Flávia...ou Dani?

  • Publicado em: 06/08/22
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  • Autoria: LukeBlack
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Aquele últimato de Flávia me deixou muito perturbado. O tempo da aula não parecia passar e a última aula foi uma tortura para eu concluir, tive de me concentrar muito. No que eu havia me metido? Porra, ela é casada, e agora do nada reaparece na minha vida pra poder vir me intimar a escolher entre ela e minha namorada?


Aquelas palavras dela martelavam minha cabeça: " Você é responsável por aquilo que cativa." Cheguei ao meu lar, nem quis comer, fui me deitar, mas o sono não vinha. Recebi uma ligação. Era a Dani.



" Oi, amor! Como foi o dia hoje?"


" Sendo bem sincero: tava louco pra chegar em casa. "


" Tô sentindo a sua voz cansada. Mas eu fiquei preocupada, porque toda vez você me liga pra contar como foi o dia, eu achei estranho. "


" Perdoe-me, gatona. Mas… a Flávia reapareceu lá no curso."


" Flávia? Ela não havia desistido? "


" Dani, a história é bem complicada, ela veio me contar que o Erley infernizou a cabeça dela pra ela parar com tudo, que ela nunca iria aprender a tocar bem, e que tudo estava atrapalhando a vida dos dois, e por aí vai…"


" Ai, esses dois sempre viveram assim. Ela quer fazer algo, e ele a impede, ela se frustra. Isso não é novo, Lê. Na verdade, é bem mais complicado do que você imagina. "


" Agora você vai me contar tudo, porque eu não quero estar envolvido em confusão. Só quero tocar minha vida. E se ele aparecer lá e arrumar problemas comigo?"


" Ele não vai fazer isso. Mas eu vou te contar tudo com calma, amanhã. Falta de conselho não foi. Erley sempre foi um cara muito controlador, ciumento. Mas ela sempre aceitou tudo pra agradar o marido. Eu não sei nem por que ela se casou tão depressa com ele. Ela nem concluiu os estudos, amor. Largou tudo pra poder se dedicar e fazê-lo feliz…"


" Pra mim essa história tá é mal contada. Mas ela chegou lá e se inscreveu para as aulas. Ela resolveu peitar o esposo e disse que depois que apareci na vida dela , ela se arrependeu de ter largado a aula, que mesmo não tendo tido aulas tem praticado muito…. Essa garota não casou porque os dois…sei lá, não deram uma bimbada e aí ela, apaixonada, resolveu encobrir toda a história? "


" Você está no caminho certo. Mas tem algo bem mais sério. Eu não sei se conto agora. Olha, vai dormir, tá? Vai fazer o que, no sábado? "


" Tenho muita coisa pra fazer, você sabe. Vou fazer uma apresentação na Vila e… Por que você não vai comigo? "


" Você já tem seu estúdio, já fica o dia inteiro fora de casa, a gente agora só se vê um dia na semana e você ainda está com apresentações nesses lugares, cantando músicas seculares. "


" É o que tem me dado mais dinheiro. Além disso, eu não tenho um salário integral pra me dedicar só a curso e igreja. Você sabe disso. Além disso, eu quero me casar com você. A gente tá aqui falando da Flávia, mas a gente também tá se esquentando gostoso."


" É, eu sei. Mas a gente quase não tem tido mais tempo pra ficar junto. Tenho achado até que você não tem tido mais tanto interesse em mim."


" Daniela, você sabe que isso é mentira. Tudo que estou vivendo hoje é porque você me deu todo apoio. Foi você quem me apresentou a Mestra de Canto, foi você quem me incentivou a cantar, foi você quem iluminou a minha estrada e me fez sair do meu conservatório, onde me formei para criar o meu próprio espaço. Tudo começou com você. Se não fosse isso, ainda estaria me escondendo dentro do quarto, sem saber tudo que poderia fazer além de cantar. Olha quanta coisa já vivemos juntos em tão pouco tempo! Antes eu tocava com outros músicos na noite. Agora me apresento sozinho! "


" É uma pena que ainda não te podem te contratar em tempo integral, lá na igreja. Seria bom você formar profissionais lá dentro."


" Olha, nada tenho contra igreja, você sabe. Mas ali fico muito limitado. Eu quero produzir música. Quero formar músicos, não quero ficar pra sempre tocando dentro de igreja."


" Você sabe muito bem que pode fazer os dois…então por que você tá indo lá? "


" Gosto do lugar. Gosto de estar onde você está. "


" Precisa estar lá por você mesmo. "


" Já te disse que isso não deu muito certo comigo. Eu fui obrigado a ir com minha mãe todos os dias. Não cultivei o hábito, o prazer. Olha, vamos deixar esse assunto , por ora."


" Nós ainda teremos uma conversa sobre isso, viu moço? "


" Não hoje , porque tô cheio de coisa pra resolver aqui. "


Ela encheu o saco até me convencer a ir à casa dela, depois do trabalho para passar um tempo comigo. Era meio de semana, ainda. Mas se eu não fosse, ela me cataria pelos cabelos pra eu ficar com ela. Isso na verdade me deu tempo para esquecer a Flávia, que antes de ir disse que toparia largar tudo pra poder ficar comigo.


O dia até transcorreu rápido. A última aula terminou às 21h, Paula já tinha ido embora e eu estava fechando o escritório, de costas para a escada que me leva à rua. Sinto uma boca gelada tocar meu pescoço. Me arrepiei todo. Virei pra ver quem era. E não é que Dani veio me catar mesmo?


" Oi, meu gatooo!"


" Quando quiser fazer meu coração parar, me faz isso mais vezes, ok?"


" Bobo, hahahahahahaha! A gente tem uns negócios pra resolver hoje."


" Se é aquele papo sem graça, eu.."


" Magina, bobo. Por que a gente não demora mais um cadin aqui e pede um lanche pra gente?"


" Hummmm… já quer aprontar, né? "


" Claro, você últimamente só tem dado a raspinha do tempo , depois que começou a trabalhar. É só sábado e domingo. Tá desacelerando de mim, é?


" Claro que não, amor."


" Não me ama mais?", disse fazendo beicinho.


" Você sabe que não, amor!"


" O quê!!!"


" Amor, não é isso. Poxa, vamo pra sua casa, a gente consegue ficar mais à vontade, eu tô no meu local de trabalho , e…"


" Mas aqui seu quartinho já tá pronto… e você não vai mais receber nenhum aluno, né? ", começou a se insinuar pra mim. " Teria lugar melhor que esse, aqui? "


" Só num motelzinho , hehehehehehe!"


" Safado. Guarda seu dinheiro pra depois. Dessa vez eu pago o lanche!"


Toda cheia de atitude, fiquei até boquiaberto. Deixei a dona do jogo guiar o jogo dela, né. Afinal de contas o errado era eu, mesmo. Cheio de trabalho, preparando programa de aula e o caramba… tinha que pertencer a ela.


O lanche veio, a gente comeu no escritório, conversou bastante sobre os fatos da vida durante a semana, foi bem legal até ela começar a botar o resto fora e me pegar pela mão, conduzir até o quarto e me colocar sentadinho na cama.


" Você vai ficar aqui, quietinho, que eu vou preparar uma coisa pra você. Se comporte, hein, Hihihihi! "


" A senhora manda, Tiazinha Ruiva."


Dei um tapa no lençol, uma arrumadinha, corri até o banheiro pra dar uma lavada na boca, passar um perfuminho

, hahahahahaha, tirei a roupa e fiquei só de cueca, aguardando.


Ela bateu na porta, mandou eu apagar as luzes. Quando abriu, já estava tudo apagado, nem deu pra ver como ela estava. Aí ela acendeu uma vela aromática, colocou ao lado da cama na mesinha de cabeceira… e pude ver Dani num belo espartilho branco, de renda, transparente, muito gostosa. Colocou um som da Alicia Kiss, começou a dançar pra mim bem sensualmente, tirando peça por peça , sem nenhuma pressa. Meu pau já se elevava feito um vulcão saindo do mar. " como ela é linda!", assim eu pensava. Tinha hora que rebolava com o bumbum pertinho de mim, descendo até embaixo, depois arrebitando-o de costas e levando uma das mãos até os seios e outra até a boca. Por fim, tirou a parte de baixo do espartilho, pegou a calcinha já molhada e jogou no meu rosto, me deixando inebriado com o cheiro do seu mel que me tomava todos os sentidos.


Chamou-me com um dos dedos para tomá-la nos seus braços, estava praticamente nua, somente com as meias-calças. Envolveu meu pescoço num abraço e nos pusemos a dançar lentamente e nos beijar com sofreguidão. Suas madeixas estavam muito perfumadas. Pude sentir assim que meus lábios tocaram seu pescoço e mordi suavemente do pescoço até a boca. Tomei um dos seios com as mãos e me enverguei até um de seus mamilos rosados e beijei lenta e sofregamente.


Dani arqueou sua cabeça para trás, soltando um gemido baixinho, enquanto eu trocava de mamilos, explorando ao máximo as carícias e sugadas, deixando seus seios todos arrepiados. Sua mão pousou sobre o alto da minha cabeça e me empurrou carinhosamente para baixo. Lentamente fui me ajoelhando, beijando sua barriga, seu ventre… sua xota lisinha e regada a mel. Abusei dos chupões e estocadas com os dedos na sua entrada. Ela pediu mais, rebolando na minha boca, gemendo de maneira devassa, friccionando o grelo na minha língua, que não parava de circulá-lo. Suas pernas começaram a perder as forças, ela gemia mais alto e dizia: " Isso, que delícia, não pára de me chupar, gostoso! Que saudade dessa boca! Hummmmmmm! "


E os gemidos foram aumentando até o mel romper violentamente, sua respiração descompassada e ofegante, e romper num delicioso orgasmo. Abafei sua boca num beijo animal, puramente guiado pelo instinto.


" Adoro teu sabor! Viu como você é deliciosa por dentro?"


" Eu fico louca quanto você me faz sentir meu sabor com esse beijo! Por favor, me fode! Fode! Agora! "


Deitamos de conchinha, levantei sua perna direita e me encaixei lentamente dentro dela. Com uma das mãos nos seios e outra masturbando seu grelo, metemos gostoso lenta e demoradamente.


" Aaaaaah! Como eu te amo, Lê! Vontade que eu tava de sentir teu calor, teu cheiro de homem! Mete mais, mete, dá essa pica com força! "


Comecei a meter com mais força. Dani mordia os lábios e pedia mais, mais, jogando a bunda na direção da minha virilha. De supetão, tirei o pau todo melado de dentro dela e apontei na direção do outro brinquedinho, hahahahahaha. Ela sorriu, me chamou de safado e ela própria guiou a cabeça até a entrada. Quanto entrou, gemeu doído, mas logo se acostumou ao calibre do mastro. Comecei devagar, masturbando simultaneamente sua buceta com as estocadas que dava. Pediu para sentar-se. Sentei na cama e deixei ela conduzir, na velocidade dela. Girou o pescoço buscando meus lábios. Os beijos aumentavam a volúpia, e ela, sentindo-se mais à vontade, começou a rebolar gostoso. Acariciando todo o seu corpo com as mãos, ora seios, ora ventre, ora buceta, e beijando seu pescoço, meu orgasmo foi se aproximando. Comecei a socar com vontade. Ela gemia de dor e prazer ao mesmo tempo.


" Quer que eu regue seu cuzinho, ou dê tudinho na boquinha!?"


" Fode até encher meu cuzinho, amor! Isso, eu também tó… "


" É? Gostosa!"


" Você que é, porra! "


" Toma leite, putinha…aaaaaaaaaaaaah!"


Gozei fartamente dentro do cuzinho surrado de Dani. Ela foi logo depois de mim.


" Foi maravilhoso, amor! Eu mal vejo a hora da gente ter nosso cafofo, pra eu cuidar de você. Te amo! "


Aquilo me tocou. Ela sempre me diz o quanto me ama, mas a promessa de um calmo amor prestante pôs em xeque tudo que eu experimentei com a Flávia. Seria sensato começar algo destruindo o que outro construiu? Mas seria lúcido deixar alguém que acreditou em mim desde o começo?


" Amor, como você merece ser feliz! Eu quero muito fazer valer esse esforço que tô fazendo só pra proporcionar isso a mulher que amo!"


" Só não se afaste de mim, Lê. Sei que tá complicado. Que você tá cheio de coisa pra pagar. Só quero que saiba que os momentos mais simples da vida são conforto pra alma. Eu começaria num lugar sem nada, ainda que fosse só uma cama, um fogão, uma geladeira. Só quero que saiba que … só…sei… vi…ver…se.. For…"


"... Por… vo…cê!"



Continua.





*Publicado por LukeBlack no site climaxcontoseroticos.com em 06/08/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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