Fui vendida - o começo

  • Publicado em: 26/11/21
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Acredito que todos nós, de uma forma ou de outra, chegamos a um determinado momento em que paramos para uma reflexão sobre as nossas vidas. Aos quarenta anos este é o meu momento. Deitada no sofá de casa, ao lado um copo com uí­sque, fiz um "flash back" do foi minha vida até o presente momento.


Nasci numa cidadezinha minúscula no norte de Minas, Gameleiras, muito perto da divisa com a Bahia. Cidade pobre, sem perspectiva alguma de desenvolvimento pessoal. De famí­lia extremamente pobre, só quem está nessa condição sabe as necessidades pelas quais passamos. Meus pais, sem cultura alguma, apenas providos da simplicidade e ingenuidade natural de quem nasceu e viveu sem as perspectivas de que falei, tiveram nove filhos, seis mulheres e três homens. Eu fui a quinta a nascer. Todos os filhos se mantiveram vivos por graça de Deus, se assim eu posso dizer, porque o que meu pai ganhava mal dava para sobrevivermos.


Minha mãe, para ajudar, trabalhava de arrumadeira no hotel. Com quinze anos eu a acompanhava para ajudar na arrumação. Tinha completado o ensino fundamental e como meu pai dizia: é o suficiente. Fisicamente eu puxei os ancestrais da minha mãe, que tem descendência indí­gena: pele bem morena, cabelos negros, lisos e compridos, olhos escuros que mais pareciam duas jabuticabas. Meus seios eram pequenos, corpo longilí­neo, cintura bem definida, bunda média que formava um conjunto bonito com a sequência de um belo par de coxas grossas. Minha boca formada por lábios carnudos e dentes extremamente alvos e alinhados. Eu era uma menina muito bonita, independente de todas as necessidades pelas quais passávamos.


Certa vez uma comitiva se hospedou no hotel. Eram pessoas de São Paulo que estavam a serviço e ficariam por duas semanas. No segundo dia eu ajudava minha mãe na limpeza de um dos quartos quando o hóspede entrou num repente. Era um homem alto, de pele clara, cabelos ligeiramente compridos, barba por fazer e ao nos ver ele ficou estático. Não tirou os olhos de mim e depois de alguns instantes ele falou:

- Vim buscar uns papéis que esqueci.


Ele vasculhou numa gaveta, pegou o que necessitava e antes de sair novamente me encarou de uma forma estranha. Aquele olhar deixou-me perturbada, sem conseguir entender muito bem o porquê. Nos dias que se seguiram vez por outra cruzávamos com esse senhor pelo hotel. No sábado estava em casa quando ouvimos um carro chegando. Eu estava ajudando minha mãe na cozinha e apenas ouvi meu pai conversando com alguém lá fora. Pouco depois meu pai entra seguido pelo senhor do hotel. Nossa casa era extremamente humilde, pobre de móveis e comodidades. Apesar da pobreza, todos nós fomos educados com muita retidão e nos comportávamos diante de estranhos. Era evidente, pela reação dele, o quanto estava admirado pela simplicidade daquele lar.

Ele carregava consigo uma sacola, que entregou ao meu pai dizendo:

- Lá no hotel me falaram seu endereço e sobre a sua famí­lia, então tomei a liberdade de comprar alguns mimos que fiz questão de vir entregar pessoalmente.


Ele falava e não tirava os olhos de mim. Meu pai agradeceu efusivamente e quando ele se retirou fomos ver o que tinha na sacola. Eram coisas que nunca poderí­amos comer: bombons, bolachas, balas, enfim todo tipo de guloseimas com as quais toda criança sonha. Eu e meus irmãos ficamos com os olhos vidrados em tudo aquilo, mas esperamos pacientemente até que nossos pais nos servissem. No domingo mais uma vez ele volta à nossa casa e dessa vez trazendo frutas que ele havia comprado na feira. Desta vez minha mãe oferece um café e ele aceita. Meu pai vai para a varanda e fica conversando com o forasteiro enquanto minha mãe passava o café. Seu nome era Marcos e estava ali fazendo avaliação dos carros de uma montadora. Com quarenta e cinco anos, solteiro, disse ter ficado impressionado com a minha beleza.


Meu pai, dentro da sua simplicidade de homem da roça, falou que o doutor era um homem muito bom e ficava feliz por ter-me achado bonita. Fui servir o café e assim que cheguei à varanda mais uma vez ele me encarou daquela forma que me deixava inquieta. Servi e saí­ deixando-os sozinhos. Pouco depois ele se vai e meu pai ao entrar em casa fala para minha mãe:

- "Muié o dotor achô a Milena bunita e falô que se morasse aqui inté gostaria da nossa permissão para namorar mais ela".

- "Vixi Jão seria uma benção, o dotor parece home de bem".


Durante o perí­odo em que permaneceu na cidade, todo dia ele vinha em casa trazendo uma coisa diferente. Meus pais olhavam para ele como um enviado de Deus. Foram dias de fartura como jamais haví­amos visto em nossas vidas. Dois dias antes ir embora ele novamente foi na minha casa. Sentou na varanda com meu pai como sempre tinha feito e desta vez foi direto no que ele queria:

- "Seu" João eu estou enamorado da Milena e gostaria da sua permissão de levá-la comigo para São Paulo, quero que ela seja minha mulher. Sou um homem de bem e posso dar todo o conforto que ela merece e para provar isso, se me permitir, eu gostaria de deixar um agrado ao senhor e sua famí­lia.


Ele tira do bolso um envelope cheio de dinheiro e entrega ao meu pai, que ao abri-lo arregala os olhos, nunca tinha visto tanto dinheiro em sua vida. Ele gagueja, suas mãos tremem e nem sabe ao certo o que fazer. Ele chama minha mãe e mostra o "dote" que eles estavam recebendo. Conversaram na frente do forasteiro mesmo e resolveram que eu deveria ir com o bom senhor, pois teria uma vida melhor do que ali junto deles. Vendo que minha mãe ainda estava com o semblante sério o senhor Marcos fala:

- Dona Maria, não se preocupe, vou cuidar muito bem da Milena e prometo que todo mês envio mais um pouco de dinheiro para vocês.

Nesse momento os olhos da minha mãe brilharam diante da possibilidade de todo mês ter mais um pouco de dinheiro e rapidamente ela fala:

- "Tenho certeza que o dotor vai cuidá bem da nossa fia".


Foi dessa forma que eu, aos quinze anos, fui praticamente vendida pelos meus pais, sem direito a ter a minha opinião. No dia da partida eu arrumei minhas mí­seras roupas dentro de uma mochila velha e puí­da. Abracei cada um dos meus irmãos e chorei por estar partindo, sem a certeza que um dia os veria de novo. Quanto aos meus pais, embora tenha entendido em parte, a atitude deles, não conseguia perdoá-los por terem me "vendido". Estava indo embora com um homem com o qual não havia trocado uma única palavra sequer. Entrei no carro e partimos. Depois de algum tempo de viagem ele falou:

- Não fique preocupada Milena, não serei um mal marido para você.


Essas foram as primeiras palavras que ele dirigiu a mim e eu nem sabia o que responder, por isso fiquei calada. A viagem prosseguiu e nada mais nos falamos. O destino era longe, por isso fizemos uma parada. No hotel ele reservou dois quartos, afinal não seria possí­vel justificar um homem tão mais velho hospedado no mesmo quarto que uma menina de quinze anos. Fiquei aliviada com aquilo, pois nunca sequer havia namorado. Na manhã seguinte seguimos viagem e ao final do dia chegamos ao seu apartamento.


Durante o trajeto eu estava maravilhada com o gigantismo da cidade de São Paulo, tantas casas, prédios enormes que eu só tinha visto através de revistas, muita gente pelas ruas, tudo tão diferente da minha minúscula cidade. Seu apartamento não era grande, mas muito bonito, equipado com eletrodomésticos que eu nem sabia para que servia. Entramos, ele levou sua mala para o quarto e eu fiquei parada na sala, segurando minha velha mochila e com as pernas tremendo. Ele volta e me vê ali parada. Sorri e fala:

- Vai Milena, sinta-se em casa, afinal é aqui que você vai morar a parir de agora.

Sem jeito e envergonhada eu falei:

- Onde eu posso colocar as minhas roupas?

- Vem cá que vou te mostrar, será no nosso quarto.

Acompanhei-o até o quarto. A cama e o armário enormes. Ele abriu uma das portas e falou que eu guardasse ali. Vendo que praticamente eu não tinha nada, ele falou:

- Depois vamos comprar roupas adequadas para você.


O dia tinha sido desgastante, então ele foi tomar um banho e eu fiquei sentada na sala. Quando ele terminou foi minha vez. Tranquei a porta e entrei debaixo do chuveiro. A água era fria, achei estranho, será que o pessoal aqui na cidade toma banho de água fria? Lá em casa a gente não tinha luxo, mas esquentava água no fogão a lenha e tomava banho quentinho. Tomei banho assim mesmo. Ao voltar para a sala ele perguntou:

- Estava bom o chuveiro?

- Estava, só não sei porque o senhor toma banho com água fria!

- Água fria porquê?

- Porque a água está fria.

Ele sorriu e me levou até o banheiro. Lá ele mostrou:

- Quando você for tomar banho tem que abrir o registro do lado esquerdo que sai água quente e se ficar muito quente, aí­ sim você abre um pouco o do outro lado.


Caipira do mato, como ia saber dessas modernidades todas. Voltamos para a sala e ele perguntou se eu gostava de pizza. Falei que nunca tinha comido, por isso não sabia se gostava ou não. Ele ligou e pediu. Quando chegou ele me serviu e falou:

- Experimenta, se não gostar pode deixar e pedimos outra coisa.

Eu tinha em minhas mãos garfo e faca, que não sabia muito bem como usar, lá em casa a grande maioria das vezes comí­amos com colher. Vendo a minha dificuldade ele me mostra como usar. Sem jeito fui cortando os pedaços e comendo. Não era ruim, mas muito diferente das coisas que eu estava acostumada a comer. Ele olha para mim e pergunta:

- Gostou?

- Não é ruim.


Depois que terminamos de comer eu levei tudo para a cozinha, lavei todas as peças e deixei tudo arrumado, enquanto ele ficou na sala vendo TV. Terminei e fui para a sala. Eu usava um vestido de chita, por baixo uma calcinha, que minha mãe fazia com as sobras de tecidos, não tí­nhamos dinheiro para o luxo de comprar calcinhas, sutiã eu tinha só um, mas raramente usava, pois, meus seios pequenos e durinhos não necessitavam, e nos pés uma sandália de tira, já bem surrada. Sentei numa das poltronas e fiquei olhando para a TV. O senhor Marcos usava um pijama curto. Ele olha para mim e fala:

- Vem sentar aqui do meu lado Milena, não precisa ficar com medo.


Levantei e fui sentar ao seu lado toda trêmula. Ele passou seu braço pelo meu ombro e me puxou contra si. Era a primeira vez que um homem encostava em mim. Embora tenha crescido no sertão isolado e criada por uma mãe que nunca falou nada comigo sobre sexo, eu tive uma professora, dona Amália, que sempre conversou muito comigo, me explicou muitas coisas e de como eu deveria me prevenir sobre os homens. No entanto, ali, naquele momento, eu nada podia fazer, afinal ele era meu dono, tinha me comprado. Ele beijou minha testa e perguntou:

- Já namorou alguma vez Milena?

- Não senhor.

- Para de me chamar de senhor, não fica bem na relação de marido e mulher.

- Sim senhor.


Ele riu e perguntou se eu estava com medo. Falei que não, mas meu comportamento me traí­a, pois eu tinha certeza do que estava por acontecer. Ele pegou no meu queixo, virou minha cabeça de frente para ele e me deu um leve beijo nos lábios. Não esbocei nenhuma reação. Ele desligou a TV e agora apenas a fraca luz do abajur iluminava a sala. Meu corpo tremeu ainda mais. Ele mais uma vez beijou meus lábios inertes ainda. Sua outra mão começou a correr meu corpo e chegou nos meus seios. Ele estava calmo, mas eu não. Embora passiva, senti algo estranho no meu corpo, os bicos dos meus seios enrijecerem. Ele percebeu isso e concentrou sua atenção ali. Por cima do tecido ele apertava levemente meus biquinhos e eu comecei a sentir um calor que nunca havia sentido, mesmo assim eu me mantinha estática. Ele desce sua mão até as minhas pernas e começa a alisa-las. Aos poucos vai erguendo o meu vestido e minhas coxas ficam expostas. Mantenho minhas pernas apertadas uma contra a outra, o que dificulta a ação da mão dele. Autoritário ele fala:

- Abra essas pernas.


Com receio de qualquer ação mais bruta por parte dele, eu cedo e afasto minhas pernas. Sua mão chega na minha intimidade. Me alisa sobre o tecido da calcinha, no entanto, agora mais rí­spido, fez desaparecer aquele meu calor inicial. Ele vai ficando ofegante e mais ousado. Puxa minha calcinha para baixo, trazendo-a na altura dos meus joelhos. Sentia-me envergonhada por estar seminua na frente daquele homem que eu mal conhecia, mas era meu dono. Permaneci inerte, resignada aos seus desejos. Sinto seu dedo buscando a abertura da minha intimidade e eu já sabia o que estava prestes a acontecer, muito diferente do que sempre sonhei. De repente sou pega no colo e levada para o quarto.


Estirada na cama, ele tira minha calcinha por completo e instintivamente me cubro com uma das mãos. Em seguida ele tira meu vestido e também cubro meus seios em sinal do meu pudor, mas ele ordena:

- Tira esses braços da frente, quero te ver todinha.

Obedeço e ele fica admirando meu corpo por um bom tempo até dizer:

- Puta que pariu como você é gostosa.

Eu não estava habituada a ouvir e muito menos falar impropérios e aquele palavrão soou como uma agulhada nos meus ouvidos. Aos poucos ele vai se desfazendo das próprias roupas e logo estava completamente pelado. Pela primeira vez na minha vida eu via um homem sem roupa e assustei-me ao ver seu pau ereto e babando, exatamente como a dona Amália havia me prevenido.


Ele sobe na cama e volta a me beijar, agora enfiando sua lí­ngua na minha boca e babando feito um cachorro raivoso. Desce sua boca para os meus até então imaculados seios, lambe, chupa e suga os biquinhos. Ele pouco estava se importando comigo, eu estava ali pura e simplesmente para satisfazer os seus desejos. Ele desce sua boca pela minha barriga, fica entre minhas pernas e as afasta o máximo que pode. Olha para mim e pergunta sorrindo:

- Já chuparam sua bucetinha.

- Não senhor.

Ele então lambe minha xaninha por inteiro, com as pontas dos dedos abre a minha intimidade e a invade com sua lí­ngua áspera e gosmenta. Tudo estava acontecendo diferente do eu havia sonhado, mas eu era uma mercadoria, que desejos eu poderia ter.


Ele me chupou por longos e intermináveis minutos. Eu sabia que aquilo era motivo de prazer para uma mulher, mas eu estava apavorada, não sentia nada, apenas nojo daquele homem sem escrúpulos. Meu pavor aumentou quando ele começa a enfiar seu dedo em mim. Sinto um calafrio percorrer meu corpo, mas inerte me mantenho resignada. Ele me penetra até sentir a barreira da minha virgindade, quando então para. Olha para mim e diz:

- Hora de quebrar esse cabacinho.


Ele abre a gaveta do móvel ao lado da cama, de lá tira uma bisnaga e passa um gel na minha xaninha dizendo:

- Isso vai ajudar a não sentir muita dor.

Passa gel no seu pau e em seguida posiciona entre as minhas pernas. Fica esfregando seu pau na minha racha e por vezes eu sentia a cabeça querendo me penetrar. Ele fazia isso olhando o tempo todo para mim e dizendo:

- Caralho, quem diria que eu ainda comeria uma bucetinha virgem.


Num gesto rápido ele enfia seu pau em mim e força. Sinto-me invadida de uma forma desumana e uma dor quase que insuportável toma conta do meu corpo. Contenho um grito para não dar motivos a nenhuma reação dele, que continua a meter em mim. Quando ele sente a resistência da minha virgindade, num só golpe seu pau entra por completo e nesse instante, por mais que eu tentasse ser forte eu soltei um grito de dor. Ele não se importa e continha metendo. Logo ele urra de prazer e sinto algo sendo jorrado dentro de mim. Assim que ele acaba de gozar deita ao meu lado e simplesmente fala:

- Pronto, seu cabaço já era.

Nesse momento lágrimas brotaram dos meus olhos, mas sofri calada, imaginando o que de pior ainda estaria por vir.

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 26/11/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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