Flávia.
- Publicado em: 30/07/22
- Leituras: 3989
- Autoria: LukeBlack
- ver comentários
Eu a conheci por intermédio da minha namorada, Dani. As duas pertenciam ao mesmo grupo musical da igreja. Comecei a acompanhar Dani às reuniões, e acabei por frequentar assiduamente. Não demorou muito, me chamaram para fazer parte do conjunto musical. O marido de Flávia também é músico. Diga-se de passagem , um excelente músico. Entre os que eram instruídos e até haviam passado por algum processo didático, Erley era praticamente um autodidata. Eu tirei todo meu potencial como os outros. E tinha um diferencial: sabia preparar qualquer um que tivesse vontade, perseverança e disciplina para poder seguir carreira.
Esse fato se deu quando eu tinha por volta de 21 anos. Dentro do círculo social religioso, não é raro os jovens se casarem cedo. E Flávia tinha só 17 anos, mas era casada. Eu acho um baita desperdício de vida, mas dane-se. Não é minha vida mesmo. E um casal jovem, cheio de sonhos, projetos, como se imagina que deve ser um casal, não deveria , sei lá, ter crises tão cedo. Não tinham nem 2 anos completos. Onde eu entro nessa história? Bem, eu vou explicar.
Flávia sempre teve o desejo de aprender a tocar algum instrumento. O Erley deveria ser a pessoa mais indicada para ensinar , porque ele aprendeu a tocar de tudo, um pouco. Certo? Não . Não possuía conteúdo didático, e nem tinha a menor paciência para impulsionar a companheira. Numa visita à casa deles, Flávia perguntou se eu poderia ser seu professor. Eu obviamente disse que sim, e ela disse que não aceitaria que eu fosse mestre de graça, foi muito correta. Ela queria muito aprender violão para acompanhar o grupo dela, do qual Dani também fazia parte. Eu lhe disse: " Isso é maravilhoso! "
- Eu pedi ao Erley pra me ensinar, mas ele diz que eu não levo jeito, só porque não sou como ele.
- Eu penso, Lennon, que cada um deve focar naquilo que tem aptidão. Ela canta muito bem, mas pra ser musicista tem que ter ritmo, tem que ter o dom - retrucou Erley.
- Erley, ela tem o dom, ela já canta. Talvez a melhor que tem no conjunto. Tem gente como você, que vê as coisas e aprende. Você é extraordinário, hahahaha! Mas tem outros, que levam tempo, suam a camisa, tipo eu, mas se tiver vontade e dedicação pode desenvolver essa inteligência.
- Cara, eu te juro: já tentei.
- Mas você não tem paciência , Erley! - respondeu Flávia.
O clima poderia ficar chato a qualquer momento. Eu precisava fazer alguma coisa.
- Cara, deixa eu tentar. Não custa nada. Eu me comprometo, não a torná-la um Erley, mas eu te garanto: todo mundo tem um potencial incrível. Só precisa acreditar.
- Em quanto tempo você acha que ela pode sair do zero?
'Me dá 1 ano.
- Um ano? Hahahahahaha! Antes da metade ela desiste.
- Terei toda a técnica aprendida ao meu dispor. E se te falta paciência, eu tenho de sobra.
A contragosto, ele aceitou e a matriculou. E notei mesmo o empenho dela, porque se dedicou ao máximo: comprou um caderno, arrumou um violão, anotava tudo que eu dizia, perguntava, era tudo que eu precisava pra poder provar ao cabeça dura do Erley que ela tinha algo especial.
Isso me fez aproximar-me bastante da Flávia, porque ficamos amigos, e ela passou a fazer sempre um lanchinho ao final de cada aula( a aula era domiciliar, porque meu projeto de ter meu estúdio ainda não havia sido concluído), e aquilo gerou um ambiente descontraído, e eu me sentia até sem graça com o carinho dela.
- Flávia, você não precisa me mimar tanto, cara. Assim eu vou ficar mal-acostumado.
- Eu que ainda não me acostumei com alguém tão paciente, eu sou um pouco lerda pra pegar as coisas.
- Pára de ficar dizendo que é lerda. Não fique replicando essas palavras negativas. Você é uma excelente aluna. E enquanto eu sentir essa vibração boa, essa energia vindo de você, por mais que eu esteja cansado, isso sempre vai me animar de estar aqui. Tirando o fato de que seus bolos são uma delícia, nossa!- disse , provando um bolo de milho que ela havia feito no dia. Estávamos na 6ª semana.
- Você é um fofo, sabia? Sabe o que mais me chamou a atenção em tudo?
-O quê?
- A maneira como você enfrentou o Erley.
- Eu? Enfrentando o Erley? Quando isso?
- Quando você disse pra ele que além da técnica, tinha paciência de sobra pra suportar todo esse processo. Aquilo me deu a maior confiança. Senti uma invejinha da Dani, Hihihihi!
- Que isso, Flávia! Não foi nada demais.
Mas um elogio daqueles faz bem pra moral da gente. Mas essa alegria não durou muito tempo. No decorrer das aulas, Flávia até aprendia com atenção, mas estava demonstrando alguma dificuldade. Talvez porque ela estivesse cansada das tarefas, mas eu observei que ela estava triste. Isso transcorreu num espaço de… quase um mês. Até que aquilo me angustiou de tal maneira, que o professor deixou de ser professor para virar psicólogo.
Já haviam se passado 3 meses e uns quebrados. Eu parei tudo e decidi acabar com aquilo.
-Flávia…
- Oi, Lennon…
- Com todo o respeito: Que que tá pegando?
- Ué… nada!
-Flávia!
- O quê!?
- Não é de hoje que te noto triste. A vida particular dos meus alunos não diz respeito, mas você é uma amiga. Será que dá pra você deixar de guardar essa carga e dividir um pouco comigo?
- Deixa de ser bobo, garoto! Não é nada, a gente passa por uns problemas, mas é coisa da vida, não é nada grave.
Coisas "nada" graves não deixam você tão abatida e desconectada como tem estado. Você pode continuar mentindo, dizendo que está bem, e eu fingindo que isso tanto faz como tanto fez, não é comigo, certo? Só que eu não me sentiria bem comigo mesmo se estivesse apenas fazendo o que faço de forma mecânica.
Naquela hora, a represa interior de Flávia se arrebentou. Ela começou a chorar. Achei por bem deixar aquelas lágrimas serem a primeira coisa a lavar a alma dela. Assim aprendi, né. Dizem que é o melhor desabafo. Mas eu já desconfiava de quem realmente se tratava a razão do pranto.
- Sabe, Lennon… é bem complicado você tentar realizar um sonho, nossa! Nunca pedi demais a Deus, eu só queria tocar violão, porra! É justamente a pessoa de quem eu espero mais apoio, mais encorajamento, fica sempre me colocando pra baixo!
Sabe, Flávia- disse colhendo sua lágrima com um dedo- eu aprendi que entre o sonho e a realização, existem pedras, espinhos, urgências. O que nos impede de realizar é nós mesmos, quando achamos que vamos receber força de todo mundo. E a gente não sabe o quanto é forte, até que a gente precise ser forte.
- Mas não é só isso, Lennon. Poxa, você sabe que ele quem paga meu curso, o meu papel é apenas ajudá-lo aqui, mantendo tudo em ordem. Ele reclama que depois que comecei a estudar eu não cuido direito de casa. É mentira, cara. Caralho, eu dou um duro da porra pra agradar ele, e só eu que tenho que me privar das coisas que eu gosto, eu não posso trabalhar porque ele acha que eu tenho que ficar em casa. É sempre um motivo para briga. É só eu pegar o bendito violão que o inferno começa. E ele disse que se isso atrapalhar meus afazeres, que ele vai parar de me pagar!
- E você decidiu tomar lições de violão pelo quê?
- Eu amo violão. Eu amo aprender, estudar… queria provar isso pra ele.
- Aprenda a fazer tudo nessa vida POR VOCÊ MESMA. TENTE POR VOCÊ MESMA. INSISTA POR VOCÊ MESMA. E SE FALHAR, FOI VOCÊ QUEM FALHOU. NÃO FOI PORQUE MANDARAM DESISTIR! Não faça promessas para os outros. Quem pode pôr tudo a perder é somente você. A menos que ele se sequestre, te bate, mas não é isso que ele está fazendo. Porque isso se resolve na forma da justiça.
- Talvez numa coisa ele esteja certo: que eu fiz isso pra enfrentá-lo, só de birra. E que eu não vou ganhar dinheiro com isso.
- Tá de brincadeira né, Flávia!? - Fui mais ríspido com ela. Ela arregalou os olhos e engoliu seco.
- Olha pra mim: acha que eu tenho me animado em te ajudar pela grana que você me paga? Acha que-
Se não é pelo dinheiro, pelo que você faz?
-Você! - Ela arregalou os olhos marejados.
- O quê? Mas se ele parar de te pagar, co-
- Flávia, você quer parar ou levantar essa cabeça e continuar?
- Como se fosse fácil, você não está no meu lugar, ouvindo as coisas que ele me diz. Quem tá de fora acha que é fácil.
- Então até quando você vai se conformar com o fato de você querer algo e alguém simplesmente dizer que você não pode? Olha para os teus dedos, Flávia. Calejados, perdendo as impressões digitais… cansados devido a horas de prática. Já tive aluno que desistiu porque dói. Tolos! A vida é dor! Dói levantar cedo, enquanto todos dormem para estudar, e se preparar. Dói recusar horas de prazer para se dedicar ao seu objetivo. Dói não ter dinheiro. Mas também dói, pros fracassados, quando ficam velhos e sem energia, olhar pra trás e pensar: " Eu poderia ter sido diferente se não tivesse dado ouvidos a fulano, se eu tivesse feito isso com mais garra. " Que tipo de pessoa você quer ser, Flávia?
- Você disse que faz isso por mim. Por que se dá ao esforço? Se parar de me ensinar, você não perderá tanto.
- Com certeza. Mas tem uma coisa que me incomoda.
- E o que é?
- Duas pessoas que não enxergam o valor que você tem: ele, porque é um idiota. E você mesma.
- O que você quer que eu faça?
- Enquanto você senta, esperando a vida passar, dando ouvidos a tudo que ele ridiculariza e menospreza, sua vida se vai. Uma hora você senta. Depois deita. Ao deitar, dorme. Só resta morrer. É isso que estou vendo em você. Uma pessoa conformada, talvez esperando algo diferente pra poder fazer sentido pros outros. Mas não vê por si mesma um sentido. Tá esperando algo diferente dele? Os olhos dele sobre você não irão mudar . Tá esperando Deus o destino, vir e te surpreender? Esquece. O que te falta, pra começar, é respeito. E quem não se respeita, os outros vêm e montam em cima.
- Você é muito duro nas palavras. Mas é muito sincero e não deixa ninguém ir às forras com você. Mas eu… me conhece há pouco tempo, por que alguém tão seguro de si veria algo bom em mim?
- Amo pensar que você, uma pessoa comum, pode fazer algo extraordinário. E gostaria de participar um pouco do sacrifício e do êxito de alguém que levantou-se depois de vários erros, fazendo o que ama.
Estávamos sentados no sofá, um de frente pro outro. Perguntou-me por que o destino não fez a gente se esbarrar antes. Mas o impulso carnal me tomou violentamente, e eu puxei aquela parda de 1.57m, cabelos cacheados, magra, olhos grandes e boca fina contra o meu corpo, e quando dei por mim, nossos lábios lutavam furiosamente, caçando um ao outro. Podia sentir seu rosto quente, pelo choro, num primeiro momento tentando me afastar de si , mas depois se rendendo mergulhando nas torrentes daquela… paixão? Acho que obsessão seria a palavra. Não pensei na Dani, não pensei em mais nada.
De repente somos interrompidos por um movimento externo da casa. Meus sentidos voltaram à realidade. " Nossa, o que foi que eu fiz?" Flávia, ainda confusa, sem norte, levava as mãos aos lábios. Pedi desculpas, guardei meu material, despedi-me sem olhar para trás e sumi.
Passaram-se dias. Procurei dedicar toda a minha atenção em terminar o meu estúdio para iniciar aulas de música. Com o dinheiro que guardava dos shows que eu fazia nos finais de semana, fui terminando os últimos detalhes. Flávia? Ela cansou de me ligar, passar mensagens de texto( na época não tínhamos todos esses avanços técnicos, como WhatsApp, Messenger, Instagram, nada disso), mas eu não respondia.
O estúdio ficou pronto, mas eu precisava justamente de dinheiro para divulgar o trabalho e era o que estava faltando. O que eu tive de fazer? Ir pra rua, com uns panfletos, que foi o que deu para pagar, e fazer o boca-a-boca. Mas felizmente meu árduo trabalho rendeu frutos, e matriculei uns 6 alunos. E fiz algumas parcerias, como por exemplo: uma professora de canto, que ministrava suas aulas numa associação de moradores, pegou 4 horários entre a tarde e à noite, e mais alunos vieram estudar. Com tanto trabalho, Flávia foi deixada para trás. Até seu número , depois de tantas vezes me ligar, fora bloqueado. E eu segui a vida, sem maiores novidades, até que…
No meu horário de descanso, era uma quinta à tarde , estava no escritório assinando uma papelada, ainda no meu horário de descanso, e antes que eu pudesse levantar e ir para o meu quarto, anexo ao escritório( eu iria usar para guardar documentos, mas decidi colocar uma cama, lá, e um ventilador) ,recebo uma visita. A professora Paula, de canto popular, foi atender e, logo ouço uma batida na porta do escritório, dizendo que tinha mais um aluno querendo se matricular. Faltava ainda uma hora e alguns quebrados pra eu sair do descanso, e normalmente eu só atendo a partir das 15h, mas eu mandei subir. Dou um tapa no ambiente, jogo um aromatizante, e Paula bate à porta perguntando se pode mandar entrar. Eu sinalizo que sim e…
Flávia apareceu. Estava de cabelo escovado, camisa de manga comprida social, cor marfim, uma saia floral, muito bonita, salto comprido. Bem produzida. Um batom vermelho-sangue, um olhar firme, sabia bem o que foi fazer lá naquele lugar. Convido-a para sentar, tem um sofá de dois lugares no meu escritório, e me sento juntamente com ela. Flávia olha ao redor, com uma expressão que lhe agrada o resultado do meu esforço secreto.
-Então é aqui que você trabalha? Parabéns, ficou muito bonito. As instalações são ótimas. Vim pra poder me matricular, também.
- Obrigado. E-e-eu tô surpreso por sua visita.
- Poderia ter marcado, se minhas ligações ao menos fossem atendidas. Não precisa se desculpar, eu sei que você teve seus motivos. Mas eu não pude deixar de aparecer , depois de tudo. Você desistiu de mim?
- Sabe que foi um erro, o que cometi. Eu me senti muito mal.
- Então você simplesmente interrompe nosso programa, me deixa sofrendo perguntando o que foi que eu fiz para você me ignorar desse jeito e…
- Eu não fui profissional com você. Não deveria ter…
- Não deveria, mas fez. Você acha que tudo ficou bem, depois? Pode até ser, porque aquele idiota não soube e jamais saberá. Mas você é responsável pelo que cativa.
-Não queria desejar alguém que não se pode ter. De que adianta estar perto, e ao mesmo tempo tão longe para …querer estar?
Nada é tão distante a ponto de não haver um lugar para se estar. E queira você ou não, agora ele existe.
- O quê?
- Você chegou sem eu perceber, e pouco a pouco, foi me tomando inteira por dentro. Você saiu por aquela porta, achando que sairia daqui de dentro, eu também lutei pra te tirar, eu vivi a maior loucura da minha vida, pensando em você todos os dias. Procurei fazer de tudo pra me livrar, mas isso só me deixava sem ânimo pra nada! Sinto que morro quando penso em me livrar. Quando te quero, tudo em mim queima por dentro! Eu vim aqui pra ficar presa a você.
- Ela se achega o mais próximo possível. O ar estava denso. Meu coração quase saltando pela boca.
- Flávia, você…
- Você me tirou da minha prisão de estimação. Me fez ver que posso voar. Mas deixa que seja contigo!
- O quê?
Sou tomado de assalto, como aconteceu há vários dias atrás, em sua casa. Senta no meu colo, busca minha língua com volúpia, respondo com a mesma fúria . Seus braços se adonam do meu pescoço, e debaixo dela meu membro reage furiosamente à fome de uma fêmea que queria ser tomada e possuída de verdade. Eu paro o beijo e fito em seus olhos.
- Tem certeza de que quer prosseguir com isso?
Se me fizer superar a insensatez, eu vou te odiar pra sempre!
Eu levantei e tranquei o escritório, depois voltei para os braços da minha amante, já sendo violentamente despido e mordido no peito, enquanto eu a despia de sua saia. Flávia, magicamente, desabotoou os botões de sua delicada blusa e por baixo dela… não havia nada! Apenas seus médios seios intumescidos , que colaram junto ao meu corpo enquanto nos agarramos como dois amantes que há muito não se viam. Espera, a gente não se viu por um bom tempo , mesmo!
Com apenas uma calcinha de renda escarlate que inutilmente tampava seu sexo, Flávia pulou no meu colo, envolvendo meu corpo em suas pernas, caçando bestialmente meus lábios, e nossas línguas lançando uma sobre a outra como serpentes num acasalamento.
Como eu quero você, Lê! Que vontade que eu tinha de ser pega desse jeito.
Agora, você é toda minha, sua puta!
Hahahahahaha, amo ser xingada! Que sujo!
Carreguei-a para o meu quarto. Tranquei a porta, quase sem ver o que estava fazendo. Aos beijos e chupões, desabamos na cama. Lá, ela terminou de me despir a bermuda já meio arriada, e meu pau já saltava a cueca de tão grande que estava. Ela sorriu, dizendo como eu era perfeito. Acariciou meu membro por cima da cueca e deu um beijo. Mordeu-o por cima do tecido. Sacou-o para fora e finalmente tomou com sofreguidão. O prazer era tanto que eu gemia alto.
Chupa, Chupa cachorra! Que boca maravilhosa…
- Tá gostando, meu puto? Você ainda não viu nada.
Engoliu-o até sumir com ele completamente. Que moça mais depravada! Era muito pior que a Dani, quando tá de TPM. Chupou até deixá-lo totalmente envolvido numa película de saliva. Bateu uma punheta vigorosa, pedia pra ser xingada, eu me animei e bati na cara dela enquanto ela chupava me encarando. Por fim, levantou e tirou o último tecido, já úmido, que escondia seu sexo. Não tinha o mesmo corpo da Dani, com tudo farto. Suas pernas são bem mais magras. Mas sua barriguinha seca, seu bumbum pequeno e desenhadinho, era sensual. Perfeita.
- Você é maravilhosa!
- Uma pena eu ter conhecido você tão tarde. Erley não me nota. Não me elogia. E o tempo que você aguentou meu sexo oral ele já teria gozado. Tô muito carente!
- Levantei-me e fui até ela. Fitei em seus olhos e disse:
- As mãos de um músico podem ser maravilhosas. Mas uma mulher só vira uma bela melodia nas mãos de um bom compositor.
- Que lindo! Toca ela, pra eu ouvir!
Peguei-a no colo, totalmente deitada em meus braços, pousei seu corpo na cama e comecei a fazer a partitura daquela linda obra mal tocada. Primeiro, comecei a chupar e morder seu pescoço, iniciando a introdução da canção.
- A música é a expressão da alma do músico. É como o sangue que corre nas veias. É sua energia se comunicando com a alma dos ouvintes.
- Aham…
Toquei suavemente suas belas montanhas, circulando lentamente seus mamilos intumescidos, descendo pelos vales entre eles e subindo de novo, ora chupando, ora tomando e possuindo como uma densa névoa cobre os montes no inverno. Mordia levemente o cume de suas jovens montanhas, liberando a canção gutural do interior dela. Um gemido selvagem, sem mistério e sem virtude. E seus dedos entrelaçaram meus cabelos, me empurrando mais para baixo. Totalmente entorpecido pelo sabor do seu corpo, percorri pelas planícies do seu tórax, abdome, até chegar ao seu umbigo fundo e tomar uma taça de perdição, sentindo o seu perfume interior logo abaixo de sua pelve.
Quando cheguei ao centro do seu prazer, e vi aquele rio vertendo mel como árvore de tâmara, Flávia arqueou seu corpo e me fez mergulhar de vez nesse rio, deixando meus sentidos fora de controle enquanto bebia do néctar que vertia com abundância. Flávia gemeu alto, subia e descia seus quadris , e em seguida rebolava na minha cara lambuzando meu rosto com a bebida que me embriagava até a alma.
- Ai, caralho, que boca é essa! Chupa, cachorro! Chupa minha buceta, filho da puta! Depois, me faz tua mulher, como aquele idiota não conseguiu fazer!
- Vadia! Eu passei noites querendo entrar em você, ordinaria!
- Jura?
- Foram várias noites gozando , pensando em você!
- Safado! Achei que tivesse me abandonado! Não aguento mais de tanta vontade. Fode-me agora!
Sentei-me na cama mandei ela sentar e dominar como quisesse. Ela fez mais: me fez relaxar com as costas na cabeceira e sentou lentamente, encapando meu membro até sumir dentro dela. Quando meu pau entrou, ela soltou um gemido agudo de prazer. Iniciou uma cavalgada com muita sensualidade, rebolando até esfregar sua buceta nas minhas bolas. Como uma puta de beira de estrada, Flávia usou e abusou do meu caralho, mostrando que realmente estava carente e precisando ser possuída como um bicho. Enquanto montava, minha língua dançava nos seus seios. Depois seu pescoço, e novamente serpenteava dentro de sua boca.
- Eu dei muito pro meu marido pensando em você. Eu brinquei várias e várias vezes no chuveiro, chamando seu nome. Filho da puta! Cachorro! Ordinário.
- Quer ser minha putinha, daqui pra frente? Vai ser nosso segredo!
- Eu quero você inteiro, todo dia, nos meus sonhos, me acordando, eu quero ser sua puta, sua confidente, quero ser sua mulher!
Começou a cavalgar com mais vigor. Meu orgasmo se aproximava. Comecei a meter com força. Flávia quicava na minha pica sem dó. Rebolava, batia na minha cara. Nossas respirações simcronizaram no mesmo ritmo.
-Eu tô quase indo Lê! Ai, que pica gostosa! Soca na minha buceta, porra! Isso! Isso, fode filho da puta! Que gostosooo!!
- Como tu é gostosa, Flávia! Quero gozar na sua cara!
- Hahahahahahahahaha, é? Tá sentindo vontade, tá meu tesão?
- Porra, eu quero dar meu leite todo na sua cara, filha da puta!
- Aguenta, amor, eu tô indo, tá tão gostosa, essa pica, caralho! Arromba minha bucetinha, isso! Yeah! Hummmmm… não pára, porra! AAAAAAAAAH! Que delícia, amor! Dá essa porra pra mim, dá!
Ela se levantou e ajoelhou pra mim. Peguei-a pelo cabelo e bati punheta e xingando-a ao mesmo tempo. Colocava o pau em sua boca, metia, batia na cara dela, e finalmente … minha alma termina a composição numa bela explosão em seu rosto, esporrando-lhe várias vezes.
- Nossaaaaa! Olha como você me deixou, seu menino sapeca… amei! Mas eu me recuso a ser a outra! Quero ser a única! Você decide: ou eu ou a Dani!
À queima-roupa. Sem dó. E agora, o que eu digo pra ela?
Fim(?)
*Publicado por LukeBlack no site climaxcontoseroticos.com em 30/07/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.