Dei tudo no primeiro encontro. E ai?

  • Publicado em: 02/10/20
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  • Autoria: babyblue
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Que sexo no primeiro encontro é tabu para muita gente, é inquestionável. Eu, que sempre gosto de ver a lógica das coisas, e por consequência, questionar as que não fazem sentido para mim, tenho uma certa dificuldade de aplicar alguns códigos sociais estabelecidos.


O que levou a se entender que o terceiro encontro é o marco temporal socialmente aceitável para o momento de duas pessoas que estão se conhecendo irem para cama? Por que não na segunda ou na quarta vez? Sem falar nos rótulos (que incidem cruelmente sobre as mulheres)... Se a mulher der antes do terceiro encontro ela é tida como promí­scua, se demorar muito depois disso, é tida como pudica. Simplesmente não faz sentido pra mim!


Não vou dizer que tive um momento de reflexão e decidi não fazer disso uma regra para minha vida. Simplesmente nunca me vi pensando sobre isso. Pelo menos até ter sido questionada de forma bastante enfática por alguém. Me perguntaram se eu não tinha receio de que o cara de quem estávamos falando não quisesse mais sair comigo pois já tinha conseguido o que ele queria. Por que eu não me fiz de difí­cil como manda a tão antiga cartilha da conquista que muitos ainda seguem?


Antes de expor a resposta, vamos contextualizar, não é? Essa conversa iniciou-se quando comentei que tinha conhecido um cara interessante. Ele tem várias coisas que me atraem, o jeito desenvolto de falar, a atitude, um sorriso lindo, uma mão enorme (quem já leu outros contos meus sabe desse fetiche) e fisicamente diria que ele é meu número.


As conversas que antecederam nosso encontro foram bem leves, divertidas e sobre as mais variadas coisas. Isso só me deixava com mais vontade de falar com ele, e assunto a assunto, percebí­amos uma empatia incrí­vel. Algumas semanas assim se passaram, até que o papo ficou mais direto.


Começamos a perguntar um ao outro sobre gostos, preferências, limites... E obviamente que quando passamos a falar explicitamente sobre sexo (ainda que numa perspectiva muito individual), os dois foram ficando excitados. Eu falo sobre sexo naturalmente e sem segundas intenções cotidianamente, mas quando fazemos isso com alguém que nos desperta tesão, a imaginação vai longe, principalmente quando muitas afinidades são encontradas.


Aquilo que até então estava subentendido (a vontade mútua de ficarmos), começou a ser expresso pouco a pouco. Falamos da vontade de saber se nosso beijo encaixaria, se a empatia que tí­nhamos na conversa era proporcional a quí­mica que terí­amos e até coisas que gostarí­amos de fazer um com o outro caso isso se comprovasse. A conversa foi tão gostosa que foi impossí­vel dormir naquela noite sem me masturbar algumas vezes (depois fiquei sabendo que ele fez o mesmo). Óbvio que isso deu uma acelerada na vontade de sairmos e no dia seguinte, em plena segunda-feira, fomos colocar tudo isso à prova.


Nos encontramos em um bar próximo a casa dele. Como sempre, estava um pouco envergonhada no iní­cio, mas fui me soltando paulatinamente. A conversa pessoalmente era tão gostosa como à distância e, em meio a isso, passamos a nos tocar. Ele passava os dedos sobre minhas mãos enquanto me observava, como se esperasse na minha linguagem corporal a resposta sobre se podia avançar (e teve).


Eu ficava ruborizada, mas retribuí­a os olhares e os toques, que foram ficando mais firmes e í­ntimos. Quando nos beijamos pela primeira vez, soube que transarí­amos aquela noite. Era impossí­vel que nosso beijo fosse tão bom e o restante não, e isso só me instigava a querer sentir mais.


Um tempo depois ele perguntou se eu toparia ir para casa dele, coisa que não me opus. Logo que chegamos fomos para o quarto e lá nos sentamos na cama e ficamos conversando e nos beijando. Diferente do bar, onde tí­nhamos que nos conter (não gosto de ficar de agarração em certos ambientes), as carí­cias passaram a ser mais atrevidas. Logo já sentia suas mãos agarrando meus seios, enquanto ele me olhava com uma cara safada deliciosa e me dizia o quanto estava com vontade de fazer aquilo há muito tempo.


Em resposta ele ouvia minha respiração ofegante, quase já me arrancando gemidos baixinhos, enquanto o abraçava e deslizava minhas unhas pelo seu peito e costas. Fomos desbravando o corpo um do outro sem pressa. Nos deitamos e logo que nos beijamos, sua mão já estava subindo pela minha coxa em direção a minha bunda por baixo do vestido, puxando minha perna para cima do seu quadril. Enquanto nos beijávamos como se estivéssemos sedentos um pelo outro, senti seu pau duro roçando em mim, o que me deixou ainda mais excitada.


Quando ele se levantou da cama, tirou a roupa e arrancou minha calcinha, eu estava completamente encharcada. Ele se ajoelhou no chão entre as minhas pernas e passou a acariciar minha intimidade, que nitidamente escorria entre seus dedos. Eu me contorcia naquela cama enquanto ele me masturbava e via estampado na cara dele o quanto isso o excitava.


Quando senti seus lábios e sua lí­ngua entre minhas pernas fiquei ainda mais enlouquecida. Ele me chupava sem pressa, quase como uma tortura deliciosa. Ele sorvia meu mel e ia me lambendo de um jeito delicioso, que me arrancava gemidos cada vez mais altos. Quando ele começou a enfiar os dedos em mim enquanto me chupava, senti minhas costas formigarem, minhas pernas tremerem... Pedia, em meio aos gemidos, para que ele não parasse, que queria gozar na boca dele.


Quando o gozo veio, foi tão forte que me deu espasmos. Foi gostoso demais! Foi um extravasar tão intenso que ria das reações do meu corpo. Sentei-me na beira da cama, puxei-o para perto de mim, peguei aquela mão lambuzada e enfiei seus dedos na minha boca. Limpei cada centí­metro quadrado olhando nos olhos dele e quando terminei, fui sentir meu gosto na sua boca.


Beijava-o punhetando aquele pau que estava duro como a uma pedra para mim. Logo ele me empurrou na cama, deitando-me de frente para ele e colocou minhas pernas apoiadas em seus ombros. Roçava aquela cabeça enorme no meu clitóris, martelando de leve, me fazendo implorar para senti-lo dentro de mim. Ele parecia querer me pirraçar, ficava batendo e esfregando na entradinha da minha buceta, até que, quando nem estava esperando, ele meteu tudo de vez. Aquele gemido foi impossí­vel de conter. Que delí­cia!


A partir daí­ ele começou a estocar fundo, aumentando cada vez mais o ritmo, beijando meus pés enquanto me comia gostoso. Essa posição me deixa louca (adoro as que permitem uma penetração mais profunda), principalmente do jeito que ele estava me comendo com vontade. Depois ele abriu minhas pernas e veio para cima de mim. Aquilo estava tão gostoso que acabei gozando de novo.


Ele se deitou ao meu lado e quando vi aquela pica toda coberta do meu gozo, me pus de quatro em frente a ele, fiquei toda empinada e caí­ de boca. Comecei a chupá-lo devagar, passando a lí­ngua por toda extensão e olhando em seus olhos. Um sorriso de satisfação tomava seu rosto, até que ele passou a gemer a medida em que colocava seu pau inteiro na minha boca.


Engolia todo, tirava da boca e fazia isso repetitivamente. Depois acelerei mais, sentindo a cabeça bater na minha garganta. Quando vi que ele estava se controlando para não gozar, decidi dar-lhe uma "trégua" e fui pra cima dele. Fiquei roçando minha buceta sobre seu pau, rebolando no seu colo, mas sem deixar entrar. Ele agarrava meus seios, minhas coxas e dizia que eu era safada demais (ele ainda não viu nada! Rs).


Quando achei que ele estava recuperado, deixei seu pau entrar todo de vez e fiquei mexendo devagar. Depois passei a sentar e deixar ele sair quase por inteiro para sentar de novo, de novo, de novo e de novo. Aquilo estava uma delí­cia, mas queria mais intensidade. Fiquei de cócoras e passei a quicar naquele pau gostoso. Sentia ele entrando e saindo todinho, fundo e com força, até que não dei mais conta de segurar e deixei o gozo vir. Acho que gemi tanto que fez ele gozar logo depois.


Caí­ na cama a seu lado, conversamos um pouco e ele foi buscar algo para bebermos. Eu fiquei no quarto de pé recostada à janela, um pouco empinada. Peguei o maço de cigarro que estava logo ali, acendi um e fiquei ali perdida em pensamentos. Voltei à realidade quando senti um tapa na minha bunda e o ouvi dizer no meu ouvido que eu era irresistí­vel. Sua mão ficou alisando minha bunda, passeando por perto da minha buceta, enquanto sentia sua barba roçando nas minhas costas e pescoço.


Seus dedos e, logo em seguida, sua boca, voltaram a me tomar, mas dessa vez, sua lí­ngua ia até o meu cu. Não faço ideia do quanto gemi naquela janela ou se tinha alguém vendo. Não conseguia perceber nada além daquele prazer tamanho que ele estava me proporcionando. Agarrando meus seios, ele passou a enfiar seu pau e ia batendo na minha bunda cada vez mais forte. Percebi que ele estava me testando e falei:


- Bate com vontade que eu adoro.


Logo ele me puxou, me colocou de quatro na cama e passou a me comer com força, agarrando meus cabelos com uma mão e batendo no meu rabo com a outra. Essa pegada intensa me dá um tesão imensurável, fico tentando segurar o gozo, mas não tem jeito, sempre acabo sendo tomada por aquela sensação de êxtase absurda.


Ao sentir minha buceta toda gozada, ele passou os dedos nela e perguntou se eu gostei de sentir a lí­ngua dele no meu cu. Virei o rosto para ele e respondi que adorei. Foi o suficiente para que ele começasse a espalhar meu gozo no meu cu e caí­sse de boca nele novamente.


A posição que estava, de quatro na cama toda empinada, deixava meu cu e minha buceta totalmente acessí­veis e ele usou e abusou disso. Sentia sua lí­ngua forçando a entradinha quando seus dedos fodiam minha buceta gostoso. Depois ele chupava e lambia meu grelo enquanto seu dedo melado alargava meu cu.


Ele me deixou tão louca de tesão que, no meio dos gemidos, disse que queria que ele gozasse dentro do meu cu. Ao ouvir isso ele não hesitou, já foi metendo o pau na minha buceta, lambuzando-o todo, para começar a enfiar no meu buraquinho apertado, sem pressa, deixando-o abrir naturalmente, enquanto acariciava meu corpo e falava sacanagens. Ele foi cedendo e fui rebolando aos pouquinhos no seu pau, fazendo-o entrar sem qualquer dor.


Quando entrou todo, senti aquelas mãos grandes agarrarem meu quadril e ele passou a meter devagar. Meu corpo ia se moldando àquele pau grosso que ia entrando cada vez mais fácil. Com isso, as estocadas foram ficando mais fortes, assim como as tapas, e fui dando o cu gostoso para ele até sentir o quentinho da sua porra.


Deitamo-nos juntos, ficamos conversando e rindo um pouco, até que nos deparamos com o adiantado da hora e saí­ de lá no meio da madrugada, pois no dia seguinte daria aula cedo. Foi uma noite de ceder aos próprios impulsos, de dar aos nossos corpos e mentes o que ansiávamos.


Depois disso tudo vocês percebem por que dei para ele no primeiro encontro?


O que determina para mim se está na hora de transar ou não com alguém são três fatores (e não três encontros), quais sejam: me sentir à vontade com a pessoa (o que engloba uma série de questões que podem existir ou não a depender dos envolvidos), estar com tesão na hora e ter a oportunidade. Tendo essas três coisas (que podem se dar no primeiro encontro ou muito tempo depois), iria nos privar de algo que os dois queriam por quê?


Pelo que o outro vai pensar de mim? Se for esse o caso, acho até bom que a pessoa não me procure mais, porque o máximo que poderia ter dela já tive: um momento isolado de prazer. Uma pessoa limitada assim não teria condições de me oferecer mais que isso. No fim das contas, acho que ter feito sexo no primeiro encontro me coloca como alguém livre de certas convenções sociais, o que não considero, de forma alguma, ruim (inclusive para minha "reputação"). Pelo contrário, fico muito feliz com isso. Já uma pessoa dessas, o que dizer de bom, não é?


Por menos rótulos e mais liberdade.




Espero que tenham curtido.


Beijos, Blue.


*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 02/10/20. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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