Brincando de Brincar - Série Ariane Livre
- Temas: novinha, jovens, plug, anal, brinquedos, brincadeira, ariane, Ariane Lima, traição, masturbação, cu
- Publicado em: 22/05/23
- Leituras: 5165
- Autoria: Ariane_Lima
- ver comentários
Rôni e eu tínhamos sonhos de casamento. Mas eu era só uma estudante universitária e ele um simples vendedor de livraria. Um casalzinho jovem morando em casa alugada e sem grana. Durante um bom tempo, não tivemos dinheiro nem mesmo pra comprar uma televisão. Em dia de jogo de futebol, Rôni ia pra casa dos nossos vizinhos, Sérgio e Simone. Eu ia junto pra não ficar sozinha em casa e também pra conversar com a minha amiga.
Não demorava e a Simone tocava no assunto sexo, só pra me matar de rir ou de vergonha. Contava-me todas as suas intimidades. Mas, quando queria saber de mim e do Rôni na cama, eu não tinha nada de interessante pra lhe contar, nada que conseguisse nem de longe rivalizar com as proezas dela e do Sérgio. E quanto mais o tempo passava, mais eu me convencia de que seria assim mesmo, de que eu não deveria esperar nada mais do Rôni em termos de sexo.
Eu ainda lembrava das transas alucinantes com o meu primo Marcelo, e me pegava tendo fantasias de ir procurá-lo. Porém as coisas haviam mudado tanto que eu achava absurdos esses pensamentos e sentia vergonha das minhas estripulias do passado.
Na faculdade, eu me comportava, não dava mais mole pros caras bonitos nem pros feios de bom papo. Além do que, não havia mais motivos para trair meu namorado. Eu dispunha de um homem só pra mim e que fazia um sexo bom quase todas as noites.
Apenas um diabinho procurava me convencer do contrário, de que eu não estava extraindo da vida todo o prazer possível. Esse diabinho se chamava Simone.
Na maior parte do tempo ela só falava putarias. Mas às vezes dizia coisas importantes sem se aperceber, coisas que ficavam na minha cabeça durante dias, e outras que ainda persistem até hoje. Como quando me falou de uma cliente sua que se lamentava de ter envelhecido sem nunca ter realizado suas fantasias femininas, práticas que na sua época eram consideradas deploráveis, mas que agora as pessoas faziam com a maior naturalidade e sem culpas. Imagine privar-se de certos prazeres durante toda uma vida só para no final, passada a juventude, descobrir que o impedimento não passava de pobres preconceitos, agora desaparecidos! Isso me faz pensar em todos nós, que aos poucos estamos envelhecendo e nos privando de curtir a vida só por causa de ideias que nem mesmo farão sentido daqui a um tempo, ou simplesmente desaparecerão.
A Simone me dava muito material pra reflexão. Aos poucos eu ia aprendendo lições que me ajudariam a melhor aproveitar minha juventude e o fato de ser sadia e cheia de fantasias a realizar. Arrisco a dizer que as suas loucuras foram mais úteis como aprendizado do que muitos conselhos sensatos que eu tinha recebido até então. Talvez a minha Simone fosse mais sábia do que aquela outra famosa Simone feminista.
Mas de volta à nossa história, não demorou muito para o Rôni sacar a Simone e ele começou a me prevenir contra ela, alertando-me, que era pra eu ter juízo e não me deixar influenciar por "pornografias" que ela me mostrasse.
***
O Rôni era uma boa pessoa e um bom namorado. Mas às vezes eu me pegava comparando-o com o Sérgio. Pra começar havia a diferença de idade. Só que era como se o Rôni fosse o coroa e o Sérgio o jovem, como duas almas que trocaram de corpos. O Rôni era maduro e dava conselhos pro bem das pessoas e cuidava de mim. O Sérgio era irresponsável e deixava sua namorada sem miolos fazer o que bem entendesse. O Rôni era respeitador e ficava calado quando a conversa pendia pro sexo. O Sérgio fazia vídeos caseiros com a Simone e colocava em sites pornôs só pra depois o casal se divertir assistindo ou vendo a reação dos caras nos comentários.
Mas eu só fui conhecer o Sérgio de verdade mais tarde, quando novos acontecimentos vieram agitar a vida tranquila minha e do Rôni. Ainda vou chegar lá. Primeiro o que aconteceu primeiro.
Acabou se tornando inevitável eu passar a aceitar alguns presentinhos da minha amiga. Eu os escondia em casa num canto do meu lado do guarda-roupas, numa bolsinha tão secreta que eu tinha certeza de que o Rôni não a descobriria nem se soubesse que ela existia.
Era só a Simone receber novidades do seu fornecedor que ela fazia questão de me mostrar os novos produtos. Pegava os mais engraçados só pra darmos risadas juntas às escondidas dos nossos homens. Eu só ficava com os brinquedos mais tentadores. Alguns eu sabia que não teria coragem de experimentar ou nem conseguiria se tentasse, pelo tamanho, formato ou finalidade. Mas ainda assim os levava comigo só por achá-los estimulantes.
Em casa, quando o Rôni não estava, eu me divertia sozinha com esses brinquedos, me consolando da sensação de que algo ainda faltava na minha vida sexual. Achava todos ainda mais excitantes porque eu os usava escondida do Rôni, numa espécie de traição inocente que não envolvia amantes. Era só eu, meus brinquedinhos e minhas fantasias.
Em dias de maior carência, eu me entregava a fundo àquele prazer secreto e podia passar uma tarde inteira me masturbando. Usava os brinquedos mais normais, alguns vibradores e creminhos. Os outros, que eu temia que me machucassem, serviam apenas como fetiche. Estes eram coisas como consolos de dupla penetração e outros de tamanhos grandes. Não eram pra mim de verdade.
Eu era tão inocente ainda no uso de alguns, que uma vez passei por uma situação engraçada, mas que, por um momento, foi dramática.
Nada parecia apaziguar meu tesão naquele dia. Estava acesa, com um comichão mesmo na buceta. Já tinha gozado algumas vezes na mesma tarde, mas ainda queria mais e procurava novas ideias pra me masturbar. Resolvi que ia tentar usar um daqueles plugs no meu traseiro. Escolhi um bem pequeno e que era parecido com um ovinho de ponta bem fina mas de barriga larga. Era todo pretinho e de metal brilhante, Seria a minha primeira vez e, só de antecipar o ato no pensamento, quase tive um orgasmo.
Deitada de barriga na cama (sim, já tínhamos uma cama!), e olhando pro meu rosto no espelho ou pra minha bunda nua lá atrás, passei o gelzinho da Simone no dedo indicador e untei bem o lugar onde entraria o plug.
No começo, só tive coragem de brincar com a pontinha do brinquedo, deixando-a escorregar para fora do alvo de propósito. Ainda não estava segura sobre se deveria fazer aquilo. Talvez doesse ou me fizesse mal. Mas achei tudo tão excitante que passei a dar umas estocadinhas, só pra sentir qual era o efeito. Mal eu forçava um pouquinho, e já sentia dor. Só não desisti porque o tesão era enorme, e me estimulava a minha imagem no espelho e sentir o objeto ameaçando penetrar um lugar virgem do meu corpo.
Tomada de uma coragem repentina, empurrei o objeto com mais força e, sem que eu esperasse, ele escorregou de uma vez e passou inteiro pelo meu ânus. Doeu muito e soltei um gritinho. Tive medo como se eu tivesse acabado de sofrer um acidente grave. A dor tinha sido pontual e durara só um segundo, mas mesmo assim continuei assustada porque o objeto estava inteiro dentro de mim, com apenas o cabo pra fora, em forma de bola.
Com medo até de me mover e ainda de bunda pra cima, procurei retirá-lo, mas parecia travado e doía. Nem quando eu fazia força pra expulsá-lo ele saía. Comecei a entrar em pânico e cheguei a pensar em ligar pra Simone no trabalho dela, pra pedir ajuda. Mas achei isso ridículo demais e fiz mais esforços pra expulsá-lo, ao mesmo tempo que o puxava com os dedos pelo cabo.
Do jeito que o objeto entrou, ele saiu, assim de uma vez.
Fiquei aliviada. Apenas meu cu piscava de dor, mas estranhamente era uma dor que começava a me dar tesão. Enfin, aquele era um brinquedinho bem traiçoeiro!
continua...
*Publicado por Ariane_Lima no site climaxcontoseroticos.com em 22/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.