Margô e suas sobrinhas na boca do diabo

  • Temas: Selvageria, roubo, crueldade, castigo
  • Publicado em: 01/05/23
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  • Autoria: Marcela_Araujo
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Margô e suas sobrinhas na boca do diabo


Um conto de Marcela_Araujo


Margô tem 22 anos, estuda ciências Biológicas na universidade de sua cidade, solteira, tem namorado firme há pouco mais de 5 meses. Ruiva, bonita, com corpo esguio de quem gosta de praticar esportes. Determinada, independente e simpática, é muito querida pela sua numerosa família, amigos e colegas universitários. Filha mais nova de Elisabeth e Afonso, "a raspa do tacho", tem um irmão, Rodrigo com 38 anos, casado com Rita e com três filhas: Ana, com 19 anos e as gêmeas Beatriz e Carla, com 18 anos;


Margô e suas sobrinhas são muito unidas e as garotas apreciam muito a jovem tia e sempre que podem estão sempre juntas. Foi por esta razão que quando Margô decidiu fazer pesquisa de campo para escrever uma tese sobre a flora e a fauna do cume das montanhas que fazem fronteiras entre o nosso estado e o vizinho, as jovens decidiram que queriam ir com ela. Entretanto Margô lhes disse que não era aconselhável a acompanharem, pois seria uma jornada de no mínimo dez dias e que teriam de encarar o desconforto de enfrentarem trilhas no meio do nada e acampar no mato e, banho, nem pensar. Mas assim mesmo, Beatriz, Carla e Ana, não desistiram de irem junto com a tia e tanto fizeram que Rita e Afonso autorizaram as filhas a acampar com a tia, apesar de Margô não aconselhar. Mas quando as pestinhas metem uma coisa na cabeça, não há quem as façam demover da ideia.


Assim, alguns dias depois, no seu utilitário 4x4, Margô colocou no bagageiro de teto as duas barracas e tudo o mais necessário para acampar. No porta-malas, água e comida e até um estojo de primeiros socorros. Margô, como já estava habituada a fazer estas trilhas montanha acima, sabe como é inóspita e difícil toda a região montanhosa, mas já que elas insistiram em a acompanhar, que aguentem as consequências, mas ela faria de tudo para facilitar a vida das sobrinhas.


*****


No banco do carona, tagarelando com a tia, Ana se sente nas nuvens, como se fosse uma "navegadora" de Margô que permanece atenta as trilhas de subida da serra. As gêmeas Carla e Beatriz no banco do meio, cantarolam a meia voz, de tão contentes estão de estarem nesta "aventura" ao lado da tia. Há pouco menos de quatro horas partiram; as duas primeiras em rodovia estadual até chegarem ao pé da serra e a hora seguinte em estrada asfaltada em acentuado aclive, mas agora estão em estrada de terra sem acostamento e Margô tem de prestar atenção redobrada. Nem uma hora depois, fazem a última parada, para descanso, num pequeno e rústico posto, o último antes de chegarem as tortuosas e estreitas trilhas de subida da cadeia de montanhas, mais precisamente no Pico dos Diamantes, assim chamado porque, como diz a lenda, havia diamantes encravados nas muitas grutas da região. Tudo boato, as grutas existem realmente, mas nunca ninguém encontrou nenhuma pedrinha. Mas para lá chegarem, serão mais seis horas de trilhas tortuosas em aclive e em algumas até em declive.


Agora há menos de uma hora para chegar ao Pico dos Diamantes, numa das muitas curvas do caminho de terra batida, está tombado numa ribanceira ao lado da trilha um jeep e, ao redor do veículo, três homens que ao verem o utilitário das jovens, se levantam e abanam as mãos como que dando aleluia aos céus.


- Senhoritas, foi Deus que as mandou! Estamos há mais de três horas tentando safar o nosso jeep daqui, mas como veem ele está nesta vala e mesmo fazendo muita força nada conseguimos. Com a sua camionete, talvez seja possível o puxar deste maldito buraco.


- Mas eu não tenho cabo de reboque, senhores!


- Não seja por isso, nós temos um.


Margô, mesmo a contra gosto, sabe que não pode se negar em ajudar os homens. Ela não gostou nada do aspecto deles. De meia idade, barbudos, com roupas sujas e grosseiras e ela notou que não tiravam os olhos de suas sobrinhas e dela, mesmo procurando disfarçar.


As jovens desceram enquanto o cabo de reboque era conectado entre os carros. Com Margô ao volante e os três homens empurrando o jeep, depois de muito patinar ele subiu a ribanceira. Eles agradeceram muito a ajuda e só então se apresentaram, Antonio e Thiago, primos e Bartolomeu, um amigo e disseram que estavam indo ao Pico para visitarem algumas grutas, pois acreditavam que, talvez, pudessem encontrar algum diamante. Margô não gostou nada deles estarem indo para o mesmo lugar que elas, e argumentou que esta história de diamantes nas grutas era pura lenda, não havia nada por lá a não ser morcegos. Mas não conseguiu os dissuadir.


Sem perda de tempo, Margô pediu para suas sobrinhas embarcarem na camionete e continuou a subida, agora acelerando um pouco mais, querendo se afastar o quanto podia do jeep deles. Ficou um pouco mais sossegada, pois notou que o jeep não as seguia. O platô é enorme e talvez eles não ficassem na mesma área onde elas armariam acampamento.


*****


Com fome, últimaram a preparar o jantar, no pequeno fogareiro a gás, comida pré-pronta, de rápido preparo. Depois de um papinho, cansadas da longa viagem, foram dormir, Carla com Margô e Ana com Beatriz. Entre a camionete e as duas barracas, Margô cavou um buraco e armou uma fogueira, com muitos troncos de modo que ardesse toda a noite, com a finalidade de trazer um pouco de claridade na noite escura e afastar alguns bichos de se aproximarem do acampamento. Já muito depois da meia-noite, Margô pressentiu movimentos em torno. Ficou alerta e expiou por um pequeno afastamento do clipe da cortina para fora e alarmada pode ver que eram os três homens, que furtivamente perambulavam em torno das barracas e mexiam em tudo.


Minha nossa! O que será que eles querem vindo aqui no meio da madrugada? O alarme dela, maior era por causa das jovens, suas sobrinhas. Respirou aliviada quando se afastaram. Se as intenções deles fossem das piores, temia por ela e pelas garotas. Depois de uns minutos, não escutou nenhum som ou passos, então eles foram embora. Mas assim mesmo, encucada, revolveu sair do saco de dormir e da barraca, evitando despertar Carla. A fogueira ainda ardia com algumas brasas e colocou mais troncos para avivá-la e com uma lanterna, começou a examinar tudo ao redor.


Ao longe, no meio da mata e das árvores, pode divisar o rápido facho de luz e percebeu que era de uma lanterna, que se aproximava ou se afastava. Com o coração aos pulos, desligou sua lanterna e se escondeu atrás de sua camionete. Com efeito, era uma lanterna, empunhada pelo mais velhos dos homens, Bartolomeu. Entretanto ele ao lado dos primos, não se aproximaram das barracas. Margô pode perceber que falaram algo, mas que pela distância não pôde ouvir. Depois, sorrindo foram se afastando.


Num repente, louca para saber o que eles estavam tramando, sorrateiramente os foi seguindo. Ficou abismada, pois o trio tinha armado suas barracas a menos de 1000 metros do delas, numa minúscula clareira. Só viu duas barracas e uma fogueira e o jeep deles não. Devia estar por perto. Silenciosamente, em meio a escuridão, foi se aproximando. Queria ouvir o que falavam animadamente sentados na grama ao redor da fogueira e conseguiu e ficou horrorizada com o que conversavam:


- A mais velha, a ruivinha é muito gostosa, viram o rabo dela... Vou enterrar o pau até o talho naquele rabinho.


- Todas as quatro devem ter bucetinhas deliciosas.


- Amanhã, na primeira hora, vamos até o acampamento delas e vamos fazer a festa. Temos as cordas para as amarrar e depois disso vamos passar um bom tempo as fodendo.


- Só tem uma coisa, depois as deixamos jogada no meio do mato e levamos a camionete delas e tudo o mais. Elas não podem abrir o bico depois, Gente sumir nestas bandas, não é raro.


Margô ao ouvi-los, entrou em pânico. E tomou a decisão de voltar para o seu camping, acordar as sobrinhas e fugir dali o mais rápido possível, deixando tudo para trás, as barracas e tudo o mais. O importante era pegar a trilha de volta, mesmo na escuridão reinante.


Infelizmente, tão afobada estava que, na escuridão, ao se virar, pisou numa reentrância do terreno e caiu fazendo bastante barulho. Percebeu os homens se erguerem e com o foco da lanterna a descobrirem. Ainda tentou correr, mas com o tornozelo machucado, em menos de vinte metros foi segura com enorme algazarra por eles.


*****


Margô tremendo de medo, está estendida ao lado da fogueira e eles a olham intrigados, querendo saber o que ela estava fazendo os espionando em plena madrugada. Quase que em pânico, implora que não a estuprem e nem as suas sobrinhas, pois disse que escutou o que queriam fazer com elas. Eles caíram na risada e disseram que já que ela veio por livre vontade até eles, iriam agora mesmo buscar as três garotas e começarem a festa com elas nesta noite mesmo. Margô, em desespero, novamente implorou que não fizessem isso, suas sobrinhas são novinhas, virgens e inocentes e que não iriam suportar o estupro múltiplo deles e num gesto heroico, lhe disse que podiam fazer o que quisessem com ela, que iria até aceitar tudo numa boa, até fazer boquete e tudo o mais.


- Olhem pessoal, o que a ruivinha está nos oferecendo.... A buceta, o rabo e a boca numa boa! Vocês não acham que a putinha merece um voto de confiança?


Ela respirou aliviada quando eles concordaram com a proposta de Thiago.


- Tudo bem, gostosinha, nós vamos fazer a maior orgia e tu vai colaborar e não se negar a nada e assim tuas sobrinhas serão poupadas.


Estenderam um encerado na sobre a grama e num piscar de olhos Margô estava nua e Bartolomeu se posicionou entre suas coxas e começou a lamber sua buceta. Antonio se apoderou dos seios chupando e beijando os mamilos e Thiago, lhe mostrou o pau e mandou que ela o chupasse. Sem pensar em nada, ela separou os lábios e o aceitou por inteiro em sua boca.


Margô não era virgem a muito tempo, desde o seu primeiro namorado, aos 18 anos e agora com 22, com o atual, sempre que tinham oportunidades se amam, geralmente num motel, boquete e 69 não era novidade para ela. Entretanto, sexo com ela sempre foi realizado com amor e nunca somente pelo desejo da carne. Agora estava com três famintos por sexo, a violentando e ela tinha de fingir que gostava.... Tudo bem se era para poupar suas queridas sobrinhas.


Entretanto, com os três homens ao mesmo tempo, a beijando e lambendo, não sabe a razão, estava ficando excitada e quase que automaticamente começou a pôr em prática tudo o que sabia sobre sexo oral. Tinha de fazer o seu melhor para evitar que pensassem em suas sobrinhas. Só que ela não esperava que eles fossem tão... Tão... Bons e Margô com o clitóris sendo chupado por Bartolomeu, e os mamilos sugados, se entregou ao diabólico prazer que a tomou de assalto. Explodiu num forte e longo orgasmo, ao mesmo tempo que sentiu em sua boca e garganta toda a porra de Bartolomeu. Antes, ninguém tinha esporrado em sua boca, não teve nenhuma oportunidade de evitar e engoliu a maior parte. Eles se revezavam de posição a todo momento e voltou a engolir porra de um outro e de outro. Mesmo tentando evitar, não conseguiu e pela primeira vez em sua vida foi sodomizada, doeu muito e chorou baixinho, pois prometeu que iria colaborar em tudo que fizessem com ela, e eles se aproveitaram disso e passaram a fazer dupla penetração, que ela detestou, pois foi muito dolorido, eles eram grandes demais e a fodiam com brutalidade sem sincronismos nos movimentos, mas assim mesmo ela fez de tudo para que eles se sentissem excitados por ela e esquecessem as garotas. Verdade que ao fingir ela realmente mergulhou em "n" orgasmos durante as horas que sofreu o múltiplo estupro.


O amanhecer já afugentava a noite quando, totalmente exausta e toda suja de saliva e porra, os três homens a deixaram em paz. Gritou assustada quando começaram a amarrar os pulsos e tornozelos.


- Qual a razão de me amarrarem? Não há necessidade disso! Eu colaborei com vocês, fiz tudo o que queriam... Por favor me soltem!


- Eeiii.... Onde estão indo?


- Estamos indo foder as garotinhas. Virgens são as coisa mais gostosas desse mundo e assim como tu, elas vão gostar. Na volta a gente te diz como as três se comportaram.


Margô entra em pânico com isso, eles prometeram que poupariam suas sobrinhas, os canalhas. Histérica começa a gritar totalmente fora de si, os vendo se afastando indo em direção onde estão as garotas. Tudo que fez foi inútil, foi miseravelmente enganada e agora eles estão indo estuprá-las.


*****


Nua e suja, amarrada como um bicho sob o sol escaldante, Margô ficou horas e mais horas, em total desespero, sabendo que as coitadinhas deviam estar sofrendo horrores nas mãos desses monstros. Sua vontade era morrer, pois se sentia responsável pela desgraça de suas sobrinhas. Não tinha condições de saber a quanto tempo eles estavam fora, mas o sol já indicava que já passava da metade do dia então ficaram toda manhã, estuprando as jovens... Os miseráveis, covardes de merda.


Finalmente, lado a lado, os três canalhas chegaram e sem ao menos falarem com ela, amontoaram ao lado de uma de suas barracas, um monte de coisas e quando pode ver o que era, seu coração disparou. Eles tinham saqueado tudo que encontraram no acampamento dela, comida, bebida, sacos de dormir, o fogão a gás, o estojo de primeiros socorros e até as duas panelas e os pratos e talheres. Margô tão apavorada ficou que temendo o pior nem teve coragem de perguntar por suas três sobrinhas. Pode ouvir, com o coração sangrando, o que eles conversavam.


- Thiago, depois, vá até lá, desmonte as barracas e coloque na camionete dela e a leve onde deixamos o jeep. É um carro novinho em folha e deve valer uma nota boa.


Eles, sem preocupar com a prisioneira, escaldando ao sol, comeram e beberam, depois do que Thiago saiu para "roubar" o que restava do acampamento das garotas, as barracas e o utilitário. Margô soube que estava tudo perdido para ela. Soube no momento que Beatriz, Ana e Carla, depois de estupradas por toda manhã pelos três monstros, foram assassinadas e, assim ela também queria morrer.


*****


Finalmente Antonio e Bartolomeu se deram conta dela e lhe ofereceram um pouco de comida e água. Totalmente prostrada, aniquilada pelo inferno que se encontrava, Margô não aceitou nem a água, apesar de estar com muita sede. Finalmente conseguiu perguntar o que eles fizeram com suas sobrinhas. Os dois apenas se olharam, balançaram a cabeça e como única resposta;


- Não faça perguntas que a gente não pode te responder, mulher!


Bem mais tarde, Thiago retornou e falou aos outros que recolheu as barracas e levou o carro "dela" para perto do jeep. Ele mesmo indagou o que fariam com a "mulher" e foi o primo que respondeu;


- Vamos foder a vadia mais um pouco, e amanhã vamos embora e a deixamos aqui, para que seja comida dos bichos. Basta aquelas três que nós deram tanto trabalho.


Margô escutava tudo aquilo e a cada palavra deles, lhe parecia uma punhalada. Já ao anoitecer eles a soltaram das cordas e como ela estava bem "fedida", como disseram, jogaram duas latas de água em seu corpo e ali mesmo, sobre a lua, voltaram a estuprá-la. Mas desta vez Margô, mais se parecia com uma boneca de pano, sem vida. Ficaram duas horas sobre a coitadinha, que inerte se deixava manipular, depois do que voltaram a amarrar fortemente seus pulsos pelas costas e deixaram livres os tornozelos.


- Mulher, se você estiver com vontade de fugir da gente, pode se levantar e se embrenhar na mata, nós não iremos atrás de você.


Pura zombaria, sabiam que ela debilitada como estava, não teria condições de se levantar e sair dali. A deixando ao relento nua sobre o encerado, os canalhas foram se deitar. Margô, amargando sua desgraça, ficou ali, sentindo a horas passarem, até que percebeu algo se aproximando dela sorrateiramente e encomendou a alma ao criador, ser devorada por um lobo, não lhe trazia nenhum medo.


Quando sentiu o toque em seu ombro, todo o seu corpo reagiu... Não era a mordida de nenhuma fera, mas o toque quente de uma mão, uma mão pequena e uma voz sussurrar em seu ouvido:


- Fique quieta tia, viemos te soltar... Sou eu a Carla.


O choque do inesperado, foi tão grande, que tudo escureceu e por momentos pensou que estava imaginando coisas. Mas logo sentiu dois pares de mãos soltando seus pulsos das cordas e então Margô teve certeza de que não era nenhuma fantasia de sua mente. Se sente sendo arrastada por suas três sobrinhas para fora da pequena clareira e então apagou.


*****


Acordou, com o corpo todo moído, se sentindo muito fraca, estava dentro de sua camionete, estendida no banco e Ana apoiava sua cabeça no colo. Fique quietinha tia, a gente vai conseguir ajuda pra você. Na frente no banco do motorista estava Carla e ao seu lado, Beatriz.


- Por todos os santos! Vocês me salvaram... Como conseguiram? Pensei que eles tinham as estuprado e assassinado! Como conseguiram escapar?


Tia depois que você saiu da barraca eu acordei e senti sua falta, sai assustada da barraca e vi a tua lanterna, se embreando pelo matagal. Acordei Ana e Beatriz e lhes disse o que vi, deduzimos que tu estava seguindo alguém, e que só podia ser os homens que encontramos lá embaixo. Resolvemos a seguir para a ajudar. Chegamos bem a tempo de ver você sendo atacada pelos três. Ficamos em pânico, queríamos ir em sua ajuda, mas o que podíamos fazer, eles são em três e grandões, se nos revelasse, seriamos também agarradas. Nos escondemos, por perto, esperando uma oportunidade para a soltar das garras deles. Vimos tudo que fizeram com você e quase morremos de dó, e pior por saber que nada podíamos fazer para a ajudar. Escutamos que eles queriam nos estuprar também e vimos quando foram para o nosso acampamento. Tão logo se afastaram saímos do esconderijo para a soltar das cordas, mas eles nos viram e saímos correndo com eles no nosso encalço. Sabe como é, tia... Eles são pesadões e não conseguiram nos pegar. Ficaram muito tempo nos procurando e com raiva destruíram o nosso acampamento. Já bem tarde, voltamos para te soltar, quando estivessem dormindo e vimos os miseráveis fazendo toda aquela maldade em você e depois foram dormir e nós a soltamos.


*****


Tia, como você está?


- Muito mal, queridas, estou bastante machucada aqui embaixo e no resto do corpo, eles foram uns animais, meu tornozelo dói muito, quando caí acho que o torci ou coisa pior.


Estou fraca, com muita sede. Vocês tem um pouco de água?


Infelizmente, tia, nem uma gota. Eles levaram tudo do nosso acampamento.


- Carla, a tia está necessitando de ajuda, temos de a levar para ser socorrida!


- Sei disso Ana, mais como faremos?


- Você é a mais velha, ficou todo tempo no banco do carona, deves ter visto a tia dirigindo. Você será a nossa motorista e a gente ajuda a tia aqui atrás como pudermos. Veja ela está quase sem sentidos.


O jeep está ali, com tudo o que era nosso dentro. Eles logo vão saber que a tia fugiu e virão atrás da gente.


- Não virão mesmo, eu vou evitar isso, manas!


- Vou sabotar o jeep deles, eu vi num filme como um homem fez com o carro de um outro. Ele cortou os cabos dos freios eu vou fazer o mesmo.


- Então vá logo, Beatriz!


*****


A camionete de Margô, com Ana ao volante, desce as encostas da cadeia de montanhas, no escuro da noite por estradas de terra e barro, estreita e com muitas curvas. A jovem, ansiosa ao volante, com os olhos arregalados presta muita atenção na péssima estrada, usando faróis altos. Vai bem lentamente com medo de acelerar e perder o controle do carro. Tem Beatriz ao seu lado, que a ajuda a seguir pela estrada, para elas extremamente perigosa.


Carla, no outro banco tem a cabeça de Margô apoiada em seu colo e está muito preocupada com a tia, que apesar de tentar evitar, a todo instante geme baixinho. As garotas a todo pano, se esforçam para conduzir a tia até onde ela possa receber atendimento médico, e isso já a mais de três horas.


Beatriz vê pelo retrovisor os faróis de um veículo, vindo atrás delas, e sabe que é o jeep dos bandidos, eles vem veloz e em minutos já estão a menos de 200 metros, Carla tenta acelerar mais logo, se desvia para fora da estrada e tremendo de medo, puxa o volante e corrigi o traçado, retornando para o centro.


Nisso o jeep com faróis alto, se aproxima, acelerando ainda mais.


- Carla, eu acho que eles vão bater na gente e nos forçar a sair da estrada.


A menos de cinquenta metros delas, numa curva, súbito o jeep sai da estrada e mergulha no penhasco a direita e elas escutam a explosão quando ele se choca com uma rocha enorme, que evitou que caíssem no precipício de mais de 1500 metros. E isso aconteceu a menos de 40 metros ladeira abaixo e foi tão forte, que a camionete estremeceu com a força do deslocamento dos gases em expansão.


Ana parou a camionete, preocupada com Beatriz, que gargalhava descontroladamente ao seu lado, num acesso histérico. Tudo aquilo abalou muito a cabecinha de sua irmã, que logo depois começou a chorar. Carla com a tia no colo, parecia uma estátua e não respondeu à pergunta de Ana, parecendo não a ter ouvido.


Ana percebeu que suas duas valentes irmãs, estavam em choque, então chorando, ligou o motor e ainda mais lento, reiniciou a descida esperando encontrar estrada asfaltada. Isso aconteceu, mas na metade do dia, muitas horas depois. Ana com a camionete toda lambuzada de terra e barro, já um pouco mais calma, totalmente exausta, seguiu em direção sul, que sabia ser a correta, mas a pouco mais de dez quilômetros, não teve mais condições físicas e adormeceu ao volante, e o carro foi de encontro a um barranco, mais como ele já vinha quase parando, só amassou um pouco o para-choques


*****


Um carro subindo a serra, observou uma camionete vindo em sentido contrário, com o seu motorista dirigindo em ziguezague, até se chocar contra um barranco. No volante do carro, um senhor, usou o celular para avisar a polícia rodoviária que um motorista drogado ou embriagado se chocou num barranco na altura do quilômetro 387 sul.


Nem meia hora depois, uma patrulha com dois policiais chegou ao local. Foi com enorme surpresa, que ao abordagem o veículo acidentado, viram a bordo quatro jovens. Na frente, duas adolescentes e atrás uma garota que tinha no colo uma outra, esta mais velha. Verificaram que a moça no colo ardia em febre muito alta e as outras três pareciam estarem em choque. A adolescente ao volante, abriu os olhos e sorriu para eles:


- Por favor, ajudem a titia... Ela não está bem.


De imediato usaram o rádio para pedir socorro médico,


Seis dias depois


No quarto da clínica particular, Margô está se recuperando dos seus ferimentos, quase todos na região genital e nos seios e tem uma bota de gesso para imobilizar a fratura do tornozelo. Ao seu lado o irmão, e cunhada e suas sobrinhas.


- Vocês têm de se orgulhar de suas filhas... Elas foram de uma grande valentia e foram elas que me salvaram de morte certa. Venham aqui minhas heroínas, me deem um abraço bem apertado. Só que Aninha necessita aprender a dirigir.


E todos riram felizes.


FIM


*Publicado por Marcela_Araujo no site climaxcontoseroticos.com em 01/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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