Uma Viagem Transformadora

  • Publicado em: 12/04/22
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  • Autoria: Prometeu
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Ao descer do avião no aeroporto ensolarado um transfer já me aguardava para completar o percurso até meu destino. Era a primeira vez em anos que eu viajava a lazer e não para negócios; afinal, eu não tinha escolha, pois meu médico (que também é meu amigo) exigiu que eu me afastasse do trabalho antes de sofrer efeitos indesejáveis do estresse sobre o meu organismo que já apresentava sinais de fadiga física e mental. Meu destino era uma pequena pousada nas montanhas onde eu poderia descansar e também usufruir do ar do campo comungando com as delícias da região.


Já instalado em meu chalé desfiz as malas, vesti um calção e uma camiseta bem largos e fui dar uma caminhada para desbravar a região; tratava-se de um pequeno povoado com algumas construções mais apuradas que acolhiam hotéis para convenções e outras pousadas um pouco mais sofisticadas que aquela em que me hospedara, já que meu desejo era a simplicidade e a paz de espírito. Na região das cachoeiras me diverti vendo moças e rapazes saltarem das pedras em direção ao lago natural formado pela queda d’água emergindo sorridentes e esbanjando bom humor.


No final da tarde daquele primeiro dia bucólico jantei em um restaurante despojado administrado por um simpático casal; Hélio, o proprietário, fez questão de me receber e me oferecer uma mesa. “Não, estou sozinho!”, respondi com sorrisos quando ele me perguntou se viera acompanhado. Hermínia, sua esposa e uma cozinheira de mão cheia enfeitou minha mesa com quitutes e guloseimas tão belas quanto deliciosas; ao final comentei com o casal que se continuasse a comer daquele jeito durante minha estadia sairia dali rolando!


Sorvendo um café expresso e fumando um cigarro na companhia de Hélio descobri que sua mudança para aquele povoado dera-se por uma razão muito assemelhada a minha; o enfoque fora o mesmo: excesso de trabalho, estresse mal-estar culminando em uma crise que o obrigou a afastar-se de tudo isso. Deixou os negócios com o único filho e mudou-se com a esposa em busca de paz e tranquilidade. Não demorei a perceber que eu e ele tínhamos muitas coisas em comum, além de ser ele e sua esposa uma companhia imperdível.


Com o passar dos dias nossa amizade frutificou ainda mais e sempre que podia Hélio me visitava na pousada ou me convidava para uma caminhada pela região a fim de mostrar-me as belezas naturais que se multiplicavam e enchiam nossos olhos de êxtase e satisfação. Certo dia ele fez questão de me levar até a parte mais alta da montanha onde havia uma das mais lindas cachoeiras da região chamada de “Véu de Noiva”; foi uma subida cansativa e de muito esforço, mas que foi plenamente compensada pelo visual extraordinário e a paisagem que parecia saída de um cartão-postal.


De repente e sem prévio aviso, Hélio tomou uma atitude que me deixou desconcertado; sem qualquer cerimônia ele despiu-se e escalou uma pedra lateral vindo a saltar em direção ao lago formado pela cachoeira; de lá emergiu e veio nadando até mim; saiu da água exibindo sua nudez performática dotada de uma beleza escultural; mesmo um pouco constrangido procurei manter a naturalidade perante o fato, embora a visão de seu membro robusto em pleno processo de ereção me causava estranhas e indecifráveis sensações. Hélio não demorou a perceber meu desconforto e sorriu de uma maneira enigmática causando em mim mais dúvidas e hesitações.

-Não se sente bem com minha nudez? – perguntou ele assim que sentou-se sobre a toalha estendida ao meu lado – Talvez seja porque você ainda está vestido …, porque não fica a vontade também?


Mirei o rosto de Hélio e sinceramente não sabia como reagir; se por um lado sua nudez causava-me uma inexplicável excitação que jamais sentira antes, por outro havia uma barreira moral que eu jamais transpusera em toda a minha vida; e enquanto eu atinava sobre sua sugestão, Hélio segurou minha cabeça e trouxe seus lábios ao encontro dos meus …, nos beijamos e eu não fui capaz de oferecer nenhuma resistência entregando-me ao clima profano e excitante de sentir um homem me beijando.


Hélio me beijava e me apalpava sentindo todas as partes do meu corpo e quando nos desvencilhamos ele começou a fazer com que eu tirasse minha roupa; sempre fui muito envergonhado com relação ao meu corpo; por ser gordinho meus peitos proeminentes chamavam a atenção e minhas nádegas salientes sempre me incomodaram. Entretanto, deixei que Hélio me desnudasse e ao ver-me nu seus olhos incendiaram-se. “Você tem peitinhos lindos! Posso chupar seus mamilos?”, perguntou ele enquanto acariciava meu peito já levando sua boca até eles sugando-os com imensa voracidade.


Deixando-me levar pelo instinto, não me contive em gemer ao sentir sua boca ávida saboreando meus mamilos e acariciei seus cabelos como se quisesse que ele não parasse mais o que estava fazendo. Um arrepio percorreu minha pele no momento em que senti a mão de Hélio massagear meu membro que erigia-se como que respondendo à carícia do parceiro; retribuí o gesto manipulando sua vara cuja rigidez era empolgante. Seguimos naquele interlúdio ao ar livre com mais beijos e carícias, até Hélio me fazer ficar de costas entreabrindo as nádegas e lambendo o rego entre elas detendo-se em meu selo anal que ele dedicou-se em saborear causando-me indizíveis sensações de prazer.


Passava da hora do almoço quando Hélio interrompeu as carícias tornando e me virar para que novos beijos acontecessem. “Está tarde e creio que você esteja faminto …, vamos descer e comer alguma coisa preparada por Hermínia!”, sugeriu ele entre um beijo e outro; nos vestimos e retornamos ao povoado; desfrutando de uma comida deliciosa ao lado de Hermínia, Hélio narrava nossa pequena aventura na cachoeira omitindo o envolvimento carnal que tivéramos enquanto estávamos lá.


-Será que posso ir ao seu chalé mais tarde? – perguntou ele quando estávamos para nos despedir em frente ao seu restaurante.


Mesmo com o ímpeto de dizer não, aquiesci acenando com a cabeça e recebendo um enorme sorriso de volta; fui para a pousada sem saber o que pensar; entrei no chalé, tirei a roupa e fui me refrescar com uma ducha revigorante; me sequei e voltei para o quarto deitando-me nu sobre a cama; a noite estava agradável e com a cabeça envolta por milhares de pensamentos ambíguos e confusos acabei adormecendo. Era madrugada quando fui acordado sentindo uma boca beijando meu corpo; a tênue luz do spot lateral revelava que Hélio viera me visitar e pelo jeito buscava continuar o que começara pela manhã.


Seu membro roçava meu ventre, sua boca deliciava-se com meus mamilos e suas mãos abusadas brincavam com minha genitália provocando arrepios e espasmos delirantes e recebidos com suspiros e gemidos; Hélio segurou seu membro rijo junto ao meu iniciando uma masturbação mútua quase me sufocando com beijos longos e profundos. Eu me entregava àquela situação insólita e inusitada descobrindo um prazer que jamais experimentara antes.

-Vem! Vamos gozar juntos! – murmurava ele enquanto prosseguia com a masturbação mútua segurando ambos os membros em sua mão – Não resista! Se entregue e goza comigo!


Um beijo selou o inevitável; senti um forte espasmo enquanto meu corpo se contraía ao ritmo do gozo que se aproximava e que explodiu ao mesmo tempo que Hélio ocasionando uma profusão ejaculatória que nos lambuzou por inteiro; arfantes e suados permanecemos com nossos corpos colados um ao outro e eu me regozijava com a sensação de prazer que me fora proporcionada por outro homem. “Você …, quer dormir aqui?”, perguntei a Hélio um tanto hesitante e encabulado. Ele fitou meu rosto e sorriu antes de responder.


-Tenho uma ideia melhor! – ele disse me fitando – Porque você não vai dormir em casa amanhã?


-Na sua casa? – perguntei com estupefação – Isso é sério? E quanto a Hermínia? O que ela vai pensar?


-Venha dormir comigo e você descobrirá o que ela pensa a respeito! – ele respondeu com absoluta naturalidade e uma ponta de safadeza.


Mais uma vez fiquei sem o que dizer, apenas pensando no que estaria por vir. Hélio de levantou da cama, pegou uma toalha no banheiro e limpou-se do jeito que foi possível; já vestido e antes de ir embora, ele se voltou para mim e disse: “Pense bem sobre meu convite …, pois eu sei que você quer e se não for, vai se arrepender!”. Sozinho no chalé eu demorei a pegar no sono pensando no que me esperava caso eu aceitasse o convite de Hélio, e só de pensar fiquei novamente excitado!


Tomei café da manhã e saí para caminhar sem pensar em mais nada senão desfrutar de alguns momentos de bucólica solidão. Sentado em uma pedra próxima de uma cachoeira eu ponderava todos os acontecimentos anteriores repleto de dúvidas e incertezas; foi a primeira vez que eu me envolvera em uma relação daquele tipo e mesmo hesitando em aceitar eu sentia que causara-me um prazer indescritível que ultrapassava os limites até então por mim conhecidos. Não havia uma conceituação de certo ou errado e muito menos me estereotipava com rótulos ou discriminações aceitas ou não pela sociedade. Também não me sentia atormentado por medos ou temores caso tudo aquilo se tornasse público, pois a preocupação era com meus sentimentos que não diziam respeito a mais ninguém.


Retornei ao povoado e almocei com Hélio e Hermínia aproveitando tanto e suculenta refeição como a inebriante companhia do casal; estava na rua quando ele veio ao meu encontro, aproximando-se com sorrisos. “Escute …, meu convite permanece de pé …, mas se você ainda tem dúvidas do que realmente quer é melhor não vir …, vou compreender”, disse ele com tom amável afastando-se em seguida. Passei o restante da tarde em uma animada conversa com o proprietário da pousada, sua esposa e filha cuja alegria de viver e a felicidade que encontraram naquele lugar era tão contagiante que tornava-se impossível querer partir deixando tudo aquilo para trás.


Bem mais tarde, tomei um banho, pus uma roupa confortável e sem titubear tomei a direção do povoado indo ao encontro de Hélio e Hermínia. Ao chegar notei que o restaurante ainda estava animado pelos comensais e pensei em desistir, mas antes que pudesse fazê-lo Hélio veio ter comigo. “Oi! Que bom que veio! Venha, temos um licor que você precisa provar!”, convidou ele em tom eufórico. Permaneci sentado em uma mesa onde saboreei o tal licor e depois um café gelado imperdível.

Hélio fechou as portas atrás do último cliente e voltou-se para mim com uma expressão libidinosa; de mãos dadas avançamos por um corredor que dava nos fundos do imóvel onde ficava a residência do casal; assim que entramos no quarto Hélio me abraçou e começamos a nos beijar; tal era seu açodamento que logo me pôs nu sobre a enorme cama enquanto também se livrava de suas roupas; ficamos entregues a beijos e carícias alucinantes até que ele me fez ficar de bruços sobre a cama passando a acariciar minhas nádegas e bolinar meu ânus com seus dedos hábeis. “Nossa! Ele tem uma bunda linda, mesmo! Parece bunda de mulher!”; o comentário partiu da boca de Hermínia que entrara no quarto sem aviso.


Ao vê-la fiquei pasmo, pois ela também estava nua e tinha uma beleza escultural vindo juntar-se a nós sobre a cama; logo eu estava ensanduichado pelo casal com Hélio me beijando enquanto Hermínia acariciava ora minhas nádegas ora meus peitos sempre com toques provocantes e cheios de malícia. Aquele casal usava e abusava de mim como se eu fosse seu objeto de prazer e seus toques e carícias me enlouqueciam a ponto de eu me entregar por inteiro a eles. E quando dei por mim, estava em decúbito ventral com o quadril levantado e as pernas separadas sentindo as mãos de Hélio passearem pelas minhas nádegas e vez por outra, seu dedo indicador bolinando meu selo anal.


Hermínia e ele trocaram de posição e eu vi seu membro ereto bem próximo de minha boca enquanto a fêmea prosseguia dedando meu ânus com certa lascívia. “Toma! Chupa meu pau! Sente como ele é gostoso!”, disse Hélio quase em tom de ordem; eu olhei para ele antes de começar a lamber sua glande e dei um sorriso; depois de lamber envolvi sua glande entre os lábios apertando-a suavemente e fazendo Hélio gemer de tesão. Aos poucos fui abocanhando a vara que era imensa e não coube inteiramente dentro de minha boca, mas consegui manter uma boa parte dentro dela iniciando uma sequência de chupadas vigorosas que quase enlouqueceram meu parceiro.


-AHHH! AMOR! OLHA COMO ELE MAMA GOSTOSO! – gritou Hélio ensandecido – O SAFADO TEM UMA BOQUINHA SUCULENTA! AHHH! QUE GOSTOSO!!!!


-Hum, tô vendo isso! É boquinha de puta! – comentou Hermínia metendo dedos em meu orifício que se contraía involuntariamente – soca piroca na boca dele, soca, meu amor! Ele vai gostar!


Ouvindo aquelas palavras, Hélio não perdeu tempo segurando minha cabeça enquanto socava seu mastro dentro de minha boca com movimentos quase furiosos, fazendo com que eu experimentasse a sensação de ser estuprado oralmente …, e confesso que gostei muito! Por outro lado eu sabia que aquela noite estava apenas começando. Hélio socou até não poder mais sacando o membro babado com minha saliva. Percebi que o casal estava atrás de mim como que me examinando e comentando sempre com extrema malícia.


-Olha que bundão! Gordo e redondo! – comentou Hélio enchendo meu traseiro de sonoras palmadas que me fizeram gemer como puta – E ele ainda gosta de levar tapas nessa bundona!


-Espera um pouco …, vamos azeitar essa gostosura – disse Hermínia enquanto eu sentia algo oleoso e um pouco frio escorrer sobre minhas nádegas – Vamos besuntar esse cuzão grande e suculento antes de brincarmos com ele.


A sensação de ter quatro mãos apalpando e massageando meu traseiro era algo de um erotismo delirante, e mesmo quando eu levava algumas palmadas mais sonoras e vigorosas o êxtase e a submissão eram por demais encantadores.

Subitamente, Hermínia subiu na cama pondo-se ao meu lado e separando minhas nádegas deixando o rego entre elas à mostra. “Vai! Chupa esse cu! Mete a fuça aí e chupa, seu tarado!”, exigiu ela em tom quase autoritário. Hélio obedeceu e logo pressenti sua língua fazendo estripulias no meu ânus; as lambidas e chupadas eram tão intensas que eu não conseguia me controlar e gemia em desvario; Hermínia ainda aproveitava para apertar minhas nádegas com alguns beliscões que me deixavam ainda mais excitado.


-Amor! Fode esse cu, fode! Mas fode com força que a putinha gosta! – disse Hermínia pondo-me de quatro e separando ainda mais as minhas nádegas.


Senti um arrepio quando Hélio pincelou o rego com seu mastro duro com meus mamilos intumescendo-se dolorosamente; ele estocou uma primeira vez com força sacudindo meu corpo; e estocou novamente …, e mais uma vez …, até que a glande rasgou a resistência invadindo meu ânus e o alargando; não contive o ímpeto e gritei como uma cadela, mas Hermínia incumbiu-se de me calar estapeando minhas nádegas com força. “Cala boca, puta! Aguente!”, rosnou ela enquanto seu marido avançava com seu bruto me rasgando todo; era uma dor lancinante e mesmo quando senti as bolas de Hélio roçando no rego ainda era castigado pela dor!


Sucederam-se golpes vigorosos com o membro entrando e saindo do meu ânus impingindo mais dor que prazer; o mais insólito é que meu mastro ficou tão rijo que chegava a latejar; Hermínia, percebendo meu estado deitou-se embaixo de mim e começou a chupar minha vara enquanto exigia que eu lambesse sua vagina. Obedeci e fui tomado por uma nova dimensão de prazer com um macho me currando, uma fêmea me chupando e eu me deliciando com sua buceta suculenta.


O clímax que se sucedeu foi inexplicavelmente estupendo! Quando Hélio anunciou que seu gozo sobrevinha, Hermínia tratou de prender minha glande entre seus lábios masturbando-me com enorme vigor e eu chupei sua vagina com tanta ênfase que ela gozou várias vezes; e deu-se então uma explosão orgásmica com Hélio me inundando com seu esperma quente ao mesmo tempo em que eu ejaculava na boca de Hermínia. Minutos depois estávamos os três desfalecidos, suados e ofegantes. Acordei na manhã seguinte com o sol batendo na janela e o ruído de talheres vindo da cozinha.


“Oi! Bom dia, dorminhoco! Venha tomar café da manhã!”, saudou-me Hermínia quando cheguei na cozinha; saboreamos um fausto desejum com conversas amenas sem que eles tocassem no que acontecera na noite anterior. Ao me despedir fui abraçado por ambos e Hélio sussurrou em meu ouvido: “Ficaríamos muito felizes se você viesse morar conosco!”; fiquei desconcertado com o convite e dias depois voltava para a cidade. E em poucos dias tomei uma decisão inesperada; vendi meus negócios para a empresa de um amigo, investi todo o dinheiro com orientações ao meu gerente de investimentos e retornei ao povoado onde aluguei uma casa e comprei uma caminhonete velha mas em bom estado.


Hélio e Hermínia ficaram eufóricos e felizes quando lhes contei sobre minha decisão, e naquela mesma noite desfrutamos de mais uma sessão repleta de prazer e volúpia, com Hermínia me recebendo dentro de si enquanto Hélio me possuía com ardor renovado.


E os dias se sucederam sempre imersos em felicidade para todos nós. Uma noite estávamos abraçados em frente ao restaurante apreciando uma lua espetacular despontando no horizonte e eu pensei como aquela viagem mudara minha vida, me fazendo descobrir quem eu realmente era e o que queria para o resto de minha existência.

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 12/04/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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