Bullying: A Vingança de Ethan
- Temas: Bullying, escola, frio, inverno, Ethan, violência, sangue, internet, hacker, loira
- Publicado em: 31/05/23
- Leituras: 1671
- Autoria: LustSlut
- ver comentários
Oi! Tudo bem?
Eu sei, isso aqui ficou gigante!
Há alguns dias, estava assistindo um filme sobre bullying escolar, o enredo era uma merda, mas me obriguei a assistir até o final na esperança de uma reviravolta que me deixasse chocada.
Perdi meu tempo, o final foi tão ruim quanto a atuação do personagem principal.
Então, resolvi criar minha própria história sobre bullying na escola, misturando erotismo e um dos temas que mais gosto, violência!
Espero que gostem de ler assim como eu me diverti escrevendo.
Obrigada, e até!
1. O NOVO ALUNO
Uma nova figura preenchia os corredores agitados da escola naquela manhã de inverno. Ethan, um garoto que se mudou recentemente para a pacata cidade do interior. Era um rapaz de estatura alta, sempre vestindo um casaco preto que cobria seus músculos definidos resultado das lutas que praticava e usava para se defender. Os bolsos da blusa eram preenchidos pelas suas mãos, mas sempre em posição defensiva, os antigos problemas de sua vida o fizeram ficar em constante estado de alerta. Vestia uma touca cinza para proteger as orelhas do frio, adornando fones de ouvido o qual tocavam as músicas que os outros julgavam estranhas.
Um grupo de garotos com o casaco do time da escola logo o avistaram e se aproximaram dele, escolheram como alvo de seu bullying diário. De primeira, destruindo os fones que o garoto ganhou de presente de sua mãe há alguns meses, espalhando seus pertences pelo corredor e, de bônus, agressões físicas. Ethan pensou em revidar, mas ao ver o tamanho de um deles, acobertou sua fúria e deu lugar a razão. A única coisa que passou pela sua cabeça foi na promessa que fez a sua mãe naquela mesma manhã antes de ir para a escola, não se meter mais em problemas.
A euforia tomava conta do grupo dos três rapazes com a carne nova na escola para ocupar o tempo vago.
William, o maior, mais alto e mais forte, tinha um ótimo desempenho nos jogos da escola, conhecido pela sua alta durabilidade em correr grandes distância mesmo com seu enorme peso, tinha o apelido de Muralha pelos colegas.
Evan, era esguio, magro, baixo, mas em forma e amante da corrida, ao mesmo tempo, era o que dava as ideias mais absurdas de bullying e vandalismo na escola, pois sabia que o poder e o dinheiro de sua família o tirariam de qualquer enrascada que se metesse, assim como seus amigos. Ele era o responsável por arrumar algumas drogas para seu grande amigo e esteroides para William.
E por último, mas não menos importante, Nathan, o mais popular dentre todos os garotos da escola, seu carisma com os professores era surreal assim como sua habilidade no esporte, era tido como o prodígio no futebol americano com bolsas já garantidas em diversas universidades. O rapaz tinha uma vida de dar inveja, namorava com Kasey, uma loura de rosto angelical e corpo cheio de curvas. Eram tidos como o casal perfeito, já taxados como o rei e rainha do baile que estava há semanas de acontecer.
2. ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM...
Por vários dias, Ethan era abusado verbalmente pelo grupo de três rapazes e, mal podia contar as vezes que seu armário era pixado, fora as agressões físicas que muitas vezes o deixava com alguma cicatriz. Ele se perguntava o que fez para merecer tamanho ódio de três desconhecidos. Tomou a decisão de se vingar, mas logo se frustrou com o que achou na internet sobre o grupo, agora sabendo que eles não eram pessoas normais. Ethan passava a maior parte do dia em seu computador conversando com seu amigo, Jake, que mesmo nunca tendo visto como era o rosto um do outro, nutriam uma amizade que dificilmente se sustentaria no meio virtual.
— E se você revidar? — Jake perguntou durante uma chamada de voz.
— Está louco? Eles são três, seria como assinar minha sentença de morte!
— E o que pretende fazer?
— Não sei — Ethan respirou, dando uma breve pausa — Eu pesquisei sobre eles, não são o tipo de pessoas que você pode simplesmente confrontar.
— Numa escala de zero a dez, o quão fodido você está? — Jake perguntou, rindo.
— Lembra do que aconteceu no ano passado na minha escola anterior? Aquilo nem se compara, não estou lidando com sádicos ou psicopatas igual a antes, estou lidando com pessoas que fazem parte do 1%, aqueles com poder o suficiente para foder com quem eles quiserem!
— Isso é ruim...
— Muito!
— O que pode acontecer de pior?
— Eles podem foder com a minha vida para sempre...
— De que jeito?
— Tem um deles, a família é podre de rica e influente em todo o país, o outro tem o triplo do meu tamanho e da minha força, ele pode quebrar minhas pernas quando quiser, e nem vou começar a falar do Nathan...
— Me fala!
— Por que está querendo saber disso tudo?
— Você é meu amigo, eu quero te ajudar.
— Eu já te disse, Jake, eles não são o tipo de pessoas que a gente pode mexer.
— Me fala, como o Nathan age com você?
— É um filho da puta esnobe, ele consegue convencer qualquer pessoa a fazer o que ele quiser.
— Um indivíduo carismático, hein? Mesmo se você contasse para a diretoria da escola, eles não iriam acreditar, estou certo?
— Sim, isso mesmo...
— Vai desistir antes de enfrentar eles?
— Eu já te disse, porra! Eles não são...
— Sim, sim! Não são o tipo de pessoa, blá blá blá... Esse não é você, Ethan. Você está deixando a frustração tomar conta de você e mal consegue pensar em uma solução.
— E o que você acha que eu deveria fazer?
— Não sei, é por isso que estou te fazendo tantas perguntas — Jake deu uma pequena pausa, mas logo continuou — Eu estou te devendo uma, lembra?
— Ha, até tinha esquecido disso — Ethan respondeu, rindo.
— Agora está mais calmo? Quer ouvir o que tenho a dizer?
— Fala.
— Enquanto você estava se lamentando, eu estava fazendo algumas pesquisas, Nathan tem uma namorada, Kasey, certo?
— Sim, uma loirinha.
— Gostosa, não é?
— Muito!
— Ela pode ficar para o final... Eles são três, então você tem que isolar eles e pegar um por um.
— Certo, o Evan eu consigo, ele só sabe correr e se engrandecer quando os amigos estão por perto. Nathan dá uma briga boa, acho que consigo vencer. Mas o William...
— Não se precipite, Ethan, usaremos a força só se necessário.
— Ok, como faremos então?
— Quer lidar com o mais difícil primeiro? Assim o resto será mais fácil.
— Certo, William usa esteroides, se assemelha mais a um animal que um humano.
— Certo, temos que desestabilizá-lo, na verdade, precisamos desestabilizar todos eles, precisamos achar algo comprometedor dos três.
— Como vamos fazer isso? Você que é o gênio dos computadores, consegue hackear qualquer coisa.
— Você mencionou antes que havia pesquisado sobre eles, pode me mandar o que achou? Acho que vai ser fácil achar algo.
— Claro, vou te enviar — Dizia Ethan digitando em seu teclado e enviando alguns documentos para o amigo — Estou te enviando alguns arquivos que consegui de antemão, tem algumas informações adicionais deles.
— Melhor ainda, enquanto isso, vai pensando em alguma coisa que pode adicionar no seu plano de vingança.
Jake ficou offline enquanto pesquisava sobre os indivíduos. Ethan, por outro lado, ficou imóvel na cadeira do computador, ansiando usar a violência contra os três, imaginando os mais variados cenários de como iria conseguir sua vingança. Força era sua especialidade, aliado a técnica de imobilizar e detectar os pontos fracos de seus inimigos, mas tudo aquilo era inútil de se usar contra William, e principalmente, contra os outros dois, era um jogo psicológico, e não de força. Algumas horas se passaram até que Jake liga de volta.
— Você não vai acreditar no que eu achei... — Jake dizia, agitado, mas tentando parecer calmo.
— O que?
— Certo, ah... Vamos por partes... São informações bem valiosas... — Jake dizia, tentando se organizar — Hackeei algumas câmeras da sua cidade e joguei num... Ah... Como vou dizer... Um programa que reconhece as pessoas.
— Reconhecimento facial? Meu cérebro é pequeno, mas nem tanto assim! — Ethan rebateu, rindo.
— Ainda bem que seus músculos ainda não atrofiaram seus neurônios! Aparentemente, William vai ao motel pelo menos duas vezes na semana com um velho, aqui está o endereço, você pode investigar e tirar algumas fotos para coagir ele.
— Certo... — Ethan recebeu os arquivos e começou a baixá-los imediatamente.
— Próximo, Nathan, a loirinha gostosa da namorada dele se encontra com um dos professores no estacionamento, eles entram no carro e vão para um lugar bem afastado onde as câmeras não pegam, vou te mandar as gravações, pode seguir eles e tirar algumas fotografias também.
— Ok — Ethan baixou os arquivos que Jake o enviava.
— Agora o próximo... Evan... — Jake suspirou — Você disse que a família dele é bem rica e influente no país, certo?
— Certo.
— E quanto maior o poder, maior a queda... — Jake enviou alguns arquivos para Ethan — Esse eu deixo para você ver com seus próprios olhos, eu preciso tomar um ar depois de ver essa merda toda, e depois dormir um pouco, tchau!
Jake desligou a chamada. Ethan estranhou as ações do amigo, Jake já estava no mundo hacker a muito tempo, o suficiente para ver as maiores atrocidades humanas, mas aquilo, parecia tê-lo desestabilizado. Primeiro, passou a ver as gravações das câmeras que o amigo havia enviado, mostravam William entrando no motel com um homem que tinha quatro vezes a sua idade. Kasey, a namorada de Nathan entrando no carro do seu professor, o automóvel se dirigia até um lugar na floresta, afastado de toda a civilização. E finalmente, os arquivos de Evan. Ethan ficou aterrorizado ao ver o conteúdo daqueles documentos, mas, ao mesmo tempo, sabia que tinha uma poderosa arma nas mãos. Agradeceu o dia em que conheceu Jake em um desses fóruns da internet, então, começou a desenhar seu plano de vingança.
3. WILLIAM
Ethan adentrou a escola antes do maior movimento e deixou um bilhete no armário de William com uma foto do mesmo entrando em um motel de beira de estrada junto a outro homem mais velho.
“Se não quer que todos saibam o quão alto você geme enquanto esse velho come seu rabo, venha para a floresta ao meio-dia, te encontro nos pilares de pedra”.
O coração de William parou por alguns segundos enquanto lia aquele pedaço de papel junto a foto. O grandalhão se desesperou, ficando inquieto durante todas as aulas da manhã. Quando o relógio bateu meio-dia, William foi até floresta, caminhou um pouco, agora mais calmo e, chegou no caminho indicado. Chegando lá, não viu ninguém, olhou ao redor e, mesmo astuto, não conseguiu prever Ethan chegando atrás dele com uma barra de ferro, desferindo um golpe forte e certeiro no joelho do brutamontes. William, gemendo de dor, caiu no chão, xingava seu agressor com todos os nomes que lhe vinha à cabeça. Ethan aproveitou e desferiu um chute no rosto de William, a fim de descontar sua raiva, então desferiu mais um golpe com a barra de ferro, mirando na cabeça, mas acabou acertando o braço que William levantou ao tentar defender. E que bom que defendeu, Ethan estava cego de raiva, lembrava de todas as vezes em que era agredido e não podia revidar, pois seria pior, desferiu mais alguns golpes até que se acalmasse. O grande rapaz ficou no chão, tentando se levantar, mas não conseguindo, a dor tomava todo seu corpo com os golpes no joelho e braço.
— Seu merda! — Esbravejava William — Quando eu te pegar eu vou te matar.
— Ah vai? Vamos ver se vai mesmo quando todos souberem seu segredo — Ethan retrucou, se agachando na frente do homem caído e jogando algumas fotografias na frente de William — Se tocar em mim de novo, todos vão ficar sabendo disso, você pode me matar e fazer o que quiser comigo, mas eu te arrasto para o inferno comigo, e acredite, essas fotos não são nada, imagina a cara de todos quando virem o vídeo que tenho guardado de vocês dois no motel.
William ficou pálido quando viu as fotos, ele de quatro na cama enquanto o velho o penetrava por trás como uma puta no cio. Nenhuma palavra a mais saiu da boca do grandalhão, apenas consentiu com Ethan. William agora não passava de um garoto assustado, a ansiedade tomou conta de da sua mente assim como todos os sonhos que ele almejava. Ficou em silêncio quando Ethan o deixou ali, de quatro no chão como um coelho assustado. Jamais imaginou ser encurralado por alguém menor do que ele, e naquele momento soube, que a estratégia se sobrepôs a força.
4. EVAN
Evan sempre ficava um pouco mais tarde após a sessão de corrida para praticar um pouco mais e, depois, tomar um merecido banho com mais privacidade. Ele saia do banho e vestia algumas roupas apenas para seguir até sua casa, mas dessa vez, foi interrompido quando se deparou com Ethan trancando a porta do vestiário, impedindo a saída de Evan.
— Que foi, seu otário, está querendo apanhar mais? — Evan dizia, deixando sua bolsa cair no chão.
Evan se aproximou de Ethan lhe dando um empurrão e um soco em seu rosto. Ethan sabia disso, aquele baixinho era o mais fraco dos três e era o único que não teria problemas em confrontá-lo, mal sentiu o empurrão, a dor de seu rosto era ínfima, o que fez dar uma pequena risada. Ethan se aproximou a passos lentos do agressor.
— Fico imaginando como deve ser sua vida — Ethan começou a falar, colocando as mãos nos bolsos de sua blusa — Não importa as consequências dos seus atos, o papai e a mamãe sempre vão dar um jeito com o dinheiro e a influência deles. Deve ser bom ser você, ser rico, ter tanto poder, mas quanto mais alto a sua posição, mais alta é a queda, seria uma pena se o mundo todo descobrisse o esquema de tráfico de mulheres estrangeiras que seu pai e sua mãe comandam.
Ethan retirou uma pasta branca e jogou nos pés de Evan. A cada passo que Ethan dava, Evan dava um para trás, agora com medo após ter visto as provas que seu inimigo tinha. O valente e corajoso Evan não existia mais, agora se assemelhava a um rato encurralado clamando pela sua vida.
— Pode queimar essas provas, se quiser, eu tenho tudo guardado pronto para foder com você e toda a sua família — Foram as últimas palavras de Ethan para ele, então se afastou, abrindo a porta do vestiário e sumindo no corredor.
5. NATHAN
“Estava me perguntando, será que o corno do Nathan sabe que a namoradinha mete o chifre nele todos os dias?”
Nathan recebeu essa mensagem em seu celular. Observou a tela por alguns minutos, pensando em quem poderia ser.
“Não tem mais o que fazer? Filho da puta!”.
Foi o melhor que conseguiu fazer, suas mãos suavam e tremiam só de pensar na possibilidade de sua amada Kasey estar lhe traindo.
“Pode ser um baque, eu sei. Me encontra na floresta hoje, as 15 horas, nos pilares de pedra, posso te dar mais informações. E para achar que eu não estou mentindo...”.
Logo, algumas imagens foram enviadas, sua namorada entrando no carro do professor e dirigindo até a rodovia. Nathan suava frio, não podia acreditar nas imagens que via. Mas precisava ter certeza do que era aquilo e, o melhor jeito, era confrontando o autor dessas mensagens. Tentou ligar para o mesmo número, mas não obteve respostas, fez mais algumas tentativas até perceber que era inútil. O que lhe restava, era aguardar o horário combinado. Nathan chegou alguns minutos antes do combinado no local marcado. Ficou esperando até que ouviu passos atrás de si, e então viu, Ethan se aproximando, retirando o capuz que cobria sua cabeça.
— Não acredito que é você, seu merda! — Nathan esbravejou, cego de raiva, partiu para cima de Ethan.
Ethan esquivou e colocou o pé na frente de Nathan, o que fez com que ele caísse no chão. Nathan se levantou, e com mais cuidado, partiu novamente para cima do rapaz novo. Achou uma brecha e lhe deu um soco no rosto, Ethan esperava mais força de seu oponente, mas se decepcionou, viu que o único detentor da força do grupo era William. Ethan rapidamente desferiu alguns golpes em Nathan com seus punhos e o fez ir para o chão.
— Acha que vai ficar assim? Não sabe com quem está se metendo, seu lixo — Nathan esbravejava enquanto colocava a mão em seu nariz, estava sangrando, provavelmente, quebrado.
— Eu sei exatamente com quem estou me metendo, com vocês três juntos, eu não teria nenhuma chance, principalmente usando a força — Ethan dizia, pegando seu celular e colocando um vídeo para Nathan assistir — Todos nós temos algo a esconder, foi assim que encurralei William e Evan, mas você é perfeito demais, isso me dá raiva, então fiquei pensando como atingir alguém que não tem nada a esconder? E olha só o que eu achei!
Ethan começou a rodar o vídeo no celular, a expressão no rosto de Nathan era de raiva, mas ao ouvir os gemidos de sua amada com outro homem o fez cair em desespero. No vídeo, o professor estocava com vigor a buceta de Kasey que gemia sem controle algum. A câmera gravou ao redor, era uma casa no meio do nada. Para Nathan, eram incessantes segundos de tortura ouvindo sua namorada gemer como uma cadela com outro homem.
— Acho que você não vai querer que esse vídeo se espalhe pela cidade, não é? Acho que isso vai acabar com a sua reputação — Ethan dizia, dando replay do vídeo e colocando em um volume alto apenas para torturar o rapaz — O grande e carismático Nathan, capitão do time de futebol, não passa de um corno!
— O que você quer? — Nathan, desestabilizado, perguntava, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto e se misturando com o sangue que pingava de seu nariz.
— Estaria perdendo uma grande chance se eu só falasse para você nunca mais olhar na minha cara de novo, mas eu quero me divertir um pouco também, assim como eu me diverti com o William quando quase quebrei a perna dele, e com o Evan — Ethan fez uma pausa, rindo — Você tinha que ver, Evan parecia um coelhinho assustado quando mostrei os podres da família dele. Para você, eu tenho algo mais especial, você vai fazer o seguinte, manda uma mensagem para a Kasey, falando para te encontrar no vestiário abandonado do prédio C, hoje, as 18: 30.
— Se você tocar um dedo nela, eu juro...
Ethan se enfureceu com aquela ameaça, desferiu alguns chutes no rosto de Nathan sem medir forças.
— Se não o que? Seu corno de merda! — Ethan se agachou na altura de Nathan que estava ajoelhado, gemendo de dor.
Nathan hesitou, mas com as mãos trêmulas, pegou o celular e redigiu a mensagem para Kasey, de acordo com as orientações de Ethan.
6. O VESTIÁRIO ABANDONADO
Kasey chegou até o vestiário abandonado, não entendendo a mensagem repentina de seu namorado. Cobrando explicações, ela manda várias mensagens durante a tarde perguntando o motivo para esse encontro surpresa num lugar tão afastado. Ela não obteve resposta de seu namorado. Ela entra no vestiário, imaginando uma surpresa romântica já que o aniversário de namoro dos dois se aproximava, a loira toma cuidado para não tropeçar em alguns escombros. Ela ouve a porta enferrujada se abrindo e, logo em seguida, se fechando, assim como os passos se aproximando dela.
— Nathan, é você? — Dizia ela com sua voz ecoando no pequeno salão.
Ela não obteve resposta, mas podia ver a silhueta de um homem a qual julgava ser seu namorado.
— Por que mandou mensagem pedindo para nos encontrar aqui? — Falou ela, novamente, crendo que seria surpreendida por seu romântico amado.
Ela continuou sem resposta, o homem se aproximou dela a tomando em seus braços, a boca dos dois se encontraram num beijo molhado e cheio de desejos. As mãos do rapaz deslizaram pelo corpo da loira, tentando arrancar as peças de roupa, ao mesmo tempo em que sua boca beijava o pescoço e logo abaixando para os seios da garota, que gemia incessantemente, totalmente entregue ao prazer. Ela, tomada pela luxúria de transar em um lugar não convencional, se pôs de joelhos, desabotoando a calça e abaixando até a altura dos joelhos do seu suposto namorado, agarrando o membro pela base. Percebeu que estava maior, mais grosso e mais pesado, mas pouco se importou quando sentiu o cheiro da glande próxima a suas narinas, o abocanhou com vigor, tentando o enfiar até o fundo de sua garganta, descendo, beijando e chupando as bolas enquanto masturbava o pau. Logo, subindo a boca, lambendo o tronco e abocanhando novamente. Ethan, com suas mãos fortes, segurou o cabelo de Kasey num rabo de cavalo e passou a foder a boca da garota, fazendo a cabeça chegar cada vez mais fundo em sua garganta. A mandíbula da loira já começava a doer, ela o queria dentro, queria sentir o pau entrando e saindo na mesma intensidade a qual ele fodia sua boca. Ela se pôs de quatro no banco de madeira que havia no centro da sala, desesperadamente tentando arrancar as peças de roupas restantes. Ethan fez o mesmo, retirou as roupas atirando-as no chão sujo, se posicionou atrás da garota e pincelou a glande na gruta molhada de Kasey. Estava completamente ensopada e deslizou para dentro de sua buceta, a penetração foi um pouco complicada, a garota não estava acostumada a ter coisas tão grandes dentro de si e sentir as entranhas dando espaço a algo maior pela primeira vez em sua vida, a fez delirar de prazer, fazendo-a explodir num orgasmo intenso enquanto a glande ainda abria espaço. Com tudo dentro, Ethan não perdeu tempo, agarrou os quadris dela, estapeando-os, segurando firmemente ao mesmo tempo puxando seu cabelo para trás ao mesmo tempo metendo forte em sua buceta. Kasey gemia de forma intensa congruente as estocadas de Ethan, que chegavam até seu útero, mal podia contar as vezes em que gozava, pois já se perdia no espaço tempo. Os longos minutos tendo sua intimidade laceada eram como poucos segundos de intenso prazer, pedindo por mais, tornava-se viciada naquilo. Ethan bruscamente a virou, fazendo ela ficar deitada no banco, ele foi por cima, encaixando novamente seu membro na fenda melada de Kasey penetrando mais forte do que nunca, ao mesmo tempo, segurava suas pernas e as colocavam em seus ombros, chegando cada vez mais fundo a cada estocada. Kasey não parava de gozar, jamais alguém a fez atingir o orgasmo tantas vezes consecutivas, e pensava que seu namorado, Nathan, finalmente aprendeu a como dar algum prazer as mulheres. Uma pequena fresta nas janelas pintadas de preto deu espaço para um feixe de luz iluminar a sala e, finalmente, Kasey pode ver o rosto da pessoa que lhe virava do avesso de tanto foder. Não era seu namorado, para seu espanto, mas sim o aluno novo que foi alvo de bullying de seu amado. A loira tentou se desvencilhar, mas não conseguiu, estava refém do prazer e tinha seu corpo burlado pela própria mente. Ethan não parou de meter nem por um segundo até que atingiu seu limite, despejou os primeiros jatos de porra dentro da loira com sua buceta apertada, logo tirando e melando seu rosto angelical, depositando ali os últimos jatos que cobriram todo o rosto, fazendo escorrer pelos lábios e até o cabelo. Kasey, ofegante, ainda teve energias para degustar um pouco do caldo branco que escorria para dentro de sua boca. Ethan se levantou enquanto ela ficou deitada, exausta pelos múltiplos orgasmos que lhe foi proporcionado, ele se vestiu e pegou a câmera escondida que gravava todo o momento de luxúria. Para finalizar, ainda filmou de perto a situação de Kasey, desacordada e coberta de porra.
Quando voltou para casa, Ethan fez questão de enviar o vídeo na íntegra para Nathan, que assistiu sentado na sala de sua casa enquanto via o corpo de sua amada sendo profanado.
7. O COMEÇO DO RESTO DAS NOSSAS VIDAS
Alguns meses se passaram. Fazia tempo que Ethan não via a cara de William e Evan, Nathan era o único que tinha coragem que olhar nos olhos de Ethan, mesmo que sendo um olhar de ódio. Ethan se divertia com aquilo.
Kasey, algumas semanas depois de foder com Ethan, ficou grávida, não sabendo quem era o pai, se era o professor, se era o namorado ou se era o rapaz que deu os melhores orgasmos de sua vida. Nathan assumiu a criança mesmo sendo tão jovem, a possibilidade de fazer um teste de DNA passou pela sua cabeça, queria tirar a prova de que a criança era dele, mas isso acabaria com a sua reputação caso o resultado fosse diferente do que esperava. Os dois combinaram de manter o relacionamento de praxe, já que Kasey não via mais Nathan como um homem de verdade, apenas continuou com ele por puro interesse.
William, após o incidente com Ethan, passou a ter frequentes crises de pânico, não conseguia mais dormir sem ter pesadelos. Passou a ter surtos de raiva constantes, suas consultas com o psiquiatra eram frequentes. Trocou de escola e passou a abusar dos esteroides, que junto com a mistura excessiva de medicamentos, tomaram sua vida.
Evan foi encontrado morto, enforcado em seu quarto. A vergonha o tomou, sabendo que todo aquele dinheiro vinha de algo terrível e todo aquele império poderia desmoronar a qualquer momento. Alguns dias depois de sua morte, Jake e Ethan entraram em um acordo e vazaram tudo o que acharam sobre a família de Evan.
Agora, Ethan, poderia viver em paz assim como havia prometido a sua mãe, uma vida normal a qual sempre quis, pois não importa aonde fosse, sempre era rodeado por problemas.
— Tem certeza que não ver o vídeo? Ficou digno de uma produção pornô — Ethan se vangloriava com seu amigo durante uma chamada de voz.
— Não, obrigado, não quero te ver pelado — Jake rebatia, rindo — A menos que você censure as partes em que você aparece.
— Ah, deixa quieto, isso vai dar trabalho.
Um silêncio se fez entre os dois, que diminuíam as risadas pouco a pouco.
— Acho que vou ficar sem internet por um tempo, essa merda está corroendo meu cérebro — Jake continuou.
— Imagino, não deve ser fácil para você ser justiceiro das sombras.
— Você não tem ideia das coisas que eu vejo todos os dias, mas não chora, um dia eu volto!
— Ah, que bom, meus olhos já estavam cheios de lágrimas — Ethan respondeu num tom dramático.
— Idiota — Jake deu uma leve risada — Quer jogar uma última partida? Aproveita enquanto ainda estou por aqui.
— Claro, uma de despedida. Quanto tempo vai ficar fora?
— Não sei, algumas semanas, ou meses, não vejo a luz do sol há tempos.
— Beleza, vamos lá, se prepara para perder!
Os dois amigos ficaram jogando por longas horas noite afundo, até que o momento da despedida chegou, era inevitável. Ethan até teria esquecido do que o amigo falou, sobre se afastar da internet, o único meio de comunicação dos dois. Mas não podia culpá-lo, era decisão dele. E também sabia, ambos sabiam, aquele não era o fim de uma amizade.
*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 31/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.