Corretoras: rivalidade libertina — 04
- Publicado em: 25/10/22
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- Autoria: TurinTurambar
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Obs.: este é um de dez partes do último arco de Cônicas do Bairro Velho. Se começou a ler por aqui, peço que volte e leia a partir da primeira parte.
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A primeira visita de Sara foi um sucesso. Encontrar um ex-cliente deixou tudo mais fácil e mais prazeroso quando aproveitou a visita para flertar com ele. Sabia da fantasia de fazer sexo em um imóvel vazio e a ocasião era perfeita. Chupou o pau dele com desejo até arrancar o gozo dele. O sorriso incontrolável no rosto do cliente quando se despediram era a certeza do negócio ser fechado. Se sentia ótima pelo seu desempenho, mas sua colega parecia não concordar com ela.
Teresa permaneceu em silêncio durante toda a volta e boa parte do dia. Sara sabia o motivo e esperou um momento a sós para conversar.
— Olha, Teresa, eu sei que não gostou, me desculpe por fazer aquilo na sua frente.
— Na minha frente? Você não devia ter feito aquilo, nem na minha frente e nem nas minhas costas. Em situação alguma.
— Você fala como se fosse um crime. A Joyce faz.
— Não somos a Joyce.
— Você também já fez isso.
— Você está achando que sou o quê? Isso aconteceu algumas vezes sim, mas não devia ter acontecido e nunca foi em troca de fechar negócio nenhum. Nunca me ofereci para um estranho no trabalho para ter alguma vantagem.
— Ele não era um estranho, foi meu cliente.
— Não importa, Sara! Eu não sou igual o tipo de mulher que a Joyce é.
— Que tipo de mulher? Mulher puta? Sou puta, você sabe disso. Apesar disso, não fiz aposta com outra puta e mesmo assim faço o que faço para te ajudar e tenho que ouvir isso como agradecimento.
Teresa respirou fundo. Pensando melhor no que falou.
— Sara, desculpa. Não quis dizer isso de você, mas é que..
Sara se levantou e foi embora, deixando Teresa falando sozinha. Com o expediente quase terminando, foi para sua aula na faculdade. Se sentia desrespeitada, pois não contava a ninguém sobre sua profissão. Quando conheceu Teresa, viu nela uma pessoa confiável, incapaz de julgá-la. Decepcionada, se arrependeu de ter aceito aquele emprego e ter se disposto a ajudar Teresa.
No dia seguinte, Sara estava disposta a desistir do trabalho. Não queria mais encontrar Teresa no trabalho todos os dias, muito menos trabalhar junto a ela. Encararia ela pela última vez, comunicaria sua desistência e iria embora, deixando ela para cuidar de seus problemas do jeito dela. Foi uma surpresa ver a ausência de sua colega.
Teresa sempre foi pontual e sua falta causava estranhamento. Segundo os colegas, ela estava passando mal. Ninguém ali sabia da discussão das duas no dia anterior e Sara não sabia justificar sua falta para os demais. Sozinha ali, nem sabia quais tarefas executar, se sentindo perdida até lhe darem algo para fazer. Com Teresa ausente, ela precisaria substituí-la em uma visita já marcada.
Não conhecia ao imóvel e não sabia como seria guiar uma visita sozinha. Ela tinha todos os argumentos para não fazer aquela tarefa, mas no momento ela era a única pessoa disponível para atender as exigências da cliente: ela fazia questão de ser acompanhada por uma mulher. Ninguém soube lhe explicar o motivo de uma exigência tão exótica, mas não importava. Sara não tinha escolha. A única certeza era a de não seduzir nenhum cliente e evitar quaisquer problemas com Teresa mais tarde. Faria aquela visita, e largaria o trabalho depois. Com o endereço próximo, seguiu a pé e durante o caminho teve uma desagradável surpresa.
— Olha só! A amiguinha da vaca. — disse Joyce em tom de deboche, surpreendendo Sara.
— Você não tem respeito por ninguém não?
— Com aquela piranha não. Nem com quem anda com ela.
— Qual é o seu problema com ela? Ela te fez algo para você tratar ela assim?
— Pergunta para ela. Com sorte aquela piranha tem coragem para te contar.
— Se você não vai falar nada, vai embora! Não trabalha hoje não?
— Estou trabalhando. Acabei de ganhar mais um contrato, querida. Já são dois, mais 5 e aquela piranha vai me pagar a aposta. Talvez eu leve você para ser castigada com ela. Já que gosta de andar agarrada com piranha.
O sangue de Sara fervia com todas aquele deboche. Se lembrou do porquê Teresa sair tanto do sério na presença dela. Quando mais mantinha o diálogo, mais vontade tinha de bater nela. Estava perto de perder o controle quando reparou algo no rosto de Joyce.
— Você disse estar voltando do trabalho, mas eu só conheço uma profissão de onde se sai com porra escorrendo na boca.
Surpresa, Joyce passou os dedos pelos lábios até achar uma gosma branca no canto da boca. A falta de argumentos da corretora deixou Sara satisfeita, seguindo seu caminho, deixando Joyce ali, frustrada com a discussão. Sem saber onde limpar o dedo, a corretora o chupou enquanto olhava para os lados.
A conversa começou desagradável, mas terminou melhorando o humor de Sara, deixando a ruiva com um sorriso radiante até o edifício onde encontraria sua cliente.
O vestido camisão, com estampas listradas, davam um ar elegante àquela mulher, assim como alguns botões abertos a deixavam sensual. Os cabelos pretos, ondulados, eram presos pelos óculos escuros sobre a cabeça, emoldurados por uma franja. Os olhos castanhos de Aurora apontavam para o nada, até perceber a ruiva caminhando em sua direção e reconhecer nela, a corretora designada a apresentar o imóvel.
A conversa com Joyce, mesmo com seu final divertido, deixou Sara preocupada, pois a rival de sua amiga já tinha fechado dois imóveis. Mesmo chateada com Teresa, Sara se sentia ainda mais incomodada com Joyce e sua atitude. Aquele encontro anterior a fez mudar de ideia e ajudar Teresa a vencer a disputa com sua inimiga.
Sara cumprimentou a cliente explicando a situação: era novata e não conhecia o imóvel. Aurora não se importou, só queria entrar e olhar o imóvel. Para ela, o importante era sentir o espaço. Sara não entendia o significado disso, mas se sentia aliviada com sua cliente, despreocupada com informações técnicas. A espontaneidade de Aurora fez as duas conversarem como se fossem velhas amigas, no breve trajeto de elevador até a cobertura.
Quando Sara abriu a porta de entrada, Aurora percorreu, a passos apressados, por toda a enorme sala do apartamento, abrindo as cortinas, dizendo querer a luz do sol. Os vão grandes das janelas impressionaram a cliente. Sara a conduziu por outros cômodos e a cada um deles, Aurora se empolgava. Sempre abrindo as cortinas para iluminar os ambientes. Parecia uma criança, consentindo nos sofás e camas, se divertindo como se cada cômodo fosse um parque de diversões. Nem parecia uma mulher madura.
— Então, já ” sentiu” o apartamento? — perguntou Sara, sorridente ao ver a alegria da cliente.
— Não — respondeu Aurora, mordendo os lábios enquanto olha para os lados. — Eu nem comecei.
Aurora caminhou até o terraço com Sara. Ao ar livre, abria os braços, como se abraçasse os raios de sol. — que delícia, isso aqui — dizia. Olhava para os edifícios vizinhos, onde a maioria era mais baixa.
— Ninguém tem vista para cá, não é?
— Acho que não — respondeu Sara, incerta, olhando para os edifícios em volta — Só esse prédio aqui ao lado que pode ter alguma vista. Mesmo assim, você tem bastante privacidade.
— Assim é perfeito. Gosto de privacidade, mas não absoluta. — Aurora responde com um sorriso malicioso no rosto desabotoando os botões de seu camisão — Graças a Deus mandaram uma mulher — o sutiã roxo é exposto, cobrindo os seios, o camisão é deslizado para o chão, exibindo todo o corpo, coberto pela lingerie roxa.
— Não acho uma boa ideia fazer isso — respondia Sara, preocupada com a atitude repentina da cliente.
— Me desculpe, querida, mas preciso me sentir à vontade no apartamento, se não eu não compro.
Sara não se opôs, apenas observou sua cliente caminhar seminua pelo terraço. Pensava na sua própria ingenuidade, achando já ter visto de tudo em sua vida como garota de programa. A cliente desfilou para dentro do apartamento, circulando por todos os ambientes e voltou ao terraço, se dirigindo ao parapeito, chamando Sara para se juntar a ela.
— Amei a vista daqui.
Sara não respondia. Apenas ria.
— Você deve me achar uma louca, não é?
— Não, que isso.
— Pode falar, eu sou doida.
— Esse é meu segundo dia de trabalho, então, tudo é novo para mim. Eu nunca ouvi falar de cliente tirando a roupa na frente do corretor.
— É por isso que pedi uma mulher.
— Entendo, mas ainda é bem… diferente.
— Doido, você quer dizer.
Sara riu.
— Sei, isso é doido, e pode ter certeza de que nenhum cliente seu fará isso. Me diga, você mora sozinha?
— Sim.
— Imagino que goste de andar à vontade em casa. Só de calcinha.
— Sim, às vezes nem isso.
As duas gargalham.
— Então, você não faz isso na primeira noite que dorme na casa nova. Precisa de um tempo de adaptação.
— É assim mesmo.
— Exato, mas eu descobri que tem lugares feitos para você, sabe? Esse é a quarta cobertura que visito e nas outras vezes eu não me sentia tão à vontade quanto aqui. Foi o que quis dizer com “sentir” o apartamento.
— Entendi. Imagino que as outras corretoras estivessem tranquilas com você tirando a roupa na frente delas.
— Todas se assustam, você foi a que se comportou de forma mais natural. Engraçado, você disse ser iniciante né. Devia ter sido a mais nervosa de todas.
Sara se lembrou do primeiro dia fazendo sexo oral no cliente, mas achou melhor não contar essa história.
— Provavelmente as outras corretoras não gostavam de andar à vontade em casa.
— Elas não sabem o que estão perdendo.
— A sensação de liberdade em andar nua é única.
— Sim, e gosto de lugares assim, onde não fico exposta.
— Tem o prédio aqui ao lado.
— Sim. — Aurora mordeu os lábios — mas é bom ficar um pouquinho exposta. Só um pouquinho.
— Como assim? — Sara perguntou, com um sorriso malicioso no rosto.
— Ah, dá uma emoção gostosa quando tem risco de ser vista. Onde moro já fui pega algumas vezes. Dá vergonha na hora, mas depois fico muito excitada.
— Você é bem safadinha hein?
— Vai me dizer que você nunca se sentiu dessa forma?
Sara corou, sem conseguir responder.
— Você me entende, só não admite.
Sara concordava com ela, mas seu jeito espontâneo a deixava sem reação. Depois de uma discussão estressante com Teresa, Sara se sentia leve com aquela mulher desprovida de vergonha em ficar nua no terraço do apartamento. Não tinha regras, amarras. Fazia as coisas do seu jeito sem se preocupar com julgamentos. Aurora não era mais uma cliente, e sim uma amiga. Nesse clima de diversão e amizade, Aurora começou a abrir os botões da camisa de Sara.
— O que você está fazendo?
— Você vai se juntar a mim.
— Eu não posso?
— Por que não?? Se posso, você também pode.
— Você é a cliente, clientes tem sempre a razão. Já eu não posso porque estou trabalhando, é antiético.
— Se a cliente tem sempre razão, então estou certa de querer você peladinha comigo.
Sara sorriu.
— Digo mais. Percebi não me sentir muito á vontade nos outros apartamentos pelas corretoras junto comigo. Se você não me ajudar a “sentir” o apartamento, vou procurar outro.
— Tudo bem, farei esse sacrifício.
— Para quem não me impediu de abrir seus botões, você não parece estar se sacrificando muito.
A expressão no rosto de Sara era de pura malícia enquanto os botões eram abertos. O sorriso de Aurora se abria cada vez mais a cada botão aberto, revelando o sutiã preto sustentado os faros seios da ruiva. Tirada a blusa, as duas trocavam olhares. Aurora se aproxima, fazendo o coração de Sara bater mais forte. Estava pronta para receber o calor daquele corpo quando as mãos em sua cintura a giraram para se debruçar na platibanda, de costas para Aurora.
— Eu ainda não acabei. — disse a cliente enquanto deslizava o zíper traseiro em sua saia. Abaixou a peça da corretora fazendo questão de tocar a bunda e as coxas grossas de Sara tanto quanto conseguisse. A ruiva apenas se empinara mais, rebolando para ajudar a saia a descer. Com o conjunto de lingerie preto, ela estava igual Aurora, seminua e livre.
A vida de garota de programa proporcionou a Sara as mais diversas situações eróticas. Nudez para ela nunca foi problema, pois já participou de orgias patrocinadas por clientes, se exibindo para grupos de homens famintos por sexo. Se sentir desejada, olhada, ser xingada de todas as formas, era comum. Porém tudo isso se encaixava dentro de um contexto de um programa, onde ela entrava, preparada. Era como se ao invés de tirar a roupa, ela vestia outra, um disfarce de mulher fatal, de namoradinha, de puta ou qualquer outra fantasia adequada. Ali, Sara foi pega de surpresa, despida ao ar livre por uma cliente trabalhando como corretora. Não era como andar de calcinha em casa. O vendo batia em seu corpo, ressaltando a sensação de estar descoberta, indefesa. Alguém poderia olhar, ver ela, de calcinha e sutiã com sua cliente durante o trabalho. Todas as sensações faziam seu coração acelerar e a boceta umedecer.
— Vem cá. — Aurora ofereceu a mão a Sara para as duas caminharem de um lado a outro do terraço. Sara ainda olhava para todos os lados, procurando ver se era observada. As duas se debruçaram sobre o parapeito do outro lado, olhando a vista.
— Loucura isso.
— O quê?
— Eu deveria estar guiando uma visita e estou sendo guiada.
— Para o mal caminho.
— É.
— Me diz, não se sente livre?
— Sim, mas ainda nervosa.
— Fique por uns minutinhos comigo e você se acostuma.
Sara seguiu o conselho de sua cliente, procurando se despreocupar. Olhava, distraída, para os carros na rua ao sentir as mãos de Aurora em seu quadril.
— O que foi?
— Sua calcinha, ficou linda em você.
— Ahh, obrigada. Pensei que você iria tirar minha calcinha também.
Aurora riu, segurando as laterais da calcinha de Sara, ameaçando puxar para baixo.
— Posso tirar, se você quiser.
Aurora então puxou as laterais da peça, puxando-a para baixo para ela escorregar pelas grossas coxas de Sara, deixando-a nua.
— Eu não disse? É muito gostoso. Sua calcinha tá toda molhada. — disse Aurora, antes de deixar a peça cair no chão e apertar a bunda de Sara.
— A sua está assim também?
— Tira só para ver.
Sara, repetiu a ação em Aurora, tirando sua calcinha. Apalpou a bunda da cliente, deslizando a mão pelo rego até alcançar a boceta. Aurora gemeu.
— Verdade! Você está muito molhada.
Enquanto se tocava, trocaram o primeiro beijo. Se abraçaram, tirando o sutiã da outra e seus seios se espremeram. Os lábios se chupavam, abafando gemidos em meio a mãos exploradoras, provocando apertos deliciosos. Sara, se esquecera de estar ao ar livre até o beijo terminar e ela abrir os olhos.
— Meus Deu, socorro!
Sara saiu correndo para dentro do apartamento. Aurora, a princípio sem entender mas já imaginando o motivo, a acompanhou. Entraram na sala, mas não puderam ficar por lá, pois todas as cortinhas estavam abertas. Mesmo os quartos estavam expostos. As duas correram nuas de uma lado a outro até decidirem se esconder no banheiro.
— O que foi, Sara, era um vizinho olhando?
— Sim, e pelo jeito ele estava batendo uma.
— Não acredito!
Sara puxou Aurora contra si, com as mãos em seu quadril.
— Acho que ele gostou de me ver apertando a sua bunda.
— Você apertou gostoso mesmo.
— Devia ter apertado assim.
— Ai! Assim, você me abre toda.
— Devia ter feito isso para mostrar o seu cu para ele.
— Por que meu cu?
— Foi a única coisa que ele ainda não viu.
As duas gargalharam e se beijaram. Abraçadas com as pernas entrelaçadas, fazem um lento movimento balançando os quadris, forçando as bocetas meladas contra as coxas. O som dos gemidos reverberou nos azulejos, ditando o ritmo dos quadris.
— Sara, a gente precisa pegar nossas roupas.
— Fica aqui comigo, depois a gente pega, quando ele tiver saído de lá.
— Eu não quero sair lá fora se ele não estiver lá.
Sara compartilhou o sorriso sapeca de sua cliente. As duas saíram, procurando ver se pelas janelas o vizinho teria vista para elas. Nuas, davam passos discretos, avançando lentamente pela sala, percebendo o vizinho com o olhar fixo no terraço. Elas se esconderam atrás da parede entre sala e terraço, olhando onde suas roupas ficaram. As roupas de Aurora estavam mais próximas, às blusa e saia de Sara estavam no parapeito mais perto do vizinho, enquanto as calcinhas e sutiãs estavam do outro lado.
Rindo da própria situação, as duas correram, tentando cobrir as partes com as mãos até o vestido de Aurora, de lá foram até o parapeito pegar a saia e camisa de Sara. Não conseguiram ignorar o vizinho e seu olhar alegre de quem parecia estar em um sonho. Sara queria pegar a roupa e sair correndo para o outro lado, mas foi abraçada por Aurora, para acenar para o vizinho. As duas, segurando as roupas na frente dos corpos, pressionadas contra os seios, deram um breve aceno. Sara, puxou a roupa de Aurora, deixando-a descoberta, e correu para o outro lado atrás de sua lingerie. Enquanto se abaixava pegando suas peças, levou um tapa de Aurora. A essa altura, risos eram a única resposta às provocações.
Aurora, mais uma vez, não deixou Sara correr para dentro, a puxando para mais um beijo. A língua invadiu a boca da ruiva com uma volúpia a ponto de Sara largar suas roupas no chão. Aurora invadia sua boca, explorando-a com a língua enquanto apertava o seu corpo. Sara se derreteu naquele beijo, se entregando totalmente. Mesmo quando as mãos salientes de Aurora abriram a sua bunda, ela não protestou. Quando o dedo de Aurora se escondeu em suas pregas, ela apenas gemeu.
Aurora pegou a mão de Sara e a levou para dentro, sem pressa. O vizinho não importava mais. Jogaram as roupas no chão da sala e se deitaram no sofá. Esfregaram seus corpos aos beijos. Sara se pôs de quatro no sofá.
— Continua.
Com a ruiva toda empinada, Aurora apertou e mordiscou a bunda dela. Lambeu o seu cu, arrepiando-a. Entrou em suas pregas com um dedo e a outra mão alisou sua boceta. Aurora comia o cu de Sara, masturbando-a. O dedo entrando e saindo e a fricção gostosa do clitóris arrancaram um gozo forte de Sara. A ruiva fincou as unhas no estofado enquanto empinava mais a bunda, gemendo sem parar.
Sara abraçou Aurora e a beijou com desejo, retribuindo o orgasmo. A cliente deitou no sofá, se sentando em seu rosto. Aurora rebolava, esfregando os lábios da boceta na língua de Sara. O toque macio de Sara explorava sua boceta, regendo seus gemidos. Não satisfeita, Sara empurrou um dedo em seu cu. Os movimentos dos quadris se tornaram mais intensos e Aurora gozou tremendo, puxando a mão de Sara, para o dedo entrar inteiro no seu rabo. Autora gemia, olhando para o vizinho pela janela.
As duas ainda descansam antes de se vestir, sem se importar com o vizinho espião. As duas se despediram e Aurora deu certeza de comprar aquele apartamento. Sara voltou para a corretora, e desistiu de se demitir. Estava disposta a ajudar sua amiga a vencer a aposta.
*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 25/10/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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