Orvalho de Outono (02)
- Temas: curra, vingança, sexo oral, sexo anal, desejo
- Publicado em: 04/08/23
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- Autoria: Prometeu
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Movido por ódio nada funciona; esfriei a cabeça e arquitetei uma vingança meticulosa contra Dylan; ele era o meu alvo, pois se quisesse ferir a família precisava fazer o filho sofrer; pegá-lo não foi uma tarefa difícil, pois toda a noite ele se embebedava no mesmo bar imundo na companhia de seus comparsas; quando ele saiu do lugar cambaleando em direção à sua caminhonete estava sozinho e eu o abordei golpeando sua cabeça com um porrete; levei-o para um velho galpão abandonado que ficava nas imediações da propriedade de sua família; tirei sua roupa e amarrei-o em um velho estrado esperando pacientemente até que ele acordasse.
Mesmo amordaçado, Dylan urrava abafado enquanto eu o currava sem piedade; o que eu sentia não era tesão, mas sede de humilhá-lo da mesma forma que ele fizera com a mãe de Belle; por algumas horas eu não lhe dei trégua alternando a curra, chicotadas com cinta de couro cru e golpes de uma palmatória improvisada; quando me dei por satisfeito desamarrei-o vendo o desgraçado desabar no chão de terra batida. “Isso foi por Belle …, e se me procurar para se vingar …, venha preparado para ter uma conversinha pessoal com o demônio!”, sussurrei em seu ouvido antes de ir embora. É claro que Dylan jamais contou o acontecido para alguém, assim como jamais tornou a me encarar mostrando-se um verdadeiro covarde.
Ao final descobri que aquela vingança não aliviou a dor pela perda de Belle e passei a ser uma pessoa vazia e amargurada; nos outonos seguintes, pelo menos uma noite eu fazia questão de dormir no velho depósito na mesma velha cama sonhando com a minha Belle. O alívio veio nos esportes de contato; primeiro o boxe e depois o jiu-jitsu que me permitiram angariar algumas vitórias e também algum alívio para o meu vazio; e quando obtive a chance de cursar uma Universidade, graças à minha destreza nos esportes, vi que não poderia seguir adiante já que precisaria de recursos para sobreviver longe de casa. Uma manhã meu pai saiu de casa dirigindo seu caminhão sem dizer para onde ia, retornando a pé quase na hora do almoço.
-Tome, isso é para você – disse ele para mim estendendo um envelope cheio de dinheiro – acho que é suficiente para você cursar a Universidade …, considere um investimento que quero receber com juros!
Eu bem que tentei recusar, mas meu pai com seu jeito rude e simplório cuidou para que eu não fizesse isso; cursei a Universidade, me formei com louvor e comecei a trabalhar em uma grande banca de advocacia onde alguns anos depois me tornei sócio. Fui visitar meus pais com a firme intenção de trazê-los para morar comigo, mas foi inútil; comprei uma pequena empresa de móveis de madeira e entreguei-a para meu pai que pela primeira vez sorriu afirmando que seu investimento valera a pena.
Foi nessa época que conheci Madison uma jovem advogada criminalista muito combativa e me encantei com seu jeito despachado de resolver alguns assuntos; acabei sugerindo que ela fosse contratada para desenvolver nosso segmento na área criminal, o que foi aceito pelos demais sócios. Madison era uma linda morena de corpo esguio, cabelos negros lisos cortados a altura dos ombros, olhos verdes penetrantes e sorriso fácil; vestindo seus indefectíveis terninhos de cores escuras com o casaco longo dotado de um abissal decote que desviava a atenção dos oponentes ela era uma jovem arguta e desafiadora o que atestou minha indicação.
Sempre que possível, Madison vinha conversar comigo querendo me conhecer mais intimamente, desfiando uma infindável sequência de perguntas de todos os tipos e parâmetros, deixando de lado a discrição passando a ser direta e objetiva; por um bom tempo lhe dei corda, porém tive que podar seu assédio questionador quando ela quis saber porque eu ainda estava solteiro. Eu poderia lhe dar várias justificativas sem adentrar na marca que Belle deixara em meu corpo e em minha alma, mas achei melhor que ela conhecesse o seu lugar em relação a mim; fingindo indignação ela se afastou de maneira abrupta e eu não me esforcei para consertar a situação. Sempre que o outono se aproximava minha ferida interior se reabria e isso não seria bom para ninguém que estivesse próximo de mim.
Uma noite fui obrigado a permanecer no escritório até bem mais tarde que o usual e a certa altura recebi uma mensagem de Madison no celular denunciando que também ela estava no trabalho. “Estou faminta! Vou pedir comida japonesa. Você me acompanha?”, dizia a mensagem; supondo que o convite seria uma espécie de trégua aquiesci com sua sugestão e continuei o que estava fazendo; algum tempo depois ela enviou outra mensagem alertando que a comida havia sido entregue. Saí da minha sala e caminhei pelo corredor acarpetado ladeado por laminados imitando madeira que separavam as áreas de trabalho dos auxiliares e segui por entre as salas de reunião envidraçadas até chegar à sala de Madison que ficava no final do corredor.
Sentada displicentemente no sofá destinado aos visitantes, ela havia tirado os sapatos pondo-se de pernas cruzadas sobre o assento manuseando com destreza os ohashi e devorando as tiras de sashimi de salmão e atum frescos; enquanto me sentava ao seu lado percebi que ela havia se livrado das meias de seda exibindo um par de pernas e coxas bem torneadas obtidas com muito suor e lágrimas e seguidas sessões de musculação em alguma academia da região. Saboreamos a refeição temperada por conversas amenas e descompromissadas. “Sim, claro! Te acho uma linda mulher além de muito inteligente também!”, respondi quando ela me perguntou se a achava bonita.
-Então, por que você me rechaça? – tornou ela a inquirir com tom enfático – você não gosta de mulher?
-Gosto muito! E não se trata de rechaçá-la – respondi com naturalidade – Apenas sou da opinião que trabalho e relacionamentos não se misturam …
-Mas eu não quero me relacionar com você! – interrompeu ela com tom taxativo – eu quero foder com você!
A afirmação de Madison não apenas me pegou de surpresa como me deixou sem palavras; ficamos nos entreolhando até que uma fatia de salmão que estava presa nos ohashi escorregou caindo dentro do decote dela; Madison olhou para baixo levando o ohashi para dentro do decote puxando a fatia de salmão tomando o cuidado de esfregá-la em sua pele; elevando-a mais uma vez ela estendeu a fatia na direção de meus lábios num escabroso oferecimento que chegou a parecer um pouco vulgar.
Não recuei ante o desafio abrindo a boca para receber o salmão que segurei entre os lábios antes de saboreá-lo; nesse momento, Madison colocou a bandeja de isopor ao lado e veio sobre mim enlaçando-me pelo pescoço enquanto seus lábios colavam-se aos meus; nos engalfinhamos em vários beijos sentindo a atmosfera tornar-se mais tórrida e quando isso pareceu uma efetiva realidade me vi obrigado a conter tanta impetuosidade. “Tudo bem, você está certo! Mas vamos para o meu loft!”, arrematou ela quando lhe disse que não devíamos prosseguir com nossas intenções dentro do local de trabalho.
Mal havíamos entrado no loft de Madison e ela não perdeu tempo em partir para o embate arrancando suas roupas pondo-se nua diante de mim exibindo seus dotes anatômicos inquietantes; tomado pela excitação do momento agarrei-a pela cintura e caí de boca naqueles peitos médios firmes e suculentos, lambendo e chupando os mamilos durinhos enquanto ela usava uma das mãos para apertar o volume em minha virilha; demonstrando enorme destreza Madison abriu minha calça pondo o bruto para fora permitindo que ela aplicasse uma vigorosa punheta enquanto eu me mantinha concentrado em mamar suas tetas lindas. Durante um pequeno intervalo, Madison incumbiu-se de me deixar nu e logo se pôs de joelhos diante de mim cuidando de abocanhar minha ferramenta mamando-a com voracidade indômita.
Deixei que ela matasse sua fome de macho acariciando seus cabelos e observando seu olhar lascivo; algum tempo depois tomei-a em meus braços e assim juntos fomos para a cama; coloquei Madison sobre a cama abrindo suas pernas e mergulhando o rosto até minha língua encontrar a grutinha que avidamente procurava passando a linguá-la com carinho e esmero obtendo almejado êxito em fazê-la apreciar uma sequência de orgasmos que sacudiam seu corpo no ritmo da minha oralidade.
Depois de muito castigar a bucetinha de Madison com minha língua sentei sobre a cama puxando-a para mim até tê-la sentada no colo com sua gruta roçando meu pau e ela me enlaçando pelo pescoço trazendo seus lábios até os meus para uma nova sessão de beijos quentes e molhados. Sem me perder do clima segurei-a pelas axilas erguendo-a o suficiente para que pudesse apontar sua vulva na direção de meu membro fazendo-a descer suavemente até conseguir encaixá-la preenchendo-a por completo. Sentindo-se preenchida por mim, ela soltou um gemido fino e prolongado e apoiou suas mãos sobre meus ombros iniciando movimentos para frente e para trás permitindo que experimentássemos uma sensação alucinante.
Com minhas mãos livres segurei suas mamas sentindo sua firmeza e textura apertando-as suavemente; dei alguns beliscões em seus mamilos intumescidos fazendo Madison gemer ainda mais; tomei-os na boca passando a sugá-los de maneira alternada ao mesmo tempo em que ela mudava seus movimentos, subindo e descendo sobre minha vara até atingir o primeiro de uma deliciosa sequência de orgasmos que eram celebrados com gemidos e gritos de excitação. Prolongamos nossa foda por muito tempo e creio que teríamos ido um pouco mais longe não fosse o prelúdio do meu clímax avizinhando-se inevitável.
Madison balbuciou transtornada pelo gozo fluente implorando por meu orgasmo encharcando suas entranhas e eu atendi ao seu pedido tornando a segurá-la por baixo das axilas, acelerando os movimentos de sobe e desce até culminar com meu gozo eclodindo em golfadas jateadas em seu interior ; Madison enlouqueceu de prazer contorcendo-se sobre mim enquanto puxava minhas mãos fazendo-as segurar suas tetas pedindo que eu as apertasse o que fiz com imenso prazer. Mesmo após o término do meu gozo permanecemos na mesma posição trocando beijos e carícias; levei minhas mãos até suas nádegas apertando-as com vigor ouvindo-a gemer de prazer com o toque.
Minutos depois estávamos nos hidratando sorvendo garrafas de Perrier geladas e trocando mais beijos; voltamos para a cama e nos quedamos abraçados até pegarmos no sono. Ao acordar tive duas surpresas: a primeira era que o dia estava prestes a nascer enxotando o manto da noite e a segunda era Madison aninhada entre minhas pernas acariciando e lambendo meu pau; ela exibia um olhar lascivo enquanto fazia sua língua passear ao redor da glande provocando arrepios percorrendo minha pele e desafiando o bruto a renascer das cinzas o que acabou acontecendo.
-Tem uma coisa que eu gosto muito mesmo – murmurou ela entre chupadas na minha ferramenta – eu adoro dar o cu! …, fode meu rabo, amor! Por favor!
Além de ser um convite irrecusável a visão de Madison me dando as costas e pondo-se de quatro sobre a cama balançando seu lindo traseiro roliço era uma deliciosa provocação; antes de mais nada cuidei de afastar as nádegas deixando o rego exposto para que eu pudesse lambê-lo de cima a baixo salivando sobre o orifício que piscava em reação ao som dos gemidinhos de Madison que se mostrava açodada e ansiosa; me posicionei e esperei até que ela própria cuidasse de manter as nádegas afastadas uma da outra enquanto eu apontava meu pau na direção do alvo; dei alguns cutucões incisivos até obter êxito em romper o selinho forçando seu laceamento com o avanço da glande para dentro.
A medida em que eu avançava na curra, Madison reagia de um jeito incomum; ao invés de grunhidos e resmungos, ela gemia com sonoridade, implorando que eu seguisse em frente até conseguir empalá-la definitivamente. E quando atingi o objetivo quedei-me inerte por alguns minutos desfrutando da sensação daquele buraquinho apertado enluvando meu pau que pulsava com eloquência; fui chamado para o embate com ela gritando exigindo que eu desse início a verdadeira foda que ela tanto ansiava. Passei então a socar vigorosamente contra o traseiro de Madison fazendo seu corpo chacoalhar no ritmo dos meu golpes pélvicos e me surpreendi ao descobri-la eclodindo em um orgasmo anal que provocava nela uma tremedeira involuntária seguida de espasmos musculares; e ao primeiro seguiram-se outros que algum tempo depois resultaram em meu clímax enfático esguichando sêmen dentro do seu reto.
Após aquele primeiro encontro onde acordei na casa de Madison no dia seguinte, engatamos um relacionamento discreto; ao longo do tempo ela me surpreendeu demonstrando um comportamento profissional comedido e compenetrado, ao mesmo tempo em que se mostrava uma verdadeira devassa; durante o dia ela me enviava mensagens ou fotos sempre provocadoras. “Hoje estou sem calcinha porque minha bucetinha está pingando de tesão!”, escrevia ela sem o menor pudor enviando fotos mostrando sua vulva para mim. Certa ocasião ao fim do expediente, ela me pediu uma carona e assim que entrou no carro levantou a saia exibindo sua vagina que não perdeu tempo em dedilhar desfrutando de um veemente orgasmo enquanto eu era obrigado e prestar atenção em dirigir.
De outra feita, Madison me enviou uma mensagem pedindo que eu a encontrasse na academia praticava atividade física; ao chegar no local combinado, ela já estava a minha espera usando um top e uma calça colante sorrindo para mim; pegou minha mão e me levou para o vestiário; mal havíamos entrado e ela tratou de trancar a porta já tirando a roupa; ao ficar inteiramente nua, Madison se ajoelhou diante de mim abrindo minha calça expondo meu membro já em processo de ereção e fazendo-o desaparecer dentro de sua boca; após uma mamada muito gulosa, ela me deu as costas, encostando na parede abrindo um pouco as pernas e arrebitando o traseiro.
-Vem! Tô doidinha pra você fuder meu rabo! – pediu ela em tom de súplica balançando o traseiro roliço diante do meu olhar cobiçoso.
Aproximei-me dela baixando a calça deixando meu membro livre para o embate; segurando sua cintura com uma das mãos usei a outra para pincelar a glande antes de arremeter com vigor, enterrando parte do membro dentro de seu anelzinho laceado; Madison não conteve um gritinho que procurou abafar sem sucesso enquanto eu seguia perfurando seu cuzinho com estocadas fervorosas; em pouco tempo eu golpeava contra ela com enorme voracidade aproveitando para levar minha mão até a sua bucetinha dela desfrutando com um hábil dedilhado que em breve culminou em uma sequência de orgasmos que deixaram arrebatada tal foi o êxtase que tomou conta de seu corpo. Eu estava tão seduzido por ela que podia sentir sua energia irradiando em mim produzindo um arroubo desmedido como se eu tivesse rejuvenescido naquele exato momento.
Estávamos tão arrebatados por nosso tesão sem fim que poderíamos ter prosseguido não fossem ruídos denunciadores de outras presenças fora do vestiário; Madison não perdeu tempo em me empurrar pondo-se de joelhos e tornando a abocanhar meu membro sugando-o até conseguir extrair um gozo profuso que inundou sua linda boquinha; tratamos de nos recompor rapidamente e ela cuidou de abrir a porta para confirmar se era seguro sairmos sem sermos vistos. Saímos de lá nos dirigindo a uma cafeteria para repor nossa energia bem aproveitada. Madison era tudo que um homem poderia sonhar: sapeca, safada e muito gostosa, porém eu sabia que em algum momento nossa relação poderia tomar um rumo inesperado …, e foi o que aconteceu quando uma tarde ela fez a pergunta fatal, sugerindo que morássemos juntos.
-Me perdoe, Mady, mas eu não sou a melhor companhia para uma vida a dois – respondi com tom hesitante – Você precisa de alguém melhor que eu …, me desculpe, mesmo!
Dias depois ela anunciou que sairia do escritório porque recebera um convite para atuar como assistente junto ao gabinete do Procurador-Geral de seu estado de origem; não houve uma despedida e nem mesmo uma troca de mensagens pelo whatsapp; somente dias depois ela me ligou desejando que eu fosse feliz. “Você merece ser feliz! Mesmo que não seja comigo!”, arrematou ela antes de desligar.
Somente no fim da daquela tarde percebi que estávamos no outono …, olhei pela janela do meu escritório observando a fina névoa se formando no horizonte e mais uma vez fui tomado por uma descomunal melancolia. O vazio ainda preenchia minha alma; era o vazio de Belle e a saudade que eu sentia dela; naquela noite liguei para meu pai a fim de desabafar …, afinal, ele sempre foi meu melhor ouvinte.
*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 04/08/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.