Satanic Mantra - Pt. 3

Through death veil...

Rowan, emissário da morte.

Rowan sempre foi um garoto tímido, desde a infância até sua adolescência. O que o impossibilitou de viver a mesma vida que as pessoas de sua idade, se mantendo em cárcere em seu próprio quarto. Passou boa parte de sua vida isolado em seu pequeno mundo que se limitava a seu quarto, com a porta trancada, lendo mais de cinco livros por semana. Era seu hobby, mas os temas normais começaram a causar tédio. Romance, investigação, drama... Foi então que decidiu dar um passo adiante e foi para os livros de terror, assassinato, aqueles os quais sua mãe proibiu alegando ser coisa do diabo. A maior frustração na vida de Rowan, era sua mãe. Uma viúva. Mulher de Deus, assim ela se autodenominava. Rowan por muito tempo, cultivou um certo ódio pela própria mãe. Ele estava começando a se divertir com aqueles livros, imaginando cada detalhe das cenas de assassinato e lutas descritos nos livros, mas agora estavam proibidos. Então passou a procurar pelos mesmos livros na internet, tomando cautela para que a matriarca não a descobrisse e tirasse a única coisa que o mantinha com vontade de viver. Onde achou uma mina de ouro. Livros, fotos, vídeos, pornografia explícita, gore dos mais variados. Se aprofundou nas camadas mais escuras da internet, se especializou em programação. Em alguns anos, se tornava um gênio dos computadores, podia navegar em qualquer site que quisesse apenas usando o computador em seu quarto, escondendo sua localização. Foi então, que aos seus 19 anos, sua mãe faleceu em sua frente. Um ataque cardíaco a qual a mulher nem teve chances de lutar contra a morte. Ou talvez tivesse, se Rowan, ao encontrar a mãe deitada no chão gélido da cozinha agonizando de dor e pedindo socorro aos sussurros, tivesse chamado socorro. Ao contrário, ele apenas observou a morte de perto, seu primeiro contato com o outro lado da vida. Se divertiu com o sofrimento de alguém do seu próprio sangue, até a vida se esvair completamente e se tornasse um cadáver, uma carcaça inútil. Para o garoto, sua mãe sempre foi isso, uma carcaça inútil. Depois de algumas horas, ele chamou alguém para ajudar, mas não expressava nenhuma reação, alegria, tristeza, não sentia nada. No velório, se manteve assim, as pessoas que o viam o chamavam de forte por manter a pose de homem e não demonstrar nenhum sentimento. Mas, no fundo, ele tinha vontade de rir daquelas pessoas, amigos e familiares prestavam suas condolências. Mas Rowan, permanecia agradecendo as palavras de "conforto", segurando o riso. Nenhuma lágrima caiu de seus olhos naquele momento, apenas quando chegou em casa e finalmente pode expor seu verdadeiro eu. Rowan ria sem parar, até os músculos de sua face doerem, ali ele chorou pela primeira vez em toda sua vida. Não de tristeza, mas sim de alegria. Alegria de finalmente se sentir livre.

Alguns anos se passaram. Rowan havia conseguido um emprego e conseguiu escalar para um alto cargo rapidamente. Friamente usando as pessoas para alcançar seus objetivos. A vida boa que ele sempre desejou, sem que os outros mandassem nele, ele havia conquistado. Mas tudo aquilo era tão... Monótono... Tedioso... Chato. Seu único momento de alegria era quando chegava em casa e pesquisava nas camadas da dark web, as maiores atrocidades que humanidade, poderia cometer. Era aquilo que dava prazer a ele, mas apenas ver começava a entediá-lo. Queria sentir como era tirar a vida de alguém, queria sentir alguém desesperado suplicando pela sua vida. Queria sentir o sangue fervente em suas mãos. Queria ter a sensação de ir contra todos os princípios de Deus.

Rowan queria profanar sua alma.

Ele então começou a frequentar o centro da cidade, bares, shows, a procura de sua primeira vítima. Rowan ao longo do tempo, desenvolveu suas habilidades sociais, aquele adolescente tímido não existia mais. Era um galã que toda moça o encarava na rua, tido como um bom partido para a maioria das mulheres. Alto, bonito, cuidava de sua aparência, estabilidade financeira. Ele usou seus atributos a seu favor. Não era difícil uma mulher se atrair para ele, tão pouco iniciar uma conversa descontraída. Sua primeira vítima foi Ella, uma jovem que conheceu em um bar numa quarta-feira à noite. Ela bebia incessantemente, Rowan puxou conversa com ela, pois se atraiu pelos cabelos cor de fogo da moça. Um coração partido se alojava dentro da mulher, essa era a razão de se afogar no álcool. Rowan a consolou, fez vários elogios e a convidou para a sua casa para continuar a conversa. Maliciosamente, Ella aceitou. Alguns minutos depois e eles estavam no apartamento dele. Foi uma noite de sexo intenso. Rowan aproveitou da ruiva ao máximo que pode, chupou-lhe a buceta, devorou-a de todas as maneiras. As estocadas eram firmes no ventre de Ella. Tanto que ela lhe ofereceu o cuzinho. Seu anel sagrado que nunca foi violado até então. Rowan sabia como dar prazer a uma mulher, mesmo sendo a primeira vez que praticava o sexo anal. A leitura o salvou naquele momento e soube exatamente o que fazer. Ella gozou por todos os orifícios, tinha a melhor noite de sexo em toda sua vida. Nenhum ex-namorado a fez chegar num clímax como aquele. Mas Rowan não gozava, ele precisava de algo a mais... Até que ele começou a enforcá-la. As estocadas continuavam implacáveis, firmes, fortes, chegavam até o fundo da mulher de cabelos escarlates. Aquilo era prazeroso para ambos. Mas Ella passou a ter falta de ar com as mãos fortes e grande de Rowan apertando-lhe cada vez mais. Ela tentou fugir dali, debatendo-se, arranhou o seu agressor, mas de nada adiantou. Foi quando o corpo gélido caiu sobre a cama que Rowan atingiu o orgasmo. Ele sentia o êxtase percorrer seu corpo. Um arrepio que jamais sentiu antes. O ambiente ficou gelado demais para ele, como se a entidade da morte estivesse ali presente. Ele então se vestiu e deitou-se ao lado da vítima, do corpo já sem vida e adormeceu ali. No dia seguinte, ele eliminou o corpo da mulher da melhor forma possível, assim com seus amigos das profundezas da internet o orientaram. Pulverizando qualquer prova que pudesse incriminá-lo e descartou o corpo em um canto qualquer, mas estratégico. Uma grande vantagem de Rowan, era conhecer aquela enorme cidade como a palma de sua mão. Ella foi a primeira de muitas. Os anos se passaram, Rowan aumentava seu currículo de assassinatos. Até que atingiu a marca de 120 corpos descartados pela cidade. Nesse meio tempo, as moças falecidas começaram a ser encontradas, uma a uma. Rowan assistia os noticiários somente para ver o trabalho bem-feito. Uma investigação foi aberta para achar o culpado, pois logo a polícia achou um padrão de vítimas. Mas o tempo mostrou aos investigadores que aquele assassino era implacável, sempre estava dez passos à frente deles. O que fazia Rowan gargalhar de alegria quando via que a polícia estava de mãos atadas, sem pistas, sem testemunhas. O assassino continuou suas perversidades até conhecer Lisa. Uma mulher de 29 anos, recém-formada. O que chamou a atenção foram seus cabelos platinados. Eles se conheceram na biblioteca da cidade. O rapaz já atingia seus 35 anos, vivia apenas para suprir seu prazer, o prazer da morte. Em pouco tempo, eles se aproximaram e como toda garota, ela já estava na cama de Rowan, recebendo todo o prazer que ele tinha a oferecer. Ele a devorou dos pés a cabeça, chupando todo seu corpo e lhe dando inúmeros orgasmos. Ele metia forte em Lisa, que gemia alto entre as quatro paredes. Até que ele levou suas mãos ao fino pescoço da garota e começou a apertar. Ela foi ficando sem ar, apertando com as mãos o antebraço com as veias pulsantes do agressor, mas ao contrário das suas inúmeras outras vítimas, não se debateu, não tentou escapar. Apenas cedeu ao doce toque da morte.

— Aperta... Mais forte...

Ela sussurrou, pois, era o máximo que conseguia fazer com as vias aéreas obstruídas. Rowan lentamente afrouxou as mãos ao redor do pescoço da garota e a olhou no fundo dos olhos. Eu rosto estava roxo, assim como seus lábios e os olhos vermelhos, mas que voltavam a cor normal com a circulação sanguínea.

— Porque parou? Estava quase gozando...

Naquele momento, Rowan sentiu algo a mais, pela primeira vez em sua vida. Seu coração estava quente... Aquilo era...

Amor?

Eles se beijaram apaixonadamente. O rapaz percebeu que a Lisa ficou ainda mais molhada depois de ter a sensação de quase morte. Ambos continuaram com o sexo, a noite mais alucinante que jamais iriam ter com outras pessoas. A garota, além de pedir para ser asfixiada por diversas vezes, ainda pedia tapas. Tapas violentos em seu rosto, bunda, coxas, buceta. Rowan se sentia como se estivesse em um parque de diversões. Os dois tinham algo a mais em comum. Ambos eram ninfomaníacos. Arrastaram-se durante toda a noite fazendo os gemidos de Lisa ecoarem por todo o apartamento até o raiar do dia. Mas tiveram que interromper devido às responsabilidades da vida. Passaram a se encontrar todos os dias, até deixaram de lado as necessidades básicas da vida como comer e beber, apenas para ter mais tempo fodendo. Cedendo a suas próprias limitações humanas apenas quando estivessem no limite. Assim eles criaram um relacionamento atípico. Um completava a necessidade do outro. Rowan parou de procurar outras vítimas pela cidade, agora dedicava seu tempo apenas para uma pessoa, a mulher da sua vida. A primeira e única pessoa que se apaixonou durante sua vida.

*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 22/04/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.