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Pai, mãe e filha, uma família de safados – 3ª parte

  • Conto erótico de traição (+18)

  • Temas: Sexo, dinheiro, ambição, desejo. Safadeza, Paixão, patifaria, amor, vingança,
  • Publicado em: 25/04/23
  • Leituras: 1571
  • Autoria: Marcela_Araujo
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Pai, mãe e filha, uma família de safados – 3ª parte


Um conto de Marcela_Araujo



Para melhor compreensão do enredo desta trama, aconselhamos que leiam a 1ª e a 2ª parte deste conto.


*****


- Ai, meu Senhor! Não é nada disso, querida! Eu sou apenas o intermediário, quem é o dono dos presentes é o mano. Ele está totalmente gamado na tua filha, é ele que a quer. Como está muito encabulado com o que aconteceu entre os dois, na suíte dele. Pediu para eu ser o seu porta-voz, para fazer as pazes entre ele e você, Letícia.


- Mas seu Dirceu, eu não fiquei com raiva dele. Linei foi muito atencioso comigo e o nosso sexo foi muito gostoso.


- Espere aí, menina, não estou falando de Linei, pois ele já está engatado com uma meninota de apenas 17 anos, que ele conheceu há duas semanas. Falo é de Fernando. Ele lhe pede mil desculpas e disse que está arrependido do seu comportamento.


Letícia engole em seco. Esperou tanto para se comunicar com Lineu e perdeu o bonde da vez. Mas com Fernando ela não quer nada, e disse isso para o irmão dele;


- Seu Dirceu, pode devolver tudo isso para ele, as roupas e o cheque. Fernando foi muito estúpido comigo e me tratou como se eu fosse uma vadia de beira de caís. Me machucou e ainda me forçou quando falei que não queria mais ficar com ele.


- Ele sabe disso e é por essa razão que lhe pede mil desculpas, que estava um pouco embriagado e que foi por esta razão que ágil daquele modo.


- Eu não acredito nele, seu Dirceu.


- Deves acreditar, Letícia. Meu irmão, confesso que é um pouco "diferente" quanto ao sexo, mas ele é um bom sujeito, isso eu lhe garanto.


- Minha filha, pense bem. São cinquenta mil reais, é muito dinheiro. Ele só lhe daria essa enorme importância, se não fosse por estar arrependido.


- Você acha isso, mamãe?


- Acho sim. Embolse esse cheque e vá conversar com ele. Então tome a decisão.


- Siga o conselho de tua mãe, Letícia. Vá se encontrar com Fernando, ele está te esperando nesse endereço. Eu chamo um carro para você.


*****


Letícia está no elevador indo para o 24º andar do prédio onde reside Fernando, conforme Dirceu indicou, uma cobertura com elevador privativo e ele já está a sua espera. Ainda com um pé atrás, olha deslumbrada o grande salão, suntuosamente mobiliado. Fernando está vestido com um roupão muito elegante e a primeira coisa que faz é se ajoelhar lhe pedir perdão, pelo seu inaceitável modo de agir, quando estavam na sua suíte. Jurou por todos os santos, que isso jamais voltaria acontecer.


Letícia o achou sincero e disse que o perdoava. Fernando explodindo de alegria lhe mostrou o restante da cobertura e para sua enorme surpresa, disse que estava fechando a compra de um apartamento no nome dela, no mesmo prédio de sua mãe, só que três pavimentos acima e que logo ele a presentearia com um carro.


Letícia flutuava nas nuvens, nunca pensou que conseguiria tudo que tinha sonhado, tão rápido assim. Foder com ele, era o mínimo que podia fazer e foi de boa vontade para a suíte e quase até o amanhecer fizeram sexo. Verdade que como disse Dirceu, Fernando não é nada "suave" em suas manias, sendo até um pouco rude. Mas empolgada, "pelos presentes" Letícia deixou correr e por estranho que possa parecer até que gostou do modo possessivo dele.


Depois de um excelente desjejum que ele encomendou, disse que iria para casa, contar as novidades para seus pais. Fernando fez questão de a levar no seu carro


****


- Pai tenho ótimas novidades para contar para vocês. Onde está mamãe?


- Ela telefonou e me contou que você foi se encontrar com o Fernando, para acertar as pontas com ele. Pelo visto acho que correu tudo bem.


- Foi maravilhoso, pai, eu e Fernando acertamos nossas diferenças e nem imagina o que ele me dará e presente, um apartamento no mesmo prédio de mamãe e semana que vem vamos comprar um carro para mim, Imagine só isso, pai?


- Então pelo visto, você seguirá os passos de tua mãe, se tornará amante de um Noronha, 42 anos mais velho que você!


- Sim, é isso, pai, mas veja pelo outro lado, vou ficar rica...muito rica papai. Mas não necessita se preocupar, o senhor será sempre o meu preferido, e o sexo fizemos, poderá se repetir sempre que tivermos oportunidade.


- Verdade, filha? Você não ficou arrependida? Afinal eu sou o seu pai!


-Que arrependida que nada, papai.... o senhor fode como um autêntico garanhão e eu adorei fazer sexo com o senhor. Se é errado, isso não me interessa. Eu quero ser sua sempre que quiser. Só teremos de ter mais cuidados para não sermos surpreendidos por mamãe.


- Certo filha, você é maravilhosa. Eu estou com muita tesão, vamos dar uma, agora, querida?


- Pai, eu passei a madrugada fazendo sexo com o Fernando. Estou um bagaço. Vamos dormir juntinho e mais tarde nos divertiremos. Está de acordo?


- Estou sim, querida. Vamos lá para o teu quarto. Não me sinto muito à vontade te comendo na mesma cama de tua mãe.


Apesar de bastante exausta, pelas muitas horas de sexo com Fernando, Letícia deitada na sua cama, ela e o pai despidos, fica excitada ao sentir o sexo dele em suas coxas e fogosa como é, fala ao pai:


- Pai, estou prontinha e com vontade. Vamos foder?


- É pra já filha.


- Querido, vamos fazer um 69? O senhor gosta?


- Queridinha, lamber esta tua grutinha é a coisa que mais desejo.


Letícia vai a loucura com a língua do pai como uma cobrinha, dentro de sua buceta e ele ainda dá leves toques em seu clitóris, a fazendo ir a lua e voltar Ela retribui a ele, lambendo e chupando o pau do pai com paixão redobrada. Nunca imaginou que seu velho fosse tão experiente assim na cama.


*****


Três meses depois


Tudo está correndo como o diabo gosta na família Albuquerque Linhares. Abelardo, deslumbrado com seu novo status, diretor de manutenção, carro do ano e corno assumido. Helena vivendo entre dois mundos, dividindo seu corpo entre o amante e o marido. Se bem que com o marido, o sexo está ausente alguns meses. Ela se satisfaz com o amante e com o dinheiro dele. O marido, totalmente atendido com o sexo, quase que diário com sua amante e fogosa filha, não necessita e nem tem vontade de foder a esposa.


Leticia de Almeida Albuquerque Linhares, a belíssima jovem de 19 anos, essa sim, foi comprada de modo permanente pelo demo e se sente superfeliz por isso. Fazendo sexo apaixonado com o seu pai e com o impetuoso amante, com suas muitas esquisitices na maneira de sentir prazer na prática do sexo e agora ela passou a gostar das taras de Fernando.


Sexta- feira, último dia antes das pequenas férias de meio de ano, Letícia chega do colégio ao volante do seu carro e não encontra a mãe nem seu pai. Liga para Helena e ela não atende ao celular, volta a insistir e só na quinta ligação a mãe atende.


- Filha eu estou na estrada indo para o sitio de tua avó. Ela me telefonou pedindo para eu ir. Mamãe caiu do cavalo e se machucou e está hospitalizada. Vou até lá e vou ficar alguns dias com ela. Não consegui falar com teu pai e nem com o Dirceu. Não sei qual razão o celular deles não atende.


- Certo, mãe. Eu aviso aos dois. Por favor me mantenha informada sobre a vovó.


Letícia não consegue, igualmente contato com o pai, com Dirceu e nem com Fernando. Então liga para a empresa. Fica sabendo que os três estão fazendo uma inspeção numa da filiais e como o alvo é o túnel de minério cavado no coração de uma montanha, os aparelhos celulares lá dentro não tem sinal. Ela deixa recado com Lineu que disse que tão logo eles saiam do túnel os informará. Como é final de semana, pretende passar esses dias com Fernando então, deixa o material escolar em casa, muda de roupa e se dirige para o apartamento onde ficará a sua espera.


Mas a garota é devedora do demo e ele, de algum modo costuma cobrar a quem lhe deve. Ao chegar no seu apartamento, a chave não consegue se encaixar na fechadura da porta e só então descobre que na pressa de sair, no lugar de pegar a chave do seu apartamento, pegou a do apartamento de sua mãe, que são idênticas. Voltar até sua casa para fazer a troca, nem pensar. Decide ir para o apartamento da mãe e quando Dirceu ou Fernando chegarem, tudo se acertará.


No apartamento da mãe, se serve de um drinque e de alguns salgadinhos e liga a televisão. Chateada pelo erro na troca das chaves, volta a fazer outro drinque e depois decide xeretar nos armários e nas gavetas de Helena. Curiosa para ver suas roupas intimas. Se surpreende com quantas a mãe tem, tudo muito sex. As horas passam e nada de Dirceu dar as caras, ela sabe que quando ele chegar, Fernando também chegará. Resolve ligar para a empresa, entretanto já é muito tarde e o expediente já foi encerrado. Mas ela tem o celular de Lineu e consegue falar com ele.


- Letícia, os manos devem chegar daqui duas ou três horas. Eles já estão na estrada


Letícia imaginou que Lineu tivesse conversado com os irmãos e retransmitido o recado de que Helena tinha ido pra o sítio de sua mãe. Mas não foi isso que aconteceu, ele simplesmente se esqueceu de dar o recado.


Essas duas ou três horas, na realidade, seriam mais de cinco e Dirceu e Fernando, só de madrugada chegaram em suas casas, assim como Abelardo. O trio exausto pelo duro dia de trabalho na filial e com as muitas horas de estrada, só pensam em descansar o corpo.


Abelardo, não viu na garagem, o carro da filha e nem o de Helena e lhe veio à mente que as duas foram esperar Fernando e Dirceu em seus apartamentos. Fernando não encontrou Leticia e até agradeceu, pois estava cansado e com sono. Dirceu logo que chegou percebeu que sua amada está no apartamento, pois viu na copa o copo do drinque que bebeu e um prato ainda com as sobras do lanche que fez.


Como já passava das duas horas, ela devia estar dormindo. Foi de mansinho para a suíte e para sua alegria, a viu na pouco luz do corredor quando abriu a porta. Para não a acordar não acendeu a luminária e foi para o banheiro onde tomou um banho frio, para revigorar o corpo e vestindo apenas uma cueca samba-canção se meteu sob as cobertas. Se delicioso sentindo a quentura do corpo de Helena e como sempre ficam a abraçou por trás, no estilo conchinha,


Tudo estava ocorrendo sob o comando de uma cadeia de eventos errôneos, de esquecimento e de equívocos. Lineu esquecendo de retransmitir o recado de Helena, Letícia trocando as chaves dos apartamentos, Abelardo imaginando equivocadamente o destino da mulher e da filha. Dirceu pensando que a mulher que dormia na cama, fosse a mãe, mas era a filha. Finalmente a fogosa filha, sonada, imaginando que o pênis roçando suas coxas fossem do pai, mas era do amante de sua mãe.


Parece tudo muito confuso, não é?


Mas creio que dá para entender a razão de Dirceu ter fodido Letícia e ter deixado dentro dela enorme quantidade de seu esperma e a razão de Leticia, no momento do clímax, gozando como nunca, intercalado com seus gemidos de prazer, as frases;


"Puta rmerrda, pai... você hoje está fodendo como um garanhão, Queee deliciiiaaa. Papaiiii, fode o meu cu....mamãe fala que gosta de anal, mas eu também gosto, ai, ai, ai ai,o senhor hoje está demais, papai. Que foda mais gostooossaaaa!


O primeiro a compreender o que estava acontecendo foi Dirceu. O veterano homem de negócios, ao ouvir a "foda narrada" o que não era costume de sua Helena, não necessitou de muito para saber que quem ele estava fodendo não era Helena, como ele tinha imaginado, mas sim a filha dela, a bela Letícia e soube mais, que Abelardo tinha um caso incestuoso com a própria filha.


Como a garota pediu, ele retirou o pau da buceta e o direcionou para o rabo dela. Ficou surpreendido com seu desempenho, pois tinha acabado de descarregar sua carga na vagina dela e já estava duro de novo e foi com facilidade de enterrou o membro no reto da gananciosa jovem. Com o peso de Dirceu sobre suas costas, lógico que Letícia sentiu a diferença de 30 quilos a mais sobre ela e só então voltou ao planeta e soube, horrorizada que quem estava com o pau dentro de seu ânus não era seu pai.... e sim...Dirceu, o amante de sua mãe. Esta descoberta veio como um soco na boca do estômago e Letícia, como era de seu temperamento, apagou na hora, pois era isso que sua mente fazia, em situações de extremo estresse.


Mas para Dirceu, foder a belíssima filha de sua Helena, mesmo que fosse por engano, não tinha volta e com extraordinária façanha continuou a enterrar o pau na garota. Ela por sua vez, ao perceber a delícia que era o sexo com o velhote, sucumbiu ao prazer que ele lhe proporciona.


Pela manhã, depois de quase três horas de sexo, Dirceu estava totalmente acabado e foi Letícia com a maior cara de pau que falou;


- Seu Dirceu, eu sei que foi tudo por um erro bobo e agora como vai ser? O senhor é o amante de minha mãe, e eu do seu irmão. O que faremos agora?


- Menina, você é muito safada mesmo, sei que você fode com o teu próprio pai. Não sabem que isso é incesto. Se tua mãe descobrir, vai ser uma loucura.


- Nem pensar nisso, seu Dirceu! Só lhe digo uma coisa, adorei fazer sexo com você. Volto lhe perguntar o que faremos?


- Eu não quero esquecer do acontecido, menina. Sei que vamos andar na corda bamba, mas eu quero voltar a te foder, Leticia.


- Tudo bem, e eu o que ganharei com isso?


- Dez mil em cada trepada, mais será coisa eventual, durante o dia, eu saio da empresa e você foge do colégio e gente se encontra no motel que eu indicar.


- Acordo fechado, seu Dirceu, é por causa disso que o senhor é um ótimo homem de negócios, encontra rapidamente soluções para tudo. Eu é que estarei na corda bamba, tendo de foder com o meu pai, com Fernando e com o senhor e o pior é que as escondidas deles.


- Assim é o mundo minha filha, cheio de dificuldades, mas tu é muito esperta, vai se sair bem. Mas antes de ir ao encontro de Fernando, me faça um favor. Dê uma chupadinha no meu pau, quero ver se ainda consigo esporar ou se já estou “morto”


Leticia não se nega ao pedido do velhote, amante de sua mãe. Se ajoelha e puxa o pau murcho do velhote e faz de tudo e só depois de alguns minutos, ele começa a endurecer e a garota se empolga e se esmera ainda mais no boquete, mas Dirceu só um par de minutos depois, consegue esporrar e é pouca coisa, que ela engole com prazer.


Já passa das nove horas quando Letícia, sabendo que Fernando já está no apartamento, subiu pelas escada os três pavimentos sem usar o elevador, bolando uma desculpa para dar para ele. Tão logo tocou no botão da campainha, a porta foi aberta imediatamente e na sua frente, Fernando com as mão na cintura, com uma cara séria, a fuzilou com os olhos:


- Onde a senhorita estava?


- Amor, cheguei agora, estava em casa com o papai.


- É mentira, Letícia! Como não a encontrei aqui, liguei para tua casa e o teu pai ficou surpreendido e assustado, pois disse que você não dormiu lá. Ele julgou que estavas aqui, no nosso apartamento.


- Me desculpe, amor... a verdade é que eu fiquei muito preocupada por não conseguir falar com você e nem com papai, pois os celulares de vocês acusava fora de área, e saí e fiquei dirigindo sem rumo e só quando fiquei sabendo a razão é que me acalmei.


- Outra rnentira, Letícia! O teu carro está na garagem, eu o vi quando cheguei com o meu. Pensei então que estavas aqui no nosso apartamento. Como não a encontrei, desci e fui ver o registro de acesso na garagem e descobri que teu carro chegou às 19:50. Então a pergunta é onde você se meteu, Letícia?


- Você está certo querido, vou contar o que realmente aconteceu. Eu saí de casa para vir ao apartamento. Mas aconteceu uma coisa boba.... peguei a chave errada, veja só. A chave era do apartamento de mamãe, como eu não quis voltar para trocar, desci para o apartamento dela e fiquei lá até agora. Foi o teu irmão que me acordou.


- Como ele te acordou? Se estavas dormindo no teu quarto, como é que ele sabia que estavas lá?


-Não sei, Fernando! Acho que quando chegou, me viu lá.... não sei.


- Sabes o que eu acho? Tu procurou esconder que dormiu lá por ter trocado as chaves. Coisa até compreensiva, pois elas são idênticas. Mas procuraste inventar mil coisa para não falar a verdade. Então acho que você dormiu com o meu irmão, você fodeu com Dirceu! Fale a verdade!


- Não eu não faria uma coisa desta e ele disse que estava muito cansado quando chegou.


- Há... então foi isso... ele chegou e te falou que estava cansado!


- É foi isso mesmo, amor.


Então tu sabias que eu também estava no nosso apartamento. Porque não subiu logo, criatura?


- Oh. Fernando.... eu já estava com roupas de dormir.... teria de me vestir para sair...


- Então Dirceu, chegou e te viu com roupas e dormir e agora pela manhã foi te acordar... é isso, Leticia?


-É foi isso mesmo.


- Mentira, mentira, mentira....Letícia! O mano te fudeu, não foi isso?


- Pelo amor de Deus, não me atormente mais com esse interrogatório! Foi tudo um engano dele, seu Dirceu pensou que eu era a mamãe e então aconteceu!


- Então tu estava na cama dele!


- Sim estava! Eu estava com sono e dormi. Ele pensou que eu era mamãe, e encostou e mim.... então aconteceu.


- Quando Dirceu encostou em você, deves ter sentido o pau dele, criatura... porque não pulou fora e se revelou?


- Bem..... é que..... é que.... eu não pude.... eu não pude.... eu pensei que era o.....eu pensei que era o pa.........oh... que era o....não consegui Fernando, foi tudo um acidente.


- Você deixou porque que imaginou era outro homem? Diga quem você pensou quem era?


- Não me atormente mais, amor.... eu estava com muito sono. Quando o senti encostar em mim, pensei que era você, então deixei.... teu irmão, no escuro, pensou que eu era mamãe. Só descobrimos o erro quando ele já estava dentro de mim.... e aí, sabes... não deu mais para..... dele sair de mim. Então continuamos.


- Continuaram a foder, mesmo depois de descobrirem o engano! Foi isso é?


- É foi..... sabes como é.... quando já está com o pau dentro.... não dá mais para parar...


- Você gostou de foder com o meu irmão, puta de merda? Não mintas mais para mim ou vou te espancar mais que cadela vadia?


- Ele fode igual a você, amor.... então... então...bem eu acho que gostei sim.


- Então , queridinha.... amorzinho, putinha de merda.... vou ter de te foder... para que aprendas que o teu homem sou eu e não meus irmãos.


- Que é isso Fernando? Não...não me bata, por favor... foi tudo um equívoco......


“ ai, ai, ai, ui ui pare.. pare... amor....aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii ”


Fernando está transfigurado, ele não aceita que sua “mulher” tenha fodido com seu irmão e ainda tenha a coragem de dizer que gostou. Ele descontrolado esmurra Letícia algumas vezes e só para quando a vê caída, desmaiada, com o nariz e a boca sangrando.


Fernando a leva para a cama e furioso rasga suas roupas e quando nua, separa suas coxas, fica nu e monta nela. Letícia acorda e o sente deitado por cima em suas costas com o pau no meio de sua bunda. O medo a faz ficar seca, mas Fernando não se liga com este detalhe e como um touro raivoso, força a glande no seu buraco enrrugado. Ela sente metade da cabeçorra dentro dela e numa ação automática sua musculatura anal se contrai. Com isso torna impossível o acesso do enorme aríete de músculos e sangue adentrar na caverna escura e fechadinha,


- Amor, assim não, estou muito seca! Na gaveta do criado mudo tem uma latinha de creme... passe no meu cuzinho e no teu pau.... vai ser melhor assim, querido.


- Cadela, filha de uma puta....relaxe esta musculatura, pois vou foder o teu cu sem creme nenhum.... aposto que não reclamou com o pau de Dirceu no teu rabo. Se ficar fazendo cu doce pra mim, vou te espancar como uma cachorra louca merece.


Letícia, com enorme medo, relaxa a musculatura anal e ele invade o reto num só e forte impulso e ela sente o saco em suas coxas. Ele fica subindo e descendo dentro dela com enorme velocidade, impulsionado por grande vontade de a fazer sofrer, pois só assim, sabe, sua raiva, seu ódio, poderão se esvaziar.


Enquanto a cavalga, Letícia geme de dor, não somente pelo anal violento, mas principalmente por seus mamilos estarem sendo puxados e torcidos por dedos que o querem arrancar de suas aréolas e das dentadas que Fernando, como um vampiro, dá em seu pescoço e ombros.


Em um par de minutos, mesmo com enorme dor, Letícia se esvai em um violento orgasmos e fala a Fernando que nunca sentiu tanto prazer em sua vida, que dor e prazer a fazem ficar excitada de um modo extraordinário.


- Que vadia você é, Letícia! Pelo que vejo você está se mostrando ser uma masoquista. Uma boa notícia, pois eu também curto esta modalidade. Mas eu não a quero mais como minha mulher.


- Fernando, querido, me perdoe. Prometo que lhe serei fiel e se você estiver com vontade de me espancar, eu não vou achar ruim.... só quero que não me deixes!


Não a quero mais, Letícia... agora percebo que não posso confiar em você. Mas se pensas que vou te deixar livre, para foder com Dirceu, está muito enganada. Conheço algumas pessoas que procuram garotas como você, para que possam exercer suas diversões prediletas. Eles se intitulam “Senhores” e o que mais apreciam é ouvir os gritos de dor de suas garotas. Eles são proprietários de um club de sado-masoquismo e estão sempre à procura de jovens masoquistas.


- E o que eu tenho com isso, Fernando? Não quero frequentar nenhum clube de BDSM! O que quero é ficar com você.


- Você não vai “frequentar” o clube, você pertencerá a ele, a turma de lá vai adorar você sentir prazer sendo chicoteada.


- Está maluco, Fernando. Eu não vou para nenhum clube destes, podes tirar o “cavalinho da chuva”.


- Querida, acho que não entendeu....você não “irá”...mas será “levada” por mim até eles. Encomenda de porta-a-porta, sem direito de devolução.


Letícia olha para Fernando, sentindo medo ao escutar o que ele está falando. Sabe que é só da boca para fora. Então se levanta da cama e lhe diz que vai tomar um banho. No banheiro fica uma eternidade, bolando um modo de domar o seu irrequieto e raivoso amante. Se perfuma toda e volta para os braços dele, que a recebe com um apertado abraço é quando Letícia sente em seu ombro uma picada e quando se vira para ver o que é, seu coração dá um pulo e cai de sua boca.


- Que é isso, amor!


- Quietinha, querida.... você vai fazer uma longa viagem... sem volta.



*****


Helena não encontrou boas condições na estrada e demorou mais do que imaginava para chegar na fazenda de sua avó. Tem boas lembranças de lá, foi onde passou boa parte de sua adolescência, e onde perdeu sua virgindade com os mulatos e primos Sebastião e Gregório. Tem boas memórias deles e não tão boas da Penha, noiva de Sebastião, que depois que a comeu não quis saber mais da boceta dela.


“A negrinha ficou uma fera comigo”


Helena se diverte lembrando dela e suas irmãs, Tina e Tonia e de seus maridos quando tentaram a pegar na Lagoinha para lhe darem uma surra, ela descobriu a tempo e foi lá ao lado da vô e resultou que as irmãs e os maridos, foram expulsos da fazenda pela vovó. Depois, alguns anos mais tarde, Helena voltou, já casada, mas assim mesmo deu umas boas trepadas com Sebastião, já amigado com Penha, e com o primo dele, que na época morava num casebre fora da propriedade da avó.


Helena está a poucos quilómetros da fazenda e está furiosa, pois depois que saiu da estrada e entrou na vicinal para chegarão na fazenda , só encontrou barro e buracos pela frente. Tem de ir à passos de tartaruga para não atolar, entretanto não conseguiu escapar e numa curva as rodas da direita, encontram uma vala e ela ficou atolada. Por mais que tentasse não conseguiu se livrar. Ainda faltam mais de dez quilômetros para a fazenda e o pior é que já está escurecendo e o céu está bastante nublado. Que merda! O que fazer? Por sorte viu ao longe luzes, deve ser de sitiantes, ou aguma cabana de caçadores. Talvez possam a ajudar a tirar o seu carro do atoledo. Trocou os sapatos por botas e entrou pelo descampado em direção a luz que vê. Depois de caminhar um bom pedaço e de cair algumas vezes, percebe que está mais distante do que imaginava. Finalmente, botando os bofes pela boca e toda enlameada, avista a cabana há menos de cem metros e apressa os passos .


Nota que é uma cabana simples, mas de bom tamanho pois tem duas janelas de frente ao lado da porta. E a luz que viu emana das janelas , luz de lampião, mas que na escuridão vai longe. Helena bate à porta e não demora atendem. É um negro grandão que ri ao ver a ruiva toda suja de barro até nos cabelos e no rosto. Depois ele fica sério e pede desculpas, mas é que ela está parecendo mais um espantalho.


- Desculpe, senhor. Mas é que estou indo para a Fazenda Perdoam e o meu carro atolou lá na trilha, será que podem me ajudar?


- Está indo para a Fazenda Perdoam... você conhece a senhora Clarisse Perdoam?


- Sim, ela é minha avó.


- Ah... que bela surpresa! Você então deve ser Helena Perdoam?


- sim, sou... o senhor me conhece?


- Lógico que sim....pessoal venham ver quem está na nossa porta.


Helena vê duas mulheres , também negras e mais um outro homem e sente um calafrio percorrer por todo corpo, pois reconhece Tina e Tonha e os homens, que agora sabe, são seus maridos. São eles e mais Penha, que tentaram a atacar na Lagoinha e foram expulsos pela vó Clarisse.


- Vejam só... que não é a vadia da Lena... que gosta de foder com os homens das outras! Olhe pra ela Tonha.... toda imunda. Veio sozinha ou está com a vovozinha pra nos foder?


Helena vê os quatro e sente que nada de bom pode esperar deles e com medo, diz que veio com o marido, que ele está esperando lá no carro.


- Ué... se é assim porquê ele deixou você vir pedir ajuda e não ele? Você não perdeu essa mania de mentir e tentar enganar, não é, ruiva safada?


Helena fica muda e lentamente tenta recuar, mas é segura pelos braços por Tina e com ajuda do marido é puxada para dentro da cabana e quando tenta se segurar com ambas as mãos nas laterais da porta, o negro lhe desfere um potente soco que a atinge pouco acima da orelha e ela apaga na hora.


*****


Helena acorda com forte dor na cabeça, na região onde fora atingida. Logo percebe que está nua, com os braços presos acima da cabeça a uma viga do teto. Logo que desperta escuta a voz de um dos negros, que se lembra deve ser o marido de Tina e isso se confirma, quando ele avisa à mulher;


- Tina a ruiva peituda acordou.


Ela vê Tina, Tonha, Antonio e Luiz, se aproximando de onde está pendurada pelos pulsos, com os pés só tocando o piso com os dedos, e é Tina que fala:


- Lena, desta vez tu não tem escapatório. Veio cair em nossas mãos pelos próprios pés e perca a esperança de que venham te tirar da gente. Tonho e Lu já trataram de esconder teu carro e sabe de uma coisa. Tuas roupas de granfina, eu e Tonha é que vamos usar, certo de que aqui no mato, só o nossos homens possam nos ver. Tu não vai necessitar delas. Ruiva rabuda.


- Vocês vão pagar bem caro por isso, vão pra cadeia, os quatro!


- Acho que não, ruiva, quando a gente se cansar de brincar com tu, vamos te colocar dentro de uma caixa, fechar a tampa com pregos e te enterrar ali atrás e ninguém vai saber de tu nunca mais. Tu vai foder com o diabo e nunca mais com homem de mulher nenhuma, puta de merda!


Helena dá um grito e se contorce quando sente Tonho a penetrar por trás e Luiz pela boceta numa dupla penetração enquanto mordem seu pescoço e ombros como se vampiros fossem, sugando o sangue que escorre das dentadas. Ela desmaia, mais de terror, do que da DP ou das mordidas, pois sabe que eles pretendem a enterrar viva e isso é tão diabólico e aterrorizante, que ela não pode nem na sua plena consciência conceber tal absurdo. Depois de Luiz e Tonho ficarem quase cinquenta minutos no cruel estupro, eles, enormes, ficam de joelhos, um por trás, outro pela frente. Então com horror, Helena os sente chupar sua boceta e seu ânus. Tonho trabalha no seu cu, beijando, lambendo e enterrando a ponta da língua áspera como lixa dentro do seu cu, enquanto Luiz chupa seus fluídos vaginais e dá leves mordidas no clitóris.


Helena os odeia por isso, mas não pode se furtar de sentir enorme prazer, mesmo fazendo de tudo para evitar, aos poucos sucumbi e os orgasmos vem, um após outro e eles ficam ali, bebendo e rindo, por muitas horas, só parando os duplos e intermináveis boquetes, por poucos minutos de cada vez. Depois, já com o dia claro, as duas negras, suas mulheres, se aproximam e com finas varetas de bambu, começam a açoitar seu belo corpo, que apesar de ter 35 anos, ainda se mantém firme com tudo “encima”, graças aos cuidados com que vaidosa e zelosa se cuida.


Tonha e Tina, vingativas que são, deixam em pouco mais de 40 minutos, cada pedacinho do corpo de Helena, cobertos de vincos vermelhos e a deixam presas pelos pulsos durante o restante do dia, agoniando em dores e com terror de saber que seria enterrada viva. No dia seguinte, por volta das 12 horas, eles vieram até ela e mesmo com Helena implorando, a colocam dentro de um improvisado caixote, em que por seus 1,75 m. ficou muito pequeno para o seu tamanho. Aos berros, podendo ver alguma luz em sua volta, graças as aberturas entre uma e outra tábua, percebia que estavam levando dentro de um carrinho de mão, para longe da cabana e com o sol forte, ao redor, só se podia ouvir a enxada e a pá, cavando e retirando a terra do que será a cova dela e os seus berro de terror, que se podia ouvir ao longe.



*****


- Tu tá escutando, Zeca? Achu qui é berro de mué! O que tu acha, omi?


- Tu tá, certo, cumpradi.... tão esfulando a cuitada ou então é cabrita sangrando. Di qualquer modi, si mué ou cabrita, vamus lá, puis vamu pegar pra nóis u achadu.


- I si for muito us viventi lá?


- Lasqueira, disdi quantu tu tremi na frenti de viventi? A genti vai cum tudo pra riba di tudo e faz nossa boca di fogo derrubar té difunti e panha a caça delis.


Os dois matutos que vivem nas terras altas da região, invadindo os pequenos sítios e cabanas, matando, estuprando e roubando o que quer que encontram pela frente, se aproximam sorrateiramente de onde vem o berreiro e por trás de algumas pedras, observam o terreno onde Tonho e Luiz, cavam a terra e sentadas por cima de um caixote, duas mulheres negras, já passando dos quarenta, batem com uns paus na caixa e mandam mué se calar.


- É mué qui berra i tá dentru du caxoti e i eles vão interrar a viventi... pelo capeta, qui genti ruim... vamu bota fogo nus omi e pegar as mué di modi fode elas.... são veias i feias mas tem buraco pra fode.


Tonho leva a mão ao peito e cai morto antes mesmo de ouvir o disparo e Luiz cai dentro do buraco que estava cavando, quase por cima de Tonho. Tina ao ouvir os disparos, ergue a garrucha que tinha ao lado e aponta para os homens que se aproximam com as espingardas de caça em riste. Ela nem teve tempo de armar e já estava levando a mão ao peito com o tiro certeiro de Zeca. Tonha tenta correr, mas cai fulminada com outro disparo.


- Cumpradi num era pra nois levar as mué ?


- Era sim Leleco, mas a danada tava querendo dispará em nois, tive di mata ela.


- I tu qui atirou na qui corria, pru que?


- É mania, caça qui corri, chama chumbo, num é?


- Mas inda tem a mué qui ta dentru du coxote,


Leleco e Zeca, logo tratam de retirar a tampa da caixa de madeira e ao verem o corpo nu todo dobrado de Helena, a olham com os olhos do tamanho de pires de tão surpresos.


- Olhi, cumpradi é mué branquela cum cabelos de fogo e tá pelada!!!!


- I tá lanhada de porrreti ! Vamu leva... nu caxoti pra cabana.... cumida di luxi pra nois!


Helena, não pode entender muito bem o que estava acontecendo. Ouviu os tiros, alguns gritos, correria e depois, o que seria seu caixão ser aberto e dois homens barbudos e depois tudo se apagou. O estresse de quase ser enterrada viva foi demais para ela.


Helena abriu os olhos e viu os barbudos, um baixinho de 1,60m e o outro um pouco maior, no máximo 1,65. De qualquer modo baixos se comparados com os seus 1,75m. Estava deitada nua sobre um monte de folhas secas amontoadas num canto do que deveria ser uma caverna, uma gruta, pois em lugar de paredes, via por todos os lados, formação rochosa. Se olhou e viu na brancura de sua pele lanhadas dezenas de vincos vermelhos que ardia como fogo.


Se ergueu e sentada e perguntou a eles: Quem são vocês? Porque me bateram e me deixaram tão marcada assim?


- Oi mué, tu tá doida? Num fumus nois a ti bater. Foram os negritudes qui nois matamos.... iam ti interrar viva num caxote e nois ti salvamus.


- Onde estão minhas roupas? Quero me vestir?


- Num sabemum nadinha di nada di roupas, Tu tava pelada nu caxote. Conti pra nois u qui ocorreu cum tu pra us negros querer ti matar?


- Que negros? Não sei...não me lembro de nada! Onde e quando vocês me encontraram? Onde é que estou? Isto aqui é uma gruta?


- Tu num si lembra di nada, mué?


- Não....não.... nem sei meu nome.... está tudo confuso em minha mente!!!


- Mior assim, tu agora ser mué de nois. Vamus passar sucos di ervas du mato em tu e logo isso tudo em tu vai sumir e aí a genti podi muntar em tu.


- Façam logo esse tal de suco de ervas, pois isso queima muito.


*****


A mente de Helena, sob o horror de saber que iria ser enterrada viva, apagou esta horrenda lembrança, entretanto também sumiu toda sua personalidade e ela agora, podemos dizer, é um livro em branco, onde tudo pode ser inserido. Ser mulher dos dois “bichos do mato”, foi o primeiro novo item gravado em sua mente. A gruta onde eles moravam, passou a ser a sua casa. O nome: “Mué”, seria o seu.


Quatro semanas depois


Mué vestindo uma espécie de tanga feita de pele de bicho, apesar de mal curtida, serve para cobrir suas carnudas nádegas e é essa a única vestimenta que cobre seu corpo, pois seus formosos e firmes seios pouco balançam quando está a trote para pegar o veado que Leleco derrubou com um só tiro. Ela com maior facilidade arrasta o bicho da moita onde ele caiu e diz, eufórica para seus companheiros de caça;


- Venham me ajudar, apesar de ser filhote, vamos ter carne boa por dois dias. Aviso desde agora, a pele é minha. Quero emendar com a outra que tenho lá na gruta para fazer uma roupa mais comprida,


- pru modi tu querer tapar suas belezuras, mué?


- Oh homem burro! Para cobrir minhas coxas e as proteger dos espinhos e galhos. Veja como elas estão, todas fodidas?


Zeca e Leleco, fora da gruta que serve de abrigo para os três, abrem a barriga da caça e com perícia separam e jogam fora as tripas do bicho e cortam a carne para torrar em cima da fogueira, será a comida de hoje à noite e o resto para esfumaçar para ser comida durante o dia seguinte.


Depois, de barriga cheia, Mué desce até à beira do riacho e usa as mãos em concha para saciar a sede e se limpar, suas mãos, rosto e peito estão imundos de carne e da gordura que escorreu enquanto devorava a carne usando somente as mãos e um facão. Depois ela volta e vai se deitar na sua cama de folhas secas.


- Mué, quem tu quer hoje pra drumi com tu? Eu ou Zeca?


- Quero os dois hoje, mas nada de comer o meu rabo ou a boceta, Hoje quero que só me lambem e chupem cada pedacinho de mim. Quero língua e boca no meu cu e na minha boceta.


- Mas Mué, assim nois só vai ficar com o bicho duro! Não dá pra tu dexa a genti ti fude?


- Está bem, vou deixar, mas só no meu cu, na boceta nestes dias não dá, senão posso ficar buchuda de vocês. É uma lástima que você dois tenham pênis tão pequenos, nem fazem cócegas em mim.


Helena usa este argumento, pois seus dois homens, quando a fodem com seus projetos de pênis, não a satisfazem, pois parecem galos. Sobem nela, dão duas bombadas, gozam e pulam fora,


Helena geme e se delicia com a boca de Zeca chupando suas carnes. Ela o ensinou como devia fazer, uma vez que o bicho do mato nem isso sabia fazer direito. Agora ele sabe que tem de chupar o pequeno monte no topo da boceta, o clitóris e colocar a língua bem fundo entre suas carnes. Ele aprendeu direitinho, mais ainda falta muito pra ser um entendido no assunto. Mas Helena tem esperança de que um dia ele possa se tornar um bom chupador de boceta.


Mas agora, ela está quase chegando ao “topo” com Zeca chupando seu clitóris, ainda mais que tem Leleco lambendo e empurrando a ponta da língua no seu cu e isso a faz “uivar” como uma loba, quando um orgasmo a toma de assalto.


Depois de dois deliciosos orgasmos, Helena para satisfazer os seus dois homenzinhos, fica de quatro e diz:


- Leleco, venha você primeiro. Pode comer o meu rabo, pelo tempo que estiver com vontade. Depois é a tua vez, Zeca.



*****


Dois meses mais tarde


No escritório central do Grupo Empresarial Noronha & Irmãos, estão reunidos os irmãos Noronha, Dirceu, Fernando e Lineu e Abelardo, o chefe Geral da Área de contabilidade do grupo. Mas hoje ele está na reunião, não como funcionário da empresa, mas como marido e pai de Helena e Leticia, respectivamente. Dirceu, como amante de Helena e Fernando como amante de Letícia. Abelardo ainda tem um grande segredo, que só quem sabe é Dirceu, Abelardo tem um caso incestuoso com a própria filha, Letícia.


Todos estão pesarosos e desolados, com o desaparecimento misterioso de Helena e Letícia. Já transcorridos pouco mais de três meses e de todo esforço das autoridades policiais e de todo o pessoal da área de segurança se empenharem ao máximo na buscas das duas, nenhuma pista da localização delas foi obtida.


- Não podemos desistir. Vou contratar uma empresa especializada de segurança de renome para que ponha seus homens em campo em buscas delas. São detetives experientes e meticulosos que não desistam nunca.


- Mas Dirceu, isso vai custar uma fortuna para a empresa!


- Fernando, se você não está interessado em saber o que aconteceu com Leticia, eu estou, com ela e com Helena. Não se preocupe irmão, eu usarei recursos meus e não da empresa.


- Mano, pode contar comigo, eu também ajudo em qualquer que seja o custo. Como sabem, eu tenho grande apreço por Letícia e pela senhora Helena.


- Obrigado, Lineu. Eu sabia que podia contar com você, mano.


- Espere aí, Dirceu.... eu tenho também muito interesse em saber o que aconteceu com Letícia. Pode contar com minha ajuda, irmão.


A secretária de Dirceu, entra na sala de reunião e fala algo junto a Dirceu.


- Irmãos, senhor Abelardo. Como sabem nossos pais, conheceram Helena e desde então cultivam grande amizade por ela. Então papai ligou agora mesmo para a gente, dizendo que quer, ou melhor, exigindo que o Grupo faça todo o possível para encontrar Helene e sua filha, que gaste o que for necessário nesta tarefa.


- Que gentiliza dos seus pais! Eu me sinto mais esperançosos que minha esposa e filha possam ser encontradas.


- Eu também, senhor Abelardo....espero isso com muita fé.


- Obrigado, senhor Dirceu.


Dos quatro homens em volta da mesa de reunião, só um não se sente muito confortável. Fernando sabe perfeitamente(pensa que sabe) a localização da jovem Letícia, sua ex amante e, uma pontada de arrependimento sonda o seu duro coração, pois é o responsável pelo seu sumiço.



*****


Três meses antes


Fernando está transfigurado, o ciúme e o ódio corroem seu coração. Ele não aceita que Letícia tenha feito sexo com seu irmão. Ele a agride brutalmente e lhe diz que não a quer mais como sua mulher, mas que não ficará livre para foder com o irmão. A decisão que toma, movido pela raiva é radical, que vá para um club de sado-masoquismo e que lá permanecerá como prisioneiras das taras de alguns dos sócios, que não respeitam nenhuma das normas que regem este tipo de clube.


“você vai fazer uma longa viagem... sem volta”. Diz Fernando para Letícia.


Ele a mantém dopada por quase 48 horas, até a entregar aos dois homens, que a seu pedido vieram buscar a “encomenda”. Inconsciente e enrolada em uma manta, Letícia é conduzida no porta-malas de um carro.


Os homens que vieram buscar Letícia são simples empregados dos responsáveis pelo clube. Por conta própria decidem que vão comer a mulher primeiro e só depois fazer a entrega da “encomenda”. Eles mudam de rumo e se dirigem para um pequeno casebre onde Leon e Edgar residem, quando estão de folga. É um local ideal para levarem a jovem, nas redondezas da Vila do Gato do Mato, uns 40 km do clube de sadomasoquismo, que tem o nome enganador de “Clube do Amor”.


Na casa pequena com três cômodos, sala/cozinha num mesmo ambiente, banheiro e um quarto, Letícia é “desempacotada” e nua é estendida sobre uma das camas e amarrada pelos pulsos ao estrado ainda estando drogada, Edgar é o primeiro a estuprar e o faz se deliciando com beijos, lambidas e chupões em todo seu jovem corpo e só depois é que a penetra. Quando desperta, é que o sente todo enterrado em sua bunda. Fica confusa não sabendo onde está e só sente um membro entrando e saindo de seu reto enquanto mão envolvem seus seios, os amassando forte. Não sabe quem é o homem que a está a sodomizar. Deve se um do tal club de sadomasoquismo que Fernando disse que a mandaria. Ela está muito confusa, pois ficou muitas horas sob efeito das drogas. Tem o corpo bastante dolorido e não sente nada enquanto o homem a violenta. Edgar ao perceber que a mulher está desperta se entusiasma, pois prefere assim, ela não sendo uma boneca inerte, sem reação.


Ele fica por muito tempo estuprando Letícia, mas estranha a passividade dela, que não mostra nenhuma reação e isso o irrita e solta seus braços das amarras, esperando que com isso ela venha esboçar alguma reação.


Mas o que se passa na mente da jovem é a tremenda desilusão que sofreu com a atitude de Fernando. Sabia que ele era um pouco “estranho”, mas não a tal ponto de a tentar assassinar e de a encaminhar para destino tão terrível, como prisioneira nas mãos de sádicos e agora que está aqui, no meio desta gente, sabe que só pode esperar o pior e que de nada adiantará se rebelar. Isso se confirma, pois tão logo o cara que está a estuprar, se retira, outro vem e é ainda mais rude, a machucando enquanto a violenta com fortes chupões e dentadas, que deixam marcas dos dentes em suas partes mais sensíveis.


Só depois de sofrer dupla penetração e com troca de conversa durante o ato, é que ela começa a perceber que não está no tal club e sim nas mãos dos homens que teriam a missão de a levar para lá.


- Leon, esta loirinha é super gostosa, que tal nós não a levar pros homens e ficar com ela pra gente?


- To com tu, cara.... ficamos com o carro e a mulher deles e picamos a mula. Aqueles velhotes não têm peito pra vir atrás da gente.


- Arrumamos outro emprego longe daqui e levamos esta gostosa com a gente.


Se ela não está no club e sim nas mãos destes dois, que não demonstram muto inteligência, mais tarde ou mais cedo, conseguirá escapar deles. Leticia imagina deste modo.


*****


Há três dias Letícia sofre seguidos estupros de Edgar e Leon, com eles se revezando. Nos momentos que não estão a violentando, permitem que vá ao minúsculo banheiro, onde pode usar o cano que serve como chuveiro. O que lhe dão de comer é carne tostado no pequeno fogão a lenha e nada mais.



cinco semanas antes


Helena está deitada sobre um monte de folhas secas, gemendo de prazer com Leleco chupando sua boceta e apesar da incompetência dele em fazer um boquete, ela em pouco tempo explode em um violento orgasmo. Depois ele implora para a foder pelo cu e ela apenas se vira e lhe diz que não demore muito, pois está cansada e quer dormir. Deitada de costas, tem o “bicho do mato” com o pau pequeno, que até parece ser um dedo, se movendo muito rápido no seu reto. Em um par de minutos ele goza e a enche com seu sémen e sai de cima dela.


Zeca se aproxima querendo trepar com ela também.


- Mué, eu também quero te foder, você deixa?


- Não, homem, como falei pro Leleco estou muito cansada e quero dormir.


Realmente algo está acontecendo com ela. Sua mente parece estar flutuando tendo lembranças, como se em um sonho, vê rosto de dois homens que a chamam, um de cabelos brancos e o outro bem mais novo, com cabelos pretos e eles a chamam de Helena. Vê ainda, uma jovem muito bonita e ela está sofrendo e chorando e a chama de mãe. Durante toda a noite, tudo isso lhe vem à mente. São lembrança tão forte, que súbito, ela se levanta, e olha para os dois homens, dormindo sobre palhas ao seu lado e grita, chorando, Helena, Helena, meu nome é Helena!!! Zeca e Leleco, acordam assustados, olham para a Mué, que está os olhando com o rosto banhado e lágrimas.


- Qui foi isso, Mué? Tá cum lombriga, dor de barriga ou o que?


- Não é nada disso, rapazes... recuperei minha memória, me lembro quem sou e o que aconteceu comigo! Meu nome é Helena e sei que vocês me salvaram de uma morte horrível, ser enterrada viva. Pelo que serei eternamente grata a vocês. Mas eu tenho de ir embora. Procurar minha família.


- Então Mué vai deixar nós?


- Sinto, mas este não é o meu mundo. Mas o tempo que passei aqui, aprendi muitas coisas, aprendi que o dinheiro não é tudo na vida e o que mais vale é viver a vida com o que ela nos oferece e tentar ser feliz. Eu tenho que ir e peço que me deixem partir.


- Se Mué quer ir, que vá, mas nós não vamô ti levar. Se Mué seguir trilha do Rio Corredor, vai chegar na Vila Boca do Rio e lá falar qui quer ir pra tua casa.


Algumas horas depois


Helena está descendo a montanha, sempre, quando possível, ficar perto das margens do rio como Leleco disse. A bela Helena de meses atrás, está irreconhecível, mas ela não se importa com isso, só quer chegar onde possa usar um telefone para se comunicar com o escritório da empresa onde Fernando e Miguel trabalham. Marido e amante devem estar preocupados com o sumiço dela, como também sua filha Letícia. Mas há um contratempo, a noite está chegando e ela ainda não vê sinais da tal vila. Ela cobre seu corpo com estreitas peles mal curtidas dos animais que Zeca, Leleco e “Mué” caçavam na densa floresta do alto do complexos das serras altas. Uma faixa na altura do peito, escondem seus seios e outra, pendurada na altura do umbigo cobrem suas genitálias. Como calçado, grossas camadas de peles cobrem seus pés, amarradas no tornozelos com algumas tiras, igualmente de peles. Mas não é somente o que a cobre que a faz parecer uma “mulher das cavernas”, seus loiros cabelos, que descem dois palmos do pescoço, se parecem mais com cipós de tão sujos e embaraçados além disso, sua pele, antes tão branca e macia, está “curtida” pelo Sol, desde o rosto até as pernas, que apresentam cicatrizes dos espinhos e das quedas que levou, no seu tempo de “caçadora intrépida” na floresta densa onde vivia.


Como aprendeu com os “bichos do mato”, se a noite o pega na mata, nunca fique no chão, suba “pra ripa” de uma árvore e “vê se num tem cobra” então fique lá até o Sol chegar. Foi o que Helena fez, procurou por um tronco em que pudesse galgar e entre dois galhos em “forquilha se empoleirou e segura, lá passou a noite, entretanto pouco conseguiu dormir, com medo de cobra, pois alguns tipos, rastejam pelos troncos. Comeu um pedaço de carne torrada e bebeu um pouco de água, para economizar o que levava, pois não tinha ciência de quanto tempo ainda teria de caminhar até o seu destino. No amanhecer do dia seguinte, Helena não pode continuar seguindo a trilha do rio, pois algumas elevações do terreno não permite.


Na tentativa de as contornar se afastou das margens e não a encontrou novamente. Se viu perdida na imensidão do terreno árido, sem viva alma para a orientar. Mas Helena ainda tinha esperança de que conseguiria encontrar alguém que a ajudasse. Tinha que continuar andando, agora num terreno sem muita vegetação, o que facilitava sua caminhada.


*****


Letícia espera uma oportunidade para escapar e ela surge quando Edgar está sozinho. Ela pediu para ir ao banheiro, dizendo que queria fazer o número dois. Ele disse que fosse sozinha pois ele estava torrando carne, pois estava com fome. Era o momento que tanto esperava, escapar do cativeiro e foi o que tentou fazer. Entrou na casinha e quando Edgar que estava a vigiando da porta, percebeu que ela foi fazer o que disse, retornou para olhar a carne no fogão. Leticia que o vigiava quando percebeu isso, saiu em disparada, se enfurnando pelo matagal. Ela sabia que conseguisse se afastar bastante seria muito difícil que ele a encontrasse, pois a mata é muito fechada. Ela não parou um só instante, mesmo exausta e respirando com extrema dificuldade, o medo de ser encontrada por eles, lhe dava energia suficiente para continuar a avançar. Já estava escurecendo quando conseguiu sair da floresta e se viu em uma vasta planície. Caminhou mais um pouco e numa pequena elevação do terreno, sem forças para continuar, deitou-se no chão e num instante, sob a luz da lua que estava surgindo tímida, Letícia dormiu.


Acordou com o calor do sol, com sede e fome. Não sabendo o rumo a seguir, mesmo assim escolhe seguir em frente. Tinha que continuar andando, agora num terreno sem muita vegetação, o que facilitava sua caminhada. Muito tempo depois, com o Sol se escondendo por trás de densas nuvens, exausta se encostou numa grande pedra e foi quando avistou ao longe um vulto. Não dava para saber se homem ou mulher, mas quem quer que fosse vinha se aproximando. Com receio, Letícia se encolheu por trás da pedra, esperando não ser vista. Mas logo pensou que a pessoa podia a ajudar e decidiu se expor.


Letícia tremeu de medo quando pode ver que era uma mulher que vinha em sua direção. Seu temor se justificava, pois a mulher mais se semelhava com uma aborígine, vestida somente com pele de bichos, até os pés estavam envoltos em peles. Seus cabelos mais se parecia com cipós.


Helena, mesmo de longe pode ver a mulher e esperançosa, decidiu pedir ajuda a ela. Se estava ali, devia ser moradora da região. Entretanto, estranhou quando a viu se esconder por trás de uma pedra. Mas ponderou, que a coitada devia estar assustada com a sua aparência, que sabia não era nada convidativa. Então resolveu se aproximar da mulher lentamente e estendendo as mãos, em um sinal de paz, assim pensou. Deu certo pois a mulher se mostrou e ..... Helena então deu um enorme grito e correu em direção da mulher, que de assustou e disparou, fugindo dela.


Letícia quando viu aquela estranha figura vindo em sua direção, com as mãos estendidas e gritando, logo imaginou que seria atacada e correu tentando evitar ser pega, mas infelizmente tropeçou e rolou no chão pedroso e se encolheu toda quando a estranha figura, com as mãos estendidas a abraçou e então ela pode entender o que ela gritava:


- Minha filha, Letícia... minha filha!


*****


Por uma estranha brincadeira do destino, mãe e filha, Helena e Letícia, ambas fugindo das armadilhas, que o próprio destino armou para as duas, se encontraram em meio a uma grande planície. A possibilidade de isso acontecer seria a mesma que encontrar uma agulha num monte de palhas. Mas o fato é que isso ocorreu.


O Sol já se escondia no horizonte, quando elas terminaram de contar, cada qual, seu próprio drama. Helena ficou horrorizada com o que Fernando foi capaz de fazer com sua filha. Letícia ficou sabendo que sua mãe quase foi enterrada viva e que seus desafetos foram mortos e de como ela viveu neste tempo todo com amnésia, com os dois matutos, que a salvaram e que quando recuperou a memória, eles a deixaram ir embora.


- Mãe, você está parecendo um bicho. Nem sei como pode viver este tempo todo, como uma selvagem.


- Pois é, filha, encontrei gente má, muito perversa, mas encontrei também gente boa. Dois homens que vivem reclusos da civilização, mas que me ensinaram que podemos viver sem nenhum recurso da vida moderna, da civilização. Veja o meu caso, como aprendi a viver com o que a terra me oferecia.


- Filha, Leleco e Zeca informaram que tem um lugarejo nesta região, uma vila e que eu devia seguir o rio para chegar lá, mas não deu para seguir pelo rio, pois o terreno é montanhoso em torno das margens e eu me perdi e não sei como o encontrar.


- Mãe, se é assim, vamos continuar andando em direção daquelas montanhas acolá, pois é por onde o rio deve estar, depois da depressão do terreno.


- Papai e Dirceu devem estar preocupadíssimos com o nosso sumiço. Quem não deve ficar muito contente é Fernando, isso se conseguirmos voltar para casa.


- Tenha fé, filha, vamos conseguir, sim. Já está escurecendo, é melhor descansar durante a noite. Eu estou exausta.


*****


Helena e Letícia, usaram a proteção da pedra e se deitaram abraçadas, e em pouco tempo estão dormindo, apesar da sede, fome e do frio da noite, mas o cansaço as venceu. Ao raiar do dia elas recomeçam a caminhada e mais uma vez o destino age a favor delas, pois depois de muito andar, no topo de uma elevação do terreno, elas avistam o tão procurado Rio Corredor. Quase que rolando encosta abaixo, elas chegam as margens cobertas de limo e poças. Sem pensar em nada, elas se jogam na água “de corpo e alma” e ao mesmo tempo que se fartam de tanto beber, refrescam o corpo suado e sujo. Principalmente Helena, que não se lava faz “um século”.


- Mãe, seus lindos cabelos de antes, estão arruinados. Aconselho que quando retornarmos para casa, você os corte bem baixinho, pois o que estou vendo agora, ele com fios grossos e quebradiços, acho que não podem se recuperar.


- Minha filha, isto é o menor dos meus problemas, veja como está o meu corpo. Vou passar um ano para recuperar a pele de antes e não parecer a de um trabalhador de estrada, depois de pavimentar 100 km.


- Não se preocupe, mamãe, eu a ajudarei e logo voltarás a ser bela Helena que tanto encanta os homens.


- Hoje, se qualquer um me visse, fugiriam como o diabo foge da cruz.


- Não exagere, mãe, não é tanto assim.... só um pouco, se passar lixa grossa tudo se resolve....ha ha ha ha ha ha.


- Ainda fazes piada, filha!


Depois de se divertirem, agora revigoradas, Helena e Letícia, reiniciam a caminhada, agora procurando sempre que possível não se afastar do rio, pois é como podem encontrar a vila que Leleco e Zeca indicaram.


Já está começando a escurecer, quando avistam os primeiros sinais que estão no rumo certo. Bem ao longe, percebem fumaça subindo por trás de uma curva fechada do rio, logo que avançam pouco mais, encantadas veem uma casa, uma casa e duas canoas na margem. Deve ser residência de pescadores.


A passos apressados e ansiosas e ao mesmo tempo nervosas, elas avançam, só tendo em mente pedir ajuda aos possíveis moradores, principalmente em poder saciar a fome, pois a mais de três dias, não comem absolutamente nada. A menos de trezentos metros, podem ver, alguns vultos que param o que estão fazendo e ficam olhando para elas, ainda sem poderem identificar quem são os que se aproximam.


São cinco pessoas, elas já mais próximas podem identificar, quatro mulheres e um homem. É uma família, Letícia fala para Helena, que tem melhor vista que a mãe:


- Filhas, pai e mãe.


Letícia está certa, o pescador Antero e sua esposa, Nádia, ao lado de suas filhas adolescentes, agora podem ver que são duas mulheres que estão chegando, vindo margeando o Corredor. Pelo que parecem são gente que vivem nas montanhas, fala Nádia para o marido, pelo que estão vestindo.


- Mulher, acho que estão necessitando de ajuda, vejam como caminham, meio que tropicando.


Isto se mostra certo, quando a menos de cinquenta metros, a mulher mais jovem, vestindo roupas enfarrapadas, tropeça e ia caindo se a outra mulher, vestindo estranhas roupas de pele de bicho, não a amparasse.


As três jovens, as filhas do casal de pescadores, sem mesmo esperar qualquer ordem dos pais, correm em ajuda das duas estranhas figuras, pois deslumbram que elas estão no limite de suas forças.


*****


Elas ajudam as duas estranhas, que pelo visto não são gente das montanhas, mas desgarradas a perdidas neste mundão, necessitado de ajuda, pois se mostram cambembes, tropeçando nas próprias pernas. Isso se torna evidente quando a mulher mis velha, que mais se parece com um bicho, lhes fala, pedindo ajuda, principalmente comida, pois diz, estão sem comer há dias.


Sem pedir maiores explicações, Antero e sua esposa, Nádia, com ajuda das filhas, levam Helena e Letícia para a dentro de casa e as colocam sentadas em bancos de madeira, em torno de uma mesa de madeira crua e a primeira que lhes oferecem é água, elas bebem com gula. O pirão d’água e peixe grelhado, elas devoram num instante e repetem, usando o garfo e as mãos, demostrando o quão grande é a fome das duas.


Letícia, exausta, depois de “devorar” a comida, não resiste e com as mãos apoiadas no rosto, se inclina sobre a mesa e dorme, tão extenuada está. Cabe a Helena, explicar à perplexa família o drama das duas, dizendo que são mãe e filha e que ambas foram sequestradas e mantidas em cativeiros, mas por grupos deferentes e que quando fugiram, por obra do destino, se encontraram no platô das terras altas e se perderam.


Durante o restante do dia e toda noite, mão e filha estendidas em esteiras dormiram o sono dos justos. No dia seguinte, já mais senhoras de si, explicaram à família que são moradores da capital e que suas famílias devem estar preocupadas com o sumiço delas por tantos meses. Perguntam o senhor Antero se tem algum modo de os avisar ondem estão.


- Senhora, só lá vila Boca do Rio, lá tem um o cabo Medeiros que tem rádio pra falar com a cidade Santa Rita de Cassia e lá eles podem avisar à capital. Sei que é um pouco complicado mas é o único jeito,


- Não faz mal, senhor Antero, o importante é que nosso pessoal seja avisado. Seria possível o senhor levar um bilhete meu ao tal cabo Medeiros? Garanto que nos fizer esse favo, não ir se arrepender.


- Eu! Posso sim, dona, é fazer o bilhete, que eu embarco na minha canoa!


O bilhete que Helena escreveu, numa folha de papel do caderno de uma das filhas do casal, dizia:


“Ao senhor Abelardo Alvim Albuquerque Linhares e senhor Lineu Noronha no Grupo Empresarial Noronha & Irmãos. Eu e Letícia, estamos os esperando. Venham nos buscar, por favor. Estamos na casa da família do pescador senhor Antero, as margens do Rio corredor, distante da vila Boca do Rio, 10 km aproximadamente. Município da Santa Rita de Cassia. Ficamos à espera. Helena de Almeida Albuquerque Linhares e Leticia de Almeida Albuquerque Linhares”


Ela fez questão de destacar o nome do grupo empresarial dos Noronha, poi ele é conhecido no pais inteiro e assim tinha certeza de que seu bilhete chegaria nas mãos dos seus destinatários.


**************


Abelardo chegou cedo ao escritório, pois dede o sumiço de sua esposa e filha, há quasse seis meses, só vivia para o trabalho, com a tristeza profunda o corroendo por dentro. O mesmo acontecia com Dirceu.


Um mensageiro chegou à sede do Grupo, levando dois bilhetes, um para o senhor Dirceu e outro para o senhor Abelardo, com o mesmo teor:


“Ao senhor Abelardo Alvim Albuquerque Linhares e senhor Lineu Noronha no Grupo Empresarial Noronha & Irmãos. Eu e Letícia, estamos os esperando. Venham nos buscar, por favor. Estamos na casa da família do pescador senhor Antero, as margens do Rio corredor, distante da vila Boca do Rio, 10 km aproximadamente. Município da Santa Rita de Cassia. Ficamos à espera. Helena de Almeida Albuquerque Linhares e Leticia de Almeida Albuquerque Linhares”



Abelardo abriu o bilhete e de imediato reconheceu a letra de Helena e com coração disparado, o leu. Deu um grito tão alto de repercutiu em todo complexo de escritórios da Central e correu como um louco em direção do escritório do seu chefe, Dirceu, que levou um baita susto quando o viu chegar, espavorido, passando por suas secretárias se, sem fazer anunciar.


- Que é isso, homem! O que aconteceu?


- Dirceu.... você recebeu um bilhete?


- Sim, está aqui na caixa de entrada, com um mundo de outras correspondências, porque perguntas, Abelardo?


- Leia o bilhete agora, Dirceu!


Foi a vez do velhote pular de alegria, como se fosse um menina. Sua euforia chegou até assustar suas três secretárias.


Ele puxou Abelardo pelo braço, exclamando:


“Vamos rapaz”


- Onde Dirceu?


- Alertar a empresa de detetives, as autoridades policiais e ir ao nosso heliporto, pois iremos agora mesmo buscar as nossas meninas! Traga o bilhete, para o piloto saber onde ir.


*****


Três dias depois que Helena mandou o bilhete, o mundo parecia vir abaixo nas redondezas da casa da família do pescador Antero. Nada menos que cinco helicópteros, sobrevoavam a região a procura de onde aterrissar. Um do Grupo Noronha, Outros da empresa de detetives, da polícia da capital e dois da mídia, que receberam o furo por meio de um informante policial..


Depois de um milhão de beijos e abraços, as duas foram levadas no helicópteros pelo marido, pai e amante, isso depois de deixar o aturdido pescador Antero, sua esposa e filhas, com uma bolsa recheada até a boca, com tanto dinheiro.


Mãe e filha foram conduzidas diretamente para uma clínica, mais um dos muitos empreendimento dos Noronha. Pois era evidente o lastimável estado que ambas se encontravam, principalmente de Helena; isso sem o conhecimento dos outros dois Noronha e da mídia.


Cinco meses depois


Helena está em casa, terminando de se arrumar e fala ao marido:


- Abelardo, querido, quando Dirceu chegar o mande entrar e vise que eu não demoro.


- Deixe comigo, amor, e você minha filha não vi sair hoje?


- Não pai, Dirceu hoje, vai estar com mamãe. Amanhã ele será meu, num apartamento que ele comprou no meu nome, bem longe do dela.


-Tua mãe sabe disso, Letícia?

- Mamãe, sabe sim, mas finge que não. Coisa dela, pai.


Minutos depois Abelardo e Letícia estão bebericando uísque quando Helena chega toda faceira. Dá um beijo no marido e na filha e lhes diz que não a esperem, pois depois que Dirceu for trabalhar, ela continuará no apartamento, pois vai esperar a chegada de algumas roupas que tinha encomendado.


- filha, já que vais ficar de bobeira em casa, vamos para o meu quarto, pois estou com enorme tesão.


- É pra já, pai, mas hoje só vamos de 69, pois ainda estou naqueles dias.


*****


Depois de muito sexo com Dirceu, o velhote exausto caí no sono. Helena o conhece muito bem e sabe que ele só acordará ao amanhecer. Ela então com todo cuidado, usa o celular e alerta:


- Podes descer Fernando, estou te esperando. Teu irmão só vai acordar com o dia chegando. Teremos tempo de uma boa foda, mas nada de me bater e deixar marcas como tu gostas.


- Sei disso, puta de merda. Mas tu tens de convencer tua filha a voltar a ficar comigo.


- Acho muito difícil, eu desconfio que Letícia tem um amante, só não sei quem ele é, mas um dia juro que vou descobrir. Mas de uma coisa podes ter certeza, para você minha filha não volta nunca mais.


Helena ri com os seus botões, pois ela há muito sabe que sua filha é amante do seu amante. Ela só não sabe que Leticia é amante, também do seu marido.



FIM



*Publicado por Marcela_Araujo no site climaxcontoseroticos.com em 25/04/23.


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