No Escurinho do Cinema
- Temas: Sexo no cine pornô, sexo com desconhecido, masturbação e voyeurismo
- Publicado em: 24/08/23
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- Autoria: PNoel
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No Escurinho do Cinema
Viúvo há cinco ou seis anos e já estando na casa dos cinquenta, fazia algum tempo que não acontecia nada de muito excitante na vida sexual do Rubens. Mas numa de suas idas ao Rio de Janeiro, acabou voltando a um cinema que conhecera há mais de ano, numa outra viagem à capital do Estado. Era daqueles, na Cinelândia, cuja programação se limita aos filmes pornô de baixo orçamento.
Da primeira vez, entrara naquele cine apenas pelo cartaz do filme que estava sendo exibido. De fato, discretamente, ele curtia uma pornografia de vez em quando, para estimular os seus momentos de prazer solitário. Mas acabou percebendo que, nesse tipo de cinema, o que acontece na plateia é sempre mais picante do que aquilo que se pode ver na tela.
Comprou um ingresso e entrou no cinema, com o coração acelerado, olhando em volta e passando bem depressa pelo porteiro, com o medo de que — por um desses azares inexplicáveis — pudesse ser visto por algum conhecido. Em seguida, já protegido pelo escurinho da sala de projeção, primeiro se encostou naquela mureta que fica atrás da última fileira, até acostumar a vista. E, depois disso, procurou uma poltrona próxima do lugar onde dois caras se pegavam, de onde pôde observar, sem pudor, aquela cena excitante de sexo real, em que os observadores e curiosos não pareciam incomodar os participantes.
Passado algum tempo, os dois se levantaram e caminharam na direção do banheiro. Rubens percebeu, então, que, não só ele, mas outros espectadores também, haviam se colocado nas proximidades para assistir a cena. Só que, com a interrupção na “pegação” daqueles dois, a maioria voltou a circular pelo cinema, permanecendo por ali apenas uns dois ou três daqueles.
Um desses, o que estava mais próximo da sua poltrona, era um cara forte, com idade de uns trinta anos, que usava uma calça clara de moletom, com elástico na cintura, e uma camisa de malha, solta por fora. O cara ficava se alisando o tempo todo, numa óbvia tentativa de exibir o volume que se formava por dentro da sua calça. Rubens olhou para ele sem preocupar-se em disfarçar, porque, naquele clima de sexualidade explícita e liberdade sexual exacerbada, ninguém parecia preocupado em fingir alguma espécie de pudor.
O rapaz da calça de moletom, por sua vez, não se fazia de rogado. Continuava se alisando e olhando para Rubens, como a dizer que aquele exibicionismo era para ele mesmo. Até que saiu de onde estava e veio ocupar a poltrona ao seu lado. Sentou-se, puxou a calça para baixo e expôs sua rola para que Rubens pudesse vê-la por inteiro, auxiliado pela luz refletida da tela. Não era nenhum superdotado, mas tinha uma verga de tamanho razoável, em comprimento e grossura. Percebendo que o observador já olhava diretamente para a sua ferramenta, o rapaz da calça de moletom disse baixinho: “pode pegar, se quiser”.
Tudo aquilo era novo para Rubens, que só tivera a oportunidade de segurar e punhetar outra piroca no tempo distante da pré-adolescência, nas brincadeiras com outros meninos, como costuma acontecer. Porém, isto ficava mais no terreno da sacanagem, do que no da homossexualidade. No clima que rolava dentro daquele cinema, porém, ele não rejeitou a oportunidade. Segurou a rola do outro e começou a masturba-lo, sem maiores preocupações.
E não se intimidou, nem mesmo, quando percebeu que um outro frequentador do espaço se sentara numa poltrona bem próxima, com o claro objetivo de assistir aquela punheta que ele servia ao rapaz. Foi quando Rubens perguntou se estava bom daquele jeito e ouviu uma resposta direta:
— Está bom, sim, mas eu também gosto de outras coisas... Você quer dá prá mim?”
Correu um frio pela espinha dele. Primeiro, porque suas poucas experiências de penetração, na vida, tinham ocorrido naquelas brincadeiras de troca-troca entre os garotos da sua pré-adolescência. Depois porque, naquelas circunstâncias, ele não via como isso pudesse acontecer. E foi o que disse para o rapaz: “Mas como vamos fazer isso aqui? Ao que o outro respondeu: “Lá no banheiro tem um “quarto escuro” (na verdade, é um box de sanitário que permanece com a luz apagada, como entendeu depois) e, se quiser, a gente vai lá”.
Aquilo lhe pareceu uma loucura: entrar com um estranho num box de banheiro do cinema e ser enrabado por ele, enquanto outros caras, do lado de fora sabem, exatamente, o que está acontecendo ali, enquanto usam ou fingem usar os mictórios ou lavatórios? Seria mesmo uma doideira! Mas a excitação naquele momento era demais e, num impulso, ele disse que sim!
Foram em direção ao banheiro. No entanto, para tornar a situação ainda mais tensa, o tal box estava ocupado por um sujeito, terminando de urinar. Então, foi preciso esperar mais alguns minutos, até conseguirem entrar naquela área reservada e fechar a porta. Só que aquilo lhe pareceu durar uma hora, porque não saía da sua cabeça que todos os que estavam naquele banheiro, sabiam exatamente o que iria acontecer na sequência. E sabiam mesmo!
Rubens procurou não fixar o olhar em nenhum deles, como se isso o protegesse de ser reconhecido por alguém. Mas sentia que todos olhavam mais na sua direção, como se já houvessem sacado que ele era quem iria tomar na bunda. Notou, também, que a quantidade de gente dentro do banheiro aumentou muito, desde quando entraram até o momento em que saíram de lá. Os frequentadores habituais desses cinemas sabem como o esquema funciona. E tirar proveito da foda dos outros, faz parte dos prazeres possíveis, naquele tipo de ambiente.
Fechada a porta do tal “quarto escuro”, o rapaz baixou a calça e a cueca. E quando pôs a rola prá fora, ela já estava quase pronta para o que ele iria fazer. Rubens também desceu a calça e a cueca até os joelhos e se apoiou na parede. Aí o cara colocou uma camisinha, passou um pouco de cuspe, posicionou o seu pau para meter e logo iniciou a penetração.
Enfiado na sua bunda, aquele cacete pareceu maior e bem mais grosso do que quando Rubens estivera com ele nas mãos. Por duas ou três vezes precisou pedir que o outro fosse mais devagar ou que parasse um pouquinho. Mas o cara, se ouviu o pedido, não se preocupou em aliviar a agonia dele. Até que, não aguentando mais a meteção daquela rola no seu rabo, pediu, por favor, que ele gozasse logo. Aí, sim, ele não se fez de rogado e encheu o cu de Rubens com a sua porra. Aliás, encheu a camisinha, que estava usando para meter nele...
Quando a foda terminou, enquanto se limpavam, Rubens percebeu, apesar da pouca claridade que chegava de fora, que havia algum sangue no papel higiênico (os boxes só tinham meias-paredes, motivo pelo qual, quem estivesse no banheiro poderia ouvir qualquer som ou gemido que viesse lá de dentro). Sem dizer nada, mostrou aquilo ao cara que acabara de enrabá-lo e que, esboçando um sorriso, perguntou, como se aquilo o fizesse sentir-se poderoso: “eu deflorei você?”. Ao que Rubens respondeu: “de certa forma, sim...”.
O mais constrangedor, porém, foi que, quando abriram a porta e saíram para a parte mais clara do banheiro, havia um monte de caras, que, certamente, tinham escutado aquela trepada do começo ao fim. Uns, fingiam que estavam mijando ou lavando as mãos; mas a maioria ainda estava se masturbando mesmo, enquanto lançava um olhar de curiosidade depravada na direção dos dois.
Sentindo uma ponta de humilhação, por estar exposto assim diante de estranhos, ele saiu apressado, querendo se esconder depressa no escurinho do cinema. Mas, já quase na porta, passou por um negro de estatura média, que balançava e exibia um pau grande, grosso e duro. Olhou direto para o Rubens e lhe impôs um último embaraço, ao perguntar: “Você gostou?”.
Rubens não entendeu bem se a pergunta se referia à trepada que acabara de levar ou à rola que o negro lhe oferecia. Mas nada respondeu, qualquer que fosse a intenção. Porém, se fosse sobre aquilo que acontecera no “quarto escuro”, ele certamente responderia que, apesar de alguma dor, do constrangimento e do medo de ser reconhecido, aquela seria para ele uma experiência inesquecível! Se teria a coragem necessária para repeti-la, isso ele não sabia.
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*Publicado por PNoel no site climaxcontoseroticos.com em 24/08/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.