Gênesis
- Temas: Lésbicas, primeira vez
- Publicado em: 10/06/23
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- Autoria: LustSlut
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Uma pequena nota antes de começar!
Esses dias estava revisando alguns textos meus, corrigindo erros, até que cheguei na história onde conto minha primeira vez com Tati, onde eu erroneamente acreditava ser a primeira vez com uma mulher.
Lendo aquele texto, percebi que havia algo de errado. Aquela não foi minha primeira vez com uma mulher. Lembrei que tive contato com o lesbianismo um pouco antes e foi o que me fez criar uma tara por outras mulheres, a minha porta de entrada para esse maravilhoso mundo. Essas histórias da minha adolescência são um pouco complicadas de escrever, pois fazem tempo que aconteceu, então facilmente me perco na cronologia dos fatos. Essa foi a primeira vez que senti o calor de outra mulher.
Intitulei o mesmo de “Gênesis”, pois acredito que combina com o acontecimento. O início de tudo. Sei que um título indecente chamaria muito mais a atenção, receberia mais visualizações e, consequentemente, mais votos, alguns de vocês até me questionam sobre os títulos dos meus textos. Mas, para algumas histórias, prefiro dar um título com significado simbólico. Bom, sem mais enrolações, vamos para o conto.
Quando adolescente, meus pais me obrigavam a participar de todos os eventos da igreja, mesmo que fosse contra a minha vontade. O que eu poderia fazer? Se eu recusasse, minha mãe diria para eu juntar minhas coisas e ir embora da casa dela. Aquela época era um inferno, vivia sobre as garras manipuladoras dela. Um desses eventos a qual era obrigada a participar, era o grupo de jovens.
Vocês não têm noção como eu odiava aquilo! Para quem não sabe, grupo de jovens consiste em um encontro de vários adolescentes de outras igrejas da região em uma determinada cidade, onde se realizavam algumas atividades, palestras, dinâmicas e essas coisas tediosas. Esse encontro durava dois dias, sábado e domingo onde se realizavam essas atividades, uma mais ridícula que a outra, e única coisa que me fazia feliz naquele lugar, era a comida.
Na maioria das vezes, eu tinha que gastar meu final de semana viajando em um ônibus quente para encontrar pessoas a qual nutria um ódio sem tamanho.
E foi em uma dessas viagens que avistei Vitória. Foi com ela que comecei a quebrar as barreiras da minha sexualidade imposta pela minha mãe. Era o tipo de garota voluptuosa, sensual mesmo sem mesmo sequer fazer esforço, os peitos eram grandes, a cintura fina contrastava perfeitamente com seu quadril largo. Demorei a perceber, outros garotos e garotas também a observavam, alguns a desejando em luxúria, outros com ira por ela ser uma das garotas mais chamativas dali.
Sábado, passamos a maior parte do dia fazendo aquela atividade ridículas, eu me distraia fácil principalmente quando eram palestras, e os adultos que supervisionavam o ambiente forçavam a participação de quem estava recluso. A noite caiu, a hora de tomar banho chegou. Havia apenas dois banheiros, então chegaram na conclusão de dividir as pessoas em dois grupos, meninas e meninos, e como eram muitas pessoas, foi decidido que fariam duplas para tomar banho. As amigas logo formavam seus grupos e consequentemente suas duplas, e quem não escolhesse seu parceiro previamente, iria com alguém aleatório da fila. Eu, como sempre, fiquei reclusa, me espantava a ideia de tomar banho com outra pessoa, mas o destino me abençoou.
Eu estava na fila, e não percebi que Vitória estava logo atrás de mim, apenas me dei conta na hora que ficamos lado a lado a caminho do banheiro. Meu coração gelou, eu queria que passasse despercebido meu espanto, mas acho que ficou evidente em meu rosto, tanto que ela olhou para mim e perguntou se eu estava bem. Apenas acenei positivamente com a cabeça e me dirigi ao banheiro logo atrás dela. Pude sentir seu perfume, era amadeirado. Sua voz era suave, música para os meus ouvidos. No banheiro, tiramos nossas roupas, uma em frente a outra. Eu estava envergonhada, confesso. Ela estava relaxada, parecia já ter feito isso antes, ou simplesmente não ligava em ficar nua na frente de outra pessoa. Entramos na cabine onde havia dois chuveiros, mas nada entre eles, nem uma divisória ou parede. Ligamos eles e a água quente começou a escorrer. Entrei no chuveiro e tentei tomar meu banho o mais rápido possível, mas acabei me distraindo e demorando mais do que eu esperava.
O motivo da minha distração? O corpo escultural de Vitória. Seus peitos eram grandes e firmes, a cintura fina. Senti um formigamento estranho entre as pernas enquanto apreciava as curvas de seu corpo assim como sua pele branca, estava sentindo uma sensação diferente. Até então, só havia sentido atração por homens, assim como imposto para mim, era o que me forçaram a achar normal. Mas com Vitória era diferente, ela quebrou esse pensamento enraizado na minha mente quando me peguei pensando beijando seus lábios. Nossos olhos as vezes se cruzavam e eu desviava o olhar, mas logo me via olhando para ela novamente.
Me sentia atraída por ela assim como uma vespa que caminha diretamente para a luz, cegamente. Terminamos nosso banho, até então sem nem trocar palavras. Nos secamos e vestimos nossas roupas e, antes de sair do banheiro, Vitória parou na porta e se esgueirou para o corredor. Olhou por alguns segundos, então, vindo em minha direção com um sorriso delicado e malicioso. Ela coloca suas duas mãos em meu rosto e me puxa para ela. Eu fico paralisada, sem saber o que fazer e apenas recebi o beijo doce. Nossos lábios se encontrando fez meu corpo todo derreter de dentro para fora, sentia minha mente explodir. O beijo durou alguns segundos até ela desgrudar sua boca da minha, ela sorriu, tirou suas mãos do meu rosto, se virou e saiu do banheiro. Eu fiquei ali por um tempo, sem reação, espantada. Até que veio um dos adultos e perguntou se já havia acabado para liberar o banheiro. Voltei para a realidade me livrando do transe que o beijo de Vitória havia me colocado. Me recompus e voltei para onde todos estavam.
Havia vários colchões foram espalhados pelo salão e cada um escolheu o seu. Enquanto estava colocando o lençol no colchão que havia escolhido, meus olhos se cruzam com os de Vitória. Ela sorriu e desviou o olhar. Meu Deus, aquela garota me deixava maluca só com a sua presença. As luzes se apagaram e fomos dormir. Fiquei rolando no colchão, não conseguia pegar no sono. Horas se passaram e meus olhos estavam vidrados, assim como os de uma coruja. Percebo uma movimentação no escuro, que mesmo com os meus olhos acostumados na escuridão, ainda não conseguia distinguir muito bem o que se aproximava de mim, então, sinto o toque suave de uma mão feminina em meu ombro.
— Me encontra lá fora, sem fazer barulho — Ouço um sussurro em meu ouvido, a voz doce e inesquecível de Vitória — Está vendo aquela porta no canto? Te encontro lá.
Ela então se esgueirou pelo salão até chegar à porta e saiu. Fiquei ali por alguns segundos com vários pensamentos passando pela cabeça em um milésimo de segundo.
O que ela quer comigo?
Ela vai me beijar de novo?
Vai querer fazer algo a mais?
Isso é errado, não é?
Eu devo ir?
Ou devo ficar aqui?
Por que estou sentindo tesão em uma garota?
Garotas não podem beijar uma à outra, certo?
Ou tudo o que contaram para mim não passaram de mentiras?
Apenas não pensei. Aquele formigamento estranho tomou o meio das minhas pernas de novo. Estava ansiosa, meu coração batia tão rápido que parecia que iria sair pela boca. Então me levantei sem fazer o mínimo de barulho, me agachei e andei a passos rápidos até a porta indicada, saindo pelo lado de fora. Olhei para os lados, do lado direito havia um beco escuro, do outro, era para o estacionamento que ficava em frente ao salão.
— Psiu, aqui!
Ouço novamente aquele sussurro, Vitória estava no breu do beco, me aproximei até ela pensando em perguntar sobre o que ela queria comigo naquela hora da noite, mas antes que pudesse tomar coragem para falar qualquer coisa, ela me puxa pela roupa, colando nossos corpos. Meus peitos, na época, eram maiores, assim como os de Vitória, eles se espremeram enquanto seu braço era passado pela minha cintura. E novamente, fui agraciada com o doce toque de seus lábios nos meus. O beijo agora, era mais intenso, eu sabia beijar, os garotos elogiavam meu beijo e falavam que era muito bom, mas me senti inexperiente diante do dela, o nervosismo tomou conta de cada músculo do meu corpo.
Era gostoso, macio, molhado, cheio de desejos. Tentei retribuir, aos poucos abrindo nossas bocas e inserindo a língua. Suas mãos percorreram todo meu corpo, eu usava um vestido um pouco justo no meu corpo, então foi fácil para ela erguer até a altura da minha virilha. Ela usava uma saia folgada, então foi igualmente fácil percorrer minhas mãos entre suas coxas. Mas eu estava sem jeito, era minha primeira vez que me entregava a luxúria de outra mulher, ela parecia bem experiente, me entreguei ao seu desejo de me possuir. Vitória agarrou meu corpo e o virou, me colocando contra a parede, me arrepiei ao sentir minhas costas tocarem a parede gelada. Continuamos o beijo, ela deslizou sua mão pelo meu corpo até chegar em minha calcinha, abaixando cuidadosamente. Seus dedos percorreram meu clitóris até a fenda melada. Meu corpo estremeceu e tive que me controlar para não gemer alto. Por um momento, havia esquecido completamente do lugar em que estávamos e o que estávamos fazendo. Seus dedos deslizaram para dentro da minha buceta, quase perdi o equilíbrio das minhas pernas, as forcei no chão e me mantive firme. Meus olhos reviraram, ao mesmo tempo em que jogava minha cabeça para trás. Ela passa a me foder com seus dedos, masturbando minha buceta. Ela aumentou o ritmo dos movimentos, aos poucos ia perdendo o controle de mim mesma, deixando alguns gemidos leves escapar. Ela tapou minha boca e continuou o ritmo acelerado. Em poucos segundos, gozei pela primeira vez nas mãos de outra mulher. Tive que me apoiar nela para não cair no chão. Ela retirou seus dedos de mim e levou até sua boca, lambendo o mel que restava ali. Logo depois, me beijou novamente. Senti o gosto doce do meu mel em sua língua, me agraciando pela primeira vez com o doce gosto do interior de uma mulher.
A Yana do passado nem imaginava que aquele sabor iria se tornar o seu preferido!
Vitória se agachou, grunhi quando senti sua boca quente tocando minha intimidade. Abri um pouco as pernas para tornar mais fácil o trabalho dela. Naquele momento, eu tinha um grande problema, segurar meus gemidos por conta própria, pois as mãos dela estavam bem ocupadas. A língua de Vitória passou a massagear os lábios externos, percorrendo o clitóris até chegar na fenda melada sugando todo o mel que saia dali. Os movimentos de sua língua acompanhados de sua cabeça me faziam delirar, até então, jamais havia sentido tamanho prazer dessa maneira, nem com masturbação. Passei a mão pela sua nuca e a puxei contra minha buceta, fazendo com que a pressão em toda minha intimidade fosse intensificada. Em poucos segundos, comecei a gozar. As pernas passaram a tremer, meu corpo ficou inteiramente quente, os gemidos entalados na garganta, tentando segurá-los. Vitória me proporcionou um prazer o qual desconhecia, o prazer do sexo lésbico. Coloquei as duas mãos na boca quando percebi que não suportaria segurar os gemidos por tanto tempo, tomei cuidado mesmo com eles saindo abafados, pois aquela noite estava silenciosa, e o mínimo de barulho poderia nos causar problemas.
Ao terminar, Vitória se levantou, se aproximou de mim e me beijou. Seus lábios estavam melados e pude sentir meu próprio sabor novamente. Nosso beijo se intensificou, ela puxou meu corpo contra o seu, fazendo nossos peitos ficarem pressionados um contra o outro. Nossos beijos duraram por mais alguns minutos, ela finalizou com uma mordida em meu lábio e um sorriso. Achamos melhor voltar antes que fossemos pegas naquele ato luxurioso que a maioria das pessoas presentes ali julgavam errado e o pior acontecesse. Nos esgueiramos novamente pelo escuro e fui até meu colchão e ela para o dela. Depois desse dia, passei a adorar participar dos grupos de jovens. Eu e Vitória nos encontramos outras vezes para repetir a dose, sempre nos esgueirando para o escuro e nos entregar a luxúria do sexo lésbico e do prazer carnal. Nossa brincadeira perdurou por algum tempo, até que acabamos sendo descobertas, minha mãe ficou sabendo e... bom, já podem imaginar o que aconteceu após isso...
*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 10/06/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.