Uma noite inesquecí­vel

  • Publicado em: 15/12/15
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  • Autoria: PallasAtena
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- Por favor, mais uma dose. - pedi ao barman.


Era a minha segunda dose e eu já sentia os efeitos do álcool. Não tenho o costume de beber, e sou fraca demais. Já me sinto tonta na primeira dose, mas hoje eu preciso disso.


Aqui estou sentindo minha garganta queimar com mais uma dose de tequila. Provo o limão e faço uma careta. A música alta me entorpece, me excita. Fecho os olhos. Não enxergo mais nada. Só sinto.


Me afasto do bar e movo meu corpo no ritmo da música. Sinto meu vestido subir pelas minhas coxas com cada movimento dos meus quadris. Não quero pensar. Só sentir. Estou em meu mundo particular quando sinto braços envolverem minha cintura. O sujeito cola nossos corpos. É alto. Apoio minha cabeça em seu ombro e ele afasta meu cabelo para o lado. Sinto seu hálito em minha nuca.


- Dança pra mim. - era uma voz grossa e levemente rouca. Minha pele se arrepia.


Ainda estou com os olhos fechados. Faço o que ele pede e requebro o quadril no ritmo da música. Ele me acompanha e nossos corpos se encaixam. Me viro de frente para ele e me aninho em seu pescoço. Sinto o cheiro de suor e perfume masculino. Meu corpo reage. Sinto meus seios pesarem e minha boceta ligeiramente molhada. Não paramos de dançar. Ele segura firme minha cintura com uma mão e encaixa sua outra mão na minha nuca, segurando meu cabelo com firmeza. Me sinto alagar e meus joelhos fraquejam. Definitivamente o meu ponto fraco.


Me atrevo a olhar seu rosto. Moreno. Olhos castanhos. Tipo comum. Mas há algo em seus olhos que me prendem. Sinto meu corpo em chamas. Ele abre um sorriso e vejo seus dentes. Tem um lindo sorriso. A barba por fazer o deixa com um ar misterioso e delicioso.


Olho sua boca. Sinto que ele me observa. Quero sentir o gosto do seu beijo. E como se eu tivesse dito em voz alta, ele satisfaz o meu desejo.


Seu beijo é lento, como se estivesse me saboreando. Ele solta meu cabelo para segurar minha nuca e eu intensifico o beijo, querendo mais.


Minhas mãos percorrem seus ombros, seus braços e seu peito. Preciso de uma âncora, sinto que estou me afogando em desejo.


Aos poucos nos afastamos da pista e chegamos a um lugar mais afastado da boate. A música fica mais agitada, assim como o sangue em minhas veias. Quero toca-lo. Quero que ele me toque. Quero mais. Quero tudo. Tomamos fôlego e seus beijos seguem em meu pescoço, sua barba pinica, mas eu gosto.


- Mais. - minha voz sai rouca de desejo.


A mão que estava em minha cintura acaricia minha coxa e levanta a barra do meu vestido. Somente o suficiente para ter acesso a minha calcinha. Está encharcada. Consigo sentir o cheiro forte de necessidade. Ele passa os dedos indicador e médio na minha calcinha, acertando meu clitóris.


Sinto uma descarga elétrica percorrer meu corpo. Abro mais minhas pernas, dando permissão para ir além, mais como uma ordem que ele prontamente obedece. Seus dedos me penetram. Ele não os movimenta e eu suspiro. Ele tira os dedos e leva aos lábios.


Vê-lo chupar seus dedos é demais pra mim. Sinto minha vulva pulsar. Sinto o vazio. Meu corpo precisa ser preenchido por esse estranho. Agora.


Me apresso em abrir sua calça e o sinto sorrir em meu ouvido. Ele está duro. Não consigo enxergar, mas sinto suas veias. Está latejando. Aperto suavemente seu saco e inicio um movimento rápido de vai e vem da base do seu pau até a cabeça. É grosso. Delicioso.


Minha boceta pulsa. Meu corpo todo se arrepia. Ele mete seus dedos na minha boceta. Estou tão molhada. Ele soca mais rápido, mais fundo. Eu acelero o ritmo da minha mão. Sinto que começa a doer meu pulso.


- Preciso de você dentro de mim - digo desesperada e ele rosna. Bem a tempo tira minha mão de seu pau e o lambuza na lubrificação da minha boceta. Ele pega algo do bolso e vejo que é a carteira. Mal o vejo rasgar a embalagem do preservativo e encaixar em seu pau.


Ele me pressiona na parede, escondendo meu corpo do que acontece fora da nossa bolha de desejo. Ele se encaixa em minha entrada e levanta minhas pernas para facilitar. Pressiono sua cintura com minhas coxas. Meus saltos batem em sua bunda. Seus beijos estão desesperados. Ele entra com cuidado, quando vê que eu não reclamo segue em frente, com força. Sinto seu pau tão profundo.


- Porra, você é tão apertada. - ele sussurra me levando a loucura. Por dentro de sua camiseta, marco seus ombros com minhas unhas.


Soca. Soca. Soca. Quente. Molhado. Forte. Mais forte. Rápido. Mais rápido.


Estou tão perto. Só mais um pouco.


Ele consegue livrar meus seios do vestido e do sutiã sem alça. Sua boca está ávida em meu mamilo. Reveza de um para o outro. Chupando. Sugando. Mordiscando. Puxando com os dentes. Caralho. Que gostoso. Sinto seu pau tão profundo dentro de mim. Ele não para, só intensifica os movimentos.


O mundo não existe mais. Não ouço a música, somente o som da sua respiração pesada, seus suspiros e rosnados. Sua barba arranha meus seios. Estou entorpecida. Embreagada de prazer. Nem se tentasse conseguiria conter meus gemidos.


- Goza pra mim. Quero sentir você gozar no meu pau. - ouvir ele falar sem inibição nenhuma me levou ainda mais ao limite.


Eu sentia que estava vindo. Como se cada célula do meu corpo estivesse gozando. Senti dos pés a cabeça meu corpo reagir aos estí­mulos. Era demais pra mim. Movimentava a cabeça de um lado para o outro, como se negando o orgasmo fosse aliviar a explosão. Cada célula do meu corpo explodiu. Minha boceta apertou aquele pau grosso. Onda após onda. Parecia que não acabaria nunca. Ele segurou meu rosto e me fez olhar em seus olhos. Aqueles olhos. Me perdi naquelas chamas enquanto mais ondas me invadiam. Ele ficou rí­gido. Mordeu meu ombro. Estocou forte e firme e rosnou gozando.


Ficamos um momento assim. Ele dentro de mim. Apenas sentindo.


- Me diz seu nome - ele sussurra por fim.


Não tento esconder o sorriso de satisfação. Nego com a cabeça. Ele sorri, encosta a testa na minha e se retira de mim. Ele tira o preservativo usado e diz pra eu esperar. Enquanto ele vai se livrar do preservativo usado, eu me escondo na multidão e saio antes que ele volte.


Quando saio da boate sinto o vento na minha pele quente. Sorrio lembrando do orgasmo fantástico que acabei de ter com um desconhecido. Melhor assim. Hora de ir pra casa.

*Publicado por PallasAtena no site climaxcontoseroticos.com em 15/12/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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