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Namorado e Recaída - Série Ariane Livre

  • Conto erótico de traição (+18)

  • Temas: traição, traicao, namorado, namorada, ariane, ariane_lima, novinha, jovem, ariane livre, infiel
  • Publicado em: 16/05/23
  • Leituras: 2190
  • Autoria: Ariane_Lima
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Depois que a faculdade entrou em greve, passei alguns dias sem saber o que fazer da vida. Até aquele momento, a minha existência girava em torno dos estudos.


Pela manhã, eu ia para o portão tomar um sol e ver a rua. Um domingo vi minha amiga Salete sentada num dos bancos da pracinha, na companhia de um rapaz desconhecido pra mim. Fui até eles e ela nos apresentou um ao outro.


Rôni estava só passando uns tempos na casa da tia enquanto não arranjava um emprego. Não era bem o meu tipo de homem. Prefiro os mais atléticos. E ele possuía um cavanhaque engraçado que o deixava com ar de filósofo. Mesmo assim me interessou e na época eu não saberia explicar o porquê.


Salete e eu atualizamos nossos assuntos. O Rôni era meio caladão. Escutou a gente mais do que falou. Gostei dele desde o começo.


Achei interessante me aproximar mais da Salete naquele tempo. Passamos a nos falar frequentemente e marcamos de sair uma noite.


Fomos a uma boate. A noite foi divertida. Mas o que mais gostei foi do comportamento do Rôni, que encarou e afastou os caras abusados que vinham abordar nós duas.


Houve um momento em que ele deu mole e um carinha se aproximou e nos ofereceu um copo de uísque. A Salete recusou. Eu aceitei.


Quando o Rôni viu, veio falar com o cara. "Desculpa, amigo, mas elas estão comigo e não bebem." O paquerador sorriu meio que zombando do machão protetor, e se afastou. A Salete e eu só nos entreolhamos e rimos. O Rôni deu umas broncas na prima dele, que não era pra ela aceitar bebida de estranhos.


Eu, que não me considerava estar sob a proteção de ninguém, só pra provocá-lo, continuei bebericando. Achei divertido ele ficar todo putinho com aquilo. Disse que eu também não deveria beber. Parecia até que éramos um casal e que ele queria me controlar, sendo que a gente mal se conhecia, ha ha ha. Saquei na hora que estava lidando com um cara bom, mas um pouco certinho demais pro meu gosto.


Eu não estava acostumada a ingerir álcool. No caminho de volta, o mundo não parava de girar ao redor. Vomitei horrores. O Rôni me sustentou pelo braço porque eu não conseguia dar dois passos sem parecer que ia cair.


Na casa da Salete, ele me fez sentar numa cadeira da área de entrada, pegou uns lenços de papel e limpou até o vômito que escorria pelos cantos da minha boca. Nem lembro como fui para casa naquela noite.


Agora imaginem a vergonha que foi acordar no dia seguinte!


Depois da ressaca, conversei com a Salete por telefone. "Era esse seu plano pra conquistar meu primo, Ariane?"


Rimos muito daquela minha vergonha. "E agora não tenho mais coragem nem de olhar na cara dele." "Relaxa! Ele gosta de você."


Quando reencontrei o Rôni, pedi desculpas pelo vexame. Ele só fez umas piadas a respeito e passamos a outro assunto. Na mesma noite, a gente se encontrou novamente pra conversar na pracinha. Foi ali que trocamos nosso primeiro beijo.


Eu posso afirmar que ele foi o primeiro namorado de quem eu gostei de verdade. Eu tinha sentido uma grande atração pelo Marcelo, mas foi só isso. Além do mais, o Marcelo não tinha sido meu namorado. Ele apenas me possuiu e pronto. Com Rôni, foi namoro no sentido mais clássico, de sair os dois de dedinhos entrelaçados na rua e de ir à praia juntos.


Mas naquele nosso namoro faltava algo essencial: sexo. Já estávamos namorando havia dias e ele não dava o menor sinal de querer transar comigo. Nem uma passada de mão na minha buceta. Eu dava muitas deixas, provocava discretamente, roçava de levinho na coxa dele e coisas assim que as meninas fazem quando sentem vontade de dar mas têm medo de serem diretas demais e mal julgadas.


Contudo ele continuava todo respeitoso, me tratando como uma princesa da Disney. Isso acabou por me inibir, pois eu gostava dele e achei melhor fazer o tipo de garota mais comportada, que parecia ser a imagem que ele fazia de mim.


Por conta dessa carência e da minha libido borbulhante, foi um tempo em que comecei a consumir mais conteúdo erótico na Internet. O Facebook tinha alguns grupos onde eu encontrava leituras bem quentes. Eu ficava navegando lá e depois me masturbava.


Numa dessas noites, fui chamada no bate-papo por meu primo Marcelo. Isso mesmo, o mesmo filho da puta que havia tirado meu cabaço e de quem agora eu tinha mil motivos pra querer distância. Mas já estávamos há tanto tempo sem nos falar, que, no calor do momento, fiquei contente de ele me procurar.


Trocamos algumas mensagens num clima amigável. Ele me disse que sabia que eu estava de namorado novo e que tinha ciúmes, que ainda gostava de mim. Isso me fez rir porque ele era incapaz de sentir alguma coisa por alguém.


Ele começou a desviar o assunto pra falar de sexo, querendo saber como era entre mim e o Rôni, se meu "namoradinho" sabia fazer do jeito que eu gostava e coisas do tipo. Mas, se tinha uma coisa que eu não queria discutir com ele era minha vida sexual.


Despedi-me dizendo que ia dormir. Ele pediu que eu esperasse só um segundo e então: "Amanhã estarei sozinho em casa. Te espero." E depois mandou uma foto sua. Estava nu na foto. Exibia o pau excitado oferecendo-o a mim.


Não respondi mais nada. Fiquei apenas procurando como podia bloqueá-lo. Mas antes de fechar tudo, confesso que dei uma última olhada na imagem enviada. Demorei vendo mais do que queria, meio que hipnotizada com a visão daquele pauzão duro. Minha buceta começou a esquentar. Apaguei tudo e fui tentar dormir.


No dia seguinte, procurei de todo jeito não pensar em sexo. Li coisas inúteis pela manhã e perdi um tempão no Youtube vendo vídeos aleatórios. Também não fiz muita questão de falar com o Rôni porque já estava marcado pra gente se encontrar à tarde na casa da Salete.


Mas, quando a hora chegou, minha vontade foi outra. Peguei um ônibus e fui pra casa do Marcelo.


Durante todo o trajeto, procurei não pensar em nada. Se alguém me perguntasse o que eu estava fazendo, eu não saberia responder. Apenas tinha saído de casa me deixando levar por meus instintos.


O Marcelo me recebeu com um risinho convencido. Beijamo-nos comportadamente no rosto. Eu perguntei:


"E titio? está bem?"


E com a maior naturalidade fui entrando na casa com ele ao meu lado. Até certo ponto, realmente me preocupava com a saúde de meu tio.


"Hospitalizado de novo. Mas nada grave. Teremos a casa só pra nós dois durante uma semana."


A casa só pra nós dois? O que dava a ele tamanha certeza de que eu tinha ido lá pra ficar com ele? E como aquilo poderia durar uma semana?


Marcelo veio pra cima de mim e ficou tentando me beijar enquanto eu desviava a boca.


"Por que você fez aquilo ontem, Marcelo? Enviar aquela foto? Você já sabe que tenho um namorado."


Ele parou de me atacar e respondeu:


"Eu fiz o quê?... poxa! desculpa, priminha. Devo ter bebido demais."


"Você só pode estar de brincadeira, Marcelo..."


"Mas, bêbedo ou não, funcionou, não foi? Você veio."


"Vim, mas..."


Enquanto eu falava, ele, sem parecer me escutar, passou o braço por minha cintura e me conduziu para seu quarto, dizendo por cima da minha voz: "Vamos, priminha. Vamos apenas aproveitar esse momento juntos."


Ao entrarmos no quarto, ele segurou meu queixo firme e me beijou na boca.


Enquanto nos beijávamos, fui abrindo minha saia e a deixei cair aos meus pés. Depois me afastei, livrei-me da calcinha e da blusa. Deitei de costas na cama, ansiosa por ele.


"Não! Assim não. Você sabe muito bem como eu gosto, Ariane!"


Isso me irritou levemente. Fiz uma cara feia, mas cedi. Virei-me de costas pra ele, fiquei de joelhos e apoiei os cotovelos no colchão, numa posição semelhante a uma gata que empina o traseiro para o macho. Era assim que ele gostava e foi o que lhe dei.


"Isso, priminha! E lembra de ficar calada."


"Se você não me bater nem tentar me enrabar, Marcelo, não terei motivos pra dar um pio."


"Certo, prometo. Mas não fala mais."


Eu não disse mais uma palavra. Fiz como ele exigia, olhando só pro branco da colcha da cama, que na verdade não era mais tão branca assim.


Ele só demorou o tempo de se despir. Abraçou-me por trás, primeiro apertando meus peitos com as duas mãos. Depois inclinou-se pra me dar beijos na boca. E em seguida: "Ah! Ariane! Senti tanto sua falta!"


Ouvindo isso, tive vontade de me virar e xingá-lo de mentiroso, mas não posso abrir a boca nesses momentos. Quando eu falo, ele reclama que eu estou estragando seu fetiche.


Considerei-me sortuda naquela tarde porque ele não me bateu nem tentou me sodomizar. Contentou-se de apenas me xingar e ficar abrindo meu traseiro com os polegares, como quem abre os gomos de uma laranja.


E depois de chupar-me como uma fruta, entendi que tinha chegado o momento que eu mais desejava. Arqueei mais meu corpo e ele me penetrou. Ah! como eu havia sentido falta daquela sensação, de me sentir preenchida, de ser invadida, acolher dentro de mim todo o prazer de um homem!


Minha bunda colou em sua virilha. Eu quase pude sentir seu pau se alojando em meu útero. Em seguida, apenas me fodeu, vigorosamente, demoradamente, enquanto eu abafava os meus gemidos e calava minha vontade de xingá-lo também, sem poder.


A nossa tarde juntos foi longa e melhor do que eu imaginava. Ao final, eu não tinha do que reclamar. Tinha sido deliciosamente fodida e estava saciada.


Quando deixei a casa, já era início da noite. Marcelo nem mesmo se deu ao trabalho de me acompanhar até o portão.


continua...


*Publicado por Ariane_Lima no site climaxcontoseroticos.com em 16/05/23.


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