A Dança

  • Publicado em: 19/02/22
  • Leituras: 34772
  • Autoria: Incensatez
  • ver comentários

Era uma festa de final de ano. Um salão de festas com várias famílias reunidas.


Dançávamos.


Meus olhos grudados nos dela, eu estava apaixonado naquela mulher madura, segura, risonha e como sempre muito bem vestida. Um encanto. Nem me dei conta de como eu a comia com os olhos.


Foi quando ela me desviou a face com a mão espalmada e só então eu entendi como o meu desejo era mais que visível aos olhos de quem eu mais queria.


Tentei não encarar, olhei para baixo acompanhando o movimento dos nossos corpos. Senti o rosto esquentar. Pelo jeito ninguém mais no salão se deu conta do que tinha acontecido.


Izabel me puxou para perto do seu corpo e sussurrou ao ouvido.


- Não fica assim. É da idade, vai passar. Daqui há pouco você encontra a garota certa. Aquela que você vai poder se revelar. Ainda mais agora que entrou para a faculdade.


A dança lenta, os nossos corpos unidos, a mão dela no meu ombro, a outra a me acariciar a nuca. Os olhos cor de mel a me hipnotizar. Apertei seus dedos de unhas vermelhas de encontro ao meu peito. E nem sei como aquilo me saiu da boca, uma confissão tão forte, tão pura, quase um pecado, uma culpa inominável.


- E se eu não quiser outra?


Senti seu corpo estremecer num susto, ela se afastou um tanto. Até poder me olhar de lado como quem mais avalia do que se assusta.


- Você sabe que eu não posso, ainda mais comigo. O seu tio nem pode sonhar, imagina os seus pais. Imagina o que seria de nós?


- Eu não consigo, não consigo. Toda noite eu sonho com a senhora, com o seu corpo.


- O meu corpo? Porque o meu corpo? Tem menina nova querendo te namorar.


- Fico lembrando do verão passado, o seu biquíni verde.


- O verde! Porque o verde?


- Era o que eu mais gostava. O que te deixava ainda mais linda.


Ela riu um riso orgulhoso, o rosto ficou levemente vermelho e ela se espremeu contra meu corpo num abraço acompanhando a música.


- Safado. O Jorge não gostou. Mandou eu nunca mais usar. Gostou dos meus peitos, foi? Os meus... Mamilos, é?


- Lindos, quando você saia do mar. Surgindo como uma sereia.


- Você também garoto... Não é à toa que o seu tio ficou bravo comigo. Eu nem sabia que o mar me deixava assim...


- Talvez a água fria. O mar tava gelado aquele dia.


Coloquei as mãos na sua cintura. A gente se encarou, o olhar dela brilhando e o meu peito batendo como um tambor. As nossas bocas de tão próximas, eu lhe sentia o hálito.


- Talvez. Mas também... Eu sempre fico assim quando sei que tem gente me comendo com os olhos. Os meus mamilos endurecem, excita, não sei por que.


- Tinha mais alguém te olhando?


- Você não era o único Ivo. Por isso seu tio não gostou.


- Desculpa. Eu não sabia que ele tinha visto.


- Que isso querido. É a coisa mais normal do mundo, ainda mais na sua idade. Não foi culpa sua, seu tio não gostou de uns tipos me encarando na barraca ao lado.


- Eu vi os caras. Eu também não gostei.


- Não! Verdade? Ciúmes, também? Eu gosto.


Os nossos olhos ainda mais grudados, os sorrisos de dois amantes. As bochechas rosadas dela faziam Izabel ainda mais bela. Comecei a sentir seus biquinhos a me riscar a blusa.


- Conta pra tia, não esconde nada. Que foi que você fez naquele dia?


Izabel me arranhou a nuca e eu deitei meu rosto no seu ombro. Falei baixinho ao pé do ouvido, sem saber se era aquilo que a tia queria ouvir.


- Sonhei com a senhora, o dia todo.


- Sonhou, não fez mais nada?


- Me toquei pensando em você.


- Foi!! Fez umas caricias pensando em mim, nas minhas tetas duras.


- Lindas, carnudas.


Demos uma gargalhada curta. Encostei ainda mais o ventre contra o seu corpo. Izabel sentiu a força do meu desejo roçando as suas roupas. Movemos as cinturas numa dança sensual.


- Cuidado, pra ninguém ver.


Ela falou em segredo. E nós ficamos ainda mais colados, fomos dançando na direção de umas pilastras até o fundo do salão, mais escuro, bem mais vazio.


- Conta, a tia gosta. Gosta de saber.


- Saber o que? Eu já contei.


- Os detalhes, eu gosto dos detalhes de uma boa... Você sabe.


Ela riu, um riso brilhante, cada vez mais sapeca. Mais curioso.


- Fui pra casa e tomei um banho. Quase foi ali, mas eu queria te homenagear, sonhar com a senhora de um modo mais intenso. Foi no quarto...


- Deixou pro quarto, pelado em cima da cama?


- Foi, foi na cama que eu me toquei, masturbei pensando na senhora.


- Me chama de você, é mais gostoso. Pensou na praia? Tirou meu biquíni, todo?


- Completamente. Te deixei nua.


- Jura!


Ela mostrou os dentes brancos. Meu pau melado roçava o vestido fino de minha tia, eu começava a sentir um calor intenso vindo do corpo dela.


- Comeu sua tia, foi? Comeu na praia?


- Na esteira, depois do banho do mar.


- Com os meus peitinhos bem duros, como duas agulhas. É?


Izabel mordeu os lábios e fechou os olhos. Os seus bicos me espetaram o peito. Veio um sorriso ansioso e o abraço ficou ainda mais forte. Girando, girando numa dança íntima.


- Tirei, tirei tudo quando você saiu do mar. Deixei você pelada e te levei pra esteira.


- Chupou, chupou os peitões da sua tia?


- Mamei.


- Foi? Mamou como um menino? Um bem safado?


- Aaannhh!! Aaaannn... Tiaaaa!


- Calma, calma! Relaxa, só precisa ter cuidado pra ninguém desconfiar.


Ela me apertou num abraço forte, olhando para os lados. O meu rosto colado no dela, fechei os olhos e a visão de Izabel nua, o seio gordo na minha boca me fez soltar um gota. Um gota pegajosa a escorrer pela cabeça, a descer pelo cabo.


Não era muito, mas foi um alívio. A tia riu, riu e sentiu. Deu um beijo na ponta do meu nariz.


- E depois querido. Que mais você fez comigo, fodeu? Comeu a tia nua na praia. Fez essa maldade com ela?


- E se eu disser que gozei na sua cara.


- Na cara! Ejaculou no meu rosto. Fez isso comigo? Foi só no rosto e eu não, merecia mais nada?


- Faltou a trepada, não foi?


- Eu queria um beijo. Meu lindo. Um beijo no meio das pernas.


- Você gosta disso tia?


- Que mulher não gosta. Um beijo de língua nos lábios grandes. Um carinho noooo...


Ela mostrou os dentes e me mordeu o queixo.


- ... O clitóris de uma mulher, você não faz ideia do que isso faz com a gente.


Segurei Izabel pela nuca, senti seu corpo quente contra o meu corpo tenso. Ela vibrava inteira.


- Eu nunca chupei um grelo.


- Eu sei, eu sei. Não fala assim, a tia não gosta. Grelo é uma palavra forte. Um homem não deve falar assim com uma mulher que ele gosta. Ainda mais com a tia.


- Desculpa, eu não sabia.


- Esquece. Pensa, pensa na tia nua, de pernas abertas na sua cara humm? Toda suada, bronzeada, as marquinhas do biquíni. Hein? E você ali fazendo um carinho nela. Aquele carinho gostoso, íntimo, de duas pessoas que se gostam. Tem que saber agradar uma mulher. Pensa nas carnes tenras, na pele macia e você ali fazendo a tia vibrar com a sua lambida. No ponto certo, bem na pontinha, aiiiii, humm? Pensa, amor. Pensa que delícia a tia.


Meu corpo começou a tremer, o suor a escorrer pelo rosto e Izabel falando, falando e girando. A voz cada vez mais rouca e ela esfregando e apertando o seu corpo quente no meu poste duro, cada vez mais duro e úmido. Fechei os olhos e me deixei sonhar com ela nua, as pernas altas e as dobras de uma boceta olhada pulsando no meu rosto.


- Imagina eu nua, bem na sua cara. Exposta, como uma piranha. O cheiro forte do prazer se misturando com os meus pelos, os lábios brilhando ao sol e você me beijando e bebendo. Bebendo os sabores da tia Iza. Aquele suquinho doce a que tia tem, quando ela gosta de alguém. Que tal? Ainda mais você, que eu vi crescer. Tão lindo.


Ela falando numa voz chorosa, um olhar sofrido e o sorriso de me saber perdido no seu enredo, na sua dança lasciva.


- Aaannhhh! Oooohhhh!!


- Isso querido, isso. Deixar vir, não fica com vergonha. Enche vai, enche a cuequinha toda...


Ela falando eu tremendo e gemendo. Ela pedindo e eu pulsando e cuspindo, vomitando em nata o meu prazer por aquela mulher maravilhosa e madura.


. ... Enche com o leitinho quente. Tá quente não tá?


- Muito, muito quente.


Ela mostrou os lábios num sorriso e me ajeitou as mechas do cabelo e deu abraço.


- Que bom. A tia gosta de saber quando um homem fica assim por ela. Ainda mais um de casa. Não é gostoso assim?


- Muito, muito mais do que eu sonhei. Mas e agora?


- Pena que eu só posso imaginar. Nossa! Há! Quem diria que você, um garoto lindo que acabou entrar pra faculdade ia me homenagear, assim na festa da família.


- E o pessoal?


- Preocupa não. Vai pro banheiro e se limpa. Ninguém viu, ninguém sabe. Fica tranquilo.


Izabel abriu outro sorriso e moveu as sobrancelhas rápido, mordendo a língua. Me puxou para traz de uma pilastra e me deu um beijo. Um intenso, molhado, beijo de língua.


- E você, também não quer?


Ela me fez calar com o dedo nos meus lábios.


- Vai pelo canto, nem olha pros lados.

*Publicado por Incensatez no site climaxcontoseroticos.com em 19/02/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: