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Fetiche Compartilhado

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Temas: fetiche, esposa exibicionista, marido cúmplice
  • Publicado em: 21/08/23
  • Leituras: 3072
  • Autoria: PNoel
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Casamos em 1980 e o casamento nos deu uma filha, hoje também casada, que, aliás, é muito parecida com a mãe: branca, com olhos e cabelos castanhos e de pequena estatura (um tipo mignon, como se dizia noutros tempos). Sempre tivemos um bom relacionamento, apesar de uma ou outra fase com os problemas que caracterizam toda e qualquer relação conjugal. Mesmo assim, temos uma afinidade invejável, sobretudo no que diz respeito ao sexo. Dividir as fantasias e falar sobre elas abertamente foi uma prática que desenvolvemos em nosso casamento. E na qual nos aprimoramos pelo exercício e rompendo algumas barreiras, trazidas pelos conceitos e preconceitos da nossa formação familiar.


Como todo casal, temos as nossas fantasias, algumas que já concretizamos e outras, ainda não. Por inexperiência ou pela falta de oportunidade. Mas sempre conversamos sobre elas, sobretudo durante as nossas transas, o que acabou se transformando num delicioso jogo de excitação entre nós. Mas é claro que também já “provamos e aprovamos” algumas delas... Curtimos, por exemplo, o delicioso jogo do exibicionismo feminino, no qual a minha mulher tem experiência e é bem competente. Sabe como fazer e faz com muita classe!


Normalmente, a Thaty (vou chama-la assim, apenas para facilitar a narrativa dos fatos) exercita o seu exibicionismo quando está sozinha, para depois contar-me tudo em detalhes. Mas também já o fez, em várias ocasiões, estando comigo ao seu lado ou próximo a ela. E admito que fico muito excitado quando presencio o exibicionismo explícito daquela que é a mãe da minha filha. Só que o melhor, mesmo, é exercitar esse tipo de fetiche quando estamos viajando. Em lugares distantes de onde se mora, há menos risco. Então a ousadia pode até beirar o descaramento...


Houve uma ocasião em que fomos até o Rio de Janeiro, numa dessas fases em que o casal está no cio, com o tesão à flor da pele. Fomos resolver umas coisas e passamos uns três dias por lá. Durante a viagem de ida, ela me disse que queria “aprontar” alguma no Rio. Então, saímos numa manhã e entramos numa sapataria. Ela com uma saia mais justa, acima do joelho e sem calcinha. Nada... Nadinha por baixo! Fomos atendidos por um rapaz solícito, de uns vinte e poucos anos, um típico comerciário, bem jovem ainda. Logo que ele se apresentou com aquele “posso ajudar em alguma coisa?”, eu disse que ia aproveitar, enquanto ela decidia sobre o que comprar, para tomar um café, na lanchonete que havia do outro lado da rua. Tudo combinado, naturalmente! Ela disse “tudo bem” e eu fui.


Sinceramente, foi um show de exibicionismo com classe! É claro que o rapaz entendeu, depois de algum tempo, que aquilo era feito de propósito... Mas ela agiu com tal categoria, que, na loja, achamos que ninguém mais percebeu o que estava acontecendo. De onde eu estava, pude acompanhar quase tudo. E achei maravilhoso! Foram experimentados vários pares e consumida bem uma meia hora naquele jogo excitante. Ao final da sua sessão de exibicionismo, a Thaty escolheu uma sandália, agradeceu, pagou e saiu.


Atravessou a rua e, ao passar pela porta da lanchonete, eu a acompanhei. Demos as mãos e fomos embora. Ainda disfarcei e, por cima do ombro, dei uma olhada para trás, a tempo de ver o vendedor, ao lado de um colega, na porta da loja, apontando na nossa direção. É claro e natural que estivesse se gabando da sua condição de observador privilegiado da periquita de minha mulher e, por certo, também me rotulando como “corno manso”!


Problema nenhum! Se nós não pretendíamos retornar àquela sapataria, não fazia diferença o que ele pensasse acerca do casal. O que eu queria era saber os detalhes do que acontecera. Porque, de onde eu estava, podia ver, mas não podia ouvir o que estava acontecendo entre ela e o jovem vendedor.


Segundo ela me contou depois, que o que houve foi o seguinte: no princípio, o rapaz não se deu conta da situação. Depois, ao perceber o panorama que tinha na altura dos seus olhos, ficou meio sem reação, com o rosto avermelhado. Passou a olhar outras vezes, entre as trocas e provas de sapatos e sandálias, tentando não fixar o olhar por muito tempo, como se não quisesse ser flagrado. Porém, quando se deu conta de que a minha mulher estava se mostrando de propósito, o vendedor da sapataria passou a ser mais ostensivo, a olhar indiscretamente, a fixar os olhos no meio das pernas dela, enquanto a ajudava a experimentar cada modelo e opção que lhe oferecia.


Daí a pouco começou a dizer umas coisas, em voz baixa, como se falasse para si mesmo: “Minha nossa!”... “O que é isso, meu Deus?”... “Hoje eu vou morrer!”... E outras coisas do gênero. Mas diante da tranquilidade com que ela continuava mostrando para ele suas pernas abertas e a "preciosa" toda depilada, tornou-se mais ousado nos seus comentários: “Que coisa mais linda!”... “Isso é pra matar qualquer um”... “Abre mais um pouquinho, dona!”.


Até aí tudo bem! Mas quando o rapaz, visivelmente excitado, passou a ser mais indiscreto e a fazer uns comentários mais grossos, ela ficou preocupada que acabasse perdendo o controle da situação e finalizou a compra. Resolveu terminar a brincadeira, antes que houvesse algum constrangimento. Achei que agira corretamente, mas ficamos tão excitados, que ao chegar ao hotel fomos diretamente para a cama, onde rolou uma deliciosa trepada, que sempre completa essa brincadeira de exibicionismo entre nós. Como ela gosta de dizer, quando quer me provocar, esse é o meu “prêmio de consolação”.


Aliás, esse é um prêmio que muitos maridos poderiam ter, para aumentar o seu prazer com a esposa e estimular suas relações conjugais. Mas não têm, simplesmente porque não conseguem abrir um pouco o casamento para certos tipos de experiências, excitantes como essa e outras mais, e que não precisam ir além dos limites que cada casal estabelece para essa abertura no seu comportamento sexual.


Isso faz do marido um corno? Depende da maneira como se conceitue essa tal de infidelidade, que assusta tantos maridos e atiça o imaginário e os desejos ocultos de tantas mulheres casadas. Para mim, havendo o compartilhamento da fantasia ou do fetiche pelo casal, não é traição; é cumplicidade!


pnoel2023@yahoo.com

*Publicado por PNoel no site climaxcontoseroticos.com em 21/08/23.


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