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Casais se liberando - 8

  • Conto erótico de grupal (+18)

  • Publicado em: 21/10/19
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Continuação...


Os lingeries comprados no sex shop surtiram efeito nos maridos da Laura e da Márcia, foderam loucamente, mas depois disso as duas quiseram apimentar mais e serem exibicionistas, chamar a atenção no shopping e fizeram isso, além de já terem iniciado, junto aos maridos, a fantasia de envolvimento de outras pessoas...


Haví­amos terminado o almoço e depois do café ela falou:

- Vamos até a Sandra, quero comprar um plug maior.

Eu sorri e levantamos para sair. Chegamos à loja da Sandra que ao nos ver veio ao nosso encontro e falou baixinho só para nós:

- Caralho que duas gatas maravilhosas, a que devo o prazer?

- Vamos lá atrás que falamos - disse a Márcia.

A Sandra falou para a Ana cuidar da loja que ia nos atender. Fomos para a parte secreta da loja e lá sentamos no sofá. A Sandra foi preparar um café para nós. Nos serviu e sentou à nossa frente. Estávamos de pernas cruzadas e nossas coxas completamente à mostra. Ela não tirava os olhos das nossas pernas, até que falou:

- Vocês duas vestidas assim lá nas nossas festinhas fariam um sucesso e tanto, com certeza todos iriam querer comê-las.

- Como assim todos, isso incluiria as mulheres também?

- Com certeza, nunca pensaram na possibilidade de ficarem com outra mulher?

- Sandra - eu disse - nunca sequer ficamos com outro homem, como pensar em outra mulher!

- Pois vou dizer uma coisa a vocês, jamais descartem essa possibilidade, pois transar com outra mulher é tudo de bom.

- Você já fez isso - perguntou a Márcia.

- Muitas vezes.

- E sempre gostou - eu perguntei.

- Desde a primeira vez.

Eu e a Márcia olhamos uma para a outra com uma certa perplexidade e a Sandra falou:

- Chocadas?

- Não - eu falei - talvez surpresa, essa seria a palavra.

- Você também Márcia?

- Com certeza.

- Eu estranharia se fosse o contrário, aconteceu o mesmo comigo, só que não fechei essa porta e não me arrependo.

- E o seu marido, o que acha disso - perguntou a Márcia.

- Ele simplesmente adora, vibra ao me ver com outra mulher, lá em casa estamos desprovidos desses preconceitos.

Reinou um breve silêncio na sala e não sabí­amos o que falar ou fazer. Foi de novo a Sandra quem quebrou o gelo:

- Acham nojento duas mulheres se beijando?

Dissemos que não, apenas nunca tí­nhamos pensado a respeito. Fiz um breve retrospecto de cenas que eu já tinha visto nos ví­deos, onde duas mulheres se beijavam e realmente era muito sensual, quem sabe um dia eu viesse a provar. A Sandra me vendo pensativa ficou de pé na minha frente, esticou suas mãos para mim e falou:

- Vem cá.

Dei as mãos para ela e nesse exato momento um arrepio percorreu a minha espinha. Fiquei de pé à sua frente. Ela acariciou meus cabelos, passou as pontinhas dos seus dedos pelo meu rosto e falou:

- Você tem uma pele sedosa, cheirosa, capaz de deixar qualquer pessoa cheia de desejos por você.

Ela levou um dos seus braços para minha cintura e me abraçou por ali. Com a outra mão ela continuou acariciando meu rosto. Passou um dedo pelos meus lábios. Seus carinhos fizeram com que eu fechasse os olhos e ficasse incapaz de qualquer reação, eu estava entregue àquela mulher, era uma feiticeira com a capacidade de me deixar completamente inerte. Depois ela leva a outra mão atrás da minha nuca e puxa minha cabeça contra a dela. Seus lábios tocam os meus de leve. Sinto seu hálito quente na minha boca e continua sem qualquer capacidade de reação. Ela passa sua lí­ngua entre meus lábios e seu toque é suave, calmo, carinhoso, totalmente diferente do beijo de um homem. Ela puxa meu corpo e fico colada no seu. Sinto seus seios forçando os meus. Sua mão na minha nuca entrava sob meus cabelos, num carinho terno e cheio de prazer. Ela força um pouco mais sua boca contra a minha e agora eu correspondo, iniciando um beijo cheio de tesão. Nossas lí­nguas se misturavam calmamente, sem pressa, apenas curtindo aquele instante mágico. Eu estava entregue aos caprichos daquela mulher deliciosa e não queria que aquele beijo terminasse, mas ela me solta, se afasta um pouco de mim, o suficiente para olhar bem dentro dos meus olhos e pergunta:

- Gostou?

Eu estava sem fôlego e apenas consegui responder com um leve sinal afirmativo de cabeça. Ela me empurra carinhosamente de volta ao meu lugar e agora faz o mesmo com a Márcia. Olhei para ela que estava hipnotizada. Sem esboçar qualquer reação ela também se entrega aos carinhos da Sandra que, com a habilidade de quem já fez isso muitas vezes, soube exatamente como nos prender em sua teia de amor. Fez com a Márcia exatamente o que fizera comigo e, agora na condição de expectadora, entendo perfeitamente porque a Márcia se entregou sem reação, era muito excitante ver as duas e tenho certeza que a minha amiga sentiu exatamente o mesmo vendo-me nos braços da Sandra. Ao terminar de beijar a Márcia fez com que ela se sentasse e perguntou:

- Gostou?

- Muito, diferente de todos os beijos que já recebi do meu marido.

- Fico feliz que tenham gostado, assim sei que não fecharam essa porta. Mais um café?

Dissemos que sim e quando tomávamos ela perguntou para a Márcia:

- Usou o plug?

- Não só usei como já vim buscar um maior, preciso me preparar para o meu marido.

- Desculpa a indiscrição, mas quanto mede o pau do seu marido, minha querida?

- Vinte e três centí­metros.

- Uau uma bela ferramenta, grande e esperta?

- Muito esperta Sandra, dura como rocha.

- Que maravilha, então precisa preparar direito esse cuzinho, por isso vou te indicar uma pomadinha, ela é meio anestésica, vai ajudar no dia, vou buscar.

Pouco depois ela volta com mais modelos de plugs e a tal pomadinha. A Márcia escolhe mais dois plugs, de tamanhos diferentes. Quando ela olhava o maior a Sandra diz:

- Depois que você se acostumar com esse vai ser necessário você praticar com um consolo que se aproxime do pau do seu marido, por isso eu recomendo esse aqui.

Ela mostrou um fantástico, enorme e explicou:

- Ele tem vinte centí­metros de comprimento por quatro de circunferência, seu material se assemelha à pele humana, portanto um conforto excelente. Garanto que depois desse você vai receber seu marido com muito prazer.

A Márcia estava encantada com o consolo e foi logo dizendo:

- Vou levar ele também, quero o kit completo.

Eu estava olhando um espartilho de tigresa maravilhoso, com luvas, máscara e meias 7/8 pretas. Na frente, a parte de cima e a calcinha imitavam a pele de uma onça e atrás as peças eram em tule preto. Luvas e máscara também imitando a pele da onça. Fiquei apaixonada e não resisti, acabei comprando. A Márcia também se encantou por um espartilho. Na frente azul petróleo, sobreposto de um tecido como se fosse um rendão e acabamento em renda na borda inferior. Atrás era apenas esse tecido tipo rendão. A calcinha fio dental acompanhava a mesma composição. Luvas em rendão, assim como as meias 7/8. Lindo de morrer. A Sandra como sempre preparou embrulhos discretos, pagamos e na despedida rolou mais um beijo antes de sairmos do reservado. Na saí­da ela disse:

- Espero as duas de novo aqui na minha loja.

Dissemos que com certeza voltarí­amos e fomos embora. Demos mais algumas voltas pelos corredores do shopping e chegamos na cafeteria. Sentamos, pedimos dois cafés e enquanto aguardávamos a Márcia falou:

- Laura, ainda estou sem saber ao certo o que dizer ou pensar sobre o que aconteceu na loja da Sandra.

- Arrependida?

- Arrependida não, confusa sim.

- Então são duas, ela nos pegou desprevenidas.

- Foi isso e mesmo vendo você nos braços dela antes, eu poderia ter raciocinado, mas não, ela me atraiu como um imã, não pude resistir.

- Sei bem o que você está dizendo, pois quando foi a minha vez de lhe ver com ela tive vontade de me unir a vocês duas.

- Sério?

- Sério, fiquei com muito tesão vendo vocês duas se beijando.

- Incrí­vel isso, nunca passou pela minha cabeça beijar outra mulher.

- Nem a mim Márcia.

- Vai contar para o Rodolfo?

- Não sei, por mais que ele seja liberal não sei como ele receberia isso, talvez ache que seja uma traição da minha parte.

- Penso como você, não vou contar ao Jorge, pelo menos não agora.

- Este será nosso segredo por hora então ok?

- Ok, mas agora me diga, você gostou de verdade?

- Eu simplesmente adorei Márcia, foi diferente de tudo que experimentei até hoje.

- Eu também e se você quer saber, por mim voltava lá e beijaria de novo - ela disse rindo.

- Safadinha se aquiete viu.

- Como? Minha xerequinha está ensopada.

- O pior que a minha também está, doidinha para levar vara, é hoje que eu acabo com o Rodolfo.

- E eu com o Jorge.

Estávamos completamente envolvidas no que conversávamos que nem vimos um senhor se aproximar da nossa mesa. Olhamos para ele. Era alto, grisalho, barba bem aparada, elegantemente vestido e exalando um perfume delicioso. Aparentava ter uns sessenta anos. Sem dúvida alguma um belo homem. Como ficamos caladas, ele abriu um belo sorriso falou:

- Por favor não me levam a mal, mas estava há um bom tempo observando vocês duas e não pude conter a minha admiração, me permitem fazer companhia um pouco?

Olhei para a Márcia sem entender nada. Ela toma a iniciativa e fala:

- Claro, sente-se.

Ele puxa uma cadeira, coloca sobre a mesa a sacolinha de uma conceituada joalheria e então se apresenta como executivo de uma multinacional do segmento de comunicações. Seu nome era Antonio e, numa esticada de olho vi aliança na sua mão esquerda, portanto casado. Tinha vindo almoçar e comprar um presente para sua secretária, pois era aniversário dela. Curiosa eu perguntei:

- E o que foi que você comprou para ela?

Ele apontou a sacolinha e falou:

- Comprei, por sugestão da vendedora, uma gargantilha.

A Márcia de um sorrisinho e falou:

- Pela loja onde você comprou sua secretária deve ser muito competente.

- Competente e especial, estamos juntos há uns bons anos já.

Apontei para sua mão esquerda e falei:

- Via de regra secretárias especiais são causadoras de crises matrimoniais, você lida bem com isso?

- Minha esposa a conhece e se dão muito bem, não temos problemas nesse sentido, mesmo porque ela também é casada.

- O marido dela também não tem problemas nesse sentido - perguntou a Márcia.

Ele deu um sorrisinho meio safado e falou:

- Aí­ não sei te dizer ao certo, embora o conheça não mantemos muito contato.

- Mas sua secretária não fala nada a respeito - eu perguntei.

- Fala sim, diz que ele pega no pé dela.

- E ele tem motivos para isso? - perguntou a Márcia.

Mais uma vez ele sorriu e só balançou a cabeça sem responder de forma objetiva, mas nem precisava, era evidente que ele tinha algo com ela. Mudei de assunto e perguntei:

- Disse que nos observava, porque?

- Muito simples Laura, vocês são duas mulheres bonitas, estão vestidas exatamente como eu gosto, estão esbanjando sensualidade, não pude resistir e arrisquei, fico feliz por não ter sido rejeitado.

- Mas também não aceito, seja lá qual for as suas intenções, somos muito bem casadas e não estamos em busca de aventuras - disse a Márcia.

- Por favor não me interpretem mal, não me aproximei unicamente com essa intenção, queria mesmo conversar um pouco e conhece-las.

- Muito bem, agora já nos conhece - eu disse.

- E fiquei muito feliz, ficaria a tarde inteira na vossa companhia, mas tenho uma reunião daqui a pouco e o dever me chama.

Ele tira do bolso dois cartões, entrega para cada uma de nós e diz:

- Espero que não joguem fora, pois eu gostaria muito de oferecer um café a vocês lá meu escritório, qualquer dia desses.

Ele se levantou, beijou as nossas mãos, num gesto de muito cavalheirismo e foi embora. Ficamos com seu cartão nas mãos e falei para a Márcia:

- O que achou da ousadia dele?

- Como você uma ousadia, mas ele é bem comí­vel heim amiga - ela disse rindo.

- Sou obrigada a concordar com você, o que vai fazer com o cartão dele?

- Sinceramente, vou guardar, isso se você fizer o mesmo, afinal que mal há se um dia formos tomar esse café no escritório dele.

- Não vejo mal nenhum também, aqui entre nós né minha amiga, mas acho que não devemos falar isso aos nossos maridos, o que você acha?

- Concordo, esse fica nosso segredinho, o que acha?

- Feito, mas você não está achando que ele quer só tomar o café mesmo né?

- Claro que não, ele está afim de nos levar para a cama.

- Concordo e se não tivéssemos juí­zo isso bem que poderia acontecer - eu disse rindo.

Olhamos a hora e o tempo tinha voado, pagamos a conta e fomos embora.


(Continua...)

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 21/10/19.


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