Contos de Botequim (04): Agronegócios

  • Temas: Traição, safadeza, sexo oral, sexo anal, safadeza
  • Publicado em: 09/07/23
  • Leituras: 903
  • Autoria: Prometeu
  • ver comentários

Em uma dessas pequenas mas sempre prósperas cidades do interior havia um boteco que se tornara a alma da cidade; fundado nos anos trinta e persistindo até os dias atuais o negócio viu altos e baixos sem jamais cerrar as portas e nas mãos de Otacílio, mais conhecido por todos como Ota, terceira geração do fundador, o boteco ganhou ares modernosos sem porém perder seu charme; e tanto é fato o tino para negócios de Ota que aos poucos ampliou sua atuação com a abertura de um mercadinho destinado a atender as necessidades dos pequenos sitiantes da região. Ota orgulhava-se do seu progresso pessoal, mas em seu coração o boteco era o fiel retrato da alma de sua família.


Ocorre que certo dia um evento o fez ver horizontes ainda não desbravados e que traziam a reboque muitas surpresas prazerosas; tudo se deu quando Amarildo, um sitiante produtor de milho lhe procurou pedindo um auxílio financeiro; entre uma talagada e outra de boa canjebrina confidenciou que tinha a oportunidade de arrendar algumas terras margeadas às suas onde pretendia plantar mais milho, porém o empecilho para tal empreitada era a falta de recursos em espécie para financiar o arrendamento e o plantio; em troca prometia uma porcentagem do lucro obtido com a venda da produção que também já estaria comprometida com um intermediário regional.


Ota ouviu atentamente a proposta e depois de ruminar as ideias pediu um prazo para responder o que lhe foi concedido; imediatamente ele correu em pesquisas sobre o assunto e acabou por vislumbrar um ganho atraente; chamou Amarildo e fechou parceria entregando-lhe a importância solicitada e pondo-se a pacientemente aguardar para colher os frutos de seu investimento. Todavia a sorte não sorriu para o sitiante que acabou malogrado por adversidades e imprevistos; a terra arrendada foi devolvida ao proprietário que aceitou como pagamento um trator, um caminhão e dez vacas leiteiras.


Desvalido, Amarildo foi ter com Ota, chorando as pitangas e pedindo arrego para a dívida que seria paga oportunamente; de início o comerciante não escondeu sua revolta com o prejuízo, mas depois de algum tempo e uma dose de conhaque de alcatrão estabeleceu um prazo razoável para pagamento da dívida cabendo ao sitiante sem escolha aceitar o ajuste voltando para casa ainda mais arrasado e desesperançado. Inexorável, o tempo seguiu seu curso e pouco mais de uma semana antes do término do prazo acordado, Ota foi procurado por Lucinda a esposa de Amarildo.


-Seu Ota, vim suplicar por sua ajuda! – começou ela já com a voz embargada e olhos marejados – acontece que o Amarildo deu no pé! Me largou na rua da amargura …, e também com a sua dívida!


Percebendo o desespero da mulher, Ota pediu que ela se sentasse servindo-lhe água com açúcar e remoendo mentalmente o prejuízo; aos poucos ela explicou que seu irmão estava a caminho para ajudá-la na lida, mas mesmo vendendo a produção de milho e pagando os custos, pouco lhe restaria para sobreviver e muito menos para quitar o débito assumido pelo marido fujão. “Seu Ota, faço qualquer coisa pra resolver isso da melhor maneira …, qualquer coisa mesmo!”, arrematou Lucinda com tom enfático.


Enquanto pensava, Ota também examinava a tal Lucinda que não era de se jogar fora dotada de uma cabeleira grisalha ornando um rosto suave com lábios carnudos, ostentando um belo par de peitões espremidos no vestido decotado e parte das coxas grossas a mostra via-se uma fêmea com suculência indômita; ao cabo de alguns minutos o comerciante arriscou uma jogada de sorte sugerindo que Lucinda retornasse mais para o finalzinho da noite para prosearem sobre as alternativas; a mulher mostrou-se hesitante, mas logo cedeu à proposta aceitando voltar mais tarde. Ota passou uma parte da tarde fazendo contas e mais contas até encontrar uma saída para aquela situação e então pôs-se e esperar pela vinda de Lucinda. E passava das dez da noite quando ela reapareceu.


-Boa noite, dona Lucinda – cumprimentou ele assim que ela se aproximou – como a senhora pode ver ainda tenho alguns clientes no estabelecimento …, porque a senhora não espera lá em casa? É só seguir aqui pelo corredor até o final …, assim que puder vou lá ter com a senhora.


Lucinda mostrou-se surpresa com o convite, porém olhou ao redor e viu que não tinha escolha; a residência de Ota que ficava nos fundos do boteco era simples mas bem cuidada e ela ficou pasma com tanta limpeza e organização; sentou-se em uma poltrona na minúscula sala de estar aguardando a chegada do comerciante. Quase uma hora depois, Ota chegou sentando-se no sofá em frente de Lucinda tornando a examiná-la detidamente.


-O negócio é o seguinte: tenho uma proposta irrecusável pra senhora – disse ele com tom pausado – corto a dívida pela metade …, desde que possa eu desfrutar do seu corpo! O que me diz?


-Pela metade, o senhor disse? – questionou ela querendo confirmar a proposta – bom …, se for assim, o que preciso fazer?


-Pra começar pode chupar minha piroca! – respondeu ele pondo-se de pé e arriando as calças até a pistola saltar já em plena ereção.


Lucinda esbugalhou os olhos ao ver diante de si a ferramenta do comerciante cujas dimensões eram inacreditáveis; recobrando-se do choque inicial, ela ensejou ficar de joelhos no que foi impedida por Ota que tinha algo mais em mente. “Pra ficar ainda melhor …, porque a senhora não tira a roupa antes de mamar meu pinguelo?”, sugeriu ele com tom maroto. Ostentando um sorrisinho encabulado Lucinda se despiu mostrando suas formas exuberantes ao olhos gulosos do comerciante e tratando logo de ajoelhar estendendo a mão até cingir a piroca rija de Ota; depois de uma confirmação táctil das dimensões do bruto ela começou lambendo a chapeleta até envolvê-la com seus lábios apertando-a com cuidado.


Não tardou para que a mulher engolisse boa parte do membro concedendo uma mamada que deixou Ota enlouquecido de tesão. Lucinda desfrutou da mamada regozijando-se em ter para si uma pistola de dimensões alucinantes valendo de todos os recursos disponíveis para prolongar o momento, alternando a mamada com longas lambidas e chupões nas bolonas do sujeito que já estava no ápice de sua excitação. “Vamos pro quarto que quero me acabar com você!”, alardeou Ota fazendo Lucinda se levantar acompanhando-o para a sua alcova. Sem rodeios ele a atirou sobre a cama afastando suas pernas e também caindo de boca na racha quente, molhada e apetitosa da fêmea premiando-a com um merecido e eloquente banho de língua.


Lucinda perdeu a conta de quantas gozadas a língua habilidosa de Ota lhe propiciou chegando a turvar sua consciência ante um prazer que jamais experimentara com tal veemência entregando-se de corpo e alma ao eloquente desempenho do parceiro. Insaciável, Ota não perdeu tempo em subir sobre Lucinda movimentando-se habilidosamente até conseguir enfiar sua pistola na xereca lambuzada passando a desferir vigorosos golpes pélvicos enterrando e sacando com cadência crescente tornando a levar sua parceira ao delirante êxtase de uma sucessão sem fim de orgasmos eclodindo em suas entranhas.


A pedido de Lucinda eles trocaram de posição permitindo que ela cavalgasse aquela trolha dura como pedra que não arrefecia mesmo quando ela quicava vigorosamente chegando a amassar as bolas do macho com suas nádegas robustas elevando o prazer a limites até então desconhecidos para ambos que surpreendiam-se com seus desempenhos alucinados buscando saciar um desejo mutuamente adormecido por motivos diversos; Ota deliciava-se em apertar as mamas fartas de Lucinda com suas mãos alternando beliscões nos mamilos intumescidos.


O manto da noite já se tornara mais denso e escuro com a chegada da madrugada que encontrou o casal ainda fodendo impetuosamente. Com o suor prorrompendo por todos os poros o casal prosseguiu na foda dedicando-se ao extremo para que ambos usufruíssem de um prazer que justificasse o abatimento da dívida; num giro de corpo inesperado, Ota tornou para a posição anterior abrindo as pernas da parceira que ele segurava abaixo dos joelhos flexionados golpeando fortemente com sua pélvis num derradeiro esforço antes que, por fim, atingisse seu clímax urrando como um animal selvagem enquanto descarregava sua carga de sêmen morno dentro da gruta alagada de Lucinda que ainda experimentava uma pequena onda de orgasmos sacudindo seu corpo.


E foi assim, derrotados pelo extasiante esforço mutuamente empreendido que eles adormeceram abraçados como se um casal fossem; todavia, antes do sol nascer, Lucinda partiu temendo tornar-se alvo de indesejáveis comentários maldosos e aliviada pelo abatimento da dívida que obtivera de uma maneira tão especial. “Nem meu marido nos seus melhores dias me fez uma fêmea tão satisfeita!”, dizia o bilhete escrito em um pedaço de papel deixado sobre o criado-mudo fazendo Otacílio regozijar-se por seu memorável desempenho.


Muitas semanas se passaram até que certa tarde o irmão de Lucinda compareceu no boteco trazendo consigo um comprovante de depósito bancário entregando-o ao comerciante acompanhado de um bilhete que dizia apenas “dívida paga!”; em retribuição, além de uma dose de boa aguardente, Otacílio entregou-lhe a famigerada promissória assinada por Amarildo; embora satisfeito pelo pagamento, o dono do boteco sentia-se um pouco entristecido com a ideia de que jamais tornaria a ver Lucinda, vendo-se obrigado a aquietar suas expectativas seguindo com sua vida.


Para sua surpresa, algumas noites depois desse evento ele recebeu a visita inesperada de Lucinda cujo olhar não escondia uma certa ansiedade; notando que o boteco ainda fervilhava com a clientela, ela se aproximou do balcão recebendo toda a atenção do proprietário que esforçava-se em ocultar sua euforia pela visita. “Boa noite, seu Ota! Será que nós podíamos ter dois dedos de prosa em sua casa?”, perguntou ela com tom sussurrado e sorriso discreto. Sem perda de tempo Otacílio aquiesceu com o pedido sugerindo que ela o esperasse em sua casa. “Se preocupe, não que eu sei o caminho!”, ela mesma respondeu apontando para o corredor.


Agitado em encerrar o expediente, Otacílio despachou a parca clientela, cerrando as portas e correndo para sua casa; e lá chegando vasculhou-a em busca de Lucinda encontrando-a nua de quatro sobre sua cama. “Será que meu cuzinho vale um investimento no meu milharal?”, perguntou ela com tom sapeca balançando seu traseiro largo, alvo, roliço e robusto. Adepto de que ações sempre são melhores que palavras, Ota despiu-se de modo quase atabalhoado correndo em direção da cama, entreabrindo as nádegas de Lucinda e cuidando de linguar o rego com dedicação ouvindo a fêmea gemer e suspirar cheia de tesão. Com a piroca untada de saliva cuspida, Otacílio tomou posição pincelando o bruto na região antes de socar vigorosamente contra o brioco da fêmea até obter êxito em rompê-lo com uma penetração contundente.


Usufruindo dos gritos e gemidos eloquentes de sua parceira, o comerciante socou com determinação até conseguir enterrar sua espiga rija no cuzinho laceado de Lucinda não perdendo tempo em dar início a uma enfática sequência de estocadas enérgicas ao mesmo tempo em que apertava as nádegas domando a exaltação da fêmea que não demorou a experimentar seu primeiro gozo anal que a fez subir ao sétimo céu que foi acompanhado de delirantes prazeres jamais antes experimentados. Naquela noite selou-se uma parceria do comerciante com a sitiante que nunca mais se privou de compartilhar da cama e também do membro rotundo de seu sócio sempre disposto a colher o melhor dos frutos de seu investimento!

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 09/07/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: