Hora Extra - Parte 5.
- Publicado em: 26/04/22
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- Autoria: Ero-Sannin
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Uns dias se passaram desde a visita de Cinthia ao nosso Loft. Tudo seguiu dentro de uma certa "normalidade", cada um tocando sua vida como podia. Mas a minha consciência estava manchada por eu ter traído Ana Flávia debaixo do seu nariz e eu penso que de alguma forma ela sabia, mas não me responsabilizou e nem ficou tocando no assunto. Sempre que eu chegava do serviço, ela me recebia do mesmo jeito: com um beijo terno e quente, uma boa comida, algumas vezes uma boa massagem…
Mas ela ficou mais calada na dela. E isso estava começando a me doer porque Flávia sempre foi de falar bastante, era dinâmica, carinhosa sempre foi o tempo todo, mas de domingo em diante ela ficou mais introspectiva.
E tomei iniciativa e busquei "entender " aquilo. Eu já sabia. A consciência é a melhor voz quando o coração… bem, o coração não pode governar você. Dá muito ruim.
Eu: Amor, abre seu coração comigo. Eu sei que você não é assim, eu tenho te notado quieta, acho que não é bom ficar assim, se você tem algo lhe incomodando.
Flávia: Não é nada amor, às vezes passa umas bobagens na cabeça da gente, não quero parecer dramática.
Eu: Flávia…
Flávia: Hummm…
Eu: Uma "bobagem" não dura alguns dias. Você pode falar comigo. Se a gente não pode ser claro um com o outro, porque a gente tá junto!?
Nesse momento se rompe a represa interior dela. Ela ruboriza e abaixa a cabeça. Eu levanto seu queixo e vejo uma lágrima rompendo o silêncio dela.
Eu: Flávia.
Nessa hora ela tava cortando algo para preparar para a janta e parou tudo. Ela balança a cabeça, negando o que sente. Limpa o rosto tentando se recompor.
Flávia: Dói. Dói muito.
Eu: O quê ?
Flávia: Tudo que aconteceu. Eu sou uma idiota, eu não faço nada direito.
Eu: Do que você tá falando? É o trabalho, é a casa!?
Flávia: A gente, Júlio! A gente! Eu não páro de pensar sobre tudo isso, se o que a gente vive é real, se a gente…
Ela rompe de vez, e eu preciso envolvê-la. Aquilo me faz quebrantar também.
Flávia: Por que você fez aquilo!? Eu só quero entender. Só me responde a verdade. Eu tô fazendo alguma coisa errada, ou será que enjoou de mim, só fala…
Eu: Flávia… eu sinto muito! Não fui sincero contigo. Naquela noite eu tava revoltado em ter de acolhê-la, eu fiz contra meu querer. A gente foi pro quarto, você tentou me compensar pela falta, esqueceu a porta aberta. Ela viu a gente…
Flávia: QUÊ!? Ela fez isso!? Porque não me falou!?
Eu: Na hora tomei um susto. Quando voltei os olhos pra você, ela havia sumido.
Flávia: E aí, eu fui ver, fechei a porta, a gente se curtiu e…
Eu: E meu sono não vinha. Fiquei horas me revirando, ouvindo o som da chuva, bateu uma sede e só fui beber uma água.
Flávia: Como você parou na sala com ela!?
Eu: Ela… me surpreendeu na calada da noite com um pedido: " Pode me dar um pouco d'água também!?" O que eu iria dizer? Que não!? Ela estava enrolada num lençol, podia estar frio pra ela. Mas aí ela simplesmente baixou tudo e só pediu mais, porque ainda tinha sede.
Flávia: Eu sou uma idiota. Como eu pude colocar aquela vagabunda aqui em casa!? Sabe, eu sempre fui uma pessoa amiga, uma pessoa que sempre deu a mão. Ela vem à minha casa, come da minha comida, conto minhas coisas, e…
Eu me silenciei diante do choro dela.
Eu: Flávia, eu não mereço estar aqui. Eu…
Flávia: Eu não toparia estar aqui com você ainda se tudo que fizemos fosse uma mentira. Você sempre cuidou bem de mim. Não tô dizendo que errou. Você me machucou muito! Isso nunca vai se apagar! Mas eu fui uma burra. Eu também não te escutei. Você me deve muito! Mas eu também te devo. Obrigada por enfim falar a verdade. Você poderia ter seguido sabe lá quanto tempo.
Eu: Me perdoe. Eu vou arrumar algumas…
Flávia: VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM!! OUVIU? Vontade que eu tenho é de te esganar, te sufocar…( chora de novo) Eu não quero tempo, não quero fim, não quero nada!
Eu: Flávia, eu tentei segurar essa mentira comigo. Você não precisa ficar junto de alguém que já… mentiu uma vez na vida.
Flávia: E eu vou fazer o que, com tudo isso que você me ajudou a construir aqui? Isso aqui foi meu recomeço, foi minha liberdade, foi… é verdade, pra mim. Você me fez chorar todos esses dias. Eu vi vocês, sabe. Aquilo me machucou muito. Mas eu penso: " Se eu dei tantas chances durante 29 anos pra ele melhorar, por que eu não posso fazer isso com você!? " Pelo menos você nunca omitiu que já traiu na vida. Acho que todo mundo erra.
Um silêncio mortal governou a casa dentro daquele instante como se fosse eterno.
Flávia: Enjoou de mim?
Eu: Não.
Flávia: Me ama!?
Eu: O que fiz não foi uma prova de amor, você sabe.
Flávia: Você errou. E eu não posso desculpar você. Você fez porque quis. Só olha ao seu redor e tudo que você fez pra me tirar da minha casa pra viver com você aqui, num lugar menor, mas no lugar mais livre que já pude conhecer. Livre das opiniões das pessoas que achavam que eu tinha que me manter ao lado de um cara que parecia ser algo que não era, que além de mentir, desistiu da gente. Você desistiu de tudo isso!?
Eu: Eu não te mereço pelo que fiz. Mas eu não desisto. Embora eu esteja sujo pela culpa…
Flávia: Fala: me ama!? Ou você quer aquela puta!?
Eu: Flávia. Eu amo você.
Flávia: Ai, que ótimo, então deixa eu te contar: Ela não te convidou porra Nenhuma, eu que expulsei ela daqui na porrada. Foi ótimo! O marido dela não veio buscá-la, eu a coloquei pra fora depois de dar muito tapa na cara daquela vadia imunda!!!
Eu: Hahahahaha, como que eu não ouvi nada!?
Flávia: Você não ouviu porque estava morto de sono. Ainda bem que você usou camisinha pra meter naquela vaca, se não tu ia ter que jogar cloro e cal neste pinto pra poder ficar limpo, pra mim!
Eu: Cal, Flávia!?
Flávia: Ah, verdade, cal corrói? Mas você merece um banho de água sanitária e depois um esfregão, tá!?
Ela disparou a falar por horas, xingando a Cinthia de tudo quanto era nome. O alívio não tirava a culpa. A vergonha estava estampada. E eu não iria recuperar a confiança facilmente. Não mesmo. Foi assim que meu casamento anterior foi pro espaço. Foi assim que eu fracassei. Eu não saí antes de me sujar. Iria querer isso outra vez!?
Flávia: Eu não tiro sua culpa. Mas não posso esquecer da minha, por não ter ouvido você. A gente tem culpa. Não é igual. Anda, fala alguma coisa.
Eu: Eu não preciso que tire minha culpa. Tenho que conviver com ela. Mas pode me perdoar!? Algum dia, ou depois? Mesmo que a gente não…
Flávia: Pára!! Eu quero a gente. Me dá um tempo, tá.
Eu: Ok. O tempo que precisar.
Flávia: ( vendo eu me afastar ) Aonde vai?
Eu: Pensando em ir ao banheiro, né! Tomar um banho, lavar o pinto com água sanitária, quem sabe tomá-la. Mais tóxico é o que sai do que o que entra, mas ajuda um pouco…
Flávia: Bobo. Tava brincando.
Eu: Eu volto logo.
Confesso a você que foi o banho mais demorado e triste da minha vida. Enquanto as lágrimas se misturavam à água que batia no meu corpo, eu amaldiçoava cada instante que curti ao lado da Cinthia. Foi bom, mas agora eu estava colhendo amargamente.
Naquela noite a gente dormiu sem fazer nada. E no outro dia, também. Aí eu mergulhei num silêncio de penitência. Falava só o necessário dentro de casa. Isso transcorreu durante uns 14, 15 dias, não sei ao certo. Num sábado pela manhã, ela disse que iria sair, e que se não a encontrasse em casa, ela estaria com a Sabrina. Eu lhe disse que tava ok, que ela poderia fazer o que quisesse. Eu fui pro trabalho, já aguardando ansiosamente que o dia acabasse.
Sabe quando você aguarda ansiosamente que o dia acabe, a semana acabe? Pois é. Trabalhei com o dobro, o triplo do sacrifício que eu costumava fazer. Parecia que estava retornando pra casa, ao fim do expediente, com uma enorme caçamba nas costas. Cheguei ao loft e ela não estava. Imaginei que ela tivesse mesmo com a Sabrina. Fui tomar um banho. Já no fim, ouço um barulho estranho na casa. Páro e aguardo pra tomar alguma atitude. Chamo por Flávia. Ninguém responde. Ao sair do banheiro com a toalha, sou surpreendido com algo frio na minha nuca e uma voz abafada, porém áspera, brada atrás de mim:
??? - Parado… Agora!!! Mãos acima da cabeça. Nem se atreva a qualquer gracinha!
Era só o que me faltava. Eu sendo rendido dentro da minha casa. E por uma desconhecida, porque eu nem pude virar pra ver quem era.
???- Se abaixar a mão, pode ter certeza que eu não erro dessa distância.
Eu: Ok. Mas a toalha pode cair.
???- Foda-se a toalha. Pro quarto, agora. Você vai deitar com o rosto na cama , mãos na cabeça, se mexer um fio de cabelo, eu acabo com tua raça!!!
Eu: Okay. Só não faz besteira, por favor.
???- Besteira? Quem é você pra vir me dizer " Não faz besteira?" Pro quarto…Já!!!
Cara, o coração a mil por hora, eu sequer me atreveria a soltar um gás. Colocou-me um capuz escuro sobre meu rosto inteiro para vendar meus olhos, empurrou-me com força pra eu cair de bruços na cama, mandou eu colocar as mãos pra trás, algemou-me e depois me mandou ficar em pé e sentar-me. Não dava pra ver nada , nada mesmo.
???- você vai fazer tudo que eu mandar. Ninguém tá ouvindo nada. Ninguém sabe de nada. Somos só você e eu. E daqui você não sai. Se é que você vai sair.
Eu: Por favor, eu sei que você não quer fazer uma besteira. Se quisesse, já haveria acabado comigo. Eu posso te dar dinheiro. Eu tenho algumas economias.
???- Cala a boca, idiota! Você acha que eu quero seu dinheiro!? Eu arranco grana de gente com muito mais dinheiro que você, se eu quiser! Acha mesmo que vim buscar grana de um pé rapado, como você?
Eu: O que você quer de mim!?
??? - Cala a boca, o que eu quero é só do meu interesse. Eu te vigiei. Eu te segui por alguns dias. Eu sei muito bem o caminho que você faz pra ir e voltar pra sua casa. Sei muito bem com quem anda e mais ainda: sei muito bem o que você faz quando ninguém tá perto. Eu poderia acabar com você agora mesmo.
Eu: Ah, que ótimo. Talvez eu mereça. Mas se sou um pé rapado, como diz, não há nada de muito interessante na minha vida que você tire para algum proveito.
???- Mas se tem!!! E como tem… anda, de pé!
Eu: Eu posso pel…
???- Fala demais, eu não tô aqui pra gastar tempo conversando. Quero você de pé, Agora!
Não tinha muito o que fazer senão obedecer àquela maluca. Ela não disse mais nada. O silêncio era mortal, eu nu diante daquela louca, não dava nem pra suspeitar a voz, pois estava abafada. Seria Cinthia!? Ela poderia muito bem querer vingança contra a Flávia. Depois me matar. Passou dias maquinando como se vingar da amiga. Comecei a colocar a cabeça pra funcionar . Podia ser isso. Mas…
Sinto pela primeira vez sua mão em contato com meu corpo. Não era um contato opressor. Pelo contrário. Estava acariciando meu tórax. A outra mão segurava a arma que estava todo o tempo apontada para mim. As mãos percorreram todo meu tórax e abdome. Aquilo… estranhamente me causava um frisson. Como eu poderia sentir algo naquela situação!? Caralho, meu corpo denunciava rapidamente que ela não queria me machucar. Estar em poder de alguém me Revoltava profundamente, contudo… aquilo era novo.
Sinto lábios me tocarem. Começam a tocar no umbigo. Começam a descer. Eu podia ouvir o som do meu coração batendo nos meus ouvidos. Sabe quando você tem essa impressão!? A mão toca no meu membro que prontamente reage e pulsa entre seus dedos. Ela começa a me masturbar. Não dá pra saber quem é. Tá com luvas. Só os dedos estão descobertos. Não conseguia entender nada. Só que… dava para prever o próximo passo. A mão me roubando o prazer. A boca… me possuindo de maneira suja, beijando e engolindo meu membro… e a arma fria me apertando pra lembrar que estou vivo porque ela ainda permite.
???- tá gostando, não é safado!? Pode ser seu último boquete, sabia!?
A voz tinha tesão, mas… agora não sentia tanto medo. Continuou a me chupar com volúpia.
???- Se você gozar, está tudo acabado!? OUVIU!??
Eu: Sim.
???- Olha, é bom ter mais respeito com quem tem sua vida nas mãos , acho bom colocar um Senhora, no fim da frase.
Eu: Sim…
??? - O quê!?
Eu: Sim, senhora.
???- Melhor assim. Agora deita.
Deitei-me de costas na cama. Ela fez outro oral, debruçada por cima de mim. Podia senti-la nua. Sim. E podia sentir a fragrância forte de sua buceta molhada. Resolvi pedir algo a ela.
Eu : Ei!
???- O quê!?
Eu: Pode apenas me vendar os olhos? Estou sem ar, com a cabeça toda coberta.
???- Não!!! Não pode!!!
Eu: Por favor, preciso respirar!
???- Tá. Espere um pouco!!!
Ela demorou um pouco, mas atendeu meu pedido. Arrumou um outro tecido bem escuro, soltou-me das algemas, fez-me amarrar sob a mira da arma e mandou colocar as algemas de novo.
??? - Assim está melhor!?
Eu: Obrigado pela cl- ( Clemência)
Levei um tapa. Dois. Mandou-me ficar de joelhos. Pegou minha cabeça e colocou minha cara entre suas pernas para lhe chupar. Ela gemia. Gemia e sua buceta já estava bem encharcada, ela rebolava com minha boca sendo usada abusada, aquilo era um turbilhão de sensações que nunca tinha sentido na vida.
???- Porra, mas que delícia, não pára!
Posso sentir o mel verter de sua buceta. A desconhecida parece que vai… isso mesmo! Ela goza na minha cara! Sou afastado bruscamente. Posso ouvir sua respiração descompassada. Ela sentiu prazer. Foi uma descarga violenta. Desgraçada!! Eu ainda não conseguia saber quem era.
???- Vem, me fode!!!
Eu: Onde você tá!? Eu..
Ela me guia até a cama, então me coloca atrás dela. Está de 4. Fica na ponta da cama, e eu em pé. Guia minha potência até sua buceta. Parece apertada. Mas eu não podia sentir mais que isso, eu estava algemado e vendado. Contraia muito a buceta no meu pau. Estava completamente ensandecida. Manda eu meter com vontade. O medo da morte é por ora deixado de lado. Se eu tenho que morrer, pelo menos que seja algo bem feito. Coloco toda minha habilidade naquele qie pode ser meu momento derradeiro. Ela contrai e rebola no meu pau. Ambos estamos ligados por puro tesão naquele estupro às cegas.
Sinto sua bucetinha ficar encharcada e contrair em volta do meu membro, e o anúncio de um novo orgasmo é dado.
Os gemidos aumentam e meu tesão atinge o limiar, liquefazendo-se dentro da minha dominadora. Por sorte ela também goza. E goza muito.
???- Foi uma delicia. Pensando bem, você merece uma clemência. Tem direito a mais um dia de vida. Vou tirar sua venda. Mas fica de costas pra mim. E também vou tirar suas algemas. Se virar fora do momento que eu disser, você morre!!!
Eu: Você manda, senhora.
???- Assim que eu gosto.
Lentamente, ela desamarra a venda. A luz ofusca tudo, não consigo focar com clareza. Minhas mãos são libertas das algemas.
???- continua… de costas. Eu vou tirar minha máscara.
Um momento se passa. Ela manda eu virar lentamente.
???- Vira. Olha nos meus olhos.
A voz, outrora áspera e abafada, agora é distinguível. Entro em choque.
Eu: Você!?
Mas por que diabos fez isso!?
Flávia: Era um fetiche meu. Precisava quebrar o gelo e colocar as coisas em ordem, por aqui. Agora sim, senti firmeza, pensei que não sentisse mais tesão, nem nada disso.
Eu: Flávia, você perdeu a cabeça, cara!?
Flávia: Deixa eu te dizer uma coisa: eu te amo, tá!? Você me machucou , muito, mas eu sou a culpada também. Eu poderia ter te chutado pra fora daqui, mas aprendi uma coisa muito importante: não dividir minha vida com quem não merece. Eu detesto e sempre vou detestar o que você fez. Mas a gente cai pra aprender a levantar. Eu meio que fiz isso com você. Então eu também te devo desculpas por trazer ela pra cá.
Eu: Você sabe que não precisava disso.
Flávia: Eu ainda estou com uma arma, sabia disso!?
Eu: Nossa, que medo. Já podia ter acabado comigo. Mas com aquele tesão todo….
Flávia: Mas eu te segui mesmo. Vigiei todos seus passos. Eu sabia onde você tava fora da sua rota e via todo seu trajeto desde a batida naquela porta à sua chegada. Sei de tudo que conversa. Realmente você não tem ninguém que me ofereça perigo. Eu que trouxe a cobra pra me picar.
Eu : Não acredito.
Flávia: Ah, mas acredite. Realmente a arma é de mentira. Só um brinquedo. Mas a fúria de uma mulher ignorada pode ser muito perigoso, mocinho. Que bom que isso aí ainda funciona. Só que agora- empurrou meu corpo e caí na cama- você sabe do que sua mulher é capaz…
Eu: Ordinária, safada, hehehehehe!
Flávia: Eu te perdoei desde que você confessou. Lógico que eu fiquei furiosa. Mas a gente precisa seguir. Que bom que você se arrependeu. Eu odiaria perder você pra aquela vagabunda. Não me perdoaria jamais! E nem a você!
Eu : Nem sei o que dizer.
Flávia: Senti falta do meu marido. Senti falta do meu amigo, meu parceiro. Senti falta de quem manda nesse corpo e quem é dono do meu prazer. Não vou dividir você com ninguém porque não sou dessas moderninhas, você me entendeu? Guarda mesmo esse tesão só pra mim, porque se não… acabo contigo!
Eu: Pode deixar, meu amor.
Flávia: É? Me ama!?
Eu: Amo.
Flávia: Eu perdoei você, seu bobo. Agora vem e me dá um beijo… você me largou esses dias.
Envolvi seu corpo com toda força e dei um beijo de tirar o ar dela. Exclamou: " Nossa, que retorno! Assim eu me animo de novo!".
Pra resumir, ela se animou de novo e tomou a varada completa, agora com o patrão liberto, hahahahahahaha!!!
A gente programou algo novo pra poder marcar a reconciliação e… bem, não sei se conto, não, hehehehehe!! Será que conto!?
O importante é que daí em diante eu nunca mais traí ninguém. Não por falta de oportunidade. Quando se trabalha fora, e com pessoas, a tentação sempre bate à porta. Mas se tem algo que aprendi é que cabe a você escolher dominar ou se deixar dominar.
Se não quer estragar o que você tem de bom, renuncie aquilo que oferece ganho imediato no momento.
Se ela continua me vigiando? Hahahahahahahahahaha, que "cêis acha"?
Por ora me despeço por aqui.
Tchau!!!
*Publicado por Ero-Sannin no site climaxcontoseroticos.com em 26/04/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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