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Homem do Passado

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 01/12/15
  • Leituras: 3092
  • Autoria: PinkSP
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É de manhã, a campainha toca, abro a porta, a maior surpresa... você... o longo abraço de saudade acende o desejo rapidamente.


Te vejo e sinto como antigamente, pisco os olhos pra acreditar que você está aqui... você sem pensar arranca minha camisa arrebentando todos os botões, rasgando o tecido, me arranhando toda... ao meu menor sinal de protesto diz que compramos outra depois... pra eu me soltar... e vai rasgando tudo... como em inúmeras outras vezes...


Desta vez não reclamei da camisa rasgada, do resto da roupa sendo retirada desesperadamente, estava com saudade, muita saudade, saudade guardada por muitos anos...


O tempo parou, como parava sempre no passado e desejávamos que não voltasse a correr nunca mais... que todos os relógios do mundo sumissem.


Seu beijo ardente, pressionando meus lábios, invadindo minha boca com sua lí­ngua, misturando nossa saliva, misturando nosso desejo, que sede eu estava sentindo de você...


Seus braços em volta de minha cintura, pressionando o final da coluna, escorregando para minhas nádegas e colando meu corpo ao seu. Não alivia a pressão, sinto o volume em sua calça aumentando, começa a roçar o seu corpo no meu.


Agarro seus cabelos, deslizo as mãos por suas costas, aperto-o para que não se afaste, beijo seu pescoço, deslizo os lábios para seu peito, apenas o primeiro botão da camisa aberto, quero mais, tiro a camisa de dentro da calça, começo a abrir os outros botões, não sei se o abraço mais, se o agarro mais ou acabo de arrancar a camisa.


Sinto suas mãos apertando meus pescoço, descendo a meus ombros, a pressão de seus dedos deslizando pelas costas, arranco a camisa, meus seios se encostam em seu peito, nossa pele se toca, se cola, sinto choque, calafrios, não me lembrava mais do calor do seu corpo corpo, que saudade!!!!


Na eternidade deste momento nos sentimos, o calor dos corpos, a respiração, o hálito, o próprio corpo.


Beija meu pescoço, meus ombros, precisa de mim como eu preciso de você, me arranha, me torce, me morde, daquele jeito só seu, só nosso, jeito de quem tem amor, jeito de quem tem tesão, jeito de quem tem medo de perder...


Perco a noção de quanto tempo se passa neste espaço/tempo de apenas sentir, arranco o cinto de sua calça, abro o botão, o zí­per, é difí­cil, pois nosso corpo não descola, mesmo para aproximar mais os corpos não aceitam se afastar.


Estou feliz, muito feliz, sinto vontade de chorar de emoção, uma nuvem passa por minha mente, como pude ficar todos estes anos sem você, como me encontrou? E agora? O que será? Deixo a nuvem passar para viver o momento, precioso demais para ser desperdiçado com questionamentos e dúvidas.


Empurro a calça pra baixo, você começa a tirar o sapato de um dos pés com o outro, a calça caí­da na canela, o volume duro empurrando a cueca e pressionando meu corpo.


Consegue se livrar dos sapatos e da calça, agora tenta se livrar de minha calcinha. Sinto meu corpo se arrepiar cada vez mais com seu toque, sinto o sangue correr em minhas veias, sinto meu coração bater em cada célula, também sinto seu corpo vibrar em sintonia com o meu, sua energia se misturar com a minha. Somos um.


Você me joga na cama, vem com seu corpo por cima do meu, se mantém a centí­metros de distância, olha em meus olhos, profundamente, vê minha alma, vejo a sua, vejo que me quer, te desejo.


Estou nua, pronta pra você, sinto a cueca impedindo meu corpo de ter o seu, com uma das mãos desço sua cueca, dobro uma das pernas, com o pé arrasto a cueca pra baixo, nossos olhos não desviam, como dois animais vigiando a presa, não piscam.


Sinto seu membro duro entre minhas pernas, não me penetra, se encaixa, ficamos sentindo, o calor aumenta, a respiração acelera, não tem sexo oral, não tem malabarismos, não tem invenção de posição, só tem o sentir, no tradicional papai-mamãe, olhos nos olhos, sinto você deslizar pra dentro de meu corpo, sinto o coração parar, a respiração cessar, o corpo estremecer, morro e vivo em segundos por te sentir novamente.


Seus olhos não se desviam dos meus, se move lentamente dentro de mim, observando minhas reações, me contorço, meu corpo todo reage à você, passa a lí­ngua nos lábios, dá um sorriso malicioso, pergunta se estou gostando, entro no seu jogo, digo que quero mais, é verdade, minha vontade é de devorá-lo inteiro, de absorver seu corpo, pra que a sensação de te ter nunca mais saia de mim.


Você mantém a velocidade e aumenta a intensidade da penetração, suga meus lábios, lambe meu rosto, meu pescoço, quer ver meu gozo chegando, quer me ver de novo implorando pra não parar, quer ver o prazer que me dá, quer me ter novamente entregue a você.


Sinto, a cada movimento de você entrando e saindo, uma onda de calor e energia aumentando, uma força magnética intensa tomando meu corpo, tomando seu corpo, seus movimentos. Seus olhos nos meus aumentam a combustão.


Começo a sentir leves tremores e choques pelo corpo, sinto que o orgasmo se aproxima, me sinto prestes a explodir de prazer, não sei como consegue não tirar os olhos dos meus, gosta de me ver em êxtase, meu rosto se transformar com o desejo, não aguento mais, agarro seu copo com força, explodo em você, pressiono todo meu corpo pra que pare com o movimentos e fique dentro de mim.


Meu corpo todo se contrai, prendo você ali dentro, pressiono e espremo seu membro como que querendo que ele perpassasse por todo meu corpo, por todo meu ser. Morro de prazer. Relaxo.Você relaxa seu corpo em cima do meu, os olhos me fitando, o sorriso de prazer em me ver gozar intensamente com você.


Me recupero por minutos que parecem uma eternidade,estou repleta, completa, inteira, plena.


Você fica de joelhos na cama e me vira de quatro. Sempre gostou assim, sempre disse que a visão nesta posição é linda. Junta meus cabelos segurando e puxando num rabo (de cavalo), se encaixando por trás me guiando como faz sobre um cavalo.


Me lembro de quando me ensinou a cavalgar, me lembro de aprender rápido, de um dia sair em disparada para cercar os bois que escaparam da boiada, não olhei pra trás, não pensei duas vezes, só ouvia os peões gritando... passei os bois, parei, os bois pararam, voltei de longe com as 2 novilhas, não sei se sentiu medo de minha disparada, mas vi orgulho e desejo em seus olhos quando retornei com os bois... lembrei do nosso amor naquela noite...


Você me chama de potranca, diz que estou muito molhada, cavalga em meu corpo me chamando de delí­cia, dita o ritmo, vamos juntos buscar o seu gozo...


Olho pra trás, vejo seu olhar ardente, o mesmo sorriso de prazer nos lábios trêmulos de desejo, uma tapa no quadril... ô ô ô não pára me diz...


A cada cavalgada sua me sinto uma amazona, uma égua puro sangue, sendo possuí­da por um garanhão da melhor linhagem...


Meu corpo arfa, a respiração entrecortada, tudo ferve em nós, mais um tapa no quadril, eia, eia, eia, e assim vamos, até chegar a disparada, como loucos, matando a sede do corpo, tentando matar a saudade da alma, tentando dar o melhor de nós um pro outro... sede de satisfazer, de dar prazer.


Seu gozo vem forte, sinto seu corpo se contorcer, seu rosto transformado no auge do prazer, o suor escorrendo nas têmporas, solta meus cabelos e trava meu quadril, sinto você pulsar dentro de mim, sinto sua porra jorrar, sinto seu corpo todo tremer.


Gozou, gozou tão forte e intenso como eu, repetiu comigo a mágica de 18 anos atrás. A nossa mágica. Saudade que não tem fim, desejo que não tem fim.


Sinto calor, me viro na cama, ouço passarinhos cantando... abro o olhos lentamente, a luz do dia invade o quarto pela fresta da janela... não.... não... não... não pode ser apenas um sonho... você está aqui, te sinto em mim... entristeço e logo depois me alegro, depois de tanto tempo você esteve aqui, comigo, e tudo estava igual. Saudade.... Saudade.... Saudade maior que eu...


Hoje será um bom dia... sonhei com você.


Lembro do Roberto Carlos, é piegas, mas o Lado B pode tudo....


Você foi o maior dos meus casos

De todos os abraços o que eu nunca esqueci

Você foi dos amores que eu tive

O mais complicado e o mais simples pra mim

Você foi o melhor dos meus erros

A mais estranha história que alguém já escreveu

E é por essas e outras

Que a minha saudade faz lembrar de tudo outra vez


Você foi a mentira sincera

Brincadeira mais séria que me aconteceu

Você foi o caso mais antigo

O amor mais amigo que me apareceu

Das lembranças que eu trago na vida

Você é a saudade que eu gosto de ter

Só assim sinto você bem perto de mim

Outra vez


Esqueci de tentar te esquecer

Resolvi te querer por querer

Decidi te lembrar quantas vezes

Eu tenha vontade sem nada a perder


Ah... você foi toda a felicidade

Você foi a maldade que só me fez bem

Você foi o melhor dos meus planos

E o maior dos enganos que eu pude fazer

Das lembranças que trago na vida

Você é a saudade que eu gosto de ter

Só assim sinto você bem perto de mim

Outra vez


Você foi...



Beijos


Pink

Texto protegido por direitos autorais.

Publicado originalmente no Blog:

*Publicado por PinkSP no site climaxcontoseroticos.com em 01/12/15.


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