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ATECUBANOS 6

  • Conto erótico de aventura (+18)

  • Temas: Ficção, chantagem, ménage, sacanagem
  • Publicado em: 30/07/23
  • Leituras: 1519
  • Autoria: EscritorAnônimo
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NOTA DO AUTOR: Esta é a penúltima parte da aventura de Pauzudo comendo as Pepekas Loukas. E dessa vez consegui escrever um texto menos extenso, diferente do anterior. Espero que goste.

Aproveito para pedir que você confira as outras cinco partes da história entrando no meu perfil.

É isso. Boa leitura.








--RECUPERAÇÃO, AMEAÇA E DESITÊNCIA--



MÉNAGE É BOM DEMAIS



6 de Dezembro de 2018,

Quinta-feira


Aquilo parecia uma cena de filme pornô na vida real e eu era o ator sortudo. As duas gostosas dividiam meu pau e estava bom demais. Eu até senti um arrepio no corpo todo.

Ambas estavam num bom ritmo. Enquanto a Sabrina chupava a cabeça com maestria, a Denise ficava lambendo o corpo da pica. E como eu estava segurando o cabelo das duas, guiei a gorda para chupar a cabeça também, mas quando fiz isso a Sabrina saiu e começou a chupar meu saco. Elas não queriam se encostar demais. Porra! Como o boquete duplo vai ser bem feito se as gostosas não queriam encostar uma na outra?

Foi aí que tirei a rola da boca delas, forcei a cabeça das duas uma contra a outra e pedi:

- Beija na boca.

- Beijar não - Sabrina recusou.

- Ué, por que não? - perguntei. - Qual o problema?

- Ah, Pauzudo. Eu não vou beijar ela - disse a gostosa fazendo cara de nojinho.

- Um beijinho rápido - falei.

Sabrina balançou a cabeça negando meu pedido.

- Vem, Sabrina. Me beija logo - disse Denise. - É rápido.

A Denise puxou a Sabrina e deu um beijão de língua na gostosa. Eu só fiquei olhando e aproveitando aquele momento. A primeira vez que tive a oportunidade de ver duas mulheres se pegando na minha frente.

- Tá bom - disse Sabrina afastando o corpo. - Beijar mulher não é comigo.

- Então podem levantar - disse eu. - Agora eu quero chupar buceta. Deita as duas na cama.

As putonas fizeram o que mandei e deitaram na cama abrindo as pernas exibindo as bucetas suculentas. Eu fiquei indeciso. Não sabia qual escolher para saborear primeiro. A da Sabrina era lisinha com o grelo escuro e carnudo, já a da Denise era peludinha e gorducha com os lábios cor-de-rosa. Sem pensar muito, me agachei na frente da Denise. Ia experimentar ela primeiro.

Com as mãos segurei suas coxas gordas e caí de boca. Primeiro dei uma linguada e senti o gosto salgado daquele grelo rosa e o cheiro forte de buceta. Cheiro de mulher. Em seguida já abocanhei a xerecona. Os pentelhos faziam carícias no meu nariz e em volta da boca. Abri mais as pernas dela, pois precisava de mais espaço para executar meu serviço, e continuei a chupação.

Abri a buceta da gorda com os dedos e observei a parte interna vermelha. Molhei o dedo de saliva e comecei a esfregar aquele grelo rosa.

Olhei para ela vendo se a gostosa tinha alguma reação à minha siriricada, mas ela só olhou de volta com cara de qualquer coisa. Já a Sabrina, que estava sentada na cama ao lado da Denise, observava meu trabalho com um sorriso safado no rosto.

- Vai, Pauzudo, chupa - disse ela.

E foi o que fiz, meti a boca novamente, mas com um adicional, enfiei o dedo dentro da vagina da gorda gostosa e fui dedando enquanto chupava. E eu não tive dó, suguei forte e enfiei o dedo inteiro até o fundo.

Chupei, lambi, suguei, brinquei com os lábios rosados usando a língua e não parei de penetrar ela com o dedo. Já estava com a boca lambuzada.

Dei uma última chupada violenta para finalizar e saí do meio das pernas da Denise. Agora era a vez da Sabrina.

- Vai, abre as pernas - mandei.

Sabrina se abriu para mim, me agachei na frente dela e encarei aquela xana lisinha e beiçuda. Mas fiz diferente com ela. Primeiro beijei a virilha e a testa da buceta para depois começar a chupar.

Eu ainda não havia experimentado uma xoxota greluda, mas tenho que admitir que é muito bom. É mais fácil chupar um grelo carnudo por ele ser maior e também é melhor para dar umas mordidinhas.

Agora o que me surpreendeu foi olhar para o rosto da Sabrina enquanto chupava e ver que ela estava sorrindo e mordendo o lábio enquanto eu trabalhava. Ela curtiu meu oral. A gostosa segurou minha cabeça com as mãos e mandou:

- Vai, Pauzudo. Engole essa buceta.

E foi o que fiz. Meti a língua e ainda enfiei dois dedos de uma vez dentro dela.

Eu não tenho pena de xereca. Chupo e meto para valer.

Sabrina pressionava meu rosto contra o meio das suas pernas e sorria soltando gemidos de prazer enquanto eu mandava ver chupando e enfiando os dedos.

O cheiro de buceta já estava me deixando doido de tesão. Eu precisava meter.

- Tá bom. Agora as duas ficam de quatro na cama - mandei. - E empina o rabo que eu vou meter.

As duas putonas se ajeitaram na cama e apontaram as bundas na minha direção. A bundona gorda da Denise tinha quase o dobro do tamanho do rabo da Sabrina e o cu dela era cor-de-rosa, assim como a buceta, com as pregas salientes, já o da Sabrina era marrom claro. Eu bem que queria arrombar aqueles cuzões, mas naquele momento infelizmente não dava.

Peguei a camisinha no bolso da bermuda que deixei em cima da outra cama, abri e coloquei o preservativo. Pronto, meu "amigão" estava protegido e pronto para a ação.

Fiquei indeciso novamente em quem ia meter primeiro, mas me decidi pela Sabrina mesmo.

Abri a bunda dela e vi o cu e a buceta greluda. Minha boca já estava cheia d'água.

- Vai, empina bem a bunda - ordenei.

Ela arrebitou ainda mais o rabão e eu preparei a pica.

- Ai. Devagar - reclamou ela quando dei a primeira metida.

- Tá bom. Relaxa - disse eu.

Agarrei a cintura dela e fui enfiando devagar. Mas não economizei, enterrei a pica inteira na bucetona beiçuda.

"Que negócio bom da porra!", foi o que pensei quando o pau chegou lá no fundo.

E comecei a bombar. Não podia perder tempo.

Abri a bunda gostosa dela para poder ver aquele cu marronzinho mais uma vez e reparei que a Denise estava sentada na cama me olhando enquanto eu fodia a Sabrina. Parecia curiosa. Ela olhava e eu enfiava.

- Ainda tá nervosa? - perguntei a ela.

- Um pouquinho.

- Não se preocupa. É só relaxar.

Ela fez que sim com a cabeça e eu voltei minha atenção para a Sabrina. Comecei a meter com mais força e a greluda já soltava gemidos de prazer. Ela estava aproveitando bastante a trepada enquanto a Denise ainda parecia um pouco tensa. Não sei se a Sabrina estava gostando mais por estar bêbada. Dizem que quando você está embriagado consegue liberar mais fácil e eu acho que isso é verdade, já que ela estava curtindo o sexo.

Continuei a enrabar a gostosa e foi aí que tive uma ideia.

- Denise, vem cá. Me beija.

A gorda fez o que mandei e me beijou. E eu não parei de comer a Sabrina. Beijei ela enquanto metia. Senti na boca dela o gosto da minha rola misturado com o sabor de xoxota que estava na minha. E, claro, aproveitei para passar a mão no bundão gostoso dela.

- Vai, fica de quatro. Agora é sua vez - disse eu à Denise saindo de dentro da Sabrina.

Reposicionei a camisinha no meu pau que estava quente com a cabeça vermelha de tanta excitação. E ele não queria parar tão cedo.

A gorda empinou a bundona e eu abri para ver aquele cu rosa. Com o dedo, massageei os lábios rosados da buceta rechonchuda e cabeludinha e enfiei na vagina quentinha e melada.

- E aí, Denise, posso meter? - perguntei.

- Pode.

Mirei o pau para aquela xana cor-de-rosa e enfiei devagar para não doer.

"Puta que pariu!".

Meu sangue estava quente. O calor do tesão percorria meu corpo. Segurei o quadril largo da gorda e comecei a socar mais forte. O som do impacto do meu corpo no bumbunzão da gostosa se misturou com os gemidos que ela dava. Isso era um incentivo a mais para continuar a bombar. E ainda tinha aquele cheiro de buceta misturado com cheiro de cu. Cheiro de sexo. O melhor aroma que existe!

Eu lambi os beiços. Estava salivando.

Continuei a meter naquele ritmo gostoso e reparei na Sabrina que estava sentada na cama me observando foder a gorda tesuda. A safada estava sorrindo para mim de um jeito sacana.

- Vem, me beija também - falei para ela.

Ela me beijou e continuei a socar na Denise. Claro que passei a mão na bunda da Sabrina também.

Metendo e beijando. Com aquelas duas gostosas ali comigo, eu estava realmente me sentindo num filme pornô. Só faltava as câmeras.

- Fica de quatro também - falei para a Sabrina.

Deixei a Denise e voltei para a Sabrina. Meti bem fundo na gostosa e consegui alcançar o bucetão da Denise com a mão. Fodi a Sabrina enquanto dedilhava a Denise. Depois de algumas metidas, voltei para a gorda e comecei a siriricar a Sabrina. Continuei fazendo isso com as duas.

Enquanto bombava na Sabrina dedava a Denise, depois metia na Denise e dedilhava a Sabrina. E assim foi sucessivamente por várias vezes. Comia uma, depois ia para a outra, depois voltava. Puta merda! Que negócio gostoso da porra! Estava vivendo um sonho sexual. Aquilo era o paraíso na terra. Meu pau estava mais duro que ferro e pegando fogo de tanto tesão.

- Caralho! Que negócio bom! - disse eu sorrindo.

Eu sentia tanto tesão naquele momento que até me deu vontade de rir. Aquilo era pura felicidade.

Respirei fundo para conter o riso e me concentrar na trepada. Continuei a comer uma e masturbar a outra. Aquilo era bom demais!

- Agora vira pra cima as duas - falei para as putinhas. - Sabrina abre as pernas.

As duas se deitaram na cama com as pernas abertas e eu segurei as coxas da Sabrina.

- E aí, tá gostando? - perguntei a ela já começando a enfiar o pau.

- Sim - ela respondeu.

O coração acelerado, o sangue fervendo, meu pau duro como pedra, o cheiro de sexo. Era um misto de sensações que eu já tinha sentido antes várias vezes, mas agora era diferente porque eu estava com duas delícias ao mesmo tempo. Prazer em dobro!

Eu nunca podia imaginar que a Sabrina e a Denise juntas podiam me satisfazer tanto.

Fodi a Sabrina com gosto. Enquanto socava, o peito da gostosa ia para cima e para baixo no embalo das metias. Eu, vendo aquilo, não resisti, me debrucei sobre ela e dei uma mamada naquele peito suculento. Chupei o bico salgadinho e ainda dei uma mordida de leve. Depois fui para a Denise e repeti o processo. Agarrei aqueles peitões e mamei os mamilos rosados.

Delícia demais.

Continuei intercalando entre as duas, mas não aguentei por muito tempo.

Era hora de gozar!

Tirei a camisinha e comecei a bater a punheta final.

- Vem as duas que eu vou gozar - alertei. - Abaixa aqui na frente.

Ambas se agacharam diante de mim de olhos fechados esperando a porra. Segurei o cabelo da Sabrina e ela abriu a boca e pôs a língua para fora, já a Denise fez careta.

- Abre a boca, Denise - mandei.

Senti a cabeça do pau arder e o êxtase tomou conta do meu corpo. O primeiro jato de gozo acertou o rosto da Denise e ela virou a cara com nojinho. Direcionei o pau para a Sabrina e a porra esguichou dentro da boca dela. Eu soltei um gemido de prazer e a gostosa, para meu delírio, abocanhou minha pica novamente e mamou até todo o leite sair. Ela engoliu tudo e ainda sorriu de um jeito bem safado para mim.

Já a Denise ficou limpando a porra do rosto. Ao contrário da Sabrina, ela era do tipo que não engolia.



A MENTIRINHA



7 de Dezembro de 2018,

Sexta-feira


Acordei pela manhã ouvindo o som de chuva lá fora.

Quando levantei, abri minha janela e vi o temporal. Ainda tomei umas gotas de chuva na cara.

Era sexta-feira. Exatamente uma semana depois que descobri as Pepekas Loukas (ou Covil das Orquídeas, tanto faz essa porra) e, curiosamente, o clima chuvoso daquele dia se repetiu.

"Tomara que essa chuva pare logo", pensei.

Era só o que faltava ter que encarar aquele aguaceiro no caminho para o colégio.

Fui no banheiro dar uma mijada e quando pus a pomba para fora me lembrei imediatamente da noite anterior. Até dei um sorrisinho safado. A trepada com a Denise e a Sabrina foi muito boa. Aproveitei ao máximo.

Quando sentei na mesa para tomar o café com meu pai e minha mãe, meu velho perguntou:

- Então já arranjou outra menina? Sua mãe me contou.

Ele estava falando da Roberta.

- É. Ela estuda comigo.

- Hum - ele bebeu um gole de café. - Depois eu quero conhecer ela - então ele perguntou para minha mãe. - Mas ela é bonita como a outra?

- Eu não achei muito não - mãe fez cara de desaprovação enquanto passava manteiga num pão. - Ela é meio esquisita.

- Não precisa ser bonita - falei -, pra mim só precisa ter buceta.

- Olha o jeito como você fala, rapaz! - advertiu minha mãe.

Meu pai deu uma risada.

Eu adoro tirar uma com o puritanismo evangélico da minha mãe.

- Deixa o moleque aproveitar - disse meu velho. - Mas tomara que não termine como foi com a última. Por causa de política.

Sendo sincero, aquele comentário do meu pai acabou me deixando um pouco triste por lembrar daquilo. Realmente o namoro com a Beatriz infelizmente acabou por causa do Bolsonaro e isso foi uma coisa que me abalou mesmo. Eu gostava muito dela e tudo acabar daquele jeito foi bem chato. Mas acho que a Roberta nem é ligada em política, e além do mais, eu nem estava ficando com ela de verdade. Só inventei aquela história para evitar algum problema maior. Eu só precisava manter a mentirinha da Roberta ser minha ficante por um tempinho. Depois eu dizia que tinha terminado e pronto. Vida que segue. Ninguém ia desconfiar de nada.

Café tomado. Voltei para o quarto e fui verificar minha mochila. Foi aí que lembrei do bilhetinho que me fez descobrir as Pepekas. Abri a gaveta da minha mesinha e lá estava o bilhete entre canetas, papéis e outras coisas que eu deixo lá dentro. Peguei o pedaço de folha de caderno e reparei os detalhes da caligrafia da mensagem escrita com caneta rosa. De quem poderia ser aquela letra? Da Gisele? Janaína? Eu precisava descobrir.

Pus o bilhetinho dentro da mochila, escovei os dentes, vesti a roupa e coloquei meu casaco de moletom cinza. Mas ainda chovia lá fora, por isso, minha mãe me deu um guarda-chuva. O problema é que o único guarda-chuva que tinha na casa era um com estampa rosa xadrez.

- Esse é o único que a gente tem - disse minha mãe me entregando ele.

Já que não tinha alternativa, peguei a bosta do guarda-chuva rosa ridículo e fui para o colégio.



O TAL BILHETE



Por sorte a chuva molhou apenas meus tênis e a parte de baixo da calça. O problema mesmo era o guarda-chuva rosinha. Só faltava eu ficar com fama de boiola por causa dele.

Ao passar pelo portão fechei ele, sacudi para tirar a água e levei comigo de lado para tentar evitar que me vissem com aquela porra.

Quando cheguei na minha classe já tinha alguns poucos colegas. Menos da metade da turma. Dia de chuva sempre acaba em classe esvaziada.

Entrei apressado para que não reparassem o guarda-chuva e fui para minha carteira. Mas de qualquer jeito tive que deixar ele escorado na parede para secar. Não tinha jeito, alguém ia ver ele uma hora ou outra.

"Ah, foda-se essa porra. Não tô nem aí".

Depois de pegar meu caderno na mochila, olhei em volta na classe. Como eu fico na última carteira da fileira junto da parede direita da sala, tenho visão ampla de tudo. Estava procurando minhas putinhas, mas percebi que apenas a Janaína e a Sabrina estavam lá sentadas em seus lugares na frente como de costume. A Wanessa, a Gisele, Carol, e a Roberta faltaram.

"Faltaram por causa da chuva", concluí.

A Janaína e a Sabrina estavam sentadas uma do lado da outra conversando. Por coincidência a Japonesa olhou na minha direção por cima do ombro naquele momento e eu provoquei ela com uma levantada de sobrancelha, mas a japa apenas me ignorou.

A Janaína estudava comigo desde o primeiro ano e também tinha dezenove anos. Ela é muito linda. Para mim, as mais lindas da escola toda eram a Gisele em primeiro lugar, claro, Wanessa em segundo, e a Janaína em terceiro. Ela não é rabudona como a Wanessa, pelo contrário, é magra com a bundinha e os peitinhos pequenos, mas o bumbum é empinado e redondinho. Delícia demais. A pele branquinha, cabelo preto e liso na altura da cintura, rosto fino com olhos, boca e nariz pequenos e, claro, os olhinhos puxados que são um charme à parte. Coisa linda.

Mas a japonesa já era casada e inclusive tinha um filho. Ela faltou boa parte do ano anterior justamente por estar grávida, por isso ela repetiu o ano.

Ela era a penúltima da minha nova lista de transas. Agora era a vez da Josiane, aquela de cabelo preto e piercing no nariz. E inclusive nem sabia direito como ia comer ela. Talvez na casa da Carol de novo.

A professora Margarete chegou na classe nesse momento acabando com meus pensamentos sacanas.

- Bom dia, gente - disse a velha professora de matemática. - Hoje eu vou falar quem ficou na recuperação.

Senti uma palpitada no peito. A palavra recuperação me atingiu como uma flecha.

Bom, o pior aconteceu. Ela anunciou os azarados e, sim, recebi a triste notícia: eu estava na recuperação de matemática e precisava tirar um sete para me salvar da prova final.

"Puta merda. Tomei no cu".

Mas tudo bem. Eu já esperava por isso. E podia ter sido pior, eu poderia ir para a recuperação precisando de um nove como no outro ano. E justamente por isso eu fui reprovado.

Agora o jeito era estudar para a prova e torcer para tirar uma boa nota.

No intervalo, a chuva e o frio continuavam. Fui pegar minha merenda medíocre, pão seco e suco de goiaba, e fui para a mesa das Pepekas.

As mesas do refeitório estavam bem menos ocupadas que de costume. Como eu disse antes, a chuva acaba dando uma boa esvaziada no colégio.

Quando me aproximei das meninas notei que só havia seis delas lá. Janaína, Sabrina, Josiane, Daniela, Maria e Aline. A Vânia, a Wanessa, Gisele, Roberta, Daniele e a Carol não estavam.

Nem precisei pegar uma cadeira de outra mesa, sentei em uma desocupada entre a Sabrina e a Maria. Bebi um gole do suco de goiaba e perguntei às putinhas:

- Cadê as outras?

- Não vieram por causa da chuva - respondeu Janaína que estava sentada na minha frente.

O clima na mesa era de velório combinando com aquele clima sombrio e chuvoso. As meninas estavam quietas em total silêncio.

Eu olhei para elas com a lista de transas em mente. Agora era a vez da Josiane

Ela estava do lado direito da Janaína e usava um casaco cinza como o meu e um gorro vermelho. A Josiane era a menina do piercing no nariz que estava junto da Vânia no dia anterior. Ela é bonita e inclusive é um pouco parecida com a Wanessa, mas só o rosto, o corpo é totalmente diferente. A Wanessa tem corpão e a Josi é magra sem muito peito e bunda.

- Josiane, quando a gente vai poder se encontrar pra transar?

Ela pareceu um pouco constrangida com minha pergunta.

- Não, eu não posso - ela disse. - Eu tenho que ir pro hospital ver minha vó. Ela tá doente.

- Mas é sério isso?

Ela confirmou balançando a cabeça.

- Pauzudo, se eu arranjar mais dinheiro você desiste disso? - Janaína se intrometeu na conversa.

Eu pensei por um segundo na pergunta dela e respondi:

- Sim. Eu desisto.

- Sério? - a japa ficou contente com minha resposta. - Mas quanto você quer?

- Cem mil - disse eu num tom cínico.

A oriental, notando que eu estava zoando com a cara dela, não falou mais nada.

- O que eu quero mesmo é a Gisele - continuei.

- A Gisele por quê? - Janaína questionou.

- Porque ela é perfeita. A mais bonita de vocês.

Bebi mais um gole de suco e mirei a Maria que estava sentada do lado esquerdo da Janaína. Ela era a próxima na lista depois da Josiane. Alta e magra, com a pele clara, cabelo cacheado volumoso e castanho claro quase loiro, rosto arredondado, lábios grossos, usava óculos redondos e tinha uma pinta no lado direito da testa. Os peitos eram pequenos, mas a bunda era grandona. Mal podia esperar para foder ela.

A Aline vinha após a Maria na lista. Ela é muito linda e é a mais diferentona do grupo. Branquinha com o cabelo liso pintado de vermelho escuro, grandes olhos azuis marcados por uma sombra preta e tem uma tatuagem no antebraço esquerdo. Estava usando uma jaqueta jeans aberta com as mangas arregaçadas e também usava uma daquelas pulseiras com pontas de metal, um colar com o pingente de uma caveira prateada e alguns anéis nos dedos. Ela tem um estilão de roqueira bem legal. Essa eu comeria com gosto.

E tinha a Daniela. Ela era a outra garota que estava com a Vânia no outro dia. Também é muito bonita. Com carinha de menina. Morena, cabelo preto cacheado na altura do ombro, boquinha pequena e o melhor de tudo, era virgem. Ia ser o maior prazer tirar o cabaço daquela negrinha linda. A primeira menina que eu ia desvirginar na vida. Estava ansioso

Depois de analisar as meninas eu me lembrei do bilhete. Comi o último pedaço do pão seco, bebi o resto do suco e peguei o pedaço de folha de caderno amassada do bolso da calça.

- Janaína, você sabe de quem é essa letra? - e mostrei o bilhete à japinha.

Ela pegou o papel e olhou atentamente por alguns segundos.

- Você descobriu a gente por causa disso? - ela perguntou.

Eu confirmei com a cabeça.

- Não sei quem escreveu - disse ela me entregando de volta.

- Tem certeza? - eu apertei as sobrancelhas desconfiado. - Foi alguém da nossa turma.

- Não sei.

Eu estranhei a resposta dela. Tinha quase certeza que a japa sabia de quem era aquela letra.

- Esse é o bilhete que fala da reunião secreta? - Sabrina, que estava ao meu lado, perguntou. - Deixa eu ver - ela pegou o papel da minha mão, ajeitou os óculos no rosto e analisou o bilhete. - Parece... A letra da Wanessa.

- Você tem certeza mesmo? - perguntei.

- Hum... Não sei.



RISCO DE VIDA



Depois que as aulas acabaram, fui para casa debaixo da chuva com o guarda-chuva rosa xadrez ridículo.

Enquanto andava, pensei no bilhete outra vez. Será que a Wanessa tinha escrito ele? Mas por quê? A única explicação que vinha à minha mente era que ela escreveu o recado e passou para outra menina como forma de marcar a reunião. Quem recebeu ele deixou em baixo da carteira e aí eu encontrei. Mas realmente tinha sido isso?

Continuei com o bilhetinho na cabeça até lembrar de outra coisa que ocupou minha mente: a recuperação de matemática.

No início do ano prometi para minha mãe que não repetiria o terceiro ano outra vez. E essa promessa estava de pé ainda. Eu tinha me esforçado para conseguir não me dar mal. Mas eu precisava ter confiança. Era só estudar para a prova e, mesmo tirando menos que o necessário, eu precisaria de muito pouco na final.

Foi então que cheguei a conclusão que naquele momento o melhor era deixar a lista de transas de lado e me concentrar nos estudos. As meninas podiam esperar. Eu dava um jeito de comer elas depois.

Cheguei em casa com os tênis e a parte de baixo da calça molhados mais uma vez. Tirei a roupa, almocei e depois fui assistir televisão. Como não tinha nada de bom para assistir, desliguei a tv e fui para o quarto. Me deitei na cama e fiquei olhando para o teto ouvindo o som da chuva e pensando nas Pepekas, no bilhete, na recuperação. Coisas que estavam me incomodando naquele momento.

E foi assim que caí no sono. Acabei dormindo por mais ou menos uma hora até ser acordado pela minha mãe batendo na porta e me chamando.

- Você tava dormindo? - perguntou ela com a cabeça para dentro do quarto.

- Só tirei um cochilo.

- A Roberta e uma outra menina tão lá fora te esperando.

A Roberta e outra menina? Seria a Carol?

Quando chegamos no portão eu fiquei surpreso. Eram a Roberta e a Gisele me esperando.

A chuva tinha passado, mas o céu estava nublado e fazia um frio do cacete. Eu, que estava de bermuda e camisa, cruzei os braços para pelo menos esquentar as mãos.

- Oi, Pauzudo, eu preciso falar com você - disse Gisele.

- O que você quer?

A morena olhou para minha mãe, que estava ao meu lado de olho na gente, e disse:

- Mas será que a gente pode conversar sozinhos? Eu preciso falar só com você.

- Mãe, dá uma licença pra gente - pedi.

Ela não gostou muito do pedido e me questionou:

- E por que eu não posso escutar a conversa? Que segredo todo é esse?

- Mãe, é uma conversa particular. Por favor.

Ela ainda lançou um olhar desconfiado em nós, mas fez o que mandei e entrou para dentro de casa.

Eu aproveitei esse momento para olhar melhor a gostosa da Gisele que estava vestida numa legging preta com uma blusa branca de estampa florida e nem parecia se incomodar com o frio. A Robertinha também estava de legging preta e uma blusa cinza escura de manga comprida. E estava de braços cruzados como eu por causa do frio.

- E aí, o que era? - disse eu olhando os lados procurando alguém que pudesse estar de olho na gente, mas a rua estava vazia. Podíamos conversar numa boa.

- Olha, houve uma reunião urgente das meninas e a gente decidiu que o Covil das Orquídeas ia deixar de existir - disse a mulata. - E a Vânia não é mais nossa presidente.

- Então o Covil vai acabar? - perguntei.

- Já acabou - disse a Roberta. - A gente não vai se reunir mais.

- E porgque vocês decidiram isso?

- Por culpa sua - disse Gisele. - Você foi o responsável pela gente decidir isso.

- Tá bom - disse eu com certa indiferença.

Para mim não importava se o Covil das Orquídeas existia ou não, o que eu queria mesmo era comer as meninas que faziam parte do grupinho e só.

- E tem mais uma coisa muito séria - continuou a mulata. - Você tava correndo risco por causa do que você fez.

- Como assim?

- Nós descobrimos que a Vânia tava planejando um atentado contra você.

- Atentado?

- É, e até um plano de colocar fogo na igreja dos seus pais tava rolando.

- Isso é sério? - perguntei um pouco assustado.

- Sim. Sorte sua que a gente descobriu antes de acontecer uma tragédia.

Eu fiquei preocupado com aquela informação. Então aquela ameaça que a Vânia fez quando a gente se falou no dia anterior era real.

- Ela queria me matar? - perguntei.

- Matar não, ela só queria te dar um susto.

A arrombada da Vânia queria fazer comigo o que ela fez com a Roberta.

- E como foi que você descobriu isso?

- A Vânia acabou contando pra Daniela e por sorte ela disse pra mim. Aí a gente teve uma reunião ontem de noite e a Vânia admitiu tudo. Ela chamou uns caras pra bater em você e te roubar. Eles iam até invadir a sua casa e colocar fogo na igreja dos seus pais.

Eu estava realmente assustado com aquela história. Até meus pais estavam correndo um risco sério. A Vânia foi mais longe do que eu imaginei.

- Mas se ela fizesse alguma coisa comigo eu soltava o áudio da reunião.

- E se você fizesse isso ela ia retaliar e não ia ser coisa boa. Não sei se você sabe, mas a Vânia tem ligação com um pessoal envolvido com muita coisa errada.

Roberta se meteu na conversa dizendo:

- Inclusive o irmão dela mexe com droga e tudo que é coisa ruim.

- Eu não sabia dessas coisas - falei.

- E a gente veio aqui avisar você que é melhor deixar a gente em paz. Sorte sua que a gente conseguiu impedir a Vânia de fazer alguma coisa contra você. Ela é uma pessoa complicada. Se meter com ela é querer arranjar um problemão.

- Pauzudo, apaga o áudio - disse Roberta. - Apaga ele e para de fazer coisa errada com as meninas ou pode acontecer com você o que aconteceu comigo.

- É, você tem que desistir dessa ideia de transar com as meninas - disse a Gisele. - Isso já foi longe demais.

- Mas e se vocês tiverem inventando essa história pra que eu apague o áudio? – perguntei. - Como eu posso ter certeza que isso tudo é verdade.

- Você não viu o que ela fez com a Roberta? Isso é sério, eu não tô mentindo. Eu mesmo disse pra ela não fazer nada com você e ela disse que só desistia de fazer alguma coisa se você apagar o áudio e parar de coagir a gente, por isso eu vim aqui falar com você. Eu não tô brincando.

- Então é por isso que vocês queriam tirar a Vânia do Covil? Eu ouvi sua voz no áudio da reunião. Você tava falando que ela era um perigo pra vocês.

- É que a Vânia tem um jeito de liderar muito... Problemático. O exemplo disso é o que ela fez com a Roberta.

- Então eu vou ter que desistir de transar com vocês?

- Exatamente.



ACORDO FINAL



Devido o risco que estava correndo, decidi abrir mão da lista de transas. Buceta é bom demais, mas arriscar a vida por uma é burrice.

Entramos de volta em casa, fomos para meu quarto e mostrei o áudio no meu notebook para as duas.

- Pronto, apaguei - falei depois de excluir o arquivo.

- Mas você disse que tinha uma cópia na nuvem - disse Gisele.

- Ah, isso é mentira. Eu só tinha o arquivo no notebook mesmo.

Gisele parecia aliviada. Com o fim do áudio o segredo dela estava mais seguro. Mas isso nem importava mais. O Covil das Orquídeas tinha acabado mesmo.

- E então? Promete que vai esquecer a gente e não vai incomodar mais? - perguntou Gisele. - Isso é pelo seu bem.

- Bom, é o jeito - disse eu decepcionado.

- Pauzudo, deixa isso pra lá - disse Roberta. - É melhor assim.

- Beleza - disse eu sem outra alternativa.

Ela estendeu a mão para mim e perguntou:

- Você jura? Não é pra fazer isso de novo nunca mais. Você tem que respeitar as mulheres, viu?

Apertei a mão da morena e disse:

- Prometo... Fala pra Vânia que eu disse isso pra você.

- Beleza - disse ela. - Agora eu tenho que ir. Já tá tarde.

Saímos para fora novamente. Fiquei escorado no portão e Roberta ficou ao meu lado.

- Vamo lá, Roberta - Gisele chamou a magrela.

- Não, eu vou ficar aqui com ele - disse ela agarrando meu braço.

- Tá bom então. Tchau - e a mulata acenou rapidamente para nós.

- Tchau - eu e Roberta falamos juntos.

A gostosa não perdeu tempo e foi andando sem olhar para trás. Enquanto ela ia embora, olhei para aquele bumbum redondinho gostoso naquela legging apertada e pensei que estava me desfazendo da oportunidade de comer a menina mais perfeita da escola. Meu sonho de consumo.

"Que merda".

Mas depois de saber que a Vânia estava planejando um atentado contra mim, o melhor era desistir mesmo.

- Você não tem a Gisele, mas tem eu - disse a Roberta sorridente agarradinha em mim.

- Eu tenho você? - perguntei à magrela. - Quer dizer que eu posso fazer com você o que eu queria fazer com ela?

- É, pode ser - ela respondeu sorrindo.

Bom, perdi a oportunidade de comer o resto das meninas, mas eu ainda podia me aproveitar da Roberta.


Continua...

*Publicado por EscritorAnônimo no site climaxcontoseroticos.com em 30/07/23.


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