Acerto de contas
- Temas: Casual
- Publicado em: 03/05/23
- Leituras: 1743
- Autoria: LustSlut
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Isso aqui é mais um desabafo do que um conto erótico em si.
Quero aliviar minha raiva, angústia e ressentimentos, lavar minha alma, e recentemente estou fazendo isso escrevendo.
Espero que aproveitem esse capítulo conturbado da minha vida.
Separei em 7 partes. A diversão está na parte 6, divirtam-se!
1. PRÓLOGO
Chego em casa, morta de cansaço. Todas essas coisas perturbadoras acontecendo comigo em um espaço de tempo tão curto... O destino tem raiva de mim? No meio das minhas malas e tranqueiras que trouxe do Brasil, havia um violão... O mesmo violão que meu pai me ensinou a tocar anos atrás. Pego o instrumento e me sento no sofá. Enquanto afinava, várias memórias passavam pela minha cabeça. Passamos bons momentos juntos tendo esse objeto surrado entre nós dois. Desde pequena, ele me ensinou vários acordes, até compomos uma melodia juntos.
Essa melodia... Estava tentando me lembrar como era, já fazia tanto tempo. Ah, lembrei! Então começo a tocar, os dedos deslizando pelas cordas desafinadas. O violão velho, e meus dedos enferrujados, ainda não sei como consegui tocar aquela melodia. Repeti mais uma vez, e mais outra... E outra, até chegar na exata composição a qual nós dois éramos responsáveis. Quando me pego com as lágrimas deslizando pelo rosto. Acho que essa foi a primeira vez que chorei em anos.
2. RECEBENDO A NOTÍCIA
Quinta-feira, dia 27 de abril de 2023. Era para ser apenas mais um dia normal, se não fosse por aquela maldita ligação. Meu irmão mais novo, que só me liga quando realmente é algo urgente. Foi ele o emissário da triste notícia da morte de nosso pai. Meu coração gelou, a boca seca ao mesmo tempo em que tentava falar com ele, mas não consegui dizer muitas palavras. Fui direto até meu chefe, infelizmente interrompendo uma reunião dele. Ele também sabe que não sou de interromper seus afazeres, muito menos de ir procurá-lo com tamanho desespero. Tentei explicar a ele minha situação enquanto gaguejava e tentava encontrar as palavras certas. Ele concedeu alguns dias de folga, o quanto eu precisasse. Fui para minha casa e arrumei as malas, poucas roupas, e fui direto par ao aeroporto para pegar o primeiro avião rumo ao Brasil.
3. O VELÓRIO
Não me lembro o horário em que cheguei no velório, sei que foi no dia seguinte à noite. Para mim, o tempo extenso de voo passou num piscar de olhos, assim como a quantidade absurda de corridas que tive que pegar para chegar até lá. Estava quase no final, consegui chegar a tempo para vê-lo uma última vez. Mas antes, acabei topando com o ser desprezível que é a minha mãe. Fui até o caixão e peguei na mão de meu pai, ficando imóvel por alguns minutos enquanto olhava para seu rosto inexpressivo. Dado conta do tempo que passou enquanto estava perdida em pensamentos, voltei para o mundo real. Me sentei na cadeira ao lado da minha mãe.
— Achei que não iria vir — Ela disse.
— Peguei o primeiro voo para cá quando fiquei sabendo.
— Eu nem iria te contar, seu irmão que insistiu em te ligar e adiar o velório para hoje à noite.
— Que fofo, você sempre pensando na família, não é? — Respondi, com um sorriso cínico.
— Não queria incomodar sua vida perfeita.
— Você não mudou nada, continua a mesma coisa... A mesma, coisa, de, sempre.
Fizemos silêncio, apenas as vozes das outras pessoas conversando ecoavam pelo salão.
— Seu pai iria querer que fizéssemos as pazes — Ela continuou.
— Sim, era o que ele mais queria.
— Bem... Então...
— Não precisa gastar sua energia, depois disso, nós duas nunca iremos nos ver de novo.
Ficamos novamente em silêncio até chegar a hora de enterrar. Após o enterro, sai para fora para pedir um uber, mas antes fui surpreendida pelo meu irmão, que me entregou um violão velho que nosso pai guardava com muito afeto.
— Eu sei que você não vai voltar para a casa da mãe, então achei melhor te entregar isso aqui mesmo — Ele dizia com um sorriso no rosto.
Nos despedimos com um abraço. Nunca fomos muito afetivos, na nossa infância era cada um por si. Naquele momento, queria ser mais próxima a ele, mas todas as nossas tentativas de nos aproximar foram burladas por nós mesmos, era tarde demais, nossas barreiras já estavam bem construídas e reforçadas.
4. ROSTOS FAMILIARES
Ao pôr os pés no bar o qual costumo frequentar sempre que volto a minha cidade, Ariel vem ao meu encontro (já mencionei ele no conto “Deusa de ébano”, vulgo AlphaBoy). Ele presta suas condolências a mim, eu agradeço. Me sento no balcão e peço algumas doses de vodka. Viro o copo de uma vez, logo pedindo para ele encher.
— Bebida nesses momentos não é muito bom, sabia? — Dizia ele, preocupado.
Apenas respondi batendo o copo duas vezes na mesa do balcão, insistindo para ele completar o copo com a bebida. Ele encheu o pequeno copo novamente e o sequei em poucos segundos, logo pedindo novamente para ele encher. Nos olhamos por um momento.
— Vou deixar essa garrafa aqui.
Agradeci com um sorriso. Peguei a garrafa e me sentei numa mesa nos fundos. O bar estava um pouco cheio, mas tive sorte de achar essa mesa vazia. Continuo bebendo, afogando as mágoas. Enchendo o copo e o virando diversas vezes, fazendo minha garganta queimar.
— Você mudou um pouco, agora vestindo essas roupas de executiva — Disse uma mulher enquanto puxava uma das cadeiras e se sentava na minha frente.
— Hum... — Olhei para a moça, confusa — E quem é você?
— É, eu também mudei um pouco, mas ainda estou reconhecível.
Fiquei olhando por alguns segundos para ela, ninguém me vinha a mente olhando para seu rosto. A forma do cabelo me era um pouco familiar, cabelo castanho, rosto fino e um pouco abatido pela vida. Não me vinha ninguém a cabeça, era praticamente uma desconhecida a julgar pela aparência. E como não estava a fim de resolver mistérios, fiquei quieta e a ignorei. Enchi mais uma vez o copo e o virei de uma vez.
— Acho que não se lembra mesmo de mim — Ela quebrou o silêncio.
— Vai facilitar muito se falar logo quem você é — Enchi o copo de novo e virei.
— Tatiane...
Agora sim, ela tinha minha atenção. Olhei para ela e a encarei por alguns segundos, a sua marca antigamente e o que a destacava, era o cabelo loiro, um tom fora do normal que mais parecia laranja quando o sol refletia nos fios de cabelo. Seu modo de se vestir também mudou, a adolescente com roupas provocativas deu lugar a uma dona de casa recatada, a julgar pelas roupas discretas que vestia. Logo comecei a rir. Risadas baixas que logo se transformaram em gargalhadas estridentes, alto o bastante para incomodar as pessoas nas mesas ao lado. Ela me olhava um pouco sem graça.
— Achei que a gente nunca iria se encontrar de novo, até tinha esquecido que você existia — Disse enxugando as lágrimas dos olhos provocados pela crise de risos.
— Eu fiquei sabendo do seu pai, cheguei meio tarde no velório, e seu irmão disse que você estaria aqui — Ela respondeu — Aliás, sinto muito por ele.
— Ok... Ok... Ok... — Respondi tomando mais uma dose.
— E o que você tem feito? Faz realmente muito tempo que não nos encontramos.
— Quinze? Dezesseis? — Fiz uma pausa — Dezessete anos? Desde que você disse, naquela noite no hotel na praia, seria a última vez que iriamos nos ver.
Ela ficou em silêncio, um pouco constrangida.
— Quando fiz dezoito anos me mudei para a Rússia, trabalho numa empresa grande e hoje sou diretora.
— Um cargo importante, hein? Desde que eu saí dessa cidade, busquei construir alguma coisa e não ficar dependendo da minha família... Não consegui muito, passei a maior parte do tempo a procura de outro amor e... Acabei engravidando mais cedo do que planejava.
Um silêncio constrangedor tomou nós duas, eu a encarava enquanto ela olhava para baixo.
— Até pouco tempo atrás eu tinha pesadelos com você — Quebrei novamente o silêncio — Por que fez aquilo com a gente?
— É uma longa história... Mas resumindo, meu pai iria mudar de estado por causa do trabalho, e eu iria junto. Só aproveitei os acontecimentos daquela semana para ter uma última vez com você e dar um fim em nós duas.
— Não era mais fácil ter me contado? Eu teria entendido
— Acho que de qualquer forma, nós duas iriamos sofrer, seja com o nosso fim, ou com a distância.
— E você escolheu o pior caminho, para nós duas — Enchi o copo mais uma vez com o resto de bebida que ainda havia na garrafa. Sinalizei para o bartender que queria outra garrafa — Não vim aqui para ficar remoendo o passado.
Mais uma vez, o silêncio. Podia notar que Tatiane queria dizer mais coisas, mas pelo jeito, não conseguia ao menos me olhar nos olhos.
— Ainda bem que tudo isso aconteceu conosco — Disse, novamente, quebrando o silêncio.
— Por quê? — Ela perguntou com as sobrancelhas franzidas.
— Se não fosse por isso, nunca teria me tornado quem sou hoje, nunca teria a vida que tenho. Não me entenda mal, eu não tenho raiva de você, na verdade não sinto nada por você.
— Eu vim aqui pelo menos me desculpar e fazer as pazes com você... Eu achei que poderia viver sem você, Yana, mas tudo o que eu quero é você de volta, igual a antes.
— Tatiane — Disse, rindo — Não seja tão ingênua.
— Podemos conversar amanhã? Pelo jeito você está bêbada demais para ter um simples diálogo.
— Na verdade, estou sóbria demais para falar com você — Me inclinei sobre a mesa, me aproximando mais dela apoiando os cotovelos na mesa — Tatiane, essa é a última vez que vamos nos ver, não existe mais “nós”. Continua seguindo sua vida como sempre fez, e eu vou seguir a minha. Você vai me superar, assim como eu superei você.
Me levantei e fui até o balcão, onde Ariel me entregou a garrafa a qual havia pedido, paguei a conta e sai do bar, andando um pouco na calçada até abrir o aplicativo e pedir um uber.
5. LEMBRA DE MIM?
Já estava no carro que começou a andar pelas ruas movimentadas da cidade. Abri a garrafa e comecei a tomar.
— Noite difícil? — O motorista perguntou.
— Um pouco — Respondi olhando para o lado de fora.
— Julgando pela sua cara e pela garrafa de vodka, diria que foi uma noite muito difícil.
— E acabou de ficar pior com alguém inconveniente me fazendo tantas perguntas.
Ele ficou em silêncio, finalmente. Ficamos assim por alguns minutos até ele voltar a tagarelar de novo.
— Eu sei que não quer conversar, mas você se parece muito com uma conhecida que tive anos atrás.
— Uhum... Talvez eu seja.
— Vou me arriscar e dizer que você se chama Yana...
Na mesma hora olhei para ele.
— E de onde me conhece?
— Eu sabia que era você — Disse ele rindo, virando o pescoço para trás e olhando para mim, mas logo voltando a visão para as ruas — Nossos pais eram amigos há muito tempo.
— Ah... Eu lembro de você... Qual seu nome mesmo?
— Tenta adivinhar.
— Manoel? Marcos? Marcelo? Era alguma coisa com M... Miguel!?
— Mateus.
— Isso! Mateus!
— Como tem passado em todos esses anos? Fiquei sabendo que mora em outro país agora.
— Moro na Rússia há quinze anos, eu acho, e não quero falar sobre trabalho agora.
— Entendo, aliás, sinto muito pelo seu pai.
— Obrigada.
O silêncio, novamente, mas meus olhos, percorreram todo o corpo de Mateus. De cima a baixo. O corpo magro, alguns músculos a vista, veias pulsantes nos braços, provavelmente frutos da academia. O rosto não era dos mais agradáveis, vamos dizer que era bonitinho, cabelo curto e barba feita... Um anel no dedo anelar? Provavelmente casado, noivado, seja o que for. Quem diria que aquele garoto franzino se tornaria isso. Ficamos no mais absoluto silêncio o resto do caminho até chegar no hotel. Fiz o pagamento e quando ia sair, fiz uma pergunta a ele. Ainda não sei por que falei isso ao invés de simplesmente me despedir e sair do carro.
— Quer subir?
— Para quê? — Ele me olhou diretamente nos olhos.
— Para transar...
6. NO QUARTO DE HOTEL
Subi primeiro, ele procurou algum lugar para estacionar o carro depois de relutar um pouco sobre a minha proposta. Enquanto isso, fiquei esperando no quarto. Alguns minutos depois, ouço alguém bater a porta. Abri e era ele, com um sorriso no rosto ao me ver. O puxei para mim, colando seu corpo ao meu. Nossas línguas dançavam em nossas bocas e mal consegui fechar a porta. Fomos andando e colados até a cama tirando todas as peças de roupas que nos atrapalhavam. Por fim, tirei sua cueca e o empurrei para a cama, fazendo-o ficar deitado. Fizemos um meia nove para começar. Sua cabeça ficou entre minhas pernas, e ele não poderia estar mais feliz com isso, pude notar com o jeito que agarrou meu quadril e começou a chupar minha buceta. Eu, por outro lado, agarrei seu membro e passei a chupá-lo. Massageei as bolas com a língua, logo lambendo todo o tronco até chegar na cabeça e engoli-lo todo. Me engasguei um pouco e tirava da boca, logo em seguida o masturbando com a mão melada de saliva. Repeti esse processo por mais algumas vezes, fazia tempo que não chupava um pau e confesso que estava meio enferrujada, mas acho que fiz um bom trabalho, pois ele gemia enquanto sua boca trabalhava entre minhas pernas. Continuei chupando até sentir o orgasmo vindo, ele sabia exatamente onde tocar para fazer uma mulher gozar. Meu orgasmo veio enquanto minha boca estava cheia com seu pau. Revirei os olhos, meu corpo tremia com os espasmos. Mas, mesmo assim, continuei chupando.
Me deitei na cama e ele partiu para cima, ergueu minhas pernas, encaixando seu cacete duro na minha buceta melada, enfiou devagar. Entrelacei minhas pernas na sua cintura e o puxei para mim, querendo que metesse tudo de uma vez. Estava sedenta como um animal selvagem, uma ninfomaníaca. Mas ele resistia e continuava na calmaria. Seu pau todo entrou lentamente, mas minha buceta pedia mais, mais. Ele começou a meter, devagar... Aquela lerdeza me irritava.
— Mete forte...
Disse, na tentativa de mudar aquele roteiro entediante. Ele passou a meter um pouco mais rápido, mas ainda faltava intensidade. Pedi cada vez mais forte. Mas ele continuava no mesmo ritmo. Era melhor ter ficado na siririca do que transar daquele jeito. Pedi para trocar as posições, fiquei de quatro para ele, empinei a bunda e não apoiei as mãos na cama, para ficar mais arrebitada para ele. Ele penetrou e passou a meter na mesma intensidade. Sentia um pouco mais a grossura e o tamanho do seu cacete por conta da posição ser mais favorável. Mesmo assim não era o suficiente.
— Bate.
Pedia tapas na minha bunda, na esperança que despertasse algo nele. Ele deu um tapa fraco.
— Mais forte.
Mais um tapa, um pouco mais forte.
— Mais forte!
Ele deu outro, com um pouco mais de força... Mas adivinhem? Queria mais.
— Está cansado? Ou com medo de me machucar? — Disse enquanto virava a cabeça para trás e o olhava nos olhos por cima do ombro.
Era minha cartada final, se continuasse naquela moleza, iria mandá-lo embora. Mas para minha surpresa, despertei a fera que habitava nele. Um tapa na minha bunda que fez o barulho ecoar pelo quarto. Gemi alto e sorri ao mesmo tempo.
— Isso!
Também passou a meter mais rápido, mais forte. Cada estocada atingia meu útero. Era tão gostoso, melhorou mais quando ele agarrou meu cabelo e puxou para trás enquanto estapeava minha bunda. Nossas respirações ofegantes e o barulho dos nossos corpos se chocando era a única coisa que podia ser ouvido naquele quarto de hotel. Mas a “fera” durou por pouco tempo, mas o suficiente para me dar alguns orgasmos. Ele tirou seu pau de dentro e cobriu minha bunda de porra, logo se deitando na cama, ao meu lado. Me recuperei rápido e dei um gole na garrafa de vodka.
— Já pode ir embora — Disse enquanto me levantava e tomava mais um gole da bebida.
Ele não relutou. Provavelmente a minha teoria de que ele era casado era verdade, e o que acabou de fazer era errado. Ele rapidamente se vestiu e saiu sem falar nada. Tranquei a porta e fui tomar um banho quente para relaxar. Limpei a porra do corpo e me sentei na cama, dando mais um gole na garrafa.
— Era melhor ter contratado uma garota de programa...
7. DE VOLTA PARA CASA
No dia seguinte, acordei com a garrafa de vodka vazia ao meu lado na cama. Lembrava de tudo o que fiz na noite passada, mesmo querendo esquecer só pelo fato de ter transado com um desconhecido. Foi gostoso, mas uma vergonha para alguém como eu. Tomei um banho gelado e demora para acordar e mandar a ressaca para longe. Tomei alguma coisa para passar o resto do dia. Fiquei na cidade até dar o horário do meu voo de volta para a Rússia. A viagem de volta foi um pouco mais longa, parecia que o tempo não passava, mesmo eu me ocupando com várias coisas. Finalmente cheguei em meu apartamento, recebi ajuda de um funcionário do condomínio para levar as tralhas para minha casa. Coloquei as malas ali mesmo na sala, na entrada. Finalmente me deitei no sofá, esticando um pouco as pernas. Meu corpo todo estava tenso. Resolvi abrir uma garrafa de vinho para relaxar. Coloquei a bebida no copo e ao sentir o cheiro, me veio uma ânsia de vômito. Talvez tenha sido meu corpo implorando para dar um tempo para se recuperar.
Até que meus olhos pousaram no violão. O peguei e tentei alguns acordes...
No dia seguinte, acordo com uma sensação estranha, mas, ao mesmo tempo, boa...
Não sei explicar, é como se tivesse tirado um grande peso nas minhas costas. Como se todas as minhas pendências da minha vida tivessem sido resolvidas. Tatiane, meu pai... E principalmente, aquela família de merda.
Não tenho mais motivos para voltar ao Brasil, já que a única pessoa que me importava lá, se foi. As correntes imaginárias que me prendiam àquele lugar, se quebraram. Era uma sensação boa.
Agora, me sinto livre!
*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 03/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.