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A Novela das Bandeirinhas – P.01

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Amor, Aprendizado, Sexo, Amizade
  • Publicado em: 03/01/23
  • Leituras: 967
  • Autoria: MRPrado
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O ano era 1996, eu cheio de energia e afoito por descobertas, visto que tinha lá minhas aventuras com minhas primas, mas não era o bastante.

Na rua da minha casa havia um sobrado que foi colocado para aluguel, o imóvel era de um tio de uns amigos e logo no primeiro aluguel foi para uma família de 4 pessoas que ficou alí por quase um ano, um homem moreno, alto, corpulento e cara de mau aparentando ter uns 30 anos. Uma mulher linda de pele tom dourado para chocolate, cabelos lisos e longos castanhos escuros, mas queimados de sol, aparentemente 1, 70m (pouco mais alta que a molecada da rua) cerca de 25 anos e muito sorridente, porém, de pouca conversa, vamos chamá-la aqui por Mariana. Completando a família mais duas crianças, um menino na casa dos 5 anos e uma menina na casa dos 8. Todos aparentavam pelos traços, cor de pele e cabelos serem de origem colombiana.

Família instalada e a molecada toda de zóio na Mariana, também pudera, linda, magrinha de corpinho delicioso cheio de curvas, sorriso lindo e jeito todo sexy.

Eu estudava na parte da manhã e os dias correram normais, com a molecada brincando na rua sempre nos mesmos horários e mesma área, sempre na parte da tarde na rua em toda a extensão do quarteirão era possível encontrar dois à três grupos de moleques somando ao todo uns vinte e as idades iam de 10 à 18 anos. Com isto era fácil perceber que Mariana saía cedinho para levar a menina à escola e esta retornava perto da hora do almoço, logo após o almoço uma kombi passava para levar o menino à escola e no meio da tarde ela levava a garota para algum curso da qual ela só retornava mais tarde, junto com o irmão na kombi, enquanto que Mariana retornava cedo e ficava muito tempo a cuidar do jardim no quintal da frente da casa que por possuir um muro de apenas 1, 5 metro nos permitia perceber ela por ali em seus afazeres com os muitos vasos de plantas diversas.

As roupas de Mariana se resumiam a shorts jeans ou brancos, bem curtinhos e desfiados nas bordas, saias rodadas (também curtinhas), camisetas regatas ou Tops, sutiã não parecia fazer parte de seus dias, tal que seus seios de tamanho médio para grandes bem firmes faziam um grande volume e de tão redondos pareciam ser silicone, porém, naquela época acho que nem existiam estas próteses como estética. Cintura fina, abdômen bem malhado de apresentar gominhos, cochas firmes e um quadril não muito avantajado, mas curvilíneo e bem empinado, que fazia uma transição perfeita entre a cintura acentuada e as coxas levemente grossas. Resumindo um espetáculo que deixava todos os moleques de piruzinho duro e os marmanjos loucos para chegarem nela, mas todos com receio, pois, seu companheiro, apesar de muito ausente colocava muito medo em todos.

Passados alguns meses, muitos olhares safados e esfomeados, pedidos para pegar bolinhas de taco, bolas de futebol e vôlei em seu quintal acabei criando coragem e puxei conversa com ela dizendo que seu jardim era muito bonito, graças à ela e sua resposta foi imediata:

- Somente o jardim?

- Não senhora, sua casa também.

- Uhum. Primeiro que não sou senhora e sim senhorita, mas me chame só de Mariana. Segundo que eu não me referia à casa.

- Me desculpe Mariana, mas à que se referia então?

- Adoooooro garotinhos assim, ingenuidade é a coisa mais gostosa de estragar!

- Dona Mariana, do que você está falando?

- Só Mariana, por favor.

- Tá, Mariana.

- Deixa este assunto pra lá, depois você entende sozinho. Mas vamos lá, de que mais você quer falar?

- Nada não, Mariana.

- Como nada garoto? Você do nada vem aqui elogiar “SÓ” o meu jardim e mais nada? Não quer entrar pra gente conversar mais à vontade não?

- Ah dona Mariana, melhor não.

- Última vez que eu te peço, só Mariana, se não vou te ignorar como castigo.

- Desculpa de novo, é que por educação eu sou assim mesmo.

- E por acaso tirar o Dona ou Senhora da frase é ser sem educação?

- Não senhora.

- E la-iá, você não tem jeito mesmo, vejo que preciso te ensinar umas coisas.

- Desculpe, vou me corrigir.

- Melhor mesmo. Por hoje chega, tenho coisas para cuidar, você é muito novinho e devagar, mas acredito que podemos melhorar isso. Quando tiver tempo e menos medo apareça. Tchau.

Assim eu fui me juntar à molecada com uma puta cara de taxo, sem entender nada daquele diálogo, até me esqueci o por quê eu resolvi ir puxar assunto com ela, mulher mais velha e comprometida.

A molecada toda começou a zombar de mim que fui dar uma de machão e voltei que nem um ratinho depois do fora que levei, sem nem mesmo eles saberem nada do rápido diálogo.

Mais alguns dias se passaram e eu sempre filmando ela chegar, sair e na lida no jardim, me controlando para criar coragem e chegar nela novamente se me parecer desesperado, apesar de estar mesmo desesperado, kkkkk. Até que certo dia ela chegou com sua filha em um taxi e descarregaram uma porção de sacolas de compras de mercado na calçada e ela, sabendo que eu a fitava, se voltou para mim com as mãos na cintura e me olhando com ar de mandona disse:

- Vai ficar aí parado me medindo ou vai me ajudar com estas compras?

- Opa, pedindo assim vou rapidinho.

- Muito agradecida.

Assim, carregamos toda a compra dela para dentro da casa , a depositando na cozinha e então eu pude perceber que em sua casa havia pouquíssimos móveis, como na sala, por exemplo, havia uma TV sob uma cômoda e não havia sofá mas sim duas poltronas giratórias pequenas e um divã, que na época eu não fazia ideia do que era.

Mariana agradeceu à sua filha dizendo que ela já poderia subir e aguardar que logo subiria também para um banho. Me olhando nos olhos me agradeceu e deu um beijo demorado em meu rosto, quase tocando seus lábios no cantinho dos meus, pegou em meu queixo e disse que eu já poderia ir e que se eu fosse um bom observador logo aprenderia os sinais para tirar melhor proveito dos bons momentos da vida. Na hora eu viajei em meus pensamentos e saí do devaneio com ela me levando em direção à porta de saída, na sala.

Depois desse dia comecei a prestar muito mais atenção à Mariana, tentando descobrir os sinais, tanto que os moleques da rua começaram a me zuar dizendo que ela havia me hipnotizado para eu “soltar” para o marido dela e isso gerou muita discussão minha com eles. Dentre as conversas que eu participava com eles ouvi alguns comentários sobre as calcinhas dela e percebi que eles falavam de calcinhas penduradas na janela do banheiro, as quais ela chegava a trocar até 3 vezes no mesmo dia e isso me deixou intrigado.

Demorou um pouco para eu realmente reparar na janela do banheiro do andar de cima do sobrado, pois, além de eu tentar reparar exclusivamente em Mariana esta janela era na lateral do sobrado e voltada para uma rua que cruzava à rua que ficávamos. Então, quando me lembrei de olhar para esta janela demorou alguns dias para eu ver alguma calcinha pendurada lá e a primeira que eu vi foi uma branca, do tipo fio dental. Logo minha mente voou longe imaginando aquela pecinha minúscula em seu delicioso corpo.

Menos de uma semana se passou até que eu tornei a falar com Mariana, mas com receio não toquei no assunto da calcinha que eu vi, afinal, vi apenas uma vez. Mariana debochou de mim, reafirmando, que eu era devagar mesmo nos detalhes e encerrou logo a breve conversa.

Toda vez que eu ouvia os moleques comentando sobre as calcinhas e como eles a viam com cada uma delas eu ficava muito puto e não conseguia esconder deles meu ciúmes, tanto que virei piada para eles e, com isso, parei de frequentar as rodinhas de bate-papo, passando a brincar com os moleques mais novos que eu ou evitando ficar ali naquela rua, pedalando minha bike por outras ruas do bairro.

Certo dia, dentro do mercadinho do bairro, fui abordado por Mariana que, ao contrário do seu costume estava vestida com roupas mais folgadas, sendo uma calça de moleton cinza e camiseta preta de banda de rock. Eu até havia reparado na camiseta do Iron Maiden de alguém, mas nem reparei na pessoa que a trajava, portanto, foi uma surpresa enorme eu ver Mariana vestida daquela forma e não pude esconder a surpresa ao que ela me disse:

- Tanto tempo sem me ver me tornou uma estranha?

- Oi Mariana, não é isso.

- Oh, que legal, aprendeu a me chamar apenas pelo meu nome, isso é um bom progresso.

- Hehehe, difícil e bem desconfortável me acostumar.

- Mas é bom para mim, assim me sinto mais à vontade com você, não me sentindo velha.

- Mas você não é velha.

- Sou sim.

- De forma alguma, é nova e muito bonita.

- Uau, ganhei meu dia, um garotinho dizendo que sou bonita, mesmo estando assim muito mau vestida.

- Não está mau vestida, na verdade eu não a reconheci de imediato por causa da roupa, mas garanto que está muito bem vestida, gosto do Iron Maiden também. Meu irmão tem uns discos que ouço com ele de vez em quando.

- Uau, têm bom gosto para música, mas esta camiseta não é minha, é do meu irmão. Uso ela para as pessoas não ficarem reparando tanto em mim como quando uso minhas roupas mais confortáveis. Mas este moleton não me agrada nem um pouco.

Mariana levantou um pouco a camiseta e deu uma voltinha de forma que pude reparar melhor em seu traseiro bem redondinho marcado no moleton que, inclusive, entrava um pouco no traseiro, me deixando de olhos arregalados e vidrados.

- Ei garoto, não dê bandeira, você não viu nada demais.

- Nossa, me desculpe mas está linda neste moleton.

- Linda???

- Isso, você fica linda de qualquer jeito.

- Como assim linda de qualquer jeito? Você já me viu de todos os jeito?

- Não, digo, linda tanto com suas roupas curtinhas quanto com roupas que tentam disfarçar o quanto é bonita.

- Garoto, use as palavras certas e será beneficiado.

- Que palavras?

- Ah, deixa pra lá, quando descobrir verás.

E assim Mariana seguiu para sua compra e eu, ainda admirando seu traseiro a fitei até ela mudar de corredor e eu voltar em si e seguir meu caminho.

Os dias se seguiram com meus pensamentos longe de Mariana, pois, eu nunca captava o verdadeiro teor de suas conversas comigo e acabei achando que ela estava o tempo todo me zuando e então voltei a frequentar a roda de amigos mais velhos na rua e dentre os papos eles acabaram falando abertamente pra mim: - Mano, você parece amiguinho daquela gostosona do sobrado, não vai nos dizer o que fez pra se aproximar tanto dela se não gosta de mulher?

- Que idiota que são vocês, como não gosto de mulher?

- Está na cara que não gosta, você brincava o tempo todo com sua vizinha Lúh sobre o muro da casa de vocês e nunca comeu ela, a Amanda não sai da sua casa e nunca comeu ela, sua irmã só leva amigas lindas e tesudas na sua casa e você nunca comentou ao menos de ter visto elas peladas. Tudo isso coisas que qualquer um de nós faria no seu lugar e você nada. Agora chega uma mulher muito gostosa, mas gostosa de verdade, no bairro e só você tem “a-m-i-z-a-d-e” com ela. O que é isso então, nos explique?

Na hora em que eles falaram amizade, pausadamente, foi que eu percebi que eles a chamaram Mariana de gostosa o tempo todo e eu nunca disse isso à ela. Será que esta seria a palavra correta?

Deixei eles na rodinha e saí pensando nisso, realmente eu nunca falara para eles tudo o que me questionaram, mas eles também não sabiam nada do que rolara com minhas primas até então, pois, sempre acreditei que o silêncio é o segredo.


........ Continua.

*Publicado por MRPrado no site climaxcontoseroticos.com em 03/01/23.


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