Último final de semana!

  • Publicado em: 25/02/22
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  • Autoria: Pampam
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Não imaginávamos nós que seria o nosso último fim-de-semana e depois ficaríamos tanto tempo sem nos vermos, sem nos tocarmos…


Na verdade, nunca imaginei que se passariam meses sem sentir a tua pele colada à minha, sem poder receber o teu beijo indecente, sem poder acariciar-te e deixar-te dormir em cima de seu colo, como ambas gostamos.


Mas também é certo que naquele fim-de-semana aproveitamos todos os momentos juntinhas, ora a namorar, ora a ver TV e a fazer jogos marotos com aquelas cartas a sugerir posições, bebidas e frutas, e muitas perguntas safadas a que tínhamos de responder.


Aqueles dias a sentir-te toda minha e a receber o teu carinho, aqueles teus dedicados mimos, foram tão bons, que agora as saudades apertam e conto os dias para estarmos juntas, mesmo não sabendo quando será…


A campainha tocou e quando abri a porta fiquei surpresa — eras tu, chegaste sem avisar. Por milésimos de segundo, fiquei muda, sem palavras, nada que fosse necessário... Mas sem tardar, atirei-me para os teus braços e entreguei-me àquele beijo que sabes que me derrete toda, no sentido lato da palavra… deixas-me molhada, a escorrer de tanto desejo, de tanta fome…


Puxei-te para dentro de casa, fechei a porta, sem me separar da tua boca… As tuas mãos, já tinham largado o saco e a mochila e passeavam debaixo do robe de seda branca, constatando que estava sem nada por baixo.


- Sem nada?????? – perguntaste maliciosamente.


- Nadaaaa… — digo eu dengosa, arrastando a vogal – Acabei de tomar banho e ia deitar-me e ver televisão.


- Sim… sim… vais mesmo ver televisão agora – disseste tu com aquele olhar diabólico que eu já conheço. Soltei-me e fugi a correr para o quarto, onde me seguiste e me apanhaste de novo.


Atiraste-me para cima da cama, num ápice tiraste a tua roupa e vieste de encontro ao meu corpo, onde sem demora te perdeste e perdeste a noção do tempo, porque fizeste o que sempre fazes quando chegas perto de mim… Dedicaste-te aos meus seios, que não será preciso dizer, estavas já firmes e túrgidos, com os biquinhos super-empinados de tanto tesão por sentir apenas a tua proximidade… Tu causas tamanha reação ao meu corpo, que nem eu sei explicar.


Deixei-te matar as saudades em ambas e só aqueles sons sussurrantes que fazes quando tens tanto prazer… Eu, sentia-me cheia de calor, ansiosa por te sentir dentro de mim, e uma vontade louca a crescer para que percorresses todo o meu corpo com essa tua boca tentadora que me deixa sempre em plena erupção.


Estavas tão entretida nos meus seios, que nem destes conta que me tinha colocado numa posição que me permitisse, também poder dar-te prazer e, simultaneamente, a mim também. Comecei lentamente a massagear o teu clitóris e a senti-lo quente, a pulsar na minha mão. Gemeste mais alto, como se aprovasses esse meu carinho… Continuei a brincar meigamente com ele e tu foste descendo dos seios para o meu ventre e mais abaixo, de caminho mordendo-me onde te apetecia, deixando aquelas tatuagens tão tuas, que não precisavam de nome — sou tua e tu sabes e se as das dentadas desaparecem, essas outras são marcas que ficam para a vida. Foste brincando entre mordidas, lambidas, trinquinhas suaves e repenicadas e deixavas, cada vez mais, o meu corpo ainda mais descontrolado! Para além dos gemidos que eu já não conseguia controlar e se tornavam cada vez mais audíveis, marcavam o ritmo em como eu me contorcia de tanto prazer… Pedi-te para parares um pouco, para me deixares descansar… Com a cabeça entre as minhas coxas e a boca no meu jardim, levantaste os olhos semicerrados, olhaste para mim de forma sacana, e exclamaste— Já tiveste muito tempo para descansares, meu pecado!


Resignada, deixei-te provares-me com todo o gosto e vontade incontrolável dessa língua rabina e, sem querer, deixei sair um grito de prazer, alto e bom som… Não gosto de gritar, tento a todo o custo controlar-me, mas esse aí foi impossível de conter… Foste tão certeira, com tanta fome ao pote, que explodi na tua boca num orgasmo que me inundou por completa.


Fiquei logo ali sem forças e tu, safada, não paraste e rias-te satisfeita com as “maldades” que continuavas a fazer.


Continuaste a brincar com a tua língua na minha flor de lótus e a torturar-me de tanto prazer, de quando em vez com alguns dedos a quererem ver o estado da inundação nessa minha gruta.


Perdi-me em ti e já não queria saber de mais nada, abandonei-me e deixei-me levar por todas as tuas carícias, toques e beijos até tu decidires que também querias receber os meus mimos…


Perdemo-nos no tempo e eu já nem sabia há quanto tempo estava a ser “castigada” por ti… De repente acordaste-me desse sono tão gostoso, ao te virares para mim e pedires-me, muito dengosa, para mudarmos de posição. Acendi e subiste com beijos pelo meu corpo acima até chegares ao meu ouvido e sussurrares


— Alimenta-me!


Parabéns, meu amor, pois hoje completamos quatro anos de namoro! E nesses quatro anos quantas histórias já vivemos, quantas memórias eternas já construímos. Mas acima de tudo, quanto amor e felicidade já dividimos e compartilhamos. Sinto muita gratidão por um dia você ter encostado em meu caminho, pois minha vida mudou depois disso, e totalmente para melhor.

Amu'h muito você Negah????????????



*Publicado por Pampam no site climaxcontoseroticos.com em 25/02/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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