Minha Stripper V

  • Publicado em: 25/02/21
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  • Autoria: Pampam
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Conto Narrado por Amandah


Após levar Cassiopia para escola, volto para casa e Maria me informa, que preciso fazer compras. Se não é esse anjo em minha vida! Até da comida ela cuida, para que não nos falte nada.


Decido pegar Luciena para irmos as compras! Ela ama quando passamos um tempo só nosso. E hoje como ela não precisou ir a escola, é o dia perfeito para fazer isso.


Luciena nunca pergunta sobre sua mãe, infelizmente ela presenciou algumas de nossas brigas e sempre me perguntava porque tinha marcas rochas em meu corpo. Eu sinto muito por ter deixado minha filha presenciar tudo aquilo. Eu deveria ter largado aquela traste quando ela me bateu a primeira vez. Mas logo penso que se eu tivesse feito isso eu não teria Cassiopia!


Quando engravidei Cassiopia eu já estava tentando arrumar um jeito de largar minha ex. Já tinha um plano para deixá-la, eu não queria mais sofrer seus abusos. Mas dias antes de ir embora, eu desmaie quando estava indo para o trabalho. Fui levada para o hospital onde trabalhava, e quando acordei ela estava lá... Com um sorriso enorme no rosto! Aquilo estremeceu todo meu corpo.


Foi quando July que era uma companheira de trabalho, entrou no quarto trazendo os papéis dos meus exames. Logo recebi a notí­cia que me deixou arrasada.


Eu estava grávida. Grávida de novo, daquela mulher que tanto me agredia, carregava uma filha que era fruto de uma inseminação! Eu já não queria mais ter relações com ela, então ela me pegava a força, ela usava da brutalidade para transar comigo. No último mês eu havia adoecido, e fiz uso de alguns antibióticos, não sei como pude não me lembrar que isso poderia acontecer. E o resultado foi Cassiopia.


Minha menina, minha pequena sonhadora. Não foi uma gravidez desejada e nem foi fácil continuar vivendo ao lado da mãe delas.


Com a notí­cia de uma nova gravidez, ela reforçou sua atenção sobre mim quase nunca me deixava sair sozinha. Por várias vezes me proibia até de sair para trabalhar.


Quando Cassiopia completou quatro anos, fizemos uma pequena comemoração, com alguns amigos. Até que foi um dia agradável. Minhas filhas estavam felizes e era isso que para mim importava.


Ao final todos já haviam ido embora, Fernanda estava muito embriagada, ela tinha bebido de mais com seus amigos .


Eu coloquei as crianças para dormir e decidi arrumar a bagunça que estava na casa após a festa.


Então Fernanda na tentativa de me agarrar a força como sempre fazia, ficou furiosa quando a empurrei fazendo com que ela caí­sse sentada. Ela se levantou com mais raiva ainda e começou a me xingar e jogar tudo que encontrava a sua frente sobre mim, ela estava totalmente sem controle..


Luciena me tira dos meu momentos nostálgicos.


- Mamãe, podemos comprar sorvete? Não esquece os biscoitos de morango da Cassiopia ela é chata, mas não podemos deixar de dar comida pra ela né. _ Diz em tom brincalhão.


- Luciena. Não fale assim de sua irmã! _ Digo bagunçado seus cabelos e o abraçando em seguida.


Luciena e eu fizemos uma bela compra e fomos tomar um sorvete em uma praça, próximo de onde estávamos. Luciena foi brincar com alguns meninas que estavam ali. Então resolvo ligar para Bárbara, ela ainda deve estar furiosa.


- Amandah sua vaca. _ Diz assim que atende.


- Bárbara isso é jeito de falar comigo? Tenha mais educação! _ Digo me segurando para não rir.


- Você me deixou preocupada, Amandah, quando o rapaz do Uber veio nos buscar como ele disse que viria, e você não apareceu para ir embora. Fiquei agoniada de preocupação. Você podia pelo menos ter mandado uma mensagem, tentei te ligar algumas vezes mas seu celular estava fora de área. Agora, me conte tudo! Como foi com a moça sobre rodas?


Só a menção que Bárbara fez sobre Pâmela, fez com que meu corpo todo reagisse com as lembranças de ontem.


Conto por alto algumas coisas para Bárbara, somente o que acho, que ela deva saber. Bárbara me mataria se soubesse que eu fiquei de quatro por uma cliente.


Isso nunca havia me acontecido... Eu já mais havia deixado, que uma cliente me despertasse tanto interesse e sensações maravilhosas.


Mas Pâmel. Pâmela... Pâmela nada! É só uma cliente como outra qualquer.


Nunca mais irei vê-la novamente.


E realmente acho isso uma pena!


Voltamos para casa, pois pedi que o mercado entregasse a compra já que meu carro ficou no clube. Sendo assim não podí­amos demorar muito. Prometi a Luciena que iria levá-la mais vezes a praça.


Já de noite, depois de dar janta para as crianças resolvemos assistir um filme. Ideia mal sucedida. Elas logo caí­ram no sono. Peguei uma de cada vez os colocando em suas camas. Paro um tempo e fico os admirando, como são lindas! Elas são minha vida e tudo que faço por elas, vale a pena!


Volto para sala, mas antes abro uma garrafa de vinho, vou tomar uma taça para aproveitar minha noite de folga! Fico na dúvida se assisto um romance ou leio um livro.


Decido assistir um romance daqueles bem clichê. Outra atitude mal sucedida... Começo a me lembrar de Pâmela, de suas mãos sobre meu corpo do seu beijo, do seu cheiro... Droga Amandah! Desligo a televisão e vou para meu quarto.


Já em meu quarto tiro minhas roupas para tomar um banho! Quando vou entrar no banheiro escuto meu celular tocar. Volto para pegá-lo atendendo em seguida.


- Alô! Digo e aguardo uma resposta.


- Dama, sou eu Paula! _ Diz e eu reviro os olhos.


- Paula ? Aconteceu alguma coisa? _ Pergunto receosa.


- Não... É... É que como você não veio trabalhar hoje, eu senti sua falta! Gostaria de saber se você está bem!


_ Diz gaguejando.


- Estou ótima Paula! Obrigada por se preocupar! Ajudo em algo mais?


- Então! Você não quer tomar um vinho comigo? Se quiser posso ir até você. É só me passar seu endereço. Hoje tive uma ajuda com o clube, posso deixar a pessos aqui e ir até você.


_ Diz, e sua voz parece esperançosa.


- Paula não me leve a mau mas... Eu não quero! Nunca dei meu endereço aí­ no clube justamente porque não quero misturar as coisas, minha casa é lugar sagrado para minhas filhas. E hoje você me deu folga, quero aproveitar ao máximo com elas, agradeço sua preocupação mas é só isso mesmo. Agora tenho que desligar minha filha está me chamando. _ Minto, e encerro a ligação.


Amanhã me entendo com Paula! Vou deixar bem claro para ela que não há, a menor chance de termos alguma coisa.


Volto em direção ao banheiro para em fim tomar meu banho.


Acordo tendo a sensação que está acontecendo um terremoto em minha cama! Abro meus olhos e vejo Cassiopia acompanhada de Luciena, elas estão sobre mim. Amo acordar assim!


- Vamos mamãe. Levanta estou com fome! _ Diz Cassiopia.


- A não, me deixa dormir mais um pouquinho! _Digo fingindo que vou dormir novamente


Luciena puxa minha coberta e as duas caem sobre mim me fazendo cócegas.


Levanto agarrando as duas e caí­mos no chão, continuando a brincadeira.


Depois de estarmos as três jogadas e cansadas da brincadeira, levantamos e seguimos para cozinha para tomar café.


Tomamos café em um clima muito divertido. Luciena e Cassiopia foram para sala assistir desenhos e eu, estava me preparando para começar a arrumar a casa, quando interfone tocou.


- Samuel, aconteceu alguma coisa?


_ Pergunto assim que atendo.


- Dona Amandah, tem uma encomenda que chegou agora para a senhora posso mandar subir?


- Encomenda Samuel? Mas eu não estou esperando nada! Do que se trata? _ Pergunto muito curiosa.


- Bom dona Amandah, pelo que posso ver são flores. Mando subir ou dispenso o entregador.


Penso em dispensar a entrega mas como sou muito curiosa mando que suba. Fico aguardando já na porta mesmo sabendo que vai demorar um pouco até que o coitado suba todos aqueles lances de escada.


Quando o entregador aparece em meu campo de visão fico ainda mais intrigada.


Ele me entrega um enorme buquê de rosas vermelhas e me dá um papel para que eu assine. Após assinar, agradeço e ele se vai.


Entro novamente fechado a porta, e vou até a mesa depositando as flores ali, a procura de um cartão que identifique quem as enviou.


Quando acho finalmente um cartão o leio.


***Estas rosas não tem o perfume tão doce quanto o seu, mas espero que elas sirvam para alegrar o seu dia hoje!***


Leio aquelas palavras e releio novamente, mais algumas vezes.


Quem teria me mandado?


Que eu me lembre não tenho nenhum admirador que saiba meu endereço!


Isso me deixa preocupada.


- Olha Luciena mamãe ganhou flores! Hummm mamãe me dá uma florzinha!


_ Grita Cassiopia passando as mãozinhas sobre as rosas.


Luciena não fala nada apena fica parado nos olhando.


- Pegue Cassiopia, são todas suas. Pode colocá-las onde você quiser meu amor!


_ Digo a deixando feliz.


Deixo novamente elas sozinhas e sigo para fazer o que tinha em mente. Limpar a casa!


O dia passou bem rápido hoje. Limpei a casa, cozinhei para as crianças e ainda consegui hidratar meus cabelos... Hoje foi um dia produtivo!


Olho no relógio da parede da cozinha e vejo que logo Maria estará chegando.


Luciena e Cassiopia já tomaram banho e estão prontos para jantar, Maria vai ficar surpresa.


Cassiopia, Luciena venham o jantar está servido. _ Grito.


Mal acabo de fechar a boca ouço o barulho da porta se abrindo.


As crianças comemoram a chegada de Maria , correm até ela para abraça-la.


- Ei cuidado vocês duas vão derrubar a dona Maria! _ Digo tentando conter os meus terremotos.


Maria abraça cada uma delas e depois vem para me abraçar também.


- Menina o que aconteceu nessa casa hoje? Acordou animada foi? _ Pergunta sorrindo.


- É Maria hoje eu estava a todo vapor, mas também não a nada como uma noite de sono bem dormindo.


Depois de conversar algumas amenidades com Maria, pego minhas coisas para ir trabalhar. Terei que pedir um Uber já que estou sem meu carro.


Dou um beijo em cada uma e desço correndo, vejo pelo aplicativo que meu carro já está chegando. Ponho meus fones de ouvido, e aproveitei para curtir o caminho ouvindo uma boa música já que não sou eu que dirijo hoje.


Quando finalmente estamos chegando, peço ao motorista que pare um pouco antes do meu destino. Prefiro fazer esse pequeno trajeto a pé! Ainda com meus fones no ouvido, caminho sem prestar muito atenção a minha volta.


Quando estou me aproximando da entrada do clube, tiro meus fones para os guardar na bolsa.


Faltando mais alguns passos para entrar, ouço uma voz conhecida, chamar por meu nome. Ao mesmo tempo que meu corpo treme de medo... Ele se arrepia de excitação!


- Dama. Ou prefere que eu a chame de Amandah? _ Pergunta todo imponente.


Me viro, e parece que faço isso em câmera lenta. Ela me chamou pelo meu verdadeiro nome... Como ela descobriu isso?


Caminho agora apressadamente até ela.


- Não repita mais isso aqui! Onde descobriu isso? Você está me perseguindo? _ Digo em tom de reprovação, mas em voz baixa.


Pâmela continua me olhando e parece notar o meu desespero.


- Desculpe! Eu só queria te ver outra vez. Aceita ir jantar comigo? Por favor!


_ Diz em tom amigável.


Ela só pode estar louca!


- Pâmela! Eu não posso ir jantar com você, eu tenho que trabalhar! _ Digo mesmo que minha vontade seja outra.


- Eu pago! Me diga. É falar quanto e dinheiro não será o problema. _ Diz confiante.


Quando ia responder Pâmela, aparece Paula com uma cara nada boa.


- Dama, você já está atrasada. Entre a casa está cheia não há porque ficar aqui fora de conversa fiada.


_ Diz pegando em meu braço.


O que ela pensa que está fazendo, para sair me puxando assim? Deve estar louca também!


Puxo meu braço de sua mãos e vejo que onde ela apertava ficou vermelho.


Antes que eu possa responder Paula, Pâmela começa a falar:


- Tire suas mãos dela! Quem você pensa que é para tratar uma mulher assim? _ Diz ela carregando de raiva.


- Eu sou uma das. Patroa dela. E você quem é? Está se doendo porque? Vai levar dessa cadeira para brigar comigo? _ Diz debochando de Pâmela.


A forma como ela se referiu a condição de Pâmela me deixou revoltada. Ela não podia o tratar assim.


- Ama... Dama, venha comigo aceite minha oferta! _ Pediu Pâmela, quase me chamando por meu verdadeiro nome.


- Dama se você sair daqui agora com sua amiguinha, aleijada não precisará mais voltar. Eu não dou permissão para que você o atenda. _ Diz Paula.


Não acredito que ela está me chantageando! Fico perdida sem saber o que fazer. É desse clube que tiro o sustento das minhas filhas. Se eu não puder voltar mais como vou manter minha casa?


Pâmela como se lesse meus pensamentos moveu-se até mim segurou em minhas mãos e falou:


- Venha Dama! Só venha comigo e ficará tudo bem! _ Disse de uma maneira que me passou segurança.


Então eu só balancei minha cabeça em concordância.


- Vamos! Jorge nós aguarda no carro!


_ Disse ela.


- Meu carro, não posso deixar meu carro aqui outra vez. _ Digo.


- Não se preocupe, mandarei um de meus funcionários vir buscar. _ Disse pegando em minha mão enquanto í­amos em direção ao carro.


Paula gritou e esbravejou, mas fiz de conta que não estava ouvindo.


Eu estava enfeitiçada por aquela mulher ao meu lado.


E eu sabia que ia me arrepender da decisão que acabei de tomar. Mas...


Não quero pensar nisso agora. A única coisa que passa em minha cabeça é, beijar Pâmela outra vez.


E como se fosse uma necessidade de meu corpo eu fiz...


Quando estávamos acomodadas no carro olhei em seus olhos e me joguei em seus braços! Eu a beijei... E pode parecer exagero de minha parte mas o nosso beijo tinha sabor de saudade...


Conte-me o que achou desse conto?


Parabéns pra nós duas meu amor! Uau 3 anos já, e sinto que você me desperta todos os sentimento de como no iní­cio.


E sensacional ser agraciada com a sua presença todas as manhãs.💞👭💞


Te amu'h Negah😍

*Publicado por Pampam no site climaxcontoseroticos.com em 25/02/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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