O Ritual da Loira do Banheiro

  • Temas: Ibida, Anal, Mágia, Escola, Colégio, Estudante, Espelho, Banheiro, Sexo, Mestre, Fantasma
  • Publicado em: 26/12/19
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  • Autoria: ibida
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Meu nome é Caio, sou gordinho, simpático e comilão. Dito isso, faltava uma garota gente boa em minha vida, eu observei uma de aparência simpática na escola. Então houve o fatídico dia em que resolvi sentar ao seu lado num banco escolar e vi seu olhar fulminante em minha direção.

— Eu autorizei você sentar aqui?

Disse Maísa Ibida Aoi de Menibolne, a propósito, esse é seu nome.

— O banco é teu? - respondi na ofensiva.

Se eu fosse um cara esperto teria ido embora, pois devido minha resposta insolente tornei-me amigo de Maísa e a servi como burro de carga, carregando a mochila e posteriormente pagando lanches e fazendo seus trabalhos escolares. Então um certo dia na sala de aula…

— Ei, Caio, queres ver um vídeo?

Maísa mostrou uma garota flutuando no banheiro da escola. Era possível vê-la balançar a cabeça negativamente; então houve um clarão que ocupou toda a tela, retornando a normalidade gradativamente.

— Bela montagem — Dei pouca atenção.

— Amigo ingênuo. Essa é o terror escolar, essa é a fantasma da Loira do Banheiro.

— Doidice, isso é lenda urbana.

— Doidice? Ela é minha amiga que mora nos quintos dos infernos e posso a conjurar no plano espiritual, mas para trazê-la em corpo físico é necessário uma pessoa com características puras iguais a você.

— Como assim puras?

—Virgem.

Aleguei não ser virgem. Maísa não retrucou, embora tenha feitos caretas quando falei que não participaria de pegadinhas de lendas urbanas.

— Não confunda as coisas, não estou falando de invencionices. Eu falo de magias negras profanas.

— Você é David Copperfield?

— Ora, saiba que já vivi muitas vidas, aliás, já fui da família de Jesus de Nazaré e nessa vida sou conhecida como necromante de muitos nomes e muitas vidas…

Neste momento lembrei de vários alertas de amigos de sala “Maísa, ela é legal, mas ela é biruta” “Maísa? Não empresta dinheiro” E por ai vai.


Questionei meus motivos por não dar atenções aos avisos. A primeira tese é que me falta cérebro para entender que amizade com essa moça é o mesmo que andar com um atestado de insanidades psiquiátricas.

Colaborando com a tese, Maísa reafirmou necessitar de um virgem para invocar a presença física da entidade para conspirarem sobre assuntos inimagináveis para os padrões imaginários de um ser humano comum.

Enfim, ela garantiu que eu teria que chutar a porta do banheiro três vezes, acionar três vezes a descarga do vaso sanitário e findar gritando três palavrões. E, ela por sua vez, coletaria meu sangue com seringa e entoaria ritual necromante rente ao espelho.

— Caio, primeiro nós iremos no terraço e quando todos os alunos forem embora vamos ao banheiro feminino e não se preocupe, pois tenho itens necromantes em minha mochila para invocação dos mortos.

Aceitei ficar escondido no terraço. Mas confesso que esperava ouvir estávamos ali porque Maísa queria pegar no meu pau. Mas nada disso aconteceu. Então, após o sino tocar descemos as escadas e percorremos os corredores de três andares e foi estranho, pois rodeando de alunos é anarquia absoluta, mas agora parecia um silêncio incomodante.

Uma vez dentro do banheiro feminino situado no primeiro andar chuto a porta e puxo três vezes as descargas do vaso sanitário enquanto Maísa colheu meu sangue para desenhar um pentagrama no centro do espelho. E, por último, foram acessos velas negras e vermelhas em todos os cantos do banheiro.

Juro que eu esperava que a qualquer momento ela trancaria a porta e riria de mim. Mas permanecemos rente ao espelho e eu podia ver movimentos de seus peitos enquanto seus lábios emitiam cânticos num idioma desconhecido, no entanto, mesmo que incompleto, lembro de pequenos trechos possíveis de traduções para o português.

“… Ordeno a ti, carcereiro do mundo do plano etéreo que destrave as amarras das correntes espirituais. Abla Porium Furios… Espectro cadavérico da Loira do Banheiro reflita sua imagem e ultrapasse os limites tridimensionais do espelho portal e reencarne pelo poder da necromancia… Oblehquerbom…”

Após trechos que não puder entender, um ofuscante brilho surgiu no centro do espelho e uma imagem começou se materializar. Neste momento vale lembrar que pensei ter apenas participado de delírios esquizofrênicos de uma garota precisando ser internada com urgência num manicômio. Mas a coisa era real.

— Pai, Maria José, rogai por nós pecadores — Tento rezar. Mas o retorno pelos desesperados atos foram desencorajados.

— Se não deseja uma morte trágica, finalize o ritual — Ordenou o espectro virando o rosto cadavérico para mim.

— Caio —, Maísa falou em seguida —, obedeça, caso contrário espíritos zombeteiros provocarão sua morte na loucura da dor. Eu tenho autoridades de bani-los para limbos de mundos sem sóis por toda eternidade. Mas não poderei ficar nisso o tempo todo.

A fim de evitar um trágico destino eu gritei o primeiro xingamento.

— LOIRA DO BANHEIRO DO CARALHO!

Na ofensa primeira o corpo cadavérico ganhou contornos com órgãos, tecidos cartilaginosos, tecidos musculares, veias e cérebro.

— LOIRA DO BANHEIRO, PUTA QUE PARIU!

Neste segundo o corpo foi nutrido com peles, cabelos, olhos e arcada dentaria.

— VAI TOMAR NO CU, LOIRA DO BANHEIRO!

Na injuria final a entidade piscou energicamente os olhos e segundos depois desapareceu como uma figura encantada de um conto de fadas.

Houve um rasco na membrana mística que separava o mundo físico do espiritual e subitamente rajadas luzes psicodélicas dispararam do espelho. Alguma coisa deu errado, pois no enceramento houve materializações de duas entidades dentro do banheiro.

Uma delas trajava um belíssimo vestido branco. Suas faces eram coradas e seus cabelos louros ondulados caindo-lhe às costas. A bela entidade mostrava seus dentes alvos bem tratados sorrindo com admiração exagerada ao lado de Maísa Ibida.

A outra emanava uma aura medonha, seu traje era uma esfarrapada camisola branca ensanguentada. Era possível ver ossos das vértebras entre os trapos do tecido apodrecido. Seus dentes eram enegrecidos e seu sorriso torto era puro escárnio. Seus olhos eram como órbitas negras cheios de ódios e furor.

— Que coisa é essa?

Maísa falou fitando com curiosidade a entidade moribunda gargalhando insanamente agarrando-se na grade metálica do banheiro logo acima de nós.

— Ah, aquela é Maria Sangrenta do Encosto. Ela é carrapato, encostou, grudou, já era. Mas tive que trazê-la a mando dos próprios líderes do submundo que queriam o afastamento desse encosto a todo custo…

— Mas eu não a conjurei.

— Bem, o inferno deve muito a você.

— Como assim?

—Eh, pode parecer hilário mas a coisa é séria. Você sabe que o tempo lá no inferno é diferente do daqui. Então, durante o ritual houve discussões acaloradas no palacete de Satã. O brinquedo assassino Chucky chorou feito criança e jurou perseguir meus familiares até os finais dos tempos caso eu não a trouxesse comigo.

— É?

— E tem mais. Freddy Krueger ameaçou fazer um carinhoso cafuné no meu cérebro e o lendário urbanista Jason prometeu de presentear com uma máscara do hóquei e uma belíssima serra elétrica…

— Presentes?

— É, cabo cromado com cinco rotações caso de você queira fatiar com classe uma galerinha.

— Pare de complicar, resuma tudo —, Maísa falou de forma irritada.

—Satã teve dezesseis paradas cardíacas e quatro pontes de safena, pois mesmo sendo imortal ele sente dores. Então aquela moçoila é dose cavalar de assombração de encosto até mesmo pra turma dos infernos.

—Shhh, me respeite — Sibilou a demônio da grade — Senhora necromante, eu sou Bloody Mary.

— Quero todos em silêncio.

Maísa então entoou um catingo perante o espelho e surgiram várias lendas urbanas dançando e entre eles Satã e Belzebu rindo alegremente com seus copos de bebidas em mãos.

— Como estão as coisas aí na terra? — Perguntou cambaleante Belzebu.

— Por que isso? Até você tio Satã?

O fato é que os demônios negociaram por vontade própria. Satã e Belzebu concederiam 1% de seus poderes por seis anos no quesito necromancia, tudo em prol das lendas urbanas, almas penadas e demônios pudessem festejar a ausência da chata entidade do encosto.

Maísa exigiu mais, ela impediria o retorno da entidade ao inferno naquele momento, mas queria poderes capazes de invocar e controlar o fogo do inferno e que lhe fosse revelado onde poderia se encontrado a lendária Stormbringer, a espada vampírica sugadora de almas.


As mãos esquerdas de Satã e Belzebu ultrapassaram o espelho e tocaram na mão esquerda de Maísa. Após isso, Maísa se curvou respeitosamente aos lideres do inferno. Em seguida apareceram diversas lendas urbana e houve danças e gritos de comemorações. Então nada mais restou no espelho que não fosse o radiante semblante de Maísa.

A entidade sangrenta agradeceu humildemente a tolerância de Maísa, pois sabia que poderia ser banida num simples estalar de dedos. Ela confessou ter atormentado o inferno, pois tudo que desejava era ser agraciada com rituais capazes de restaurar seu corpo no auge da juventude para fazer sexo comigo.

— Senhora de Menibolne, terei meu intento com a vossa benevolência?

— Maria vestida de sangue, eu sou exigente — Maísa respondeu com seriedade.

— Ordene e eu assombro. Ordene e eu mato. Ordene e deixarei viver.

A Loira do Banheiro questionou se a moribunda entidade estava ciente do alto preço a pagar. Maria Sangrenta confirmou ter consciência.

— Então eu concordo.

Minha revolta é que Maísa concordou e não questionou se eu desejava perder a virgindade com uma entidade demoníaca. Alheias aos meus sentimentos, Maria Sangrenta flutuou e pousou rente a mim. Eu olhei para o ser fantasmagórico. Ela agora estava olhando para mim, seus olhos escuros brilhando em negritude opaca. Sua face e peitos expostos estavam cobertos por sangues e cicatrizes.

— O que vai acontecer? — Perguntei, sentindo medos extremos em recusar o pedido.

— Um ritual. Três juramentos e um milagre das trevas.

Então Maísa quebrou o silêncio e pronunciou o ritual.

— Escuridão envolta da luz, permita que colapso se manifeste e revele a todos a raiz profana de meus poderes ocultos para que a entidade Bloody Mary retorne por algumas horas a aparência em vida…

Maísa continuou o ritual, mas o que chamou a atenção foram as órbitas negras da entidade sangrenta que lacrimejam. Não havia fúrias ou sorrisos de escárnios. Ela estava feliz. Ainda que sua aparência fosse demoníaca. Maria Sangrenta estava radiante com a possibilidade de retroceder a plenitude de seu corpo em vida. Então sua boca abriu e sua voz transmitiu convicções nos três juramentos pactuais.

— Juro lealdade a Maísa Ibida de Menibolne.

— Assim será.

— Juro que o pacto profano será inquebrantável por sete vezes sete anos.

— Que assim seja.

— Juro obedecer qualquer chamado, mesmo que seja nos confins do universo.

— Bloody Mary. A partir de agora concedo livre arbítrios para usares a reencarnação de vosso corpo para teres relações carnais, seja com luxúria e lascívia, desvinculadas de sentimentos amorosos ou não.

Então os milagres das trevas aconteceram.

Os olhos de enegrecidos da entidade sangrenta transmudaram para um castanho claro. Os cabelos pretos e sujos de sangues ficaram sedosos e limpos. As cicatrizes do rosto se extinguiram. Braços e pernas tonificaram, a pele pálida corou e sua esquelética cintura moldou-se como uma figura de ampulheta. Os pés sujos foram lavados. Por fim, os átomos da apodrecida camisola ensaguentada remodelaram num atraente vestido azul-turquesa.

A Loira do Banheiro puxou as alças do vestido o deixando cair ao chão. Ela virou o corpo da entidade vingativa em direção ao espelho para contemplar seu corpo nu. Maria Sangrenta apalpou os seios e sua boca abriu-se para conferir os dentes e estavam alvos. Ela girou o dorso e um sorriso brotou por não encontrar cicatrizes em suas moldadas nádegas.

Agora a entidade maligna dos infernos fluía com curvas reluzindo extremas sensualidades. Foi então que Maísa estalou os dedos e houve fracas luzes opacas no banheiro, mas de onde vinham não sei dizer.

— Agora você vai foder com ela — Disse a Loira.

— Isso é impossível, ela é um espírito dos infernos.

— A necromante me concedeu corpo físico… Espere… Você é gay?

— Hum, acho que o amiguinho de Maísa prefere cenouras — Provocou a Loira dando uma reboladinha.

— Conferiremos — disse Maísa batendo as palmas das mãos. Então foi como houvessem mãos invisíveis despindo as minhas roupas. Maria Sangrenta se ajoelhou e examinou meu pau. Ela o balançou nas mãos como se medisse grossura, peso e tamanho.

— É, mesmo que ele seja amante de cenouras eu quero chupar o pau dele.

— Quer saber? Maísa é tremenda otária. Afinal, não tem outro pirulito aqui — Retrucou a Loira com desdém.

— Caio, não é todo dia que a entidade mais linda do banheiro quer chupa você, aliás, se apresse Maria, senão eu, a segunda mais bonita é que o chuparei — Maísa respondeu como se respondesse as provocações da zombeteira Loira do Banheiro.

— Ah, nós queremos ação. Anda logo com isso sua putinha do encosto — A Loira deu cambalhotas no ar.

Eu estava nervoso por ter umas das mais impiedosas lendas urbanas dos infernos prestes a “ganhar” minha virgindade. Ela então começou a lamber meu pau como se fosse um sorvete.

— Uau, ficou grande e durão — Disse Maísa, olhando com seus olhos castanhos puxados típicos de asiáticos.

A entidade sangrenta segurou meus quadris e houve acelerações frenéticas de empalações. Suas salivas deixavam rastros lustrosos no meu pau. Eu não conseguir durar mais de cinco minutos e, pela primeira vez na vida, gozei sem o uso das mãos.

— Essa sensação é boa — Disse a entidade, esfregando porra pelos empinados seios como se fosse loção.

Mas a Loira do Banheiro não estava interessada em prolongar nada ali. Então ela tentou cortar o “barato”

— Maria, você já pode desencostar? Pois tenho assuntos de batalhas mortais e usurpações de trono para tratar com Maísa.

— Loira, respeite os pactos, há Satã e Belzebu e eu concedi a Bloody Mary livre arbítrio para o uso do corpo.

A entidade Sangrenta saboreou a vitória indo sentar na borda da pia. E Loira do banheiro pressionou bruscamente meus ombros para frente.

— Certo. Certo. Certo. Agora você vai comer a boceta.

— Não…

— Não me contrarie, pois nosso codinome neste mundo é assassinato e morte.

— É verdade —, completou a entidade do encosto.

Olhei para Maísa, mas ela nada falou. Dessa forma, fui obrigado a entregar minha virgindade, não posso reclamar, pois não havia dúvidas que Maria Sangrenta era fisicamente mais bonita entre as garotas presentes no banheiro. E melhor, era como se as paredes vaginais dessem boas vindas ao meu ereto membro.

— Agora que percebi. Maísa, não usaste ritual para as duas ficarem calçadas?

— É que faltou dinheiro pra velas e coisa e tal…

— Coisa e tal é o caralho, sua retardada.

Talvez possa parecer um pouco contraditório, mas estava feliz agora que não era alvo de atenções. Não que eu pudesse reclamar. Mas vejam pelo meu ponto de vista. Eu era o provedor masculino, todavia, era como se as garotas violassem minha masculinidade.

— O abuso verbal pode ser tão excitante quanto o físico — Maísa orientou — Seja mais autoritário e dono da situação.

Maísa veio por trás de mim e empurrou minas nádegas e soquei com forças tentando parecer confiante. Era possível ver os lábios vaginais indo para fora e se voltando para dentro e com isso engolindo vorazmente meu endurecido pau.

— Abusa dessa puta — Maísa sussurrou em meus ouvidos.

—Você é uma putona? - Perguntei timidamente e foi incrível as mudanças de humores da entidade sangrenta.

— Sim, em vida chupei muitas rolas.

— O que você é mesmo? — A Loira falou furiosamente usando a palma de um pé para empurrar violentamente a porta do banheiro.

— EU SOU UMA PUTINHA TREPADEIRA DO BANHEIRO. AH, EU VOU GOZAR…. GOZAR E… — Maria gritou sem terminar a frase, ela empurrou os quadris e foi gozando violentamente no meu pau.

Nunca vou esquecer o momento que minha visão turvou, meu corpo todo estremeceu quando veio a inebriante sensação de alívio de gozo e era possível ver escorrendo do interior da boceta e molhando a laje da pia. Então percebi que a Loira cochichava algo no ouvido de Maísa.

— Vão os dois para o chão para findar o ritual com um anal — disse a Maísa.

Maria Sangrenta levantou da pia e deitou no chão com as pernas abertas. Três dedos estavam presos em sua gasta buceta. Então houve recolhimento de nossos gozos para lubrificar o centro do cuzinho.

Então de repente não estávamos mais no banheiro da escola e sim meu quarto com a Maria Sangrenta deitada na cama. Presumi que tais ilusões foram a mando da Loira do banheiro. Eu me questionei do porque Maísa permiti que eu seja sacaneado pela Loira. Então como se meus pensamentos pudessem serem lidos.

— Sua falta de confiança é degradante. Então porque não fode logo a bunda? — perguntou Maísa de forma impaciente.

A Loira olhou para meu pau semi duro e ela entendeu meus anseios masculinos. — Certo, você é humano, entendi tudo, faça isso por ele. Maísa estalou os dedos e disse… Cães dos infernos, ordeno fôlegos de exoesqueleto.

Subitamente meu pau ficou duro e enorme e não era ilusão, pois Maria Sangrenta gemeu alto ao sentir o pau forçando as pregas a se dilatarem, permitindo uma abertura anal. Ela hesitou por vários segundos mas então ordenou.

— Certo, eu vou aguentar, pode enfiar tudo.

Mas antes olhei para o lado e tive um susto.

Maísa e a Loira trocavam carícias. De repente elas riram, como se a compreensão entre elas atingissem intimidades além dos limites da realidade.

— Não se iluda, os suspiros entre elas não vêm dessa única vida. Mas agora deixemos elas em paz.

— Então tá — foi tudo que pude responder.

Após dizer isso, Maria Sangrenta chamou minha atenção.

—Vamos foder?

Dei uma estocada que penetrou vários centímetros e foi possível expressões de dores em seu bonito rosto -— Foda meu rabinho, baby — Ela finalmente disse.

Devo ter passado uns sete minutos fodendo até que o fluxo de esperma iniciasse. Depositei volumosas cargas em seu reto. Maria Sangrenta riu ao perceber que seu corpo rejuvenescera ainda mais. Ela então me empurrou para o lado e foi em direção a Maísa.

— Sou um espírito vingativo e servirei a você como assassina, mas permitir, gostaria também de servir como amiga.

— Concedo. Além disso, com os poderes de Satã, você andara por dias entre os vivos e ficara ao meu lado.

— Podemos voltar ao banheiro — Disse a Loira e Maísa concordou.

— Não, eu quero ficar aqui. Este é meu quarto.

Falei com autoridade. Mas logo eu descobriria o perigo em desafiar Maísa.

— Seu moleque, eu poderia de forçar, mas não quero, então minha serva e amiga leal, Bloody Mary, gostaste dele como amante?

— Sim.

— Farias mal a ele?

— Há não ser que você ordene, não.

De repente surgiu uma adaga na mão de Maísa e ela passou a Maria Sangrenta.

— Mostra tua lealdade. Ao meu comando incuta o terror na alma desse infiel. Mate o meu amigo Caio que me desafiou.

— Tá vendo tua ousadia? Você vai será esfaqueado — disse Loira, voando pelo quarto e rindo debochadamente de mim.

Maria ergueu o punhal em direção ao meu coração.

— Talvez você não entenda ainda mas esse é um ato de compaixão que vai contra a minha natureza maldosa. No entanto, saiba que você é uma luz em minha vida de escuridão. Mas ainda pertenço ao inferno é porque sou má.

— Não, se afaste de mim — Pedi inutilmente a entidade sangrenta.

Fui esfaqueado diversas vezes no coração e barriga. Cai batendo os joelhos na cama. Então tudo escureceu…

Acordei assustado no chão do banheiro com Maísa, a Loira e Maria Sangrenta ao meu lado.

— Bloody Mary, ainda hoje irei de conjurar para ficar em casa comigo — afirmou Maísa.

— Ei, e eu? — se intrometeu a Loira do Banheiro.

— Não se preocupe, eu de chamei para tratar de assuntos sérios e não foi possível, mas agora com o poder concedido por satã posso convocar você do espelho de meu quarto. O plano é irmos atrás da localização da espada Stormbringer para matar o mago Merlim. Eu darei mais detalhes depois.

Então uma névoa tragou as entidades para as profundezas das sombras.

— O quê? O quê aconteceu?

Não esperei resposta, pois olhei para meu corpo e não havia vestígios de sangue.

— Desculpe Caio, mas eu precisava matar você no plano astral. Eu poderia te livrar da ilusão de estarmos no seu quarto, mas eu precisava testar sua mente para outras possíveis aventuras além desse mundo....

— Após ouvir isso, voltei a desmaiar.

Quando novamente acordei. Minhas roupas estavam em meu corpo.

— Ei, Caio — Maísa falava dando tapinhas em meu rosto —Você desmaiou de novo, já limpei o banheiro, então venha comigo e te levarei até sua casa.

Trôpego e andando como se estivesse meio bêbado fui apoiado em seus ombros. Passado três dias.

Voltei ao colégio e não encontrei Maísa. Então contei a todos o que havia acontecido e todos riram e zombaram de mim.

Quando Maísa voltou a frequentar aulas fui levado ao banco do colégio.

— Caio, preciso de você para alimentar uma vampira e ajudar uma garota zumbi. Esse é o Necromicon, o livro dos mortos — disse Maísa mostrando um livro com a capa preta.

— Vá de retro Satanás — Falei me afastando dela. Neste momento vi uma bela garota com asas semelhantes a um anjo pousando em frente à Maísa. Ela sacou do cós uma espada flamejante…Maria Sangrenta e a Loira do Banheiro surgiram em posição de luta ao lado de Maísa com os corpos físicos também.


O certo é que fugi dali, não atendi o celular e faltei uma semana de aula.

Eu sei que Maísa é uma boa garota, mas amizades com ela atrai problemas. Então quando voltei ao colégio fui coagindo por uma garota, ela cravou os dentes em meu braço direito, mas após sugar meu sangue, ela disse que preferia chupar outra coisa, a garota era muito linda. Embora fosse tão pálida como uma osga.

Resultado, aceitei procurar a amaldiçoada espada Stormbringer que se alimenta de almas e libertar uma garota zumbi aprisionada em cativeiro pelo mago Merlim, inimigo declarado de Maísa Ibida Aoi de Menibolne.

Fim, por enquanto.

*Publicado por ibida no site climaxcontoseroticos.com em 26/12/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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