Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Lilith e Alice em Punta Cana - 5

  • Conto erótico de aventura (+18)

  • Publicado em: 10/11/21
  • Leituras: 753
  • Autoria: daia19
  • ver comentários
Br4bet, a melhor plataforma de apostas do Brasil

Contendo matéria aparentemente sensí­vel, esse conto de aventura demandou maior cuidado na revisão, pelos Administradores. Resultado é que segue publicado bem após a parte final. Aos leitores que de alguma forma sintam prejuí­zo na compreensão da série, sugiro após a leitura dessa parte, repetir leitura da parte final. Peço desculpas a todos e todas. Boa Leitura. Daia19.

................

Na terceira noite, após havermos zarpado, a tesão entre mim e Alice estava novamente elevada. Isso normalmente acontecia em alto mar, com a gente.

Quando cheguei na cabine, em nosso turno de descanso, apreciei minha mulher deitada de bruços. Sem calcinha, não resisti. Sentei na cama. Com as mãos fui fazendo um misto de carinho e massagem em sua bunda deliciosa. Abri suas nádegas, acariciando de leve entre elas, passando a dar umas mordidinhas na parte interna. Ela é claro, não estava dormindo, começou a gemer baixinho... Minha xoxota com a excitação foi ficando melada, muito.


Chegando ao seu cuzinho, adoro, passei a beijar e lamber ele, docemente. Molhei os dedos de saliva e fui acariciando a buceta dela, que agora estava rebolando na minha boca...


Sem parar com os carinhos, fui subindo, beijando as costas de Alice, deslizando minhas mãos em seu corpo. Virei ela em meus braços. Enquanto com uma mão eu sustentava sua cabeça, ia beijando sua boca, saboreando sua lí­ngua. Alice agora estava totalmente entregue. Ela sentia minha outra mão, meus dedos molhados de saliva agora acariciando seu cuzinho. Ela me diz, "assim minha fêmea, me possua toda, sou tua...". Isso dito em francês por uma mulher como Alice, enlouquece a gente, sabe?


Assim nós fomos, eu seguia beijando Alice, enterrando o dedo todo no cuzinho dela. Tirava o dedo, cuspia saliva neles e voltava a enterrar o dedo, as vezes forçando um segundo dedo. Queria ela sentindo a sensação, que eu poderia arrombar seu cuzinho se quisesse. Eu disse, saliva já escorrendo da minha boca, "adoro sentir teu cheiro de fêmea, o gostinho do teu gozo, vou sim, te possuir, todinha, te chupar todinha".


Completamente encharcada, precisava urgente sua boca em mim, então eu disse, " vem chupar minha xoxotinha amor? Faz assim, chupa bem gostoso, agora, vem"... Ela com olhos enevoados desceu, me beijando pelo pescoço, alcançando os seios, foi dando mordidinhas nos bicos, provocando. As vezes ela chupava com força, seguiu ainda provocadora demorando mais que devia em meu ventre, sorrindo. Não aguentando mais, segurei ela com as duas mãos na cabeça, forçando ela ir até o meio das minhas coxas que fui escancarando. Alice se ajoelhou, começou mordiscando minhas coxas e foi subindo. Quando ela sentiu o aroma de minha xoxota, não resistiu, foi enterrando a boca nela.


Minha vagina estava melada e quentinha. Alice passava os lábios e a lí­ngua com carinho. Com as mãos foi abrindo os lábios da minha buceta. Aos poucos deixando a lí­ngua penetrar, enterrava a lí­ngua, brincando... Eu segurando ela agora pelos cabelos, fiz o que meu prazer exigia, dirigindo os carinhos de Alice para onde mais ardia, queimava.


A viagem da lí­ngua de Alice em mim, isso foi me deixando transtornada, nessa hora eu já jogava meus quadris procurando sentir ela mais fundo, pouco me importando se a tripulação da escuna ouvisse. Eu queria mais e Alice foi me dando...


Alice ia esfregando a boca na minha xoxota com satisfação, mamando, alternando lambidas e mordidinhas ao redor. Vagarosamente ia lambendo os lábios da vagina, chupando um lábio, depois o outro. Seguia também, em momentos, penetrando com a lí­ngua o mais que podia. Sentindo o meu grelo já durinho, inchado, tomou ele na boca e passou a sugar, deliciada. Ela ia e vinha com os lábios nele. Dava chupadinhas, nessas horas eu puxava mais a cabeça dela contra minha xoxota.


Minha buceta molhada foi deixando o rosto de Alice encharcado. Mas ela seguia. Beijava, esfregava os lábios na vagina, alternando com chupadas bem fortes, Isso me deixava louca. Segurei ela pelos cabelos, fazendo olhar para mim. Passei a mão aberta na minha xoxota, colhi minha calda misturada com a saliva dela, fui esfregando aquele licor na boca da minha mulher. Alice beijava minha mão, lambia meus dedos, de olhos fechados...


Alice foi afastando minha mão e voltou para a xoxota. Ela beijava minha buceta, seus lábios desceram novamente beijando e dando mordidinhas nas coxas, depois voltando em minha buceta, aí­ não resisti mais, gozei. Me derramando na boca de Alice, meus quadris jogando a buceta contra seu rosto, me acabei urrando de prazer.


Alice sobe e vai me beijando, dizendo que me ama, que o prazer comigo era demais. Eu desço para seus pés e fico lambendo seus dedos, o espaço entre ele, alternando com chupadas, vou seguindo meu caminho pela panturrilha, atingindo suas coxas que fico mordendo demoradamente. Levo minha mão para a vagina de Alice, sentindo que ela está a pique de gozar. Então eu enterro minha cara na vagina dela, gemendo e chupando, esfomeada. Passo a lamber seu grelo grandão, chupando como se ele fosse um morango. Meus dedos eu vou enterrando em sua buceta, indo e vindo em movimentos rápidos. Alice não se contém, dando gritinhos de prazer, com o corpo estremecendo todo, gozou na minha boca.


Ficamos nos acarinhando e trocando juras de amor muito tempo. Acho que até cochilamos, acordamos por meu celular, quando deu um toque. Era momento de substituir o pessoal no convés. Subimos com roupas leves, sendo que Pablo nos recebeu com um sorriso, entregando o timão para mim. Conferimos a rota. O vento estava generoso conosco, fazia uma lua gigante sobre o mar do caribe. Lindo.


Naquele turno, Pablo e Jacinto deviam descansar três horas, assim ficamos no convés eu, Alice e Isabel. Isabel é da Jamaica, tem 22 anos de idade. Menos de metro e sessenta de altura, olhos negros, usa os cabelos todos separados em dreds, bem caprichados. Seios pequenos e com pontas geralmente esticando sua camiseta. Em vista da composição dos tripulantes, habitualmente usava uma tanga bem sumária. Tem quadris largos e cintura fina, coxas grossas, musculosas. Ela é quem toma as decisões no casal, exercendo domí­nio sobre ele.


Jacinto é um pouco mais alto, mas nem tanto. Aparenta menos de 25 anos de idade. Forte, também arruma o cabelo em dreds. Adora um reggae, possuindo vasta coleção. De bom grado, logo que conhecemos, deixamos ele como responsável pelo som à bordo. Os turistas adoram. Mas ele é ruim de cama. Isso eu e Alice observamos um dia.


Na oportunidade em que espiamos os dois transando, vimos que ele possuiu Isabel sem qualquer preliminar, levando a transa toda menos de cinco minutos. Talvez isso explique o constante mal humor dela, ao menos em relação ao companheiro. No dia a dia, ela não pede, manda.


Ficamos as três apreciando o mar, sob a luz da lua, velejando facilmente. Isabel foi buscar café em nossa pequena cozinha. Essa cozinha ficava perto da proa, sendo um recinto colado na segunda cabine. Já essa cabine tinha dois beliches, normalmente para uso da tripulação. Depois de uns dez minutos ela volta, trazendo o café, mas chorando.


Sentam Alice e ela num banco que fica na popa, ou seja, na traseira do barco. Exatamente atrás do leme, onde eu estava. Ela em prantos conta para Alice, que "pela escotilha do quarto viu que Pablo e Jacinto estavam nus na mesma cama, aos beijos, nus os dois!".


Diz "fiquei tão surpresa que não fiz nada, mas a vontade era entrar e matar o cretino!". Alice disse para ela se acalmar, afinal, isso acontecia, sexo é uma coisa bem forte: "vai que ele gosta de homens também, isso é bem comum". Aí­ sim que ela passou a chorar mais, entre soluços disse, " no momento em que Jacinto se deitou de bruços, Pablo subiu sobre ele, quando Pablo ia enfiar nele, não aguentei mais assistir. Sai correndo."


Eu olhei para trás, cruzando meu olhar com Alice. Ela abrigava Isabel entre os braços. Tinha apertado forte Isabel contra seu peito. Eu já descrevi Alice em contos anteriores, o fato é que eu já imaginava, qual seria a sensação de Isabel, rosto atolado nos seios dela, aquele perfume de mulher...


Logo que aceitamos o casal na tripulação, eu e Alice tí­nhamos comentado, Isabel tinha enorme potencial para o prazer. Mais de uma vez ficamos comentando sobre o corpo dela, elogiosamente entre nós. Tí­nhamos combinado, na primeira oportunidade a gente devia fazer bem gostoso com ela. Isso para ver se ela passaria a ter melhor humor, disposição. Isso normalmente nos deixava excitadas. Assim seria tudo para nosso prazer também, óbvio...


Quando ela se acalmou um pouco, Alice passou afagar sua cabeça, trocando seu péssimo inglês por suaves palavras em francês. Isabel, mesmo que não estivesse entendendo nada, foi se acalmando. Isabel parou de chorar. Com uma mão Alice pegou ela pelo queixo, lambeu suas lágrimas e até seus olhos. Isabel surpresa se virou, olhando para mim. Eu sorri para ela. Alice não perdeu tempo, foi lambendo o rosto de Isabel, sussurrando algo que não entendi, lambendo os lábios dela, passou esfregar sua boca nos lábios de Isabel, brincando de introduzir a lí­ngua nela.


Isabel, talvez por ter pouca experiência, sem saber exatamente o que fazer, levou as mãos de forma hesitante no corpo de Alice, timidamente abraçando ela pela cintura. Alice se levantou, tirou a própria camiseta em frente Isabel. Puxando sua tanga para baixo e deixando cair entre os pés. Nessa altura a bela vagina de Alice estava em frente o rosto de Isabel, que olhava para ela fascinada.


Agora Alice já tinha pego ela pelas mãos, puxando e tirando sua camiseta. Para retirar a tanga de Isabel ela se abaixou, vendo a xoxota de Isabel bem de pertinho, enfiou o rosto e respirou fundo. Isabel já não se controlava. Apertou a cabeça de Alice contra sua buceta, com olhar desvairado. Alice se desvencilha, levanta e ambas se abraçam. Alice dirige o rosto, a boca de Isabel para o seu seio, exigente. Isabel primeiro lambe as pontas, aperta com as mãos, mordisca os bicos, sugando as pontinhas. Não resistindo mais, passa a mamar com fome, abocanhando o mais que podia.


A visão das duas ao luar assim, nuas, toda a situação foi me deixando bem excitada. Minha xoxota já estava toda melada de novo. Mas evidente que eu não podia deixar o barco à deriva, de jeito nenhum aconselhável. Resolvi ficar ainda observando.


Alice tinha colocado Isabel sentada no banco, apoiando as mãos contra a amurada. Fazia ela projetar a buceta, levantou uma perna de Isabel sobre o banco, assim ficando bem arreganhada. Buceta escancarada. Alice continuou iniciando Isabel, ora beijando, ora sugando a sua buceta com a boca colada, mamando...


Alice apenas parava para dizer elogios, ao sabor da xoxota da parceira, dizia, "que buceta gostosa, caldinho gostoso, me dá a bucetinha Isabel, me dá esse teu grelão duro assim, gostoso esse grelo teu, durinho". Isabel com a respiração acelerada agora rebolava na boca de Alice, visivelmente chegando ao orgasmo, geme muito.


Alice acelera seus movimento com a boca, a lí­ngua, passando enfiar fundo seus dedos na buceta de Isabel, falando, "goza sim, vem, sem vergonha, goza na minha boca"... Isabel dizendo coisas incompreensí­veis perde o controle dos membros, quase caindo do banco, gozando muito na boca de Alice. Alice segue enfiando os dedos, indo e vindo com eles, até o final do gozo dela.


Alice se levanta, senta ao lado dela, pergunta se ela havia gostado. Isabel disse que nunca tinha gozado na vida, que tinha ido para outro mundo. Que "soubesse que mulher era bom assim, tinha feito muito antes". Alice sorri, diz para ela, "agora tu vais sentir o gosto da minha mulher, vem saborear nossa comandante". Pega Isabel pela mão, coloca ela ajoelhada atrás de mim. Isabel puxa minha tanga para baixo, eu empino minha bunda para facilitar. Ela passa a mamar deliciosamente minha xoxota. Aspirava, lambia e chupava. Passou também ir enfiando os dedos nela, repetindo os movimentos que Alice tinha feito nela. Em determinado momento enfiava os dedos na minha xoxota, mas também lambendo meu cuzinho. Adoro.


Eu já nem manejava o timão, me apoiava nele, com a pernas bambas. Quando Alice veio pelo lado sorrindo, cúmplice. Vendo minha carinha de prazer, foi me beijando, sugando minha lí­ngua e apertando meu seio, beliscando seu bico, tive um orgasmo gigante na boca de Isabel, empinando o mais que podia minha bunda. Ela seguiu chupando um pouco mais, sugando o mais que podia meu caldinha. Ela realmente se deliciou com minha buceta. Isabel se levantou e fomos trocando beijos as três. Depois de nos acalmarmos, Isabel foi pegar mais café. Antes do nosso turno terminar, ela ainda deu uma gostosa mamada na buceta de Alice, até ela gozar. Agora Isabel era nossa, e claro, adorava.


Na parte da tarde, final daquele dia, fomos abordados por um navio britânico, nada demais. Era uma canhoneira de patrulha. Só que abordar um veleiro em velocidade de cruzeiro, isso não é nada fácil, leva tempo. Até arriarmos nossas velas e realmente parar, tive tempo suficiente para ver com Pablo, se nossa tripulação tinha qualquer tipo de droga. Sempre é bom perguntar, para não cair em roubadas. Caso tivessem para uso recreativo, mandei descartarem. Não tinham, o que até me surpreendeu.


Na abordagem propriamente dita, veio uma lancha com marinheiros armados. Na condição de comandante, fui conversando o oficial. Eu dizia que nós apenas trabalhávamos com turismo, mas que eu também era jornalista, enfim, tentando descontrair. Mostrei toda a documentação da escuna, da tripulação, expliquei que nosso destino era fretamento para turistas.


Expliquei que nosso destino era Road Town, que é a maior cidade da ilha grande, Tortola. Mas ele não quis saber da minha conversa amistosa. Enquanto quatro marinheiros nos mantinham em vigilância, subiu um quinto marinheiro com um cachorro. O cão apesar de simpático, não brincava em serviço! Seguiu farejando todos os cantinhos da escuna, entrando na cabine parou em frente nossa revirada cama...


O oficial olhou para mim e perguntou o que tinha ali. Suspirando eu pensei " vestí­gios de sexo, do bom". Mas expliquei que eram apenas as armas de bordo, o que por sinal é permitido. Levantei a cama e mostrei dentro do baú. Tinha apenas nossas duas escopetas, que todo mundo sabe, normalmente são usadas para fins defensivos. Apesar disso, ele examinou as duas, verificando a munição, se estavam limpas, ou se tinham sinais de uso recente. Se dando por satisfeito, agora sim, sorriu para mim, desejando boa viagem...


Antes do cair da noite chegamos em Road Town. Cidade fica no fundo de uma acolhedora baí­a, porto moderno, apto a receber qualquer tipo de barco ou navio pequeno. Autorizados para abastecer, enquanto eu e Alice fomos ao hotel do Sr. Ernesto, Pablo e o restante da tripulação realizavam reposição do combustí­vel. Além disso, tinham de repor várias outras coisas, principalmente água doce, que já estava no final. Depois iriam repor outros ví­veres, especialmente frutas e carnes.


As ilhas Virgens são cerca de 40, acho eu. Tem uma meia dúzia que é dos americanos, o resto do Reino Unido. Economicamente é um dos principais pontos de concentração de dinheiro, visto que é um paraí­so fiscal. Também tem praias maravilhosas, lotadas de gente endinheirada. Se você junta gente rica, dinheiro, fácil de adivinhar: Rola o problema das drogas.


Esse é um arquipélago que tem preocupado muito os americanos, pelo intenso tráfico de drogas. Eu não sabia qual a carga que Ernesto iria pegar na Martinica, mas certamente não seriam drogas. Pelo menos eu esperava que não.


Além de embarcar Ernesto, eu tinha outro compromisso, entrevistar a gerência de um banco. Fazia tempo que vinha coletando material sobre o paraí­so fiscal. Unia o útil ao agradável. Se ficasse boa a matéria, esperava vender para o Jornal que eu era vinculada.


Depois da entrevista fomos dar uma espiada nas lojas, onde pelo menos no setor bancário, eram apenas com artigos de luxo. Apesar de não comprar quase nada, era tudo muito caro, eu e Alice experimentamos muita roupa. No final, achando uma loja da Victoria Secret, tive o prazer de comprar para minha mulher um conjuntinho muito sensual de lingerie. Ela prometeu usar para mim no fim da viagem. No final desse passeio, entramos numa loja menor. Ela me deu uma gargantilha decorada com uma pedra local, azul.


Chegando no hotel, depois de esperar algum tempo, Ernesto apareceu. Vinha com uma mochila bem transada de couro, um estojo de pesca e uma maleta discreta. Se você consegue imaginar alguém perfeito para fazer de Papai Noel, essa é a figura dele. Cerca de metro e oitenta, gordinho, uns 70 anos de idade. Barba e cabelos brancos. Mas os olhos não eram de um "bom velhinho". Castanhos, espertos, sempre procurando algo. Na rua agia da mesma forma, cada pessoa que se aproximava ele analisava atentamente.


A caminho da Marina, eu e Alice ajudamos com a mochila e o equipamento de pesca. Mas da maleta ele não largava. Enquanto fomos seguindo, fomos falando de amenidades, sobre a ilha, sobre o uso que ví­nhamos dando para a escuna.


Já no deck, em frente ao Black Angel, ele parou. Virou para mim e disse que parecia maior do que se pensava, olhando as fotos. Ficamos as duas quase tão surpresas quanto ele, vendo que para nos receber Pablo havia se caracterizado como Capitão Sparrow. Ao lado dele, Jacinto estava vestido também como um pirata, de lenço na cabeça. Mas Ernesto gostou, a partir daquele momento apenas chamou Pablo de "Jack". Isabel já havia preparado a cabina principal para ele, transferindo minhas coisas e de Alice para a outra, da tripulação. Lá somente haviam quatro camas de beliche, mas como terí­amos de revezar descanso, sem problemas.


Zarpamos. Saindo da baí­a fomos apenas utilizando o motor. Não usamos o mesmo canal que entramos, isso foi um equí­voco. Depois de umas três milhas havia a marcação de bancos de areia, por isso Pablo ia na frente com uma linha, berrando para mim a profundidade, isso a cada dois ou três minutos. Eu ia manobrando lentamente, as vezes desligando o motor, procurando o caminho indicado por ele. Pelo tamanho da escuna você pode imaginar, não estava fácil.


Em alguns lugares os bancos de areia chegavam a estar com menos de dois metros de profundidade. Nessas situações eu tinha de conduzir a escuna bem vagarosamente. Teve um momento em que a profundidade chegou a metro e meio. O fundo da escuna raspou na areia. Então eu parei totalmente. Pularam para água Jacinto e Pablo, foram empurrando a escuna pela popa, direcionaram ela para outro lado, caminho de volta. Nesse momento aconteceu a tentativa de abordagem.


Isabel gritou que vinha se aproximando velozmente algo, parecia uma lancha. Por minha conta, mandei Pablo e Jacinto voltarem para o barco. Quando a tal lancha chegou na distância de uns duzentos metros deu para ver que haviam três homens dentro, um deles apontou algo para acima, era uma arma. Disso tive certeza ouvindo um tiro, de aviso.


Claro que eles queriam nos intimidar. Pedi ao Pablo segurar o timão, corri para a cabine, enquanto tirava Ernesto da cama, relatei o que acontecia. Do baú puxei as duas escopetas e um punhado de munição. Corri para o convés. Os homens já estavam a menos de cem metros de distância. Carreguei uma escopeta e disparei para cima. Como eles continuavam vindo, dei o segundo disparo, ainda para cima. Inútil.


Jacinto já pegava a segunda escopeta, foi carregando, me passando mais munição. Ao meu lado parou Ernesto. O "bom velhinho" trazia uma pistola enorme. Berrando, ele deu vários tiros na direção do que agora se via, era um bote inflável com motor. Nessa altura, do bote, eles responderam atirando na gente. Como já estavam a menos de cinquenta metros, eu disse para os dois que a gente podia seguir atirando.


Era tiro para cá e para lá. Mas eu estava com muita raiva. Não acertamos nenhum deles. Eles terminaram desistindo. A ilha estava à vista, menos de três milhas de distância. Voltaram para lá.


Festejamos o que para nós era uma vitória. Ernesto disse: "um dos homens, tinha feito segurança" para ele na ilha, mas que tinha dispensado o sujeito, visto que não parecia confiável. Concordei com ele, eu disse, "nada confiável". Ernesto deu uma gargalhada e um tapa nas minhas costas, quase me derrubou. Disse que eu era espirituosa...


Seguimos viagem. Pablo e Jacinto tinham assumido postura de namorados. Isabel apesar de estar decepcionada, agora tinha uma outra dimensão do que podia esperar do sexo. Sim, pois agora estava uma mulher sempre alegre, parceira mesmo. Nos turnos em descanso, ela ia para a cabine conosco. No outro turno era Pablo quem levava o Jacinto com ele. Se revelou um bom arranjo de convivência. Quando estávamos chegando na Martinica, Jacinto e Isabel já eram bons e cordiais amigos.


Ernesto, nessa parte da viagem, mantinha sempre um copo de rum ou algum coquetel na mão. Usava seu tempo para pescar e dormir. Parecia estar gostando de nossa companhia. Ótimo.


Apesar de havermos superado um grande problema, eu suspeitava, o restante da viagem seria muito difí­cil.


Não estava enganada.


-----------Continua--------


*Publicado por daia19 no site climaxcontoseroticos.com em 10/11/21.


Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Comentários: