Depoimentos: Pai e Filho
- Temas: sedução, paixão, sexo oral, sexo anal, meia nove
- Publicado em: 11/04/23
- Leituras: 2574
- Autoria: Prometeu
- ver comentários
Meu pai sempre cultivou sonhos para mim e planos para minha vida sem jamais se preocupar em saber o que eu realmente almejava para mim; no início eu silenciei permitindo que ele desse asas à sua imaginação, mas ao término do segundo grau, eu o decepcionei sem maiores explicações; pus minhas poucas roupas em uma mochila e ganhei o mundo decidindo viver uma existência livre de amarras como andarilho errante. Minha primeira parada foi em uma cidadezinha no interior do estado onde arrumei um emprego de conferente de carga em uma fábrica de tijolos. O proprietário de nome Rodolpho, percebeu que eu não tinha onde morar e sabedor de minha dificuldade em pagar uma hospedaria propôs que eu dormisse no pequeno alojamento que existia nos fundos da fábrica o que eu agradeci imensamente.
Sem compreender a razão notei que Rodolpho simpatizava com minha pessoa e do mesmo modo eu também guardava o mesmo sentimento por ele e sempre que podíamos conversávamos sobre nossas vidas; ele ficou muito surpreso com minha decisão de deixar tudo para trás e seguir meu caminho ao mesmo tempo em que me alertava sobre o futuro e sobre minha família. “Pais sempre querem decidir por nós, isso é fato! Mas jamais perca de vista que eles somente agem assim porque nos amam!”, arrematou ele com tom ameno e carinhoso, angariando ainda mais admiração de minha parte.
Ele falava pouco sobre si próprio e o que descobri foi assuntando com os empregados mais antigos; diziam que Rodolpho não era casado e que e que chegara na cidade anos antes com o firme propósito de empreender; além da fábrica de tijolos, também possuía uma loja de materiais de construção e uma pequena empreiteira, sendo que ele mesmo administrava os negócios; fiquei sabendo ainda que era um bom sujeito e que todos que trabalhavam para ele o tinham em alta conta.
Certa noite de sexta-feira ele nos convidou a acompanhá-lo em um bordel, afirmando tratar-se de uma comemoração pelo nosso esforço e dedicação; bebi umas cervejas e me engracei com uma das putinhas mais novas que logo me conduziu para sua alcova onde demos uma boa trepada; não foi nada tão excepcional como imaginei para minha primeira vez, mas todos comemoraram o fato de que eu perdera minha virgindade. Um pouco depois peguei uma cerveja, me afastando-me do grupo e me sentando em uma cadeira de vime que ficava do lado de fora do bordel; fiquei surpreso quando Rodolpho veio sentar-se ao meu lado também com uma ampola na mão; nos entreolhamos e ele sorriu para mim; eu acenei com a cabeça mas nada disse.
-Parece que você não curtiu muito a diversão – comentou ele quebrando o silêncio com um tom descontraído.
-O que? Não! Foi bom …, eu acho! – respondi escancarando toda a minha insegurança diante de Rodolpho que exibiu um sorriso discreto.
-Quer saber o que eu penso? – emendou ele me encarando de frente – acho que você não curtiu porque talvez isso não te dê o prazer que procura …, estou certo?
-Eu não sei te responder – devolvi com tom apático – as vezes penso que tem alguma coisa errada comigo …, e por isso saí de casa.
-Quer descobrir o que é? – tornou ele a inquirir já se levantando da cadeira – Vem comigo!
Naquele momento eu não sabia bem o que fazer, mas senti confiança em Rodolpho ao ouvir o seu convite e também me levantei; sem chamar a atenção de todos, nos distanciamos do local até chegarmos na caminhonete dele; não demorei a descobrir que estávamos voltando para a fábrica; assim que estacionou o veículo bem em frente do meu alojamento Rodolpho voltou-se para mim e segurou meu rosto entre suas mãos mirando meus olhos; o contato de suas mãos quentes e macias provocou um longo arrepio em mim que se repetiu quando ele me puxou para perto o suficiente colando seus lábios nos meus e selando um demorado beijo de língua cuja reciprocidade era intensa.
Nos agarramos e permanecemos entre beijos enquanto eu desfrutava de uma indescritível sensação de prazer e também de desejo; quando nos desvencilhamos descemos do veículo e entramos no alojamento. Rodolpho fez questão de me despir antes que ele fizesse o mesmo; ao ver-me nu diante dele senti um estranho recato que me fez esconder minhas intimidades; ele sorriu achando engraçado meu gesto e também se despiu exibindo-se para mim. Rodolpho não era muito musculoso, porém tinha um corpo bem definido típico de quem se cuida com algum esmero.
Permanecemos nos entreolhando sem que eu conseguisse disfarçar tanto minha curiosidade como também minha excitação; olhei para o ventre dele e desci até vislumbrar o membro viril que pendia já ensaiando uma ereção que me deixou ainda mais trêmulo me incitando a tomar a iniciativa antes que me arrependesse; avancei em sua direção e nos abraçamos entre mais beijos desfrutando da inebriante sensação de nossos corpos desnudos se esfregando alucinadamente; deixando-me levar mais pelo instinto do que pela razão fomos para a cama onde nos envolvemos em um jogo luxurioso que ditava suas próprias regras.
Em questão de minutos Rodolpho veio por cima de mim oferecendo-me seu membro rijo ao alcance de minha boca ao mesmo tempo em que ele já abocanhava o meu cuja rigidez era surpreendente; nos entregamos a uma mamada mútua que eu jamais imaginaria ser capaz de participar e cada lambida, cada sugada, cada beijo na glande resultava em um inefável turbilhão de prazer que nos enlevava e nos deixava ainda mais dedicados a uma busca irrefreável de êxtase. E quando dei por mim estava de quatro sobre a cama com Rodolpho entreabrindo minhas nádegas linguando avidamente meu brioco que piscava em contrações luxuriosas e descaradas.
Para alguém aparentemente experiente como Rodolpho eu era seu cobiçoso objeto de prazer que recebia um tratamento carinhoso e esmerado; eu sentia os arrepios sucedendo-se ao longo do meu corpo pouco antes de tremelicar involuntariamente quando ele uso seu membro para pincelar meu rego detendo-se vez por outra em breves cutucadas no meu selo anal deixando-me alucinado e ansioso por senti-lo dentro de mim; e as primeiras estocadas foram veementes mesmo não resultando em êxito provocando uma onda descontrolada de gemidos que eclodiam em meus lábios.
No momento em que Rodolfo atingiu seu objetivo fazendo a glande romper minhas pregas arremetendo com impetuosidade, impondo uma dor lancinante, eu não resisti soltando um grito abafado sem no entanto recuar diante de seu assédio; ambos sabíamos que era nosso desejo e não havia mais espaço para hesitações; acariciando minhas nádegas e apertando minha cintura ele seguiu em frente enterrando seu bruto centímetro por centímetro, com alguns intervalos para que eu me acostumasse com a penetração.
Ao pressentir que o membro de Rodolpho estava inteiramente dentro de mim, laceando meu orifício e roçando suas bolas em meu rego eu senti uma mescla de alívio com dor incapaz de discernir qual daquelas sensações causavam-me maior impacto; após um breve intervalo ele deu início a uma sequência de socadas vigorosas e cadenciadas, permitindo que eu pudesse usufruir da indescritível experiência de receber um macho viril dentro de mim com sua pistola entrando e saindo chacoalhando-me com o choque do seu corpo contra o meu, impondo que eu resistisse à dor e buscasse nela o prazer que algum tempo depois revelou-se suprimindo o incômodo tomando seu lugar de uma maneira imperiosa e regozijante.
Rodolpho me possuiu com uma voracidade que me arrebatava e me deixava a mercê de sua virilidade que não dava sinal de arrefecimento arregaçando meu brioco inclinado sobre mim para que pudesse apertar meus mamilos entre seus dedos e também mordiscar meu pescoço e orelhas ampliando o tesão em um vórtice crescente e sem fim. Se por mim aquela noite poderia não ter fim, todo o esforço de Rodolpho cobrou um preço com seu membro pulsando açodado dentro de mim até o clímax de uma vigorosa pulsação que eclodiu em um gozo profuso encharcando minhas entranhas com seu sêmen quente lançados em jatos intermitentes ao mesmo tempo em que também eu experimentava uma ejaculação sem que fosse necessário qualquer apoio manual de minha parte.
Rodolpho acabou desabando sobre mim, arfando e suando enquanto ainda mordiscava meu pescoço e lambia minha orelha promovendo pequenas ondas de prazer que transformavam-se em arrepios percorrendo minha pele de cima a baixo. Capitulados por nosso esforço acabamos por adormecer naquela mesma posição e quando os primeiros raios de sol anunciaram a chegada de um novo dia fui acordado pelos beijos audaciosos de Rodolpho que permanecia ao meu lado. “Não, eu não fui embora …, e somente irei se você assim quiser”, respondeu ele quando lhe perguntei porque ainda estava comigo. E a partir daquele dia nos tornamos amantes com ele pouco se importando em esconder isso do público, porém mantendo a firmeza na direção de suas empresas; com o passar do tempo e segundo ele por meus próprios méritos guindei cargos mais altos na fábrica até o dia em que ele me entregou a direção sedimentando sua confiança em mim.
Eram noites e mais noites em que ambos mostrávamo-nos insaciados ansiando por nossos corpos engalfinhados entre beijos e luxúria desmedida; e pela manhã ao tomarmos banho mais uma vez Rodolpho mostrava toda a sua impetuosidade ardente que eu procurava corresponder como ele realmente merecia. Como já morávamos juntos há algum tempo não havia nada mais a esconder e mesmo sob alguns olhos reprovadores seguimos com nossa vida comum. Algumas ocasiões eu o esperava nu e banhado sobre a cama desfrutando da visão de seu corpo desnudo vindo sobre mim com veemente volúpia, dominando-me com seu cheiro gostoso e sua boca gulosa antes que acabássemos nos amando como se ainda fosse nossa primeira vez. Foi ele que infelizmente trouxe a notícia de que meu pai estava doente internado em um hospital assim como também ele insistiu para que eu fosse visitá-lo; no leito de enfermaria vi o homem que me criou definhando com uma doença terminal. Ele entreabriu os olhos e sorriu ao sentir minha mão sobre a dele. “Não, não precisa me pedir perdão …, eu que deveria pedir perdão por impor meus sonhos a você! Pelo seu olhar sei que está feliz e que encontrou seu lugar no mundo e isso me deixa feliz!”, murmurou ele quando lhe pedi perdão. Naquela mesma noite ele partiu me deixando como legado sua compreensão e seu amor.
*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 11/04/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.