Cúmplices - Capítulo 2 - A chefe dominadora
- Temas: Lésbicas, Dominação, Cúmplices
- Publicado em: 09/01/23
- Leituras: 4361
- Autoria: TurinTurambar
- ver comentários
Foi uma entrevista de emprego um tanto incomum. Silvia o tempo todo mantinha o semblante sério, mas gastava mais tempo em perguntas pessoais ao invés de profissionais. Isadora entendia aquilo como uma abordagem mais humana, disposta a criar um laço simpático entre patroa e empregada, mas as expressões dela diziam o oposto. Não importava o tipo de resposta, a expressão sisuda e o tom de voz eram sempre os mesmos. Apesar disso, não houve nenhum desrespeito e a conversa continuou tranquila por horas. A disposição em se mudar para poder trabalhar foi determinante para ser escolhida. A impressão deixada foi boa a ponto da própria Silvia recomendar um apartamento para ela alugar e morar com Roberto. A ajuda tornou a mudança mais rápida e poucas semanas depois Isadora já assumia seu emprego de secretária.
Silvia era empresária. Próxima dos cinquenta anos, ainda exibia um corpo invejável, sustentado com muito cuidado. Fazia do trabalho a sua vida, sendo quase uma obsessão. Loira, tinha os cabelos curtos e os óculos lhe davam mais ar de seriedade, mesmo não precisando.
Logo nos primeiros dias de trabalho, entendeu o motivo da remuneração acimada média. As tarefas comuns de secretária eram apenas parte do trabalho. Sempre há algumas tarefas extras, mas Silvia tocava vários projetos simultaneamente, exigindo de Isadora a mesma habilidade multitarefa de sua chefe. Não era fácil atender as imensas demandas com a rapidez esperada e os dias eram extremamente cansativos. Era comum Isadora chegar em casa cansada e sem a menor disposição para apagar o fogo do marido. Roberto, trabalhando em casa, não tinha o mesmo desgaste e aguardava sua esposa chegar cheio de energia e desejo, mas se frustrava.
O local de trabalho se dividia em quatro áreas: a recepção onde Isadora trabalhava, o grande escritório de Silvia, uma extensa sala de reuniões e uma pequena copa. A secretária nunca entendeu o motivo de um sala de reuniões tão grande para um escritório tão pequeno. Em um dos seus primeiros dias, fez essa pergunta a ela. A resposta veio com um olhar nos seus olhos sério o bastante para ela se arrepender de fazer a pergunta. — As reuniões costumam ter muita gente, é que você ainda não viu — respondeu, num tom de voz que a fez se sentir estúpida pela pergunta.
Depois da primeira semana de trabalho, Isadora percebeu as primeiras variações de humor em Silvia, e não eram boas. Estava nitidamente aborrecida, apesar de tentar não transparecer, mas já tratava Isadora de forma ainda mais ríspida. A secretária já havia aprendido a manter o silêncio para não ouvir nada desagradável, mas sendo a chefe responsável pela sua nova casa, decidiu ir contra sua própria regra e demonstrar alguma solidariedade. Ao entrar no escritório sem ser solicitada, arrancou de Silvia a primeira expressão de surpresa. A segunda veio em seguida, quando se mostrou preocupada com sua chefe.
Silvia se desarmou com aquela pergunta. Acostumada a tratar seus empregados de maneira fria, percebeu pela primeira vez precisar de um ombro amigo. Assim ela se levantou de sua cadeira e se sentou na beira da mesa, chamando Isadora para o seu lado. Desabafou, como não fazia a muitos anos, principalmente com funcionários. Seu projeto não era aceito pelos clientes e já havia feito tantas mudanças que não tinha mais esperanças em ter seu trabalho aprovado. Se sentia trabalhando a toa com a sensação de ter seu contrato cancelado após a próxima reunião. A justificativa? — Aquele monte de homens não aceitam o trabalho bem feito de uma mulher. — disse ela, anetes de citar os vários atritos entre ela e os clientes nas reuniões anteriores. Isadora tinha certeza que tais atritos eram agravados pela personalidade difícil de Silvia, mas concordou com ela sobre um homem igualmente frio ter mais sucesso.
Nesse momento, a terceira expressão de surpresa de Silvia brotou em seu rosto com o abraço de sua secretária. Além de ouvi-la, Isadora lhe deu dicas para ter uma reunião menos conflituosa. Disse para ser menos reativa com as críticas, demonstrar gentileza e principalmente sorrir mais. Reconheceu em Silvia uma mulher linda, capaz de conquistar todos aqueles homens com um sorriso.
— Isso se a senhora conseguir sorrir.
A brincadeira provocou um sorriso tímido, de alguém se sentindo mais leve, mais ainda não o bastante. Ao sentir a chefe com a guarda mais baixa, Isadora brincou de segurar suas bochechas e forçar um sorriso em Silvia. A brincadeira deu certo e um lindo e incomum sorriso brotou naturalmente. Apos uma breve e profunda troca de olhares, Silvia a abraçou com entusiasmo, nunca visto, em agradecimento. Isadora voltou ao seu trabalho feliz por ganhar pontos com sua chefe.
Algumas horas se passaram e Isadora foi fazer um café. Na estreita copa, procurava os utensílios quando percebeu Silvia na porta. Já voltara a exibir aquela expressão fria, mas a olhava diferente, como se analisasse cada parte do seu corpo. Com a oferta de café, a chefe se aproximou e indicou qual caneca pegar nos armários de cima. Enquanto se esticava para alcançar, sentiu a mão da chefe em sua cintura, logo deslizando para seu quadril, repousando ali. Não parecia um toque maldoso, mas era estranho vindo de sua chefe.
— Escuta, eu pensei no que me disse e acho que tem razão. Só que não quero só ser gentil com esses homens, e sim eles comendo na minha mão. Quero que me ajude com isso.
De fato, era a velha Silvia de volta, mandona e autoritária. Havia algo na foma imperativa daquela mulher falar capaz de fazer Isadora obedecer sem pestanejar. A secretária aceitou ajudar, sem nem saber como e só perguntou depois.
— Teremos uma reunião aqui na próxima semana. Você vai me ajuda a apresentar e vou te comprar umas roupas especiais para essa apresentação.
Isadora apenas assentiu, sem questionar. Silvia fez questão de terminar expediente um pouco mais cedo e levar sua secretária em um shopping em um dos bairros mais ricos da cidade. Segui sua chefe até o último andar, onde havia uma loja de roupas aparentemente deserta. Bastaram as duas darem um passo dentro e logo apareceu uma vendedora. Morena, com os cabelos longos e lisos, se aproximou das duas com um sorriso contagiante no rosto, demonstrando já conhecer Silvia.
— Tudo bem com a senhora? — disse a vendedora enquanto cumprimentava Silvia com um selinho. Isadora estranhou a cena, pois não imaginava aquela mulher tão séria tendo gestos carinhosos com ninguém, principalmente beijando outra mulher na boca. O fato das duas demonstrarem tanta intimidade enquanto a vendedora a chama de “Senhora” também chamou sua atenção. O nome dela era Valéria.
— Val, vamos ter uma reunião de trabalho na próxima semana e precisamos de algo que nos valorize. A Isadora aqui me convenceu a dar um jeito de ter aqueles homens na mão.
Isadora viu Valeria abrir um sorriso assustadoramente malicioso enquanto olhava seu corpo de cima a baixo. Sugeriu as duas irem escolhendo algo de seu interesse enquanto ela mesma pensaria sugestões. Com alguns minutos ela pegou uma camisa social e um blazer e foi para o provador. Nunca havia visitado uma loja com uma cabine tão espaçosa. Tirou a camisa e experimentou a nova. Quando terminava de fechar os botões, Silvia entrou apressada, dizendo apenas “escolheu só isso?”. Colocou a secretária na sua frente, observou o caimento e depois abriu alguns botões para exibir um pouco dos pequenos seios. — Assim fica melhor — disse, com um tímido sorriso. Isadora se olhou no espelho, achando o decote um tanto exagerado, mas de qualquer forma aprovara a camisa nova. Abriu dois botões e Valéria entra no provador.
— Gente, achei umas saias linhas para vocês usarem.
Valéria deu uma saia cinza para Isadora. A secretaria recebeu a peça, com um certo constrangimento em ter de prová-la na frente delas, mas bastou uma ordem direta de Silvia para ela imediatamente abrir os botões de sua calça social. Um sorriso largo abriu no rosto de valeria no momento em que a peça deslizou ao chão. Os quadril e as coxas da secretária impressionaram as duas, embora Silvia não demonstrasse. Isadora percebeu os olhares gulosos das duas, mas se despiu e vestiu a saia como se nada acontecesse. A peça abraçava seu quadril volumosos ressaltando toda a sua silhueta. Metade das pernas estava expostas. Estava sexy, talvez demais para uma reunião de negócios.
— Vocês acham que está bom? Me parece meio curto. — perguntou Isadora, quanto se virava para olhar como a roupa ficou em seu corpo.
— Está maravilhosa.
Valéria se aproximou, tocando o quadril de Isadora — Com esse bumbum todo a saia vai fazer sucesso — disse ela enquanto alisava a secretária. A vendedora insistia em tocá-la, enquanto fingia ajeitar a saia. Isadora, sem saber como reagir, se limitava a agradecer aos elogios enquanto fingia se olhar mais do que o necessário. Naquele momento, pensava e comprar logo aquela saia e sair daquele espaço antes de se constranger mais. Porem, seu rosto pegou fogo quando Silvia também a tocou.
— Durinha, né?
Pelo espelho Isadora observava as expressões de desejo das duas enquanto lhe apalpavam. Nunca havia sido tocada assim por mulheres, ainda ais duas. Para sair daquela situação, disse a Valeria ter gostado daquela saia e a camisa, mas a vendedora insistiu parra ela experimentar outra, uma preta. Isadora não conseguiu tirara a peça que vestira, pois Silvia abriu o zíper e Valéria puxou sua saia para baixo. A chefe tomou a liberdade em ajeitar sua calcinha enquanto a vendedora continuava lhe apertando. Aquele assédio todo começava a dar uma sensação gostosa. Isadora se sentia desejada por duas mulheres incapazes de disfarçar suas vontades. Mesmo assim, vestiu a peça para mais uma sessão de elogios e toques disfarçados de ajustes. Ao fim, não conseguia esconder o sorriso ao ser elogiada por Silvia e bajulada por Valéria.
A vendedora também tinha um modelo de saia para Silvia experimentar. Nesse momento Isadora viu a vendedora voltar suas atenções totalmente a sua chefe, inclusive se ajoelhando em frente a ela para lhe tirar a calça. Havia uma dedicação com Silvia nunca vista por Isadora em qualquer loja.
— A senhora está ótima! — elogiou Isadora ao olhar as pernas musculosas de sua chefe. Já ouvira dela sobre a rotina de exercícios e os cuidados para manter o corpo em forma naquela idade, mas não se dava conta do quão sarada Silvia era. A secretária se impressionou, assim como a vendedora, ajoelhada em frente àquela mulher alisando suas coxas, como se estivasse hipnotizada. Saiu do transe por uma ordem da própria Silvia, exigindo a saia para vestir.
A saia de Silvia era curta quando a de Isadora.
— Vamos apresentar assim? O que eles vão pensar da gente?
— Estarão distraídos demais para pensarem qualquer coisa.
Silvia e Isadora se olhavam no espelho. Ambas tinhas as coxas grossas reveladas pela por uma saia curta e tão justa a ponto de realçar a sinuosa silhueta das duas. Valéria tocava as duas sem nenhum pretexto aparente.
— Eles vão ficar loucos olhando vocês duas. Queria ter a bunda de vocês.
Sentindo o toque malicioso da vendedora, Isadora sorria sem se importar com aquelas carícias. Pelo contrário, Valéria as tocava sem cerimônia, criando um clima gostoso naquele provador. Não tinha mais vontade de sair, permitindo ser tocada esperando por gestos mais audaciosos. Quem teve a iniciativa, entretanto, foi Silvia.
— Você diz isso, mas tem a bunda linda também. — Disse Silvia ao retribuir o toque, tirando de Valéria um sorriso. Isadora olhava aquilo com seu coração acelerando, imaginando se algo mais aconteceria. Talvez um beijo entre as duas. Não poderia estar mais enganada.
Silvia puxou Valéria pelo braço com força, a colocando contra a parede.
— Aqui não, senhora. — Disse Valéria enquanto olhava para a cortinha, único anteparo entre o provador e o resto da loja. Isadora viu sua chefe subjugar a vendedora e subir o seu vestido. Por um instante, teve dúvidas em como impedir sua chefe de forçar a vendedora daquela forma, pois temia pelo seu emprego. Sua agonia sumiu ao ver o sorriso malicioso no rosto da vendedora.
— Essa puta está doida para mostrar o rabo para a gente. — Disse Silvia enquanto apalpava a bunda exposta de Valéria.
A cena mudou muito rápido. Silvia abaixava calcinha de Valéria para deslizar os dedos entre as nádegas. A vendedora rebolava, olhando maliciosamente para Isadora. A secretária sentia o fogo crescer entre suas pernas, mas se segurou ali, evitando tomar parte daquele momento. Mesmo assim, ao ver Silvia masturbando Valéria, subiu sua própria saia, mergulhando uma mão em sua calcinha.
O corpo de Valéria reagia aos toques e aos dedos entrando e saindo dela rapidamente, mas se esforçava para gemer o mais baixo possível. A vendedora não deixava de olhar para Isadora enquanto fosse fodida por Silvia, que segurava a cabeça da vendedora pelos cabelos. Valéria gozou tampando a boca com as duas mãos, se escorando na parede enquanto o corpo tremia, até desabar no chão.
Assistindo a tudo aquilo, Isadora tirou a mão da calcinha, entendendo já ter acabado tudo, mas Silvia tirou a saia e puxou a calcinha para o lado. Fez um sinal co mo dedo para Valéria, que engatinhou até Silvia. A loira pôs a coxa sobre o ombro da morena e a puxou pelos cabelos para colar a boca da vendedora em sua boceta. Isadora voltou a se tocar, assistindo Silvia rebolar na boca de Valéria. A loira mordeu os lábios e fechou os olhos enquanto suspirava, demonstrando um autocontrole enquanto gozava. Já Isadora, precisou tampar a boca com a mão quando observou o gozo da chefe, pois tal cena era impressionante demais para ela.
Como prometido, Silvia pagou pelas roupas novas de Isadora.não apenas a saia, mas também uma camisa nova e um blazer. A secretária saiu acompanhando sua chefe, mas antes, recebeu um selinho travesso de Valéria.
*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 09/01/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.