Um trabalho dos sonhos para lamentar.
- Publicado em: 30/09/22
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- Autoria: KetMarina
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Um trabalho dos sonhos para lamentar.
Prefácio
Olá leitores.
Estou aqui escrevendo, pois preciso desabafar tudo o que tenho passado e sofrido, aqui posso me manter no anonimato e tirar um pouco do peso de guardar meu sofrimento.
Sou de uma família humilde, minha mãe trabalha em uma fazenda, assim que terminei o ensino médio, ela me mandou para terminar meus estudos em New York.
Ela queria se ver livre de mim, isso era claro. Minha mãe é muito autoritária, sempre mandou que eu e meus irmãos fizéssemos tudo, tinha que ser de imediato, se demorasse a cumprir, já tomávamos uma surra. Escrito por Marina G.
Eu era a única mulher de cinco filhos, fazia tudo em casa. Acho que ela descontava sua raiva em nós, principalmente em mim, por que nosso pai a abandonou, logo após meu nascimento. Sendo criada desta forma rude, acabei me tornando muito tímida, introvertida e obediente.
Não consigo reclamar de algo que me constranja ou que não goste, acabo aceitando tudo de cabeça baixa. Por ser assim, acabei aceitando tudo que meus Mestres mandam fazer, dizem que nasci para servir, que não faço nada direito e de tanto ouvir isso de minha mãe e de meus Mestres creio que tenham razão. Pois, não consigo fazer as coisas com segurança, sempre preciso que meu trabalho seja conferido.
Meu nome é Vick Ross Ginley, Ginley é do meu marido, estou a cinco anos morando em New York, hoje tenho 22 anos, vim para concluir meus estudos quando tinha 16 anos e aos 20 estava com meu diploma nas mãos. Vim do interior para estudar e aqui conheci meu marido, foi amor à primeira vista, me apaixonei por ele aos 17, eu não saberia viver sem ele, o conheci na faculdade, fizemos o curso juntos. Cursei administração e ele geologia, logo depois de pegar nossos diplomas, nos casamos, eu estava com 20 anos e meu esposo com 21. Escrito por Marina G.
Nós fomos morar em uma pequena casa alugada, como não conseguimos trabalho na área que cursamos, pegávamos o trabalho que aparecia, passamos por muitas dificuldades, até que minha vida mudou totalmente. Arrumei um trabalho como governanta, ótimo salário, eu acreditei que com este dinheiro poderíamos ter mais tempo e tranquilidade para procurar algo ligado ao que havíamos cursado, mas logo de início, assim que comecei o trabalho que acreditava ser temporário, tudo se transformou.
A contratação
Com tantas dificuldades que eu e meu marido passávamos, logo após nosso casamento, eu aceitava qualquer trabalho, garçonete, lavadora de pratos, faxineira o que aparecesse, meu marido também estava trabalhando em qualquer coisa. Mas, um dia quando caminhava para a lanchonete que trabalhava como lavadora de pratos, uma mulher muito bem vestida, se aproximou de mim, ela me entregou um anúncio, antes me olhou de cima a baixo, enquanto eu lia. “Precisa-se de governanta, ótimo salário, alimentação, plano de saúde familiar e mais algumas vantagens”.
— Senhora, eu não tenho experiência!
— Não se preocupe com isso, tente, pode ser que seja aceita, você é bem apresentável e vai agradar.
Eu resolvi me candidatar, já que a mulher havia dito para não me preocupar, pois que tinha chance. Escrito por Marina G.
Como tinha folga as segundas e estaria livre no dia seguinte, resolvi que quando voltasse para casa falaria com meu marido. A noite tivemos uma conversa e concordamos que seria uma boa oportunidade de juntarmos um dinheiro para no futuro comprar uma casa, caso fosse contratada, pois sabíamos que governantas costumam ganhar bem.
Na segunda, bem cedinho me dirigi ao endereço, uma mansão isolada em Pocantico Hills, fica ao norte de New York. Quando cheguei, havia mais três mulheres aguardando, bem mais velhas que eu, não achei que teria chances. Antes não tivesse tido essa chance.
Eles pareciam um casal bem distinto e bem ricos, logo na entrada fomos divididas em dois grupos. Ela era a mulher que havia me entregue o anúncio, mesmo assim eu tinha minhas dúvidas sobre ser aceita.
Eu e uma senhora ficamos com a esposa, senhora Elisabeth Brits = (leia-se Braits), as outras duas acompanhara o marido, o senhor Eduard Henry Brits. Fomos entrevistadas e passamos por várias perguntas, inclusive algumas de cunho sexual, o que constrangeu tanto a mim como à senhora que estava comigo. A senhora Brits explicou o porquê das perguntas. Escrito por Marina G.
— Senhora e senhorita. É senhorita minha cara? — Não senhora Brits, eu já sou casada, me casei há 2 meses, me desculpe é que eu e meu marido não tivemos dinheiro para comprar alianças ainda.
Eu expliquei porque a vi olhando para minha mão.
— Ah, entendo, bem senhoras, eu preciso saber de certos detalhes, pois eu e meu marido gostamos da moral e dos bons costumes, por isso peço desculpas pelas perguntas íntimas, mas precisamos nos precaver de pessoas que tenham um baixo comportamento, se me entendem.
Depois de quase uma hora de entrevista, uma enfermeira tirou sangue e um pequeno pedaço de tecido de nossos braços, fomos liberadas. Disseram que era para DNA.
Eu acreditava que não teria a menor chance, pois a senhora que estava comigo tinha um histórico de muitas casas como governanta. Mesmo assim conforme perguntado, respondia prontamente e obedientemente. Assim que terminou me dirigi para casa, sem nenhuma esperança. Grande engano meu, no dia seguinte, terça-feira logo cedo, a senhora Brits me ligou.
— Bom dia Vick.
Eu estranhei o tratamento dela comigo, me chamando pelo meu primeiro nome! Eu tinha colocado meu nome de casada na ficha que preenchi e ela sabia que eu era casada. Ela deveria ter me tratado por senhora Ginley. Mas, preferi não corrigi-la, pois queria o emprego. Escrito por Marina G.
— Bom dia senhora Brits. Em que posso ajudar?
— Bem Vick, eu estou ligando para dizer que a vaga é sua, mas que ainda precisamos conversar, assim poderei explicar o serviço, seus direitos e deveres.
Fiquei super feliz, agradeci muito, não fui para a lanchonete, liguei dizendo que não poderia ir, me dirigi para a casa dos Brits. Assim que cheguei, a senhora Brits me recebeu na porta com um sorriso estonteante. Ela transmitia uma simpatia e firmeza muito grande.
— Olá pequena Vick, vamos entrar e conversar sobre o seu salário, folga e seus direitos e deveres.
Agora era pequena Vick, tanta intimidade, achei que era para quebrar a seriedade.
— Olá senhora Brits, como desejar.
Eu a segui até uma das várias salas da mansão, assim que entramos, ela começou a falar sobre meu salário, plano de saúde para mim e meu marido, folga e claro os deveres. Um salário que mesmo trabalhando na melhor empresa de administração, eu não receberia, era três vezes o salário inicial de funcionário da área de administração. Fiquei até assustada com o valor. Só a folga e a necessidade de viagens me deixou um pouco triste, pois teria que passar a semana na casa e só poderia sair aos domingos. Escrito por Marina G.
— Bem Vick, já sabe as vantagens que terá trabalhando para mim e meu marido, agora os seus deveres. Primeiro eu e meu marido sempre seremos tratados de senhor e senhora Brits, os funcionários desta casa usam o uniformes que nós forneceremos e inclusive os calçados, não admitimos qualquer questionamentos. Tudo que a senhora ver ou ouvir dentro desta propriedade é de total sigilo, nem para seu marido poderá contar, a senhora assinará um contrato concordando com todos os termos, ou não poderemos contratá-la.
Com todas as vantagens e com aquele salário eu não poderia recusar.
— Quero lembrá-la Vick que o descumprimento deste contrato acarretará um processo que lhe custará 5 milhões de dólares, como sei que não teria como pagar, acredite Vick, vai direto para a penitenciária, por um longo tempo.
Com essa ameaça fiquei com medo, não que fosse contar algo a alguém, mesmo porque não tenho este costume. Resolvi falar com meu marido para saber o que fazer. Escrito por Marina G.
— Senhora Brits, por favor, me daria licença para conversar com meu marido sobre o salário, as vantagens, como será minha folga e a necessidade de viajar com a senhora e seu marido algumas vezes, e a condições para ser sua funcionária, amanhã cedo estarei aqui para trabalhar para a senhora, pois não sei o que meu esposo dirá.
— Sim pequena Vick, vá para casa, fale com seu marido e explique tudo a ele, mas lembre-se, se até o meio dia de amanhã, você não me der à resposta, vou procurar outra governanta.
Eu falei na hora, até eufórica com medo de perder aquele emprego.
— Não senhora Brits, eu estarei aqui bem cedo, eu prometo, será só uma conversa, assim posso explicar a Toddy sobre tudo que a senhora me falou. Principalmente a folga e viajar com a senhora e seu marido, pois ficarei uma semana longe dele.
— Poderá ficar até mais de uma semana. Mas, se você me garante que amanhã estará aqui, já para trabalhar.
— Sim senhora Brits, estarei aqui bem cedo!
— Ótimo, assim que entrar amanhã nesta casa, assinará o contrato, agora venha, quero te mostrar a casa e o que você fará durante seu trabalho.
Eu a acompanhei por toda a propriedade, e ela me explicou todo o trabalho, me apresentou a todos os empregados, parecia tudo normal até então. No final ela me deu uma sacola com o uniforme de governanta e se despediu de mim, voltei para casa, muito empolgada.
Esperei Toddy chegar do trabalho e já fui contando o que me aconteceu. Escrito por Marina G.
— Toddy o salário é maravilhoso, poderemos juntar dinheiro e logo comprara nossa casa, o único inconveniente é a folga, só aos domingos e talvez tenha que viajar com eles algumas vezes, foi o que a senhora Brits falou.
— Ótimo, com um salário destes, até eu gostaria de ser governanta. Amor você precisa pegar este trabalho, nem tem o que pensar, seis dias trabalhados passam rápido e quanto às viagens, acho que não terá problemas e será até bom, você queria mesmo arrumar um trabalho que te permitisse viajar. Olhe a oportunidade aí.
— Então não tem problemas para você?
— Claro que não, eu também tenho novidades, parece que terei uma chance em uma grande empresa, recebi uma ligação e vou fazer uma entrevista na sexta-feira, uma empresa de engenharia, soube que os geólogos, também precisam viajar algumas vezes, se eu for contratado, acho que também ficarei longe de você. Então, amanhã você começa no seu novo trabalho e reze por mim Vick. — Sim Toddy, eu rezarei, eu acho que nossas vidas estão começando a tomar um rumo. Estou tão feliz, amor!
— Eu também Vick, o tempo das vacas magras vão acabar.
Eu não sabia o quanto mudaria nossas vidas, mas para meu lado, seria bem ruim.
Depois de jantarmos, fui tomar um banho e me deitar, mas me lembrei da sacola com o uniforme, resolvi experimentar. Eu o vesti e achei a saia um pouco curta, muito leve o tecido, mas o que mais me espantou foi que o tamanho era quase exato, um pouquinho mais apertado do que costumo usar, a barra da saia quase mostrava a polpa da bunda e na frente com certeza, quando sentasse, precisaria colocar a mão, caso não colocasse, daria para ver minha calcinha. A blusa era de um tecido mais resistente, muito justa na cintura, até a abaixo dos seios, assim quando terminei de fechar os botões que só chegavam até o meio dos seios, percebi que o formato da blusa, elevava meus seios e os projetava para cima, deixando-os de uma forma bem oferecida. Escrito por Marina G.
Toddy falou do uniforme.
— Ele é bem sensual, talvez ela tenha dado o uniforme errado, depois você vê isso com sua patroa.
Continua...
*Publicado por KetMarina no site climaxcontoseroticos.com em 30/09/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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