Unha e carne

  • Publicado em: 10/07/21
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  • Autoria: Bathory
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- Esses dois aí­ são unha e carne!

Quantas vezes essa afirmação havia sido feita era impossí­vel dizer. Ouviam isso desde crianças, sendo hora em tom leve de brincadeira, hora como forma de indicar a cumplicidade um do outro em alguma travessura. Independentemente da circunstância em que era proferida, ou da quantidade de vezes que já havia sido usada, o fato é que a sentença expressava a realidade perfeitamente. Eles eram mesmo unha e carne!


O relacionamento dos dois se iniciou quando seus pais passaram a namorar e se consolidou posteriormente, com o casamento deles. Miguel tinha 12 anos quando Izadora, que era três anos mais nova que ele, tornou-se parte da famí­lia. Era o segundo casamento de seu pai Otávio e também o segundo de Carmem, mãe de Iza. As crianças eram portanto resultado de relacionamentos anteriores e a relação que se criou entre elas foi de irmandade e amizade. Qualquer dúvida ou receio que os pais pudessem ter sobre o quão bem os dois se dariam rapidamente desapareceu uma vez que os dias passaram a ser preenchidos por brincadeiras e traquinices.


Os anos avançaram em ritmo rápido e quando aquele verão chegou, Miguel já estava com vinte anos. A relação dos dois havia também evoluí­do para algo diferente e, alguém que não os conhecesse poderia tomá-los por um casal. Ambos sabiam disso e brincavam com a situação. Miguel gostava de buscá-la na saí­da da escola, de carro. Ele buzinava e ela saia correndo com a mochila nas costas, a qual jogava no banco do carro e rapidamente pulava pra dentro. Suas amigas a invejavam e teciam comentários venenosos a respeito dos dois, já os garotos olhavam feio para Miguel sempre que ele aparecia. Miguel e Iza com certeza se divertiam com isso!


A proximidade constante e a intimidade tí­pica de uma vida em famí­lia passaram a produzir, quando ambos avançaram adolescência adentro, um clima constante de tensão erótica entre os dois. Selinho nos lábios era cumprimento comum entre eles, bem como as "brincadeiras bobas" como dizia Carmem toda vez que eles se agarravam em lutinhas corpo a corpo como duas crianças pequenas e rolavam no chão às gargalhadas. "Unha e carne esses dois!" bradava ela cada vez mais incomodada toda vez que presenciava a filha envolvida nessas brincadeiras. Talvez pressentisse algo mais acontecendo, talvez sentisse no ar as intenções inconfessas dos dois.


Vale ressaltar que dos dois era ela quem mais avançava o sinal, fosse nas brincadeiras, fosse nas situações que ela mesma criava. Gostava quando dormia com seu irmão na mesma cama, hábito que já ocorria há anos, quase sempre com a desculpa de ficarem assistindo filmes ou jogando no computador até tarde. Nessas ocasiões costumava passar a noite mais acordada que dormindo, sentindo o membro de seu irmão adormecido se enrijecer contra sua bunda e fantasiando situações proibidas. Costumava levantar inacreditavelmente mal-humorada nas manhãs seguintes, resultado inescapável da noite mal dormida e do erotismo acumulado ao longo da noite. Os banhos juntos haviam diminuí­do muito de frequência conforme foram crescendo, mas vez ou outra ainda ocorriam, momento em que ela aproveitava para percorrer o corpo do Miguel com os olhos, memorizando cada pedacinho dele. Essas memórias costumavam voltar em sua mente por dias, semanas e até meses depois a enlouquecendo, o que forçava a pobre menina a arrancar aquela angústia de seu corpo com os dedos.


Naquela época no entanto, parecia haver alguma outra razão para o mal humor de Izadora. As brigas com seu pais se tornaram frequentes, e mesmo suas amigas andavam um pouco afastadas. Por vezes sobrava até para Miguel, que procurava sempre relevar tudo com uma paciência digna de Jó. Não era coincidência no entanto que a recente e avassaladora onda de mau humor houvesse se iniciado na mesma época em que Miguel declarou estar em um relacionamento com uma menina da época da escola, Paula. Ambos inclusive planejavam morar juntos no próximo ano, uma vez que iriam estudar na mesma faculdade. Talvez nem ela mesma se desse conta, mas a motivação secreta de sua fúria não era outra se não uma, ciúmes, e como toda mulher enciumada e que se sentia desafiada por alguém que considerava instintivamente uma rival, passou a alimentar ideias em sua cabecinha que talvez não devessem ter prosperado...


Passavam muito tempo juntos naqueles meses de verão. Em um dia comum, Miguel que já havia terminado os estudos e preparava-se para iniciar a faculdade, a buscava na escola por volta do meio dia e, quando não davam uma passada na praia, iam direto para casa. Durante toda a tarde ficavam sós, uma vez que seus pais se encontravam no trabalho e foi em uma dessas tardes quentes e tediosas, onde tudo parece lento e amarelado pela luz do sol que Iza, resolveu dar ouvidos ao que soprava o diabinho em seu ombro. Repentinamente levantando-se do sofá e convidando, em um tom de voz que mais pareceu uma ordem, Miguel a acompanhá-la ao quarto pois queria mostrar a ele os uniformes novos que a escola havia entregue aos alunos. A opinião dele era, segundo ela, imprescindí­vel!


- Achei uma merda. Pereço uma puta com eles, mas quero que você me diga o que acha.

Declarou a garota enquanto puxava o sonolento irmão pela mão escada acima.

No quarto, ele encostou-se na porta para observá-la reclamar sobre como o shorts do uniforme era curto, indecente e sobre como sua calcinha ficaria visí­vel quando colocasse aquele pequeno shorts de lycra azul claro que se diferenciava muito pouco de um shorts esportivo comum. Talvez para por um fim no que parecia ser apenas mais uma crise de birra dela, declarou:


- Você está exagerando, como sempre. Você sempre reclama de tudo e depois se acostuma. Não dou uma semana para você estar adorando ir pra escola com essa roupa nova aí­


- Tá dizendo que é coisa da minha cabeça? Bom, vou colocar e aí­ você me diz se é isso mesmo.

O rapaz ensaiou uma resposta negativa mas não teve tempo de responder. Sua irmã já estava abaixando a larga calça de moletom que usava a fim de trocá-la pelo novo uniforme. Seu corpo era lindo. Havia se desenvolvido muito nos últimos anos e todas as formas adultas já estavam ali presentes.

As coxas grossas, de musculatura tonificada pelo esporte, a cintura fina, a pele tão branquinha...

Um pouco sem jeito, disse:


- Iza, quando você estiver vestida você me chama tá bem? E foi se virando para sair, ao que foi interrompido por um chamado.


- Já estou me vestindo mano, espera aqui comigo.

De vez em quando ela falava de um jeitinho especí­fico, que ele não conseguia ignorar ou negar. Virou-se novamente para ela e disse, com a certeza que estava caindo em uma armadilha que não podia evitar:


- Rápido então Iza.


-Por que, tem algum compromisso agora? Perguntou debochada.

Se sentiu bobo mas não se afastou, pois para falar a verdade estava encantado pela visão da irmã, com aquela blusa que lhe cobria dos ombros até os quadris deixando parte da bunda de fora, exibindo uma calcinha preta que contrastava lindamente com a brancura de sua pele. Percebendo o efeito hipnótico que causava resolveu tirar também a blusa, demorando-se propositalmente na frente do grande espelho apenas com a roupa de baixo, por segundos que pareceram eternos.


- E o tal shorts do uniforme, não vai por? Disse ele, como que para quebrar o efeito daquele encantamento.


- Ah sim... Estou ficando gorda.

Respondeu a menina enquanto passava o shorts pelos tornozelos e o subia até a cintura, fazendo levantar o bumbum.


Era uma mentira óbvia, como a barriguinha reta e os braços magros podiam provar. Os seios de tamanho médio e bem firmes preenchiam lindamente o bojo do sutiã e o rosto, cujos traços finos da mãe podiam ser percebidos, era emoldurado pelos cabelos loiros e lisos. Ela era linda, e sabia disso. Continuou a se admirar no espelho, de sutiã e shorts, deliciando-se em segredo com a própria visão e com a atenção que roubava de seu irmão.


Miguel contrastava com a irmã sendo moreno e possuindo um par de olhos verdes que herdou de seu pai. O corpo, igualmente atlético e desenvolvido fazia com que ambos, quando juntos, parecessem um casal de cinema.

- Viu! Não falei? Dá pra ver toda a minha calcinha pela malha do shorts...


- Bom, se isso te incomoda tanto deveria ir sem ela?


- Ir pra escola sem calcinha? Disse antes de explodir em uma gargalhada.


- Olha, talvez não seja má ideia. Como será que ficaria? Disse enquanto passava os dedos por dentro da cintura da peça ameaçando tirá-la novamente...


- Você não vai tirar a calcinha também na minha frente né? Perguntou ele, demonstrando uma dose de constrangimento.


- Ué, e porque não? Quantas vezes tomamos banho juntos?


- Iza, por favor vai. Tu não é mais criança.


- Tô brincando seu bobo. Se isso te incomoda tanto assim... Mas me diz uma coisa, o que é isso aí­ embaixo que eu estou vendo heim?

Caminhou com um sorriso no canto da boca em direção a porta onde seu irmão em pé a observava se aproximar. A menina se movia com um passo felino enquanto apontava com o olhar a indisfarçável ereção que ele exibia.


- Abaixa a bermuda, quero ver.

Era esse o tom de voz que ela utilizava quando precisava ser obedecida. Era esse jeito de falar que lhe concedia a vitória desde a infância sobre seus pais quando queria de verdade um doce, um brinquedo, uma roupa, um passeio... Os interesses pareciam ter mudado com o tempo, mas a entonação de voz era ainda a mesma, seca e cortante, e carregava consigo o peso da legitimidade uma vez que raramente era usada. Essa arma ela reservava apenas para as coisas que realmente queria, e quando a utilizava a vitória era quase certa.


Sem responder nada, ele puxou o cadarço da cintura da roupa, fazendo-a cair até seu pau que, duro como estava, impediu a queda. Izadora com ar de vitória puxou o tecido fazendo ele ir aos seus pés e revelando todo o cacete do menino que, constrangido, parecida mais novo e indefeso que ela. Izadora por sua vez, parecia uma leoa!


- Me diz uma coisa irmãozinho...

Sua voz aveludada era acompanhada pelo movimento das mãos que lentamente tocavam o torso nu do rapaz.


- A tal da Paulinha... Ela também te deixa assim?


- É diferente...

Confessou ele.


- Ah... Entendi. Disse, enquanto descia sua mão cada vez mais, passeando por sua bunda firme, por sua cintura e por sua barriga antes de decidir levar as mãos ao local onde realmente desejava chegar. Antes de tocá-lo lá embaixo, buscou seu consentimento com o olhar e embora nenhuma palavra tenha sido dita entre os dois, obteve a permissão que desejava. Segurou com firmeza a parte do corpo que sempre desejou e sentiu um calafrio lhe percorrer a coluna. Conferiu a rigidez daquela musculatura com a palma da mão apertando-o, sentiu-o agitar-se para cima, como se estivesse empinando e também notou a pulsação que percorria todo aquele membro, grande e inchado. Percebeu que uma gotinha escorreu pela pontinha do pau e a recolheu habilmente com os dedos, aproximando-os em seguida do rosto a fim de sentir também seu aroma.


Continuou assim, acariciando a região mais í­ntima de seu irmão por alguns minutos, sem demonstrar pressa, aproveitando cada sensação. Esfregava suavemente com os dedos a cabeça inchada do pau, registrando com o olhar o efeito que cada toque provocava nele. Aproximou um pouco mais seu corpo do dele para beijar seu pescoço e sentiu o pau quente dele roçar em sua barriguinha, deixando a pele próxima de seu umbiguinho melada com mais algumas gotinhas que haviam saí­do dele. Aquilo elevou sua excitação para um ní­vel superior e, sentindo-se encharcada lá embaixo, não pode mais resistir e empurrou-o para sua cama o fazendo deitar-se para em seguida montar sobre ele.


- Eu quero que você preste muita atenção Miguel. Não importa quantas namoradas você tenha, com quantas meninas você fique ou com quem você venha a se casar um dia. Você sempre será meu. Só meu entendeu?


Enquanto falava, rebolava sobre o corpo nu dele, fazendo seu membro duro e enorme esfregar para frente e para trás em sua bocetinha, ainda protegida pela calcinha e pelo shorts. Sem dizer mais nada os dois se mantiveram daquela forma, conversando através de seus corpos, se esfregando um no outro como dois animais no cio por um longo tempo. Depois de vários minutos a menina parou bruscamente e assim permaneceu por algum tempo, de olhos fechados, apenas sentindo a pulsação ritmada daquele cacete bem encaixado entre suas pernas. Mordeu os lábios para, através da dor, recobrar alguma razão e então levantou-se, saindo de cima dele.


Retornou para a frente do espelho de onde ainda procurava reaver o controle sobre si mesma. Sentia-se como que acometida de uma forte febre, que a deixava quente por dentro e impedia que visse as coisas de forma clara, embaralhando sua mente. Procurava disfarçar da melhor forma que podia o estado em que se encontrava para não perder a pose de dominadora na situação que ela mesma havia criado, mas a verdade é que enquanto lutava com a respiração apertava as coxas uma contra a outra, como que tentando evitar um gozo que já não sabia mais se conseguiria segurar. Apoiou-se no espelho e através dele viu seu irmão tocando-se, ainda em sua cama. A visão dele acariciando o próprio pau, para cima e para baixo lentamente enquanto a observava fixamente com aqueles enormes olhos verdes, exibindo um leve sorriso entre os lábios, envolvido em seus lençóis e rodeado por seus ursinhos e travesseiros em formato de coração foi demais para ela.


"Caralho que gato! Como é gostoso!" pensava enquanto lutava consigo mesma para não arrancar aquele maldito uniforme junto com a calcinha e se jogar sobre ele para finalmente sentir o pau lindo dele a preencher por completo... Aqueles pensamentos a fizeram fechar os olhos novamente e, em um último esforço para se controlar, gritar com ele:

- Miguel sai do meu quarto! Agora!


O grito teve efeito nos dois, ajudando a matar um pouquinho daquele desespero irracional no qual ambos haviam caí­do. Viu seu irmão se levantar e voltar a vestir suas roupas próximo a porta e antes de sair voltar-se para ela com uma cara de raiva que há anos não via:


- Agora quem vai me escutar é você Izadora. Tu arma uma palhaçada dessas e acha que pode me mandar embora quando cansa, quando não quer mais? Vai se foder pirralha, você foi muito longe dessa vez. Não sou teu brinquedo e essa situação ainda não acabou.


Saiu batendo a porta e deixando a menina sozinha em seu quarto tendo como companhia apenas a sensação de que talvez tivesse ido mesmo muito longe, e que possivelmente havia iniciado um jogo com Miguel que não tinha certeza se conseguiria vencer.


Naquela noite enquanto rolava em sua cama, torturada pelo cheiro de seu irmão que parecia ter ficado impregnado no quarto todo, buscando algum alí­vio no travesseiro que meteu entre as pernas e no qual se esfregava apertando com os dedos os mamilos endurecidos até transformar prazer em dor e revivendo na memória tudo o que havia ocorrido naquela tarde, pegou-se subitamente pensando: "ele tem razão", " essa situação ainda não acabou".



Continua...

*Publicado por Bathory no site climaxcontoseroticos.com em 10/07/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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