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Revolução 17 — Úmidos

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Anal
  • Publicado em: 10/05/23
  • Leituras: 1685
  • Autoria: TurinTurambar
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A vida sexual de Vanessa estava mais agitada do que nunca. Quando não era a putinha de Otávio e Agatha, assumia o papel de senhora de Amanda. Se via com a inédita tarefa de organizar uma agenda de encontros com seus amantes. Com tantas solicitações, se sentia vivendo em função dos desejos alheios. Quando se percebeu em situação semelhante a outras mulheres, ávidas em realizar os desejos dos outros e não os dela, quis dar um tempo. Era chato dizer a pessoas que tanto gosta sua vontade em ficara sozinha, principalmente ao sentir o descontentamento delas. Otávio, o mais indignado, passou a frequentar mais as obras, sempre com as mãos na cintura dela, às vezes descendo à bunda. Os toques e gestos abusados no meio da obra passaram a incomodá-la, pois não havia mais jogos entre os dois., respondeu a ele de forma ríspida, na frente dos peões. Constrangido, Otávio abandonou a obra e ficou um tempo sem aparecer. Aquilo não ficaria impune.


Apesar do stress, Vanessa sentia o gosto da liberdade, tão falada por Mara. Acreditava finalmente se definir como uma mulher bem resolvida, capaz de realizar seus desejos e não se prender a relações quando se tornam tóxicas. Podia escolher ficar sozinha, se dedicar mais a si mesma e a sua página na internet, onde é adorada por seus seguidores. Optando pela solitude, podia voltar a aproveitar melhor os pequenos prazeres da vida, como um banho quente. Se banhando sem pressa para sair ou receber alguém, podia deixar a água cair tranquilamente e aquecer o seu corpo. Era um momento de reflexão, ou pelo menos seria, se não houvesse azulejos soltando da parede.


Estufamento de azulejos, assim como qualquer patologia em edifício, a deixava profundamente perturbada. Terminou o banho o mais rápido possível e ficou ali, nua, analisando as peças meio soltas e às vezes tentando arrancá-las com as mãos. O incômodo e a vontade de resolver logo deram espaço a cautela. Era engenheira, mas não pedreira e não saberia fazer aquilo. Precisava contratar alguém para fazer esse serviço.


Vanessa tocava algumas obras e tinha em mente alguns para executar o serviço. Sua imaginação maliciosa pensou logo em Wanderley e quem sabe aproveitar a oportunidade para testarem o chuveiro juntos. Era uma ideia deliciosa, mas não tinha certeza de ele era bom naquele serviço. Cogitou perguntar a Antônio, mas tinha receios. Os atritos entre os dois eram comuns e ela não sabia se ele responderia com boa vontade. Em obra, Antônio era uma pessoa bruta, bem grosseira no jeito de tratar seus funcionários. Ela mesma não era muito diferente.


No dia anterior, havia dado uma bronca em Antônio pelo atraso no serviço dos pisos. O mestre chamou os peões encarregados na hora e transferiu a bronca para eles e só depois os dois explicaram o atraso pela demora na compra de alguns materiais. A responsável era justamente Vanessa. A discussão entre os dois foi quente, a ponto de os trabalhadores pararem para assistir e só terminou com Vanessa impondo o término do serviço logo, independente de quem fosse o responsável pelo atraso.


Foi uma surpresa para ela encontrá-lo de bom humor. Nem mesmo Vanessa, com quem havia discutido na manhã anterior, atrapalhava sua alegria.


— Antônio, não vim brigar hoje não. Na verdade, queria pedir desculpas por ontem. Eu me excedi e não tinha razão.


Antônio Franziu o cenho, surpreso. Era acostumado a ouvir ordens de Vanessa e às vezes alguns gritos. Para ele, era natural, como se fosse o “idioma” oficioso daquele ambiente de trabalho. Um pedido de desculpas era realmente novidade.


— Que isso, Vanessa. Isso faz parte do trabalho, sempre fez.


A serenidade dele a impressionava. Parecia, então, um dia perfeito para fazer um pedido.


— Posso pedir sua opinião? Os azulejos do boxe lá de casa estão descolando. Queria alguém para fazer o serviço. Pensei no Wanderley, será que ele faz isso para mim?


Antônio a olhou com uma expressão de estranhamento.


— Wanderley? Ele não serve para isso não. Se quiser faço para a senhora.


— Não conhece ninguém que possa fazer.


— Os que conheço só trabalham bem comigo perto, vigiando. É melhor me contratar logo.


Por mais frustrante que fosse não incluir nenhuma brincadeira sexual com Wanderley, o mais importante era consertar o seu banheiro. Antônio dizia ter fama de um excelente azulejista quando mais novo. Aquele homem de braços fortes e mãos brutas, não demonstrava talento para serviços delicados, mas falava com tamanha confiança que Vanessa topou. Combinaram o valor e o dia, cabendo a Vanessa comprar os azulejos para a substituição.


Combinaram o dia, mas não o horário. O toque do celular acordou Vanessa, a despertando de um sono profundo. Apenas de calcinha, ela atendeu o telefone sonolenta e levou um tempo até compreender que Antônio estava na sua porta, esperando ser recebido. Quando de fato acordou, olhou em sua volta e viu uma variedade de lingeries e brinquedos eróticos espalhados. Catou todos os itens às pressas e os jogou no armário. Pegou a primeira blusa branca que viu e um short jeans para descer as escadas correndo.


Recebeu Antônio constrangida, pedindo desculpas por estar dormindo quando ele chegava para trabalhar. Para sorte dela, Antônio ainda esbanjava seu bom humor.


— Eu entendo. A noite deve ter sido boa.


— Que nada. Não saí. Fiquei em casa mesmo, mas dormi tarde.


— Uma mulher bonita dessas fica sozinha em casa na sexta à noite? Tem algo errado.


O jeito brincalhão de Antônio, era inesperado, assim como o elogio. O mestre de obras tinha por característica principal seu jeito bronco. Fora os excessos em algumas discussões, não se permitia qualquer liberdade ao conversar com Vanessa no trabalho. Aliás, a relação entre os dois era cheia de discussões e não de brincadeiras. Vanessa gostava daquele Antônio brincalhão. Tinha um sorriso charmoso, normalmente escondido na expressão fechada do dia a dia.


— Você pelo visto também não aproveitou a noite. Pela hora que veio.


— Fiquei em casa mesmo. Mas semana que vem será diferente.


Havia um clima leve entre os dois, bem diferente do normalmente visto na obra. Vanessa o levou até seu quarto e mostrou a parede com os azulejos descolando.


— Isso deve ser rápido. Preciso quebrar e retirar alguns e coloco os novos.


— Preciso fechar o registro?


— Não. Não mexerei com a hidráulica.


Antônio pega um punhado de xampus e cremes no nicho.


— É melhor você levar essas coisas, porque vou levantar poeira aqui.


Como ele já estava no boxe, passou os frascos para ela. Deixou por último um vibrador, que teria ficado por ali.


— Eu tinha razão, a noite foi boa mesmo!


Vanessa sorriu, um pouco constrangida.


— Estou divorciada, mas não morta!


Os dois riram e Vanessa guardou tudo que tinha no boxe. Antes dele trabalhar, ela o convidou para tomar café, pois ela havia acabado de acordar. Antônio se sentou na banqueta junto a divisão da sala com a cozinha, onde Vanessa podia conversar com ele enquanto preparava o café. Sabia do quanto aquele short era justo, mas percebia olhares muito discretos dele. Mesmo suas brincadeiras não eram indiscretas. Até quando brincava com relação ao vibrador, não era grosseiro. Aquele homem bronco se mostrava de certa forma um cavalheiro, mas não demais. Os dois tomaram café juntos na bancada.


— Eu queria saber por que você não é divertido assim na obra. Lá você vive de cara feia, briga com todo mundo.


— Falo o mesmo de você. Quando chega na obra, todo mundo fica quieto. Ainda assim, briga com a gente, mesmo quando a culpa é sua.


Vanessa ri.


— Eu já pedi desculpas por isso.


O sorriso de Antônio se desmancha em uma expressão séria.


— Sabe, Vanessa. A gente trabalha com a mão de obra disponível. Nem todo mundo é disciplinado e quando a obra atrasa, para cima de mim que você vem. Já fui bonzinho em outras obras e isso não funciona. Precisamos ser duros, não tem jeito. Você sabe como é.


— Sim, eu entendo. Meu cliente tem visitado mais a obra e não costumava fazer isso antes. Sempre me sinto pressionada quando ele vai lá.


Antônio voltou a sorrir.


— Com o jeito que ele olha para você, não precisa se preocupar.


Pela primeira vez, Vanessa sentiu que o caso dela com Otávio poderia ser notado na obra. Seu rosto corou e ela sorriu constrangida.


— Não fala uma coisa dessas. Ele é meu cliente. Casado, ainda por cima.


— Estou brincando. Vi como falou com ele outro dia. Não gosto dele, tem um jeito abusado. Se você não desse um basta, eu falaria.


— Você ia me defender, Antônio?


— Claro! Não gosto de homem abusado com mulher.


— Ia me defender antes ou após brigar comigo?


Antônio ri.


— No fim das contas, estamos no mesmo time. A gente se defende a qualquer hora. Depois briga de novo!


Com esse clima leve, de brincadeiras mútuas, que Antônio começou seus trabalhos. Vanessa olhava do lado de fora do boxe o trabalho com marreta e talhadeira. Aquele homem tinha um equilíbrio perfeito entre força e jeito para cada peça sem quebrar as demais em volta. Os sons das batidas reverberaram pelo banheiro, junto coma respiração pesada de Antônio. Os golpes eram pausados, feitos com muito cuidado. A história, contada a Vanessa, sobre ele ser bom em trabalhos delicados se confirmava. A engenheira se admirava com a habilidade dele, até o momento em que errou a força do golpe e acertou o cano do chuveiro.


Com água espirrando para todo o lado, Vanessa correu para dentro do quarto e voltou com uma banqueta. No boxe apertado, Antônio tentava em vão cobrir o furo com o dedo enquanto Vanessa se espremia ao passar por trás dele, com a banqueta na mão. Subiu, alcançou o registro e o fechou.


Vanessa e Antônio estavam ensopados. Suas blusas parecia quase transparentes, de tão molhadas. A engenheira olhou para ele e viu a definição dos músculos pela camisa colada ao corpo. Pela primeira vez havia reparado no físico privilegiado. Os olhos passeavam pelo abdômen, tórax, percorrendo pelos ombros até lhe olhar no rosto e perceber os olhos dele perdido em seus seios molhados sob a blusa encharcada. Se lembrou de estar no mesmo estado que ele e olhou para os seios e viu as auréolas aparecendo sob a blusa encharcada. Antônio se virou imediatamente.


— Vou pegar algo para vedar esse cano. É bom você se enxugar.


Enquanto Antônio descia para pegar algo para vedar o cano, Vanessa permanecia ali, mordendo os lábios. Quando ele voltou, ela saiu do box, seguindo para o armário procurar uma toalha. Ao voltar, viu Antônio aplicar uma massa no furo do cano, sem camisa.


Os músculos das largas costas chamavam sua atenção, mas não tanto quando as tatuagens. Uma série de desenhos montava um complexo mosaico. Do nada se imaginou percorrendo aqueles desenhos com os dedos. Talvez com a língua. Ao terminar de vedar o furo, Antônio se virou e viu Vanessa, ainda com a blusa molhada e semitransparente, lhe oferecendo uma toalha. Ele aceita, se esforçando para não olhar os peitos dela. Passou a toalha pelo braços e, ao perceber o olhar dela, passou a fazê-lo mais devagar. Secou lentamente o peito, o outro braço e o rosto para depois devolver a toalha.


— Você também precisa enxugar.


Pegando a toalha, Vanessa enxugou seus braços e, maliciosamente, passou a toalha por baixo da blusa. Fez movimentos com a mão envolta na toalha para enxugar cada seio. Com movimentos lentos, ela os alisou e apertou, na frente de Antônio. Nessa altura, ele não tinha mais nenhum constrangimento em olhar.


— Vira, você não enxugou as costas — provocou Vanessa.


— Molhei minhas costas?


Vanessa fez que sim, com um sorriso sapeca, convencendo-o a se virar. Com a toalha, Vanessa alisou suas costas, ignorando o fato de ter no máximo alguns pingos d’água. Mesmo assim, alisou todo o corpo de Antônio. Se aproveitou da situação, envolvendo sua cintura, como se o abraçasse por trás, colando seus peitos molhados nas costas.


— Você também não enxugou as costas. Deixa eu te ajudar.


O sorriso, já aberto de Vanessa, se alargou. Virou-se de costas para ele, caprichosamente empinando o quadril. As mãos grandes de Antônio, envolvidas pela toalha, e Vanessa sentiram sua blusa subir. Os seios aos poucos eram expostos, ainda que não visíveis por ele. As mãos, que esfregavam a toalha macia pelas costas de Vanessa, deslizaram em torno do seu corpo até envolverem os seios. Vanessa levantou os braços, autorizando a retirada da blusa. Com os seios nus, os teve envolvidos pelas mãos, agora nuas, de Antônio enquanto o corpo dele engolia o dela por trás. Vanessa ouvia a respiração pesada no seu ouvido. Empinou o quadril para se esfregar no corpo dele e virava o rosto para beijá-lo.


Levando as mãos para trás, Vanessa se esforçou para abrir a calça de Antônio. Ele, da mesma forma, abriu e tirou o short dela. A rola grossa de Antônio pressionou as nádegas da engenheira e Vanessa rebolava, buscando mais contato com o falo duro do pedreiro.


Vanessa era abraçada pelos fortes braços de Antônio. A boca explorava seu pescoço, buscando seus lábios várias vezes. De repente, ele desceu, distribuindo beijos pelas costas até chegar a bunda, onde os beijos se alternavam com mordidas. As nádegas eram abertas pelas mãos grandes e permitindo o delicioso carinho da língua.


— Ai, meu Deus, que língua é essa?


Vanessa gemia manhosa, com a língua de Antônio passando por suas pregas. Seu quadril inquieto balançava discretamente, fazendo seu cu deslizar mais por aquela língua. Antônio a chupava com as mãos grandes, apertando firmemente. Quando a língua entrou, Vanessa gritou.


— Antônio, por favor, come o meu cuzinho!


A própria Vanessa abriu as nádegas enquanto implorava por um pau no cu. Antônio empurrou a cabeça do pau lentamente, medindo a força necessária pelos gemidos dela. Ao sentir Vanessa mais ansiosa, parava de empurrar e alisava seu corpo, distribuindo beijos. Ao perceber ela acostumada com a rola, empurrava mais. Foi assim, pacientemente, que Antônio enfiou seu pau inteiro no cu de Vanessa.


Segurando-a pelos cabelos, Antônio a fodeu lentamente, levando uma eternidade para Vanessa sentir o pau ir e voltar inteiro.


— Sempre vi esse rabão na obra com vontade de me meter em você.


— Metendo gostoso assim, pode me comer quando quiser.


Envolvendo Vanessa com seus braços, Antônio levou dois dedos ao seu grelo e rebolou atrás dela, fazendo um vai e vem gostoso. Os gemidos de Vanessa subiram de tom, descontrolados, com a dança dos dedos de Antônio. Ele, ao perceber os gemidos dela cada vez mais intensos, acelera seu quadril. Quando Vanessa grita, desesperada, Antônio urra. Tremendo, apoiada na parede, recebe o abraço por trás. Os dois gozam juntos, abraçados.


Sem roupas secas, Antônio terminou o serviço nu, revestindo a parede com os azulejos novos. Vanessa, em uma solidariedade sapeca, ficou nua o tempo necessário para as roupas secarem e apresentar a Antônio todos os brinquedos escondidos em seu armário.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 10/05/23.


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