A Casa dos Lanks e Meus Orgasmos CAP-2

Acordei com gritos da minha vó, que já parecia estar me chamando há algum tempo.

-Ashley! Está me ouvindo?

-O café já está pronto!

-Já estou indo vó! Acabei perdendo a hora.

Acordei verdadeiramente cansada, e quando me dei conta de que estava totalmente pelada e com meu vibrador ao meu lado, lembrei de tudo que tinha acontecido ontem. Eu e Emma transamos? Como isso pode ter acontecido, nem nos conhecíamos direito. Será que estava tão excitada que não pude me controlar? Como olharei para ela novamente depois de tudo... Espera! Eu a deixei sozinha no banheiro ontem a noite! Esqueci totalmente. O que fui inventar de fazer.... Na minha primeira noite.

Depois de me vestir e esconder novamente meu brinquedinho dentro das malas, desci as escadas para chegar à cozinha e tomar café. A casa dos meus avós, Abigail e James Lank, tinha dois andares, no andar de baixo era onde ficavam a cozinha, a sala e o quarto dos meus avós, já no andar de cima teria mais três quartos, o que eu estava dormindo, um quarto sem banheiro integrado e com espaço quase só para uma cama e um armário velho, e além do meu, o quarto da Emma logo no fim do corredor, só tendo o banheiro em que aquilo aconteceu entre nós, e mais um último quarto pequeno que ninguém costumava usar. Além do sótão e do porão que a casa possuía.

-Bom dia vó.

-Isso não é mais hora de dizer bom dia Ash!

-Enquanto estiver aqui vai ter que se acostumar a acordar mais cedo, eu e o seu avô temos horário para o café da manhã e gostaríamos que se juntasse a todos nós.

-Tudo bem vó, não vai mais acontecer, só estava um pouco cansada da viagem.

Fiquei com medo dela ter escutado qualquer barulho que eu e Emma fizemos ontem, mas não parecia ter necessidade de me preocupar, se ela não comentou nada não deveria ter ouvido. Ufa...

-Bom dia Ash! Como foi a noite?

Com um sorriso no canto esquerdo do seu rosto, Emma acabava de entrar na cozinha descendo as escadas e olhando fixamente para mim. Não sabia nem como olhar para ela depois de tudo.

-Bo_ Bom dia Emma, a noite foi ótima obrigada por perguntar! Acordou agora também?

-Não não, a Emma já está igualmente acostumada com nossos horários Ash, se acorda sempre junto de nós as sete da manhã para nos ajudar a organizar as coisas.

-Ah, me desculpe.

-Não tem problema senhora Abi, a Ash vai se acostumar, se for preciso eu mesma ajudo ela a acordar pelos próximos dias.

-Oh! Isso seria ótimo Emma! Ajude Ash com os nossos costumes do dia a dia que assim ela vai se organizar melhor.

Não sabia o que a Emma queria dizer com aquilo, por que ela iria querer me acordar pelas manhãs? Pensei que ela iria ficar puta comigo por eu ter a esquecido no chão do banheiro. Ela pode querer se vingar por isso. Poxa, o que tive na cabeça? Vou tomar cuidado com ela a partir de agora, ver o que ela está planejando com isso.

-Ash, a propósito.

-Diga vó.

-Você por acaso não ouviu alguns barulhos estranhos ontem à noite, não é?

Estava completamente congelada.

-Que tipo de barulho vó?

-Ouvi pessoas correndo por cima das nossas cabeças, foram vocês?

Quase que em uníssono eu e Emma respondemos.

-Os passos!

-Os passos!

-Vocês também escutaram?

Tinha esquecido totalmente do barulho de ontem a noite, e Emma parecia igualmente esquecida disso, aliás, foi o barulho que fez com que começássemos a fazer tudo.

-Escutei quando fui escovar meus dentes ontem.

-Estava com a Ash na hora e ouvi também.

-Só podem ser esses vizinhos loucos de novo!

Será mesmo que vizinhos viriam até aqui para nos assustar? A cidade ficava a mais de 10 quilômetros de distância, e vir a noite pela floresta seria além de bem sombrio por não ter iluminação, um poste sequer, acho que perigoso e cansativo. Ninguém seria tão doido a ponto de fazer isso.

-Tem algum motivo vó?

-Para que eles venham fazer esse tipo de coisa com vocês?

-Ah, eu não sei querida!

-Não recebíamos essas visitas horríveis a alguns meses atrás, podem ter se zangado com algo, seu avô é mestre de irritar os outros, talvez ele tenha mexido com quem não devia.

-Onde o vô está?

-Ele saiu para comprar tinta na cidade, estamos precisando pintar a porta da frente, está descascando.

-Ash! Eu poderia levar você até a cidade, tenho meu carro e preciso ir lá de todo jeito, estou precisando de algumas coisas.

Não sei onde eu estava com a cabeça, mas acabei aceitando o convite de Emma para ir com ela a cidade. Ela tinha uma picape laranja, antiga e feia, cheia de arranhões e amassos. Depois de pegar minha bolsa com minha carteira entramos no carro e passamos cerca de 10 minutos em completo silêncio, em um clima totalmente constrangedor.

-E aí Ash, o que lhe fez visitar esse lugar tão esquisito?

-Não tinha nada melhor para fazer em casa sozinha e quis visitar meus avós, acredito que não faça mal passar um tempo com eles.

-Eu mesma passei toda minha vida por aqui, fico entediada o tempo inteiro, mas quem sabe você não possa agitar um pouco as coisas.

-Bom, eu vou fazer o possível.

-Sabemos que vai...

-Por isso observamos.

Emma se calou totalmente depois de ter dito isso. Até chegarmos na cidade, quanto mais pensava no que ela queria dizer mais me sentia confusa.

Ela me deixou próxima ao centro da cidade e disse que iria encontrar uns amigos. Eu sabia que o vô James tinha vindo em busca de uma padaria que parecia adorar, então logo me encaminhei a ela. Apesar de ser nova na cidade, tudo parecia muito perto por ser um lugar pequeno então nunca nos perdíamos, e depois de um pouco de caminhada, encontrei a padaria de que meu avô sempre falava. Ela se chamava Cake’s & Coffee, ela era na verdade mais parecida com uma panificadora de bairro, era pequena e simples, em que as pessoas costumavam visitar para tomar seu café e pedir um lanche. James estava tomando um café expresso junto a uma pilha de panquecas, conversando com uma das atendentes do lugar. A porta com seu sino pendurado tilintando, anunciando a todos a minha chegada fez com que James olhasse para mim, com seu largo sorriso coberto sempre pela sua grande barba branca como neve, que acabava até por se misturar com seus longos cabelos também grisalhos.

-Ashley querida! Venha, sente-se aqui!

Me aproximei e me sentei em um banco ao seu lado.

-Essa é a minha neta Dora!

-Está passando um tempo aqui conosco.

-Prazer Ashley.

-Prazer senhora.

-Vô! Preciso perguntar uma coisa ao senhor.

-Diga, minha querida.

-A vó disse que você veio comprar algumas tintas aqui na cidade para a porta.

-Ah, sim, isso mesmo eu iria passar lá logo depois do meu café.

Dora, a atendente, não desencostava do balcão e faziam parecer que eu estava me intrometendo na conversa deles.

-Vô, o senhor sabe quem está causando os barulhos durante a noite?

-Barulhos? Nunca ouvi nenhum barulho em casa.

-Todos escutamos, inclusive a vó disse que já ouve a meses.

-Não sei, talvez seja a Emma, ela gosta de andar durante a noite, fazer suas caminhadas.

-A Emma caminha durante a noite?

-Sim, já faz isso a muito tempo, diz que faz a se sentir bem.

A Emma estava comigo ontem quando ouvi os barulhos, não poderia ser ela.

-Minha querida, você não pode ir comprar a tinta para mim não? Quero terminar meu café.

Eu fui comprar a tinta que meu avô disse que precisava, era um simples tom amadeirado para correção de portas. Dessa vez a caminhada foi bem grande, e tive que quase cruzar a cidade inteira para achar a loja que vendia as tintas. Como me acordei tarde hoje já estava perto de escurecer, não sabia como voltar para casa já que não sabia onde Emma tinha se metido. Acho que o melhor seria voltar na padaria em que meu avô estava e pedir uma carona a ele.

Era por volta das seis da tarde e a padaria já se encontrava fechada, meu avô poderia já ter voltado para casa.

Antes que eu tivesse tempo de pensar o que faria para voltar, a picape laranja já estava parada na minha frente com Emma dentro sinalizando com a cabeça para entrar.

Depois de novamente longos minutos em silêncio decidi acabar com esse sofrimento.

-O que foi resolver na cidade Emma?

-Só encontrar alguns amigos mesmo Ash, e você conseguiu comprar as tintas?

-Comprei sim, demorou um pouco para achar a loja, mas consegui, já acho que eu...

-Como sabe que eu fui comprar as tintas Emma?

-Ah, James me contou que te mandou comprar por ele.

-Entendi, bom, Emma eu estava querendo mesmo falar com você, sobre ontem...

-Ash eu tenho que pedir desculpas.

-Não Emma, a culpa também foi minh_

-Não te fiz gozar ontem, você fez tão gostoso em mim que acho que desmaiei.

Meu rosto estava em chamas. Como esperar por algo assim ser dito?

-Hoje quero te recompensar Ash.

Disse Emma com o mesmo sorriso que fez de manhã com o canto da sua boca, dessa vez, mordendo seu lábio inferior.

-Me espere no seu quarto hoje a noite, a meia noite. Irei lá te ver.

*Publicado por SofiaLorenna69 no site climaxcontoseroticos.com em 27/11/22. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.