


Os dois homens me fodiam como animais enquanto eu dava o que tinha, mamando um grelo. Os dois cheiros de homem eram estranhos juntos. Dava para separar. Não eram perfumes e sim o natural de suas peles, do suor e do tesão. Mas isso era gostoso. Os dois cheiros de mulher, o meu e o da diaba, se fundiam totalmente, como chocolate e avelãs se casam. Isso também era perfeito. Concluí­ que uma mulher só pode ter todo o prazer que merece se ocupar as duas mãos, a boca, a buceta, o cu e os pés com paus ou bucetas. Toda zona erógena da mulher deve ser preenchida ao máximo para que ela atinja um nirvana de gozo.


E foi assim, nessa loucura, que a mulher arrancou a minha venda, me fazendo descobrir que estávamos diante de uma parede espelhada. Doeu. A princí­pio, os meus olhos estavam turvos. Aos poucos, ia discernindo o que enxergava. A visão das cordas que me mantinham vulnerável era um tesão mas nada igual a descobrir Ariana com os cabelos alisados e soltos, Dimitri de cabelos presos num coque alto e, possivelmente, um garoto de programa que ambos haviam contratado para me servir, a fim de demonstrarem o quanto nasci para safadeza da grossa e que com eles, não existia meio se ser previsí­vel ou programar nada. Quem estava no controle? E quem queria saber, desde que gozar com aquela cena, sendo dominada e por todos os buracos era superior ao mais lúbrico sonho?


Emergi dos pensamentos ainda gozando, quando ouvi a afirmativa: "-Ei, Lúcia, sua cachorrona! Lembra de quando falei sobre preços a pagar? Nada é de graça, viu? Nada! Você nos deu gostoso, gozou intensamente, pagou o preço e agora merece ver seu filho e eu comendo a cavalona da sua filha. Você vai assistir a tudo, sentada, de mãos atadas, sem poder se tocar. Aguenta, puta! Não queria isso? Te fode aí­, mais uma vez!"


Puta merda! A buceta inchou mais, palpitou, escorreu de novo. Ou seja, eu era muito mais fetichista do que ousei supor durante uma vida!


Um celular tocou. Ariana o atendeu, limitou-se a ouvir, desligou e disse:


-Mãe, vou soltar a senhora! Contratamos alguém que ligou para o papai, dizendo que achou o seu celular num latão de lixo. Quem manda não colocar senha? Agora, o papai está indo para casa a toda velocidade e não está longe. Não dá para se lavar aqui, se quiser chegar em casa antes dele. Ou prefere explicar? Se preferir, diga.


Não respondi. Deixei que o trio nu me desamarrasse, vesti parte das roupas, peguei minha sacola, a bolsa e saí­ correndo pelas ruas, sem lingeries, sentindo porra escorrer por frente e verso. Cu e buceta vibravam com mais energia que meu pulso e coração!


Continua...

*Publicado por DonaLúcia no site climaxcontoseroticos.com em 13/10/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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