Meu marido descobriu e não deixou barato
- Temas: Heterossexual, Traição, Amigos, Ménage
- Publicado em: 23/03/23
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- Autoria: Al-Harbi_Jaque
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Parte 1: A ex do meu marido e um amigo das antigas.
Meu nome é Sheila. Morena bem brasileira. 1, 75 m de altura, cabelos negros longos e lisos, seios médios para pequenos e bunda redonda avantajada. Como eu disse, bem brasileira. Gosto de me cuidar, como toda mulher. Malho todos os dias e me alimento de forma saudável. Não sou a mulher mais bonita do mundo, mas tenho os meus encantos. Encantos esses, que são notados diariamente por muitos homens.
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Sou professora de geografia do ensino médio em uma escola estadual da minha cidade. Dou aulas diariamente na parte da manhã e duas vezes na semana no período noturno. Minha cidade é pequena e por isso, o cuidado com o que se faz é extremamente necessário ou corre-se o risco de virarmos fofoca na boca dos mal-amados.
Augusto, meu marido, é veterinário de animais de grande porte e precisa rodar uma boa parte da região para poder trabalhar. O gado leiteiro e as fazendas de laticínio são a sua principal fonte de renda. Às vezes, ele precisa ficar de dois a três dias fora de casa para atender aos chamados dos produtores da região. Como vivemos a onda dos pets, veterinários de animais de grande porte, são cada vez mais raros. Muitos produtores têm os seus próprios profissionais contratados e exclusivos. Mas, a grande maioria, são de pequenos produtores e esses precisam contar com os serviços de um profissional de confiança. Meu marido, além de ótimo profissional, ainda tem a mania de fazer trabalhos fiados, quando vê a necessidade de ajudar um produtor em dificuldades.
Augusto é um homem forte e bonito e eu agradeço muito por ser a sua esposa. No final da adolescência, ele era, de longe, o objetivo número um de todas as meninas que sonhavam em se casar. Mesmo que ele diga que sempre só teve olhos para mim, foi uma batalha para afastar as concorrentes desse homem. Antes de ficarmos juntos, as histórias que eu ouvia sobre ele, me diziam para ficar esperta. Mas, eu nunca tive motivos para desconfiar de sua fidelidade e muito menos, poderia imaginar que seria eu a causadora de tantas dores para a minha família.
Nossa história começa no ano de dois mil e dezessete. Eu já estava casada há dez anos e meu casamento passava pela fase da rotina. A famigerada rotina que acaba com o tesão entre os casais e é responsável por grande parte das traições e dos divórcios. Mas eu jamais pensei em me separar de Augusto. Achava que com o tempo, iríamos superar aquela fase e voltar a nos amar da mesma forma intensa do começo. Confesso que a minha arrogância não me deixava enxergar o óbvio: e se ele se interessar por outra? E se eu me interessar por outro?
Esse pensamento simples nunca me passou pela cabeça. Cidade pequena, criação religiosa, mesmo infelizes no momento, casamento era para sempre. Meus pais já estavam juntos há quarenta anos. Se odiavam, é verdade, mas permaneciam juntos. Comecei a pesquisar sobre o assunto na internet e a me adequar às mudanças no casamento e tentar mudar aquela situação tão incômoda.
A primeira coisa que eu fiz foi mudar a forma de me vestir. Comecei a usar roupas um pouco mais sensuais, tanto em casa quanto no trabalho. Augusto não resistiu e começou a praticamente me atacar. Não conseguia passar mais de meia hora sem pôr as mãos em mim. Lógico que eu adorei. Mas o sexo ainda continuava como antigamente, rápido. Mesmo com a maior frequência, eu não conseguia me satisfazer. Augusto mal me chupava e já queria me penetrar. Poucos minutos depois ele gozava sem se importar com a minha satisfação. Eu, idiota, em vez de reclamar, ficava frustrada e continuava fazendo as suas vontades. Nem me dava conta de que ele foi ensinado assim, ou nem tenha sido ensinado, e talvez, nem fosse culpa dele aquela forma de fazer amor. De qualquer forma, eu não dizia nada e assim ia vivendo a vida, cada dia mais insatisfeita.
Foi em uma manhã de sexta-feira que as coisas começaram a mudar. Eu estava apressada pela rua, caminhando em direção a agência lotérica quando, desatenta, tropecei em um buraco na calçada e fui salva de um tombo inevitável por mãos ágeis que me pegaram pela cintura. A voz era conhecida:
- Opa! Quase hein, moça.
Ao me virar para agradecer, vejo aquele negro lindo sorrindo para mim. Ele disse:
- Sheila? Nossa, que coincidência!
Renato estava ainda mais bonito do que eu me lembrava. Um grande amigo do meu marido durante toda a infância e adolescência, mas que foi embora fazer faculdade e nunca mais voltou. Eu estava um pouco constrangida, mas feliz por revê-lo após quase dez anos. Eu disse:
- Renato! Meu Deus do céu, homem. Augusto vai ficar muito feliz em saber da sua volta.
Renato corou e escondeu o rosto enquanto apontava para a minha blusa. Só então que eu percebi que o movimento para me segurar, deixou o meu seio esquerdo à mostra. Ajeitei a blusinha que usava, sem sutiã, e fiquei muito envergonhada também. Tirei as mãos dele que tampavam seu rosto e disse:
- Essas coisas acontecem. Relaxa!
Me dei conta que várias outras pessoas tinham visto a cena. Fazer o que? Aconteceu, vida que segue. Voltei à conversa:
- E então? O que está fazendo aqui? Passeando ou vindo ver a família?
Renato já voltava a me olhar. Ele respondeu:
- Voltei de vez.
Eu fiquei feliz com a notícia e sabia que Augusto também ficaria. Sem perder tempo, lhe fiz um convite:
- Venha jantar com a gente hoje a noite. Augusto vai ficar muito feliz. Assim podemos colocar a conversa em dia. O que acha?
Renato parecia um pouco sem jeito e eu não entendia o porquê. Voltei a falar:
- Você já tem compromisso? Podemos marcar outra hora.
Renato respondeu:
- Não é nada disso. É que eu não vim sozinho.
Eu não achei aquilo nada demais e disse:
- Pois traga a pessoa junto, seu bobo. Adoraríamos conhecê-la também.
Renato ainda não parecia feliz, mas concordou. Combinamos o horário e eu logo tratei de ligar para Augusto e dar a notícia. Ele também ficou radiante em saber que o amigo estava de volta.
Fiz o que tinha que fazer na lotérica, dei as minhas duas aulas da sexta-feira e antes de voltar para casa, passei no mercado e comprei os ingredientes necessários para aquele jantar marcado. Resolvi fazer uma carne assada com batatas, arroz branco e uma salada simples.
A tarde passou rápido e Augusto chegou cedo. Ele estava muito feliz por poder rever Renato e eu acabei entrando no seu clima. Tomamos um banho juntos com direito a muito carinho entre nós dois debaixo do chuveiro, mas nada de sexo. Nos arrumamos e enquanto eu dava os toques finais na comida, Augusto correu na adega para comprar cervejas e um bom vinho. Antes que ele retornasse, a campainha tocou. Era bem provável que fosse Renato e a sua acompanhante. Quando abri a porta, o baque da revelação foi tão grande, que eu parecia ter levado um soco na boca do estômago. Ao lado de Renato estava Andréa, a ex do Augusto. Linda e plena em um vestido vermelho arrasador.
Tentei me controlar e não demonstrar o quanto aquilo mexeu comigo. Andréa deveria ter sido a esposa de Augusto se eu não tivesse entrado na disputa. Namoraram dos quatorze aos dezenove anos, até eu aparecer e roubá-lo dela. Me senti muito mal por isso naquele momento. Fui tirada do transe pelo abraço e pelas palavras dela:
- Olá, Sheila! Você está linda. Prazer em revê-la.
Busquei toda a calma que havia dentro de mim e aceitei o seu abraço. Eu disse:
- Oi, Andréa! Você também está um espetáculo. O tempo tem feito muito bem a você.
Ela parecia ter ficado verdadeiramente feliz pelo meu elogio. Abracei o Renato também e pedi que os dois entrassem. Ele logo perguntou:
- Ué? Cadê o safado do Augusto?
Antes que eu respondesse, Augusto entrava em casa:
- Estou aqui, amigo! Quanto tempo, hein? - E os dois deram um abraço demorado.
Após o abraço e olhar para o lado, Augusto ficou pálido. Com os olhos arregalados, ele olhou para Andréa, linda, ao meu lado. Ela lhe estendeu a mão e disse:
- Oi, Augusto!
Ele não sabia onde enfiar a cara, mas foi cortês e disfarçou bem na minha presença. Confesso que eu já estava lidando bem com toda aquela situação. Mas a conversa entre todos foi inevitável. Renato começou:
- Sei que vocês estão curiosos, então vou dizer. Andréa e eu acabamos indo estudar na mesma universidade no Rio de Janeiro. Já nos conhecíamos e começamos a nos ajudar. Essa proximidade fez nascer o sentimento e logo estávamos namorando e pouco tempo depois, morando juntos.
Eu não consegui me segurar e provoquei:
- E quando foi o casamento que vocês não nos convidaram?
Andréa deu um sorriso e respondeu:
- Não somos casados, ainda.
Depois foi a vez de Augusto:
- E estão juntos há quanto tempo?
Renato, solícito, respondeu:
- Juntos mesmo, fazem cinco anos.
Eu fiz as contas e elas não batiam. Tive que perguntar de novo:
- Se vocês estão fora já há dez anos e estão juntos só há cinco…
Andréa se adiantou:
- Os primeiros cincos anos foram de amizade. Duas pessoas da mesma cidade, longe de casa… assim foi surgindo o sentimento.
O interrogatório já estava demais e eu resolvi descontrair o ambiente. Liguei uma música e trouxe Andréa para mais perto de mim, deixando os homens colocarem a conversa em dia. Já haviam passado dez anos e não tinha mais o porquê de nós duas sermos rivais, estava na hora de deixar o passado para trás e tentar fazer uma nova amizade. Mas aí veio a surpresa. Ela disse:
- Estranho, né?
Eu não entendi muito bem o que era estranho e Andréa percebeu. Ela esclareceu:
- Você está casada com o meu ex e eu namorando o cara que era louco por você.
Caralho! Como assim? De onde ela tirou que o Renato era louco por mim. Mesmo assim, eu preferi me fazer de sonsa e guardar a informação.
O jantar transcorreu muito bem. Augusto e Renato tomaram todas e Andréa e eu conversamos por horas sobre coisas aleatórias. Parecia até que éramos mesmo amigas, ou que brevemente seríamos amigas realmente. Por volta das onze da noite, os dois se foram, não antes de trocarmos os números de telefone e Augusto, um pouco bêbado, apagou no sofá. Até tentei acordá-lo e pedir que fosse para a cama, mas ele só resmungou e continuou a dormir.
Antes de deitar, resolvi tomar um banho para relaxar. Não sei o porquê dos meus pensamentos voltarem à fala de Andréa: "Você casada com o meu ex e eu namorando o cara que era louco por você." Pensar naquilo me fez sentir um tesão diferente, desejo pelo proibido… quando dei por mim, já estava com os dedos alisando o meu grelinho e pensando bobagens.
Renato deve ter por volta de 1, 85 m e tem um corpo mais esbelto do que forte. Augusto também tem a altura próxima a dele, mas é bem mais musculoso. E não tinha como ser diferente, né? Meu marido é um homem acostumado a segurar touros e vacas em seus braços. Recobrei a minha lucidez e comecei a estranhar meus próprios pensamentos. Uma mulher casada tendo esse tipo de atitude? Se masturbando para outro homem? Inaceitável. Parei na mesma hora de me tocar, me sequei e busquei abrigo em minha cama. Mas os pensamentos libidinosos continuavam. Só por saber que um homem era louco por você no passado, era motivo para tudo isso? Adormeci algum tempo depois, graças a Deus.
Eu estava com um fogo redobrado naquele fim de semana e abusei ainda mais das roupas curtas. Mas dessa vez, eu iria fazer Augusto me comer direito. Esses pensamentos libidinosos eram culpa da minha carência. Logo após o almoço, ele partiu para cima de mim outra vez, mas antes que ele pudesse me subjugar, sentei em seu colo, beijei sua boca e disse:
- Precisamos conversar primeiro.
Augusto me olhou curioso enquanto acariciava minha bunda. Eu continuei:
- Não está bom para mim. Você mal me chupa e já enterra esse pau na minha boceta. Dá meia dúzia de bombadas e depois goza e esquece de mim. Estou me sentindo muito carente.
Meu marido me olhou com dó, sabendo que precisava melhorar. E conhecendo o homem com quem me casei, eu não podia esperar outra atitude. Ele disse:
- Me desculpa, amor! Mas por que não disse nada antes? Achei que você estava satisfeita.
Eu dei outro beijo nele e acariciei seu rosto. Augusto começou a me tratar com todo o carinho, preocupado em me deixar feliz e realizada. Ele voltou a falar:
- Me diz como você quer que eu faça. Vou seguir as suas instruções.
Eu saí do seu colo e deitei na outra ponta do sofá. Augusto veio para cima e começou a beijar as minhas pernas, subindo por minhas coxas com calma. Nossa, aquilo estava muito bom. Meus pensamentos eram todos para ele e somente para ele. Ele beijou a parte interna das minhas coxas, intercalando com mordidinhas e carinhos na lateral do meu corpo. Aquilo aumentava o meu desejo e me fazia gemer baixinho.
Augusto tirou o meu short e a minha calcinha de uma só vez e começou a roçar a barba pela minha virilha e pelo meu púbis. Eu delirava excitada por suas carícias. Eu disse, manhosa:
- Assim, amor! Com calma. Me chupa até eu gozar na sua boca. Preciso muito ser bem chupada por você.
Ele começou a enfiar aquela língua macia bem fundo na minha xoxota e com as mãos, apertava levemente o biquinho dos meus seios. Sugava meu grelo e passava a língua com carinho pela minha xaninha que já começava a liberar o meu mel em sua boca. Eu continuava a gemer e a instruir:
- Isso! Tá vendo? Se você se esforçar, você aprende. Aaahhhh… isso, amor! Assim, continua. Aahhh… bem aí…. Delícia… aaaahhhh…
Augusto continuou a me chupar sem se importar com ele próprio por um longo tempo. Eu já estava tremendo e tomada por leves espasmos. Com uma última sugada carinhosa e fatal em meu grelo, o orgasmo veio forte e alucinante:
- Ah, meu Deus! Isso… como eu precisava disso, amor! Aaaahhhhh…. Caralho, tô gozando… aaaahhhhh….
Após dez anos de casada, eu tive o meu primeiro orgasmo arrebatador. Era a minha vez de retribuir aquela chupada maravilhosa. Quando me posicionei para pegar naquela rola dura que apontava para mim, o telefone do Augusto tocou:
- Fala sério! Uma hora dessa? Vai tomar no cu essas vacas e seus problemas. - Eu falei muito irritada.
Augusto me olhou dando risadas. Ele não podia deixar de atender, pois era o seu toque de trabalho. Eu sabia que provavelmente fosse uma emergência e ele também teria que sair para a consulta. Pelo menos, eu havia gozado maravilhosamente. Não tinha do que reclamar. É lógico que eu queria mais, mas poderia esperar até a noite. Só o fato dele ter aceitado numa boa que precisava melhorar, já era uma grande vitória para nós e o nosso casamento só tinha a ganhar com isso.
Dito e feito. Quinze minutos depois, Augusto corria para atender o chamado na cidade vizinha. Eu segurei o meu desejo e decidi que iria fazer uma surpresa para agradá-lo também e elevar o nível da noite. Corri no mercado e comprei ingredientes para fazer uma tábua de frios e também duas garrafas de vinho branco, pois a noite estava quente e aquele vinho geladinho, juntos aos frios, seria uma excelente surpresa para o meu marido. No começo da noite e várias horas depois do chamado, Augusto me enviou uma mensagem:
" Desculpe, amor! Terei que passar a noite por aqui. Duas vacas estão com problemas no parto e terei que acompanhar atentamente durante a madrugada. Tentarei chegar o mais cedo possível. Te amo!"
Que merda! Meus planos naufragaram e meu tesão continuava a mil. Guardei os frios bem embalados na geladeira e como ainda não tinha me arrumado, sentei no sofá e comecei a assistir uma série qualquer. Vinte minutos depois, meu telefone toca, era Andréa:
- Oi, Sheila! Espero não estar atrapalhando. Vocês já têm planos para hoje à noite?
Eu estranhei a pergunta. Já somos amigas? Mas decidi saber melhor o porquê:
- Augusto teve que ir trabalhar e só volta amanhã. E os planos que eu tinha, nem te conto. Mas por que?
Andréa disse:
- Renato e eu vamos a uma casa noturna em uma cidade vizinha e gostaríamos que vocês fossem conosco. Renato falou nisso o dia inteiro. Por que você não vem com a gente, em vez de ficar aí sozinha? Vamos nos divertir.
Há muito tempo que eu não saía para esse tipo de coisa. Augusto estava sempre trabalhando aos finais de semana. Mas eu não ia sem avisá-lo. Eu respondi:
- Vou conversar com o meu marido e já te respondo. Daqui a pouco eu retorno a ligação.
Desliguei e imediatamente liguei para o Augusto, mas a chamada caía direto na caixa postal. O pior é que eu precisava muito arejar a mente e uma saída com amigos, não era nada demais. Meu marido nunca foi um cara ciumento ou possessivo. Resolvi mandar uma mensagem:
"Não consegui te ligar. Andréa e Renato nos convidaram para sair. Não acho que tem nada demais. Como você não está aqui, resolvi ir com eles e me divertir um pouco. Se chegar primeiro, tem comida pronta na geladeira. Não acho que vamos chegar tão tarde. Te amo!"
Mandei uma mensagem para Andréa também, aceitando o convite. Ela logo me respondeu avisando do horário que passariam para me pegar. Se eu soubesse o que me aguardava a partir desse momento, eu jamais teria aceitado aquele convite.
Tomei um banho rápido e me arrumei. Como era uma casa noturna, dei uma caprichada maior no visual. Coloquei um vestido verde clarinho com uma certa transparência, mas com as partes importantes devidamente cobertas. Ele tinha o caimento perfeito e valorizava as formas naturais do meu corpo. Esse vestido me deixava realmente gostosa. Um salto baixo bem discreto e uma maquiagem leve completaram o meu visual.
Às vinte e umas horas, Renato e Andréa buzinavam em frente de casa. Ao sair não pude deixar de notar o olhar que os dois me davam. Acho até que Andréa me olhava com muito mais desejo. Seu olhar parecia me despir. Renato disfarçava, mas não conseguia deixar de me olhar também. Rodamos por cerca de cinquenta minutos em direção a cidade vizinha e estacionamos em uma rua bem movimentada. Várias pessoas pareciam ter o mesmo destino que o nosso. Eram pessoas jovens, bonitas e muito bem arrumadas. Várias mulheres e homens a fim de se divertir e curtir a vida. Muitas pessoas também em bares próximos.
O clima de azaração estava no ar e eu comecei a sentir falta do Augusto. Seria maravilhoso estar ali com o meu marido. Acho que poucas vezes fizemos algo do tipo. Renato e Andréa, ao invés de entrarem na fila como todas as pessoas ali, caminharam direto para a porta da casa noturna e eu os acompanhei. Ele disse algo para o segurança e foi recebido com um abraço. Logo estávamos os três tendo a passagem liberada por aquele homem gigantesco e com cara de mau.
Subimos para o andar dos camarotes e fomos recebidos por duas atendentes muito simpáticas que já traziam nas mãos uma garrafa de champanhe. Fomos servidos e eu relaxei um pouco após o primeiro gole. Andréa começou a dançar e a me incentivar a fazer o mesmo e em poucos minutos, minha resistência foi quebrada por ela. Comecei a me soltar e a me divertir. Renato sempre sorridente ao nosso lado, estava sempre abraçando e beijando a namorada.
Meu telefone tocou e eu senti a vibração. Olhei no visor e era o Augusto. Atendi, mas não conseguia ouvir nada. Eu disse:
- Vou procurar um lugar mais calmo e retorno a chamada, amor! Aguarde.
Desliguei e fui em direção ao banheiro. A casa estava lotada e eu não conseguia andar dois metros sem sentir uma mão boba tentando me acariciar. Desencanei, pois ali no meio daquela multidão seria impossível saber quem foi ou reclamar com alguém. Com muito custo, consegui chegar ao banheiro. Liguei de volta:
- Oi, amor! Está muito cheio aqui e muito barulhento. Mas agora consigo te ouvir.
Para a minha enorme surpresa, Augusto estava muito bravo:
- Que porra é essa, Sheila? Mulher casada na balada sozinha? Você está de sacanagem, né?
Eu também fiquei muito estressada com ele:
- Primeiro, eu não estou sozinha. Mandei mensagem avisando. E segundo, se depender de você, a gente nunca sai para lugar nenhum.
Augusto tinha um argumento forte:
- E se fosse eu? Dizendo que saí com os meus amigos para uma balada e não te avisei? Seria legal?
Eu não tinha como contra argumentar, decidi me fazer de coitada:
- Não tem nada demais, amor! O Renato e a Andréa estão comigo. E ainda por cima, estamos em um camarote. Ninguém fica se esfregando em mim, se é isso que você está pensando.
Augusto ainda mais irritado, disse:
- Toda ação tem uma reação de igual intensidade. Lembre-se disso. - E desligou na minha cara.
Voltei chateada para junto dos dois e Andréa veio tentar saber o que acontecia:
- O que aconteceu, Sheila? Você está bem?
Expliquei a ela toda a conversa com meu marido. Ela pensou por um tempo e depois respondeu:
- Você é esposa e não propriedade. Você tem todo o direito de fazer o que quiser da sua vida. Deixa de ser boba e de ser dependente de homem. Estamos no século vinte e um e isso não é mais aceitável. Esse machismo bobo é falta de segurança.
Andréa tinha uma certa razão. Mas eu realmente só havia mandado uma mensagem e não obtive resposta. Vi que ela falou alguma coisa com o Renato e os dois rapidamente vieram tentar me alegrar. Eu fui me deixando levar pelos dois e quando dei por mim, já dançava agarrada ao Renato e com Andréa rindo e incentivando. Quando senti a ereção dele se esfregando em minha xaninha, confesso que fiquei toda molhadinha. Mas isso não era correto. Eu já estava errada só em estar ali sem o meu marido. Ao virar para o lado e tentar sair daquela situação de uma forma mais educada, dou de cara com uma prima do Augusto me olhando e fazendo um sinal negativo com a cabeça. Deu ruim…
Continua….
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*Publicado por Al-Harbi_Jaque no site climaxcontoseroticos.com em 23/03/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.