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Tarantur e a Primeira Vez de Marissol

  • Conto erótico de jovens (+18)

  • Temas: Amor, virgindade, leveza, natureza, jovens
  • Publicado em: 21/05/23
  • Leituras: 1299
  • Autoria: Derik
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Fiz esse texto pensando na bio de algumas leitoras. Espero que elas gostem.


Tarantur é uma cidadezinha praiana, um pouco elevada por uma serra, que a modernidade não alcançou. É um lugar atemporal. Desfrutado apenas por seus tranquilos moradores e pessoas que como eu, por acaso ou sorte encontram tal lugar. Um completo acidente.


O nome significa “eles são pisoteados” no latim, e muito provavelmente vêm do ato de pisar cachos de uvas. Parte fundamental do processo de fabricação de vinhos artesanais no passado. Fazer vinhos é uma atividade comum na região. E toda casinha tem um vieira se esparramando pelas paredes.


As casas são pequenas e modestas, envoltas de jardins bem cuidados, muros baixos e cerca frontal. Você olha em volta e o que enxerga são tons de verde, marcados aqui e acolá pelas cores das flores e o marrom das árvores.


Pense num lugar onde o sol é morno e a é brisa fresca. Taratur é esse lugar. Seus moradores conservam o hábito de conversar na frente de casa, nas praças, nos bares ou em qualquer lugar com mais de uma pessoa. Parecem felizes. Parecem não, são felizes de verdade. Coisa rara em se ver em tanta gente hoje em dia.


Marissol é uma loira baixinha, de cabelos platinados naturais, com jeito de menina e corpo de mulher. Gosta de usar vestidos florais leves e sandálias rasteiras. Tem um sorriso encantador. Trabalha na pequena mercearia do pai como uma faz tudo.


Eu cheguei ao lugar por acidente. Minha intenção era ir para outra cidade um pouco mais distante e muito mais movimentada. Acabei não seguindo as coordenadas e indicações corretamente. Peguei uma ou duas conduções equivocadas. O que me fez passar por Parantur.


O clima e a serenidade da cidade me causaram um ar de tranquilidade, e como a intenção era justamente descansar. Resolvi procurar pouso por lá mesmo.


Eu conheci Marissol quando nossos olhares se cruzaram na pequena pousada que existia por lá. Onde encontrei abrigo e uma boa hospitalidade semelhante as do interior do país. Ela junto da irmã, haviam ido levar uma encomenda para Dona Gertrudes, minha falante anfitriã. Ao conversar com ela, senti a fragrância de algum perfume que combinava perfeitamente com seu jeito de moça.


Na ocasião, elas encontram dificuldade em descarregar as mercadorias, levadas até o lugar por intermédio de uma carroça, as conhecidas charretes, puxadas por uma simpática mula. O normal seria que o pai estivesse junto. Porém um compromisso o impediu, fazendo com que as duas garotas tivessem que lidar com essa labuta sozinhas.


Vendo a dificuldade das meninas, ambas com não mais que 23 anos, sendo a irmã um pouco mais nova. Ofereci ajuda que relutantemente foi aceita. Não sou do tipo fortão, mas com certeza posso levantar um saco de batatas sem me cansar.


Findada a tarefa, dona Gertrudes nos ofereceu um gostoso e gelado suco de uvas acompanhado com uma bela fatia de bolo de cenoura com laranja e cobertura de chocolate.


“Obrigado pela ajuda...” falou Marissol


“Martin, querida” falou donas Gertrudes se intrometendo ao acaso


“É Martan, dona Gertrudes. Martan com “hã” no final” falei dando risadas


“Obrigado, Martan com “hã”” me disse Marissol com um belo sorriso de menina moça que fez meu coração acelerar.


De início já me sinto cativado por seu sorriso e jeito meigo, e acho que ela sente o mesmo por mim. Embora ache que o que a atraiu num primeiro momento foi meu jeitão desengonçado e atrapalhado. Características bem diferentes das que possuo no trabalho na área de TI.


“Vai passar muito tempo na cidade?”


“Algumas semanas. Estou de férias do trabalho e decidido a recarregar as baterias”


“Então acho que você veio ao lugar certo”


“Embora não pareça, mas tem muito lugar para se conhecer por aqui”


“O que tá achando até agora?”


“Bonita, muito bonita, mesmo” falei com duplo sentido


“Que bom que gostou da nossa cidade” sorrindo e corando um pouco


“Tchau. Tenho que ir. Ainda preciso entregar mais coisa. Se você ou a dona Gertrudes precisarem de algo, ela já sabe onde procurar” dando aquela piscadela se despediu


Enquanto se dirigia a charrete, caminhando pelo chão de pedra, seu vestido e cabelos balançavam ao vento. Parece muito clichê, mas a única coisa que faltava naquela cena, era uma flor preso a sua orelha. Eu pensei num hibisco, uma flor de verão, que para mim combinava perfeitamente com o nome e o jeito de Marissol, e vocês, em qual pensaram?


Sábado pela manhã, enquanto tomava uma xícara de café na varanda da pousada, percebo uma movimentação incomum aos outros dias. Um número considerável de pessoas se dirigia em um sentido. Mães com seus filhos de 5 a 10 anos, pré e adolescentes acompanhados ou desacompanhados, todos seguiam numa mesma direção e carregando cestas e mochilas.


“Pra onde vai esse povo todo?” perguntei a dona Gertrudes


“Ah, hoje é sábado. Eles estão indo para a cachoeira do nascimento”


“Eu não te falei dela?”


“Não, não falou”


“Que cabeça a minha. Nos sábados, muita gente daqui gosta de passar o dia por lá. Os jovens principalmente. É um lugar bonito e tranquilo e eles se divertem bastante”


“Espera um segundo. Vou preparar alguma coisa pra você comer. Aí você pode acompanhar o pessoal. E pra voltar não tem erro, é só seguir quem estiver voltando, não tem erro” sorriu




Poucos minutos depois, dona Gertrudes voltou me entregando uma cesta contendo sanduíches, frutas e uma garrafa de suco.


“Aproveite o dia, querido. E não se esqueça de levar sacolas para o lixo”


“Obrigado, dona Gertrudes. Já tá na mão”


Segui o fluxo de pessoas por alguns minutos, por uma estrada de chão batida, até o caminho mudar para uma trilha não muito estreita que adentrava um trecho da mata atlântica de Parantur. Depois de uma caminhada, de uns vinte minutos, chegamos ao destino. E que destino.


Em uma queda de uns dez metros de altura, uma belíssima cachoeira despejava suas águas em um belo lago de águas cristalinas, que seguiam seu percurso até o mar bem mais a frente, por meios de pequenas corredeiras de pedra. Grandes rochas e verdejantes árvores completavam a paisagem. Em uma clareira próxima, várias pessoas estendiam mantos sobre o chão, e depositavam suas cestas e objetos despreocupadamente, tal qual em um piquenique.


Eu esqueci de perguntar a minha anfitriã, porque do nome de cachoeira do nascimento. Será que as águas que nascem aqui, formam um rio, que deságua no mar? Bem, a explicação que eu dei, é um pouco mais romântica e me soou melhor. Observando em volta, percebi que jovens casais em formação, namoricavam a distância. Um olhar aqui, um sorrisinho ali. O ambiente de paquera era gostoso. Nascimento de casais, sim, bem melhor.


Continuando minha observação, meu coração quase salta pela boca, quando vejo Marissol, em cima de uma rocha, se preparando para saltar no lago. Ela sorri enquanto que algumas de suas amigas a encorajam. Usava um belo conjunto de biquíni amarelo de nós laterais. Antes do salto, nossos olhos se encontram, se demorando um pouco no olhar, e dando um alô com as mãos, ela salta.


Pelo resto da manhã, ficamos como os outros quase-casais, nos olhando de longe. Mergulhei algumas vezes no lago, sentindo na pele a pureza de suas águas. E como não podia ser diferente, continuamos obedecendo o ritual local. Só troca de olhares ao longe. Perto de meio dia resolvo dar um bom mergulho final, para logo em seguida, ver as meninas se preparando para voltar. Eu ainda quero aproveitar a leveza do ambiente. Então decido ficar mais um pouco.


Perto das duas horas, um outro grupo se prepara para ir embora. Eu decido segui-los. Aproveitando a caminhada da volta, vou revivendo as imagens dos traços delicados de Marissol. Não posso de deixar de evitar uma gostosa ereção ao apreciar essas boas memórias. Por volta das duas e quarenta e cinco da tarde, chego a pousada. Minha cabeça está em Marissol. Preciso de um pretexto para ir à mercearia do pai dela.


Passei os próximos trinta minutos enchendo o saco da coitada da dona Gertrudes, procurando alguma coisa que ela precisasse comprar para a pousada. Até que por fim, ela disse, não sei se para se livrar de mim ou não, que precisaria de sabonetes de rosas que só seu Geraldo, pai de Marissol vendia. Não esperei ela me dizer quantas unidades ela queria, simplesmente parti, pegando indicações dos moradores sobre o endereço desejado.


Chegando lá, ganhei a tarde, pois Marissol atendia sozinha neste horário.


“Ah, Martan com “hã”, em posso lhe ajudar?” falou com aquele jeito sempre sorridente


“Bom, a dona Gertrudes quer um conjunto de sabonetes de rosas”


“Sabonete de rosas, ah, temos sim. Meu pai sempre tem em seu estoque ”


“Sente o cheiro” me disse passando uma unidade recém-aberta


Quando senti a fragrância, mergulhei naquele aroma, pude jurar que era o mesmo cheiro que que senti, quando conversamos da primeira vez. Sim. É esse cheiro mesmo. Inconfundível. Engraçado, nunca senti esse cheiro em dona Gertrudes antes. Enfim.


“Quantas unidade ela vai querer?”


“Unidades?”


“Sim. Tipo 1, 2, 3...”


“Vai querer 7”


“Muito bem. Aqui está. Mais alguma coisa?” falou um tempinho depois me entregando um pequeno embrulho


“Para dona Gertrudes, não”


“Tá. Então para quem e o que?”


“É pra mim mesmo. Um beijo seu, embrulhado num aroma de rosas” falei confiante do outro lado do balcão


“Isso o meu pai não tem” falou corando um pouco


Eu fiquei um pouco assustado com a resposta. Em uma fração de segundos pensei que tinha entendido errado os “sinais” até então inequívocos do nosso flerte no lago a ponto de ser indelicado com ela. Para a minha completa felicidade, logo em seguida ela completou arqueando o corpo um pouco sobre o balcão: “O estoque do meu pai não tem isso. Já o meu, por outro lado...”


Erguendo-me também sobre o balcão, nossos lábios se encontraram em um beijo atrapalhado e desengonçado. Típico de quem explora a boca do amante pela primeira vez. Não menos gostoso que um beijo de uma mulher experiente. Apenas diferente. Um beijo inesquecível para nós dois.


Após desatarmos o laço, ficamos rindo, um olhando para outro, num sorriso tímido e envergonhado. Quando ouço a porta do armazém se abrindo e um garotinho de 8 anos entrando para buscar os itens de uma lista escrita por sua mãe. Coisa típica de interior. Gentilmente ela me entregou as encomendas que eu desconfiava, que dona Gertrudes não precisava, juntamente com a nota da compra e foi atender o garoto. De saída deixei o dinheiro dos sabonetes de rosa no balcão e voltei para a pousada.


Claro, se a simples visão de Marissol no lago, foi o suficiente para que ela não me abandonasse os pensamentos, então, um beijo seu, impregnado em meu ser, era o suficiente para o resto da vida. Distraidamente entreguei o embrulho a dona Gertrudes. Só para logo em seguida ela me dizer:


“Ah, Martin querido. Acho que isso é seu” falou me entregando um bilhete escrito por Marissol, na hora nem prestei atenção que ela havia falado meu nome errado


Escrito em letras caprichadas, o bilhete dizia:


“Mart “hã” rsrs, me encontre amanhã, às dezessete horas, no começo da trilha interna que leva até o lago do nascimento. Acho que você sabe o caminho, beijos” coraçõezinhos adornavam o resto do papel junto com sua sofisticada assinatura. PS: levar uma mochila com cobertores e talvez um travesseiro.


Algumas coisas na carta me chamaram muito atenção. O horário e o último trecho dela. Pelo jeito, ela queria passar a noite em outro lugar que não sua própria casa ou a pousada. Ideias bobas me vieram a mente. Eu sabia o caminho. E pelo resto da noite e a manhã do dia seguinte, passei me lembrando do beijo de Marissol até a hora do nosso encontro. Durante o percurso, vou admirando o ambiente, com suas flores. Quando nem mais nem menos, vejo um hibisco que foi feito para ela. O coleto junto a cerca de uma residência e o guardo em minhas mãos.


Vou seguindo, até ver que Marissol me aguardava no ponto do encontro. Ela me da um leve sorriso e retribuo. Percebo que ela carrega uma cesta semelhante aquelas do dia do lago.


“Achei que você não viria” detalhe, ainda não eram dezessete horas


“Ansiosa?”


“Um pouco. Quero te mostrar uma coisa” vocês conseguem imaginar o que seria? Eu não haha


“Ah, e antes que eu me esqueça. É pra você” peguei a flor e a prendi junto aos cabelos de Marissol


“Ah, eu adoro hibiscos”


Pegando minha mão, caminhamos como um casal de namorados, com ela sendo minha guia, até um ponto que parecia bem comum. Nada diferente, apenas mata espessa de um lado e do outro. Soltando minha mão, ela começa a afastar a vegetação do local em um dos lados. Até que por fim, ela some de vista.


“Não tenha medo. Pode vir”


Seguindo seus passos, me apressei. E eu também sumi, para reaparecer do outro lado. E uma nova trilha se abria adiante nós.


“Vamos”


Caminhamos um tempinho considerável até chegarmos a uma gruta recoberta de musgo verde limão e rocha. Pegando novamente minha mão, ela me conduz para a entrada. O dia estava começando a escurecer. Então repousando os objetos que carregávamos, ela começa a aprontá-los.


“Trouxe o que pedi?”


“Sim”


“Então me ajuda aqui”


Comecei a imita-la. Em poucos minutos aprontamos tudo.


“Você pretende passar a noite aqui?”


“Claro. O que quero te mostrar só é possível ao anoitecer. Você tem outros compromissos hoje?” mais risos


“Não. Embora não tenha inventado nenhuma desculpa para minha ausência a dona Gertrudes” esqueci completamente desse detalhe


“E seu pai, não vai ficar preocupado?”


“A minha irmã tá me dando cobertura. Relaxa”


Deitando-se na cama improvisada, me junto a ela. Nos aconchegamos juntinhos. Ela recostou a cabeça e ficou contemplando o teto da gruta. Não falava nada. E eu apenas espero em completo silencio. Anoitece. Escuridão total por alguns instantes. Para então, sem aviso, um brilho brotar num recanto. Seguido de outro e mais outro. Logo o interior da gruta está iluminado por uma curiosa luz azul celeste. Clarinha, clarinha.


Na internet já havia visto algo parecido, só que lá o fenômeno era produzido por plânctons, aqui, desconfiei, o musgo deveria ser a fonte de tal espetáculo.


“Essa gruta se chama de lugar dos encontros”


“A lenda contada por alguns da cidade, diz que os casais que se encontram aqui, nunca mais se separam”


“O que você achou?”


“Muito lindo. Não mais que a pessoa do meu lado, mas muito lindo”


Num sorriso encabulado, protagonizado por nós dois, nos beijamos pela segunda vez. Não sei se motivado pelo ambiente, mas agora o beijo era mais requintado. Parece que em matéria de beijo, envelhecemos uma década em uma noite. Nossas línguas circulavam, enquanto uma de minhas mãos estava em sua face e a outra em sua cintura.


Estávamos completamente sozinhos e tínhamos a noite toda. Mas nos amávamos com pressa, desejo e vontade. Não demorou para que minhas mãos descessem por entre suas nádegas. E levantando seu vestido, apalpei as delícias de sua carne. E a aperto com vontade e desejo carnal. Desço as alças de seu frágil vestido, para encontrar o calor de seus belos seios. Seios pequenos e macios que me levaram a loucura.


Marissol está completamente entregue a mim. Eu desfruto do seu corpo. Durante a tarde, ela fora minha guia durante nossa caminhada pela mata. Agora eu sou seu condutor de prazer. Com um pouco de pressa e afobação, retiro minha calça. Meu falo está duro e lateja de excitação. Retirando a sua calcinha com delicadeza. Me posiciono entre suas pernas. Meu membro encontra a resistência de sua virgindade. Sem medir forças, eu a penetro de uma vez.


Seus gemidos abafados deram lugar a gemidos altos. O primeiro deles, foi um sonoro “Ai” de dor e prazer misturados. Ela não pediu para parar. Pelo contrário, seus gemidos aumentam de intensidade pouco a pouco. Até que o nosso amor culminou num jorro de prazer simultâneo.


Durante a noite, transamos mais algumas vezes, e como o nosso segundo beijo, a cada nova transa, parecia que envelhecíamos décadas em experiência. Até que adormecemos aconchegados num abraço.


Ao acordar, sinto que as palavras ditas por Marissol pertenciam a uma lenda verdadeira. Nesse dia encontrei dois amores para uma vida. Nunca mais quero deixá-la e nem a Parantur.










*Publicado por Derik no site climaxcontoseroticos.com em 21/05/23.


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