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Corretoras: rivalidade libertina - Final

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 01/11/22
  • Leituras: 2559
  • Autoria: TurinTurambar
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Obs.: este é um de dez partes do último arco de Crônicas do Bairro Velho. Se começou a ler por aqui, peço que volte e leia a partir da primeira parte.


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A tática de Teresa realmente deu certo, pois Cauê foi o cliente mais apressado em fechar o aluguel daquele apartamento. Ela e Sara foram vitoriosas. Restava a Joyce cumprir sua parte do acordo e pagar a aposta. Na verdade, não havia preço a ser pago. Apesar da exigência indecente de Joyce, Teresa nunca quis nada de Joyce além de ser deixada em paz. Para ela, se provando uma melhor corretora, constrangeria a rival a ponto de não procurá-la mais. Isso a satisfaria, mas não a Sara.


A ruiva se envolveu na disputa entre as duas, podendo ver o lado de cada uma. Pode ver o lado de ambas e como tudo aquilo poderia ser melhor com uma boa conversa. Foi dela a ideia de fazer uma reunião entre elas e terminar essa rixa sem deixar rastros de ressentimento. Ela cuidou de tudo, não só de marcar com Teresa, mas também em procurar Joyce. A loira, derrotada, aceitou a contragosto, mas disposta a cumprir sua palavra. Teresa, por outro lado se negou. Sua vontade era não ver mais Joyce na sua frente e não ter mais uma conversa onde seria certamente ofendida. A pesar disso, não pode sustentar a negação, quando Sara expôs haver uma dívida com ela, uma vez ter se envolvido para ajudar, e ter pago a aposta em se lugar. No fim das contas, Teresa também não podia negar.


Dessa forma, a corretora separou no seu dia de trabalho uma janela de tempo para fazer essa reunião, atender o pedido de Sara, terminar essa história de vez. Vestia uma saia e um blazer cinza e má blusa preta. Caminhou apressando os passos a medida onde o céu escurecia. Fugir da chuva iminente se tornou mais um motivo para terminar logo com aquilo.


A escolha do local era estranha, um valho casarão abandonado. Não entendia o motivo, mas gostava do fato de ser perto e poder chegar lá antes da chuva cair. No local, já estava as duas esperando. Joyce vestia uma camisa social listrada e uma curiosa saia preta. Até onde se lembrava, sua ex colega sempre usava calças. Pelo comprimento da peça, pode notar pela primeira vez o quão eram bonitas as pernas de Joyce. Sara se vestia de forma mais simples, com uma calça jeans e uma blusinha vermelha. A ruiva não se vestia chamativamente, mas atraia a atenção de sua amiga por outro motivo.


Ao olhar o velho casarão e reconhecê-lo, Teresa olhou de volta para Sara, em seus olhos. Apesar de todo o desconforto daquele encontro, não conseguiria se manter fria reconhecendo o imóvel onde as duas se conheceram. O sorriso foi inevitável, assim como o abraço entre as duas.


Com Teresa “desarmada” ficou mais fácil para Sara fazer as duas se cumprimentarem com um mínimo de civilidade. Joyce, derrotada na aposta, já não tinha disposição para brigas e parecia disposta a pagar a aposta, seja qual fosse o pedido. A estratégia em amolecer o coração de Teresa funcionou e todas puderam entrar sem nenhuma briga.


Nem Teresa e nem Joyce entendiam o motivo dela querer fazer aquela reunião no último andar. Com as três andando em fina nas escadas quase apodrecidas, nenhum das rivais percebeu o sorriso da ruiva enquanto ouvia Teresa ajudar Joyce a pisar nos degraus certos.


Com os trovões ecoando do lado de fora, Sara as levou a um salão no último andar. As paredes perderam o revestimento em sua maioria, relevando o osso. O lugar não era reformado a décadas, tinha o piso quebrado em vários trechos. Os vãos ainda tinham janelas de madeira, mas em péssimo estado, com peças faltando em algumas. O telhado aparente tinha parte da sua estrutura deformada, apesar de ainda ter todas as telhas. Sara abriu as velhas janelas de madeira procurando iluminar o local, apesar do céu escuro no lado de fora. Para a surpresa da ruiva, Joyce tomou a palavra primeiro.


— Vim aqui para cumprir o que prometi, já que perdi a aposta. Faço o que vocês quiserem.


O tom cabisbaixo de Joyce partiu o coração de Sara, mas não o de Teresa.


— Eu não quero nada de você. Só quero você longe de mim. Por mim eu nem vinha aqui, pois acho que você entende bem que quero isso. Não quero você me perseguindo como você fez código e com a Sara.


— Calma gente! — interrompeu Sara, com um tom de voz mais firme. — eu não chamei vocês aqui para uma briga e nem para forçar ninguém a fazer o que não quer. Vocês precisam conversar.


— Preciso que ela suma da minha frente.


Sem dar uma única palavra, Joyce se vira para ir embora, mas é impedida por Sara. Um trovão ecoa do lado de fora, seguindo pelo som de uma chuva torrencial caindo. As três estavam presas naquele casarão.


— Teresa entendo que você tem raiva, mas o melhor para vocês duas é pedirem desculpas uma para a outra.


— Por que eu ia pedir desculpas para ela?


— Sei porque vocês duas brigaram.


A expressão de Teresa se torno pura indignação.


— Ela te contou o quê? Daquele cliente? Foi ela que fodeu com ele, não eu. Até tive vontade, assumo, mas ela tomou a minha frente. Ainda não entendo o que fiz de tão mal para ela.


— Você contou opara alguém o que aconteceu naquele dia?


— Claro que não.


— Você jura?


— Você quer que eu jure? Minha palavra não vale para você?


— Não sou eu que preciso da sua palavra, mas ela.


Com a chuva caindo cada vez mais forte do lado de fora, Teresa olha para Joyce e percebe sua rival se esforçando em segurar o choro.


— Eu juro, não contei nada a ninguém. Até porque, naquela época, você era a única amiga que eu tinha. Porque quer tanto saber disso.


— Porque alguém espalhou a notícia na corretora. Ela acreditou que foi você esse tempo todo.


— Por isso essa raiva toda?


— Sim, e se não foi você, quem foi? — Perguntou Joyce. Ela tinha se preparado para tudo naquela reunião, exceto ter sua vida exposta daquela forma. Estava cada vez mais difícil controlar as lágrimas.


— Foi o cliente de vocês.


As duas olharam para Sara, incrédulas com a resposta. Ela contou para as duas que já se encontrara com homens com o hábito de seduzir mulheres que prestariam serviço para eles. Contavam isso para se exibir. Muito provavelmente isso chegaria aos ouvidos dos donos da corretora, onde Joyce foi demitida.


Joyce não controlava mais o choro, abraçada por Sara. A cena apertava o coração de Teresa, ficando ainda mais agoniada enquanto ouvia sua amiga contar o resto da história. Com a loira em prantos, coube a Sara falar e expressar a sua amiga o quanto deve ter sido difícil arrumar outro emprego sendo “mal falada” e como seduzir cliente se tornou o jeito de recuperar seu status profissional. Joyce chorava copiosamente sentindo a empatia de Sara, a quem sempre tratara mal. Aquela mulher entendia tudo o que acontecia na sua vida e explicando a Teresa tudo o que nunca teve coragem de falar, por raiva e por vergonha. Sara também falou sobre a dificuldade dela em realizar todos os desejos do marido e de como se relacionar com os clientes da fazia se sentir culpada. Da aposta ser um jeito dela tentar se sentir melhor, mesmo que isso envolvesse sexo com outras mulheres. A raiva e a culpa se misturaram naquela aposta sem sentido.


Joyce não parava de chorar e se abraçava a Sara. A ruiva conduziu seu rosto para olhá-la nos olhos. Dela, ouviu um sincero pedido de desculpas, por foder com o marido dela, do jeito que fez, a humilhando. Teresa se aproximou das duas e fez o mesmo gesto, olhando Joyce nos olhos e pedindo desculpas, por sempre ter sido reativa e nunca ter tentado entender o quanto ela se sentia. As três se abraçaram e além de Joyce, Sara e teresa começaram a chorar também. A chuva no lado de fora continua intensa, mas pelo momento emocionado das mulheres, nada do que acontecia fora daquele abraço importava. Ninguém percebeu o madeiramento do telhado se deformando mais, desencaixado as telhas. Somente a pequena cachoeira formada no súbito vão aberto no telhado interrompeu o momento das tês.


Como se não bastasse a água caindo sobre ela, estava gelada. Aos gritos, correram assustadas, cada um para o seu lado. Após o susto, os risos de quem , por um segundo, acreditou no desabamento do edifício. Estavam molhadas e precisavam se secar, mesmo sem saber como. Foi Teresa a primeira a desabotoar a blusa e indicar haver um velho varal naquele casarão. Elas desceram as escadas e seguiram até térreo, onde se poderia acessar um prisma interno. Apesar do espaço aperto, as telhas translucidas protegiam aquele recinto da cuva, permitindo a elas estenderem suas roupas ali e aguardar sua secagem.


Sara estendeu sua roupa, ficando apenas de calcinha. Percebeu Joyce um pouco constrangida em tirar a roupa na frente delas, mesmo assim o fez. Exibindo um caprichado conjunto rendado de calcinha e sutiã brancos. O corpo sinuoso chamou a atenção da ruiva, assim como o fato de ela olhava a bunda de Teresa, mal coberta por uma minúscula calcinha preta.


Com as roupas todas estendidas, Teresa voltou suas atenções a Joyce pedindo desculpas mais uma vez. Joyce, aproveitou a oportunidade para se desculpas com as duas, pela forma agressiva com a qual as tratava. A loira abraçou Teresa com força, apoiando o rosto nos seios fartos da morena. Recebia um cafuné enquanto apertava a cintura dela com firmeza. Sara percebeu um pouco mais do que carinho naquele abraço. Ponderou sair e deixar as duas sozinhas, mas decidiu fazer o oposto e quebrar aquele clima, acertando um tapa na bunda de Teresa.


— Ai, Sara. O que é isso?


— Eu não resisti.


Sara acerta outro tapa.


— Para, Sara!


Joyce sorri assistindo aquela cena.


— A sua bunda é boa demais de bater, eu não tenho culpa.


— Se comporta, Sara!


Joyce põe as mãos nas nádegas da morena com o intuito de protegê-la. — Assim vai deixá-la vermelha — disse. Sentir aquelas carnes em suas mãos despertou desejos nela. Não se contentava apenas em tocar, queria apertar aquela carne deliciosa.


— Joyce, o que você está fazendo?


A loira apenas a olhou nos olhos com seu sorriso mais sapeca, continuando com as carícias em seu bumbum para, enfim, acertar-lhe um tapa. Teresa grita.


— Você tem razão, a bunda dela é gostosa.


— Você também, Joyce? — disse Teresa, com cada vez mais dificuldade em fingir indignação.


Sara acerta mais um tapa.


— Pode bater, Joyce. Ela finge que não, mas gosta.


Recebendo tapas das duas mulheres, Teresa deixa os gritos se transformaram em gemidos cada vez mais manhosos. Joyce se aproveitou dos corpos colados e beijou Teresa. Enquanto invadia a boca, ainda acertava-lhe tapas, até Sara abraçar a morena por trás e também beijar Teresa.


— Que vontade que eu estava de te dar um castigo, sua piranha.


— Queria me pegar, é? — perguntou, Teresa.


— Tu não viu como ela se arrumou para você — sussurrou Sara — ela veio aqui pagar uma aposta e olha a lingerie que ela escolheu para você.


Joyce se afastou de Teresa, exibindo a lingerie rendada que vestia. Virou-se de costas e se apoiou contra a parede, empinando a bunda, oferecendo seu corpo.


— Depois sou eu que tenho a bunda gostosa. — disse Teresa enquanto alisava o corpo de sua amiga.


A brincadeira de tapas alternados voltou, agora com Joyce no centro das atenções. Sara e Teresa combinaram algo apenas com uma troca de olhares. A calcinha branca deslizou ao chão, as mãos abriram as fartas nádegas e um toque úmido percorreu suas pregas. No susto, Joyce fica na ponta dos pés, tentando olhar para trás e vem quem lambia o seu cu.


— O que você está fazendo?


— Te ajudando com o seu probleminha — respondeu Sara, antes de deslizar a língua lentamente mais uma vez.


Joyce se arrepiava toda com aquela carícia. Rebolava o quadril discretamente, buscando aproveitar ao máximo aquelas sensações prazerosas. Virava o rosto em todas direções procurando Teresa, até que ouvir ela se aproximar por trás.


Com Teresa ajoelhada junto a Sara, eram quatro as mãos percorrendo o corpo de Joyce enquanto as duas se alternavam em chupar o seu cuzinho. As duas mediam sua excitação alisando — lhe a boceta e quando satisfeitas, deslizaram um objeto metálico dentro das suas pregas.


Apesar do estranhamento, Joyce confiou nelas e permitiu introduzirem o plug anal. Com todo o cuidado o objeto entrou sem dor, mas ainda provocando uma sensação de preenchimento. Sara tirou o celular de sua bolsa e fotografou a bunda de Joyce com uma joia cobrindo o cu. Mostraram a foto a ela e explicaram que ajudaria a ficar mais acessível ao marido.


— Estou me sentindo muito safada com isso.


— Imagina a Teresa, que leva isso na bolsa quando vai trabalhar.


Todas riram, mas logo Teresa e Sara voltaram a colocar Joyce contra a parede. Teresa socou os dedos em sua boceta, alternando-se com Sara. Tapas na bunda não faltaram até Joyce gozar, rebolando sua bunda enquanto os dedos não saiam dela.


Joyce beijou Teresa e se deitou, conduzindo-a a sentar no seu rosto. O chão sujo daquele casarão velho não importava para Joyce. A loira ofertou sua boca e língua para a boceta de Teresa. A morena rebolou em Joyce, com Sara, atrás dela abracando-a por trás. As duas se beijavam, abafando os gemidos da morena. Teresa gozou esfregando a boceta na cara de Joyce, lambuzando-a toda. Teresa puxou para beija-la. A longa troca de carinhos terminou com as duas olhando Sara maliciosamente.


Joyce puxou Sara pelo braço, a jogando de quatro no chão, rispidamente. Acertou seu tapa mais forte na bunda da ruiva, fazendo-a gritar.


— Tá pensando que não esqueci de você dando para o meu marido, piranha?


— Aí… huuuummm… você que pediu para ele comer o meu cuzinho.


— Não precisava se entusiasmar daquele jeito…


Joyce deu outro tapa.


— Aiiii… Não consigo Joyce. Fico louca dando o cu.


Joyce então enfiou dois dedos na bunda da ruiva.


— Ai, que delícia. Põe mais um.


Joyce obedeceu e fez um lento vai e vem com os dedos, fodendo a bunda de Sara.


— Isso, porra. Me fode, me come. Sou a sua puta, faz o que quiser comigo.


Joyce puxou os cabelos de Sara e fodeu com mais força. Enquanto isso, os dedos de Teresa exploram a seu grelo.


— Ai, Teresa, que delícia.


Fodida pelas duas, Sara gozou gritando, tremendo de quatro no chão.


Naquele piso empoeirado, as três se embolaram se agarrando e trocando beijos. A chuva havia parado mas as roupas ainda estavam úmidas. Molhadas e sujas pela poeira, Sara e Teresa levaram Joyce até o chuveiro que havia por lá. Tomaram banhos juntas e o clima eróticos não havia terminado. Teresa e Sara contaram a Joyce como haviam se conhecido naquele mesmo casarão. Joyce contou como Sara deu para o marido dela e como ela precisou esconder o tesão para fingir estar com raiva. Disse ter mandado o marido dormir no sofá para se masturbar sozinha no quarto.


Brincaram muito, entre elas. Teresa deu o plug a Joyce como presente e pediu para procurá-la caso precisasse de um maior. As duas agradeceram a Sara por ajudar elas a se reconciliarem. Como elas agradeceram? Vocês podem imaginar...




FIM

*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 01/11/22.


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