Sexo no Primeiro Rock Rio
- Temas: Comquista , Sexo anal
- Publicado em: 03/09/23
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- Autoria: fmike
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Em um domingo a tarde, destes melancólicos, que bate uma tristeza e você nem sabe o porquê.
Começo a mexer no meu armário da bagunça, que fica no escritório, onde eu guardo toda categoria de itens que fizeram parte da minha vida.
Pego uma foto com uns amigos sentado na mesa do bar Diagonal no baixo Leblon.
Me vem com toda força recordações.
O ano era 1984…
Naquela época, o Baixo funcionava de segunda a segunda, era o quintal da minha casa.
Era outro bairro, a boemia intelectualizada e artística, fervilhante, reunia na Pizaria Guanabara, no restaurante Real Astoria e no Bar Diagonal.
Era o bairro do “quem sabe te encontro/de noite no Baixo”, cantado por Caetano Veloso em 1981 em “Lua e estrela”
Voltando da praia na semana entre o natal e o ano novo, tombei com meu amigo Flávio, ele estava acompanhado de um rapaz, o Louis um inglês que estava morando no Brasil.
Paramos bem na esquina da rua Dias Ferreira e começamos a conversar.
Louis era muito eloquente mesmo com certa dificuldade com a língua. Seu sotaque era muito gostoso de ouvir, apesar de ser inglês tinha uma Aura brasileira.
Sempre em uma frase misturava o português com o inglês, criando uma linguagem próprio o “portuingles”
Era alto, de pele bronzeada nem parecia estrangeiro, com cabelos bem curtos, negros e olhos esverdeados, uma barba rala e bem aparada, facilmente passaria por um brasileiro nato.
Ficamos amigos ali mesmo.
Combinamos de nos encontrar a noite na Pizaria Guanabara, ele estaria com uma turma que eu já conhecia.
Ainda me lembro de como fiquei todo empolgado.
Já fui pelo caminho pensando em como arrancar uma grana de meus pais.
(… Poxa me bateu agora uma saudade de nosso apartamento na rua Aristides Espínola, as minhas melhores lembranças foram feitas neste período…)
Assim que minha mãe chegou do trabalho inventei precisar de uma grana para ir à Pizaria no aniversário do Flávio.
Próximo das 21 horas entrei na Pizaria, logo avistei Flávio em uma mesa mais ao fundo.
Na mesa já estávamos mais quatro amigos nossos, todos da praia, senti a falta de Louis, mas achei inconveniente perguntar sobre ele.
Pedi “uma cerva“, era assim que nós referíamos a cerveja na época. Eu ainda estava começando a me aventurar a tomar bebidas alcoólicas.
Meia hora depois, avistei Louis entrar na Pizaria ele estava acompanhado do Melodia (Luiz) que era uma figura fácil no pedaço.
Vieram direto para nossa mesa, Louis ao me avistar abriu um sorriso e sentou ao meu lado.
Ele era o centro das atenções da mesa, até mesmo a presença de Melodia, foi ofuscada.
Fiquei imaginando será que todos foram conquistados pela sua simpatia e carisma.
Ledo engano… Depois de dois dias fiquei sabendo que Louis era o “Cara ”que estava a frente da produção internacional de um dos maiores festivais de Rock'n Roll do Brasil, que seria realizado entre os dias 11 e 20 de janeiro de 1985 em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Voltando a Pizaria.
Passado uma hora e meia mais ou menos, alguns pedaços de piza e vários copos de cerveja e coca-cola, (fui alternando para na ficar mau), Louis me convidou para irmos ao posto 12.
Já no caminho ele acendeu um Beck, que compartilhamos no caminho.
Eu estava fascinado por ele. Eu sabia que aquela noite seria especial, já tinha sentido e previsto que algo novo estava para marcar minha vida.
Eu acabara de completar 18 anos em setembro e ele já tinha 36 bem vividos, e cheios de experiências, mas o que me atraiu foi sua eloquência e sua capacidade de dissertar sobre assuntos diversos com profundos conhecimentos.
Sem perceber fui caminhado ao seu lado e paramos nas pedras.
Seu toque era muito carinhoso. Senti como se eu fosse uma joia de cristal, frágil e delicada. Sem delongas, ele começou a tirar minha camiseta e tocar cada parte do meu corpo de um jeito que me deixou completamente arrepiado. Nesse momento percebi o quanto era muito desejado por ele. Seus olhos me encaravam como um Leão querendo devorar a caça. Ele me tocava de uma maneira diferente, simplesmente não consegui resistir.
Senti seus braços me envolvendo com carinho, seus lábios quentes me beijando com gosto de quero você. Nós entregamos, de alma, saboreávamos nossas salivas como um néctar, nós fundindo em uma única entidade.
Eu podia sentir aquela rola grossa e dura pulsando colada na minha que está dura como ferro.
Sua boca sussurrou em meu ouvido:
— I want you
Penso que fiz uma cara de não estar entendendo. Então ele sorrio meio de lado, olhou um pouco irônico quase me dizendo: não faz média, eu sei que você também me quer, mas mesmo assim eu me fiz de desentendido.
Apesar do (tesão), estava com medo e declinei do convite para ir ao seu apartamento.
Procuramos um local mais afastado e continuamos a nos beijar, lentamente ele conduziu minha mão para sua rola.
Apalpei e apertei seu mastro, mais uma vez ele avançou um lance, abrindo seu zíper.
Com as pontas dos dedos fui percorrendo a extensão de sua rola e gradualmente senti a textura de sua pele. Mais uma vez fui surpreso quando ele solta o botão das calças que cai até suas coxas, deixando-o só de cuecas, que baixou liberando seu pau.
Senti pela primeira vez o contorno de sua rola dura. Ele guiava a minha mão pelo seu pau, da cabeça até a base e depois no saco.
Colocou a mão na minha nuca, direcionando o meu rosto para sua pica, fui levado aos poucos em direção ao seu cacete.
Senti um cheiro de rola de macho que me deixou doido, e subitamente me deu uma vontade incontrolável de chegar mais perto. Foi o que fiz, abaixei mais e aproximei meu rosto da sua rola e inspirei para sentir aquele cheiro de pica melada. Ele continuava com a mão sobre a minha nuca, e esperou um pouco desse jeito. Quando percebeu que eu estava indeciso, forçou um pouco a minha cabeça para baixo, e eu não resisti e deixei que meu rosto encostasse no seu pau. A cabeça de sua rola estava melada, lambuzando o lado esquerdo do meu nariz, dei um suspiro de tesão.
Pegou seu pau com uma mão, segurando minha nuca com a outra, e esfregou a cabeça do pau dele, nos meus lábios. Senti aquela cabeçorra quente e molhada nos meus lábios, e delirei de tesão.
Coloquei a ponta da língua para fora. Senti a cabeça dele lisinha e lambuzada, tinha um gosto muito forte, mas bom. Ele deu um suspiro de tesão. Aos pouco fui engolindo toda sua rola.
Movimentava meus lábios em um vai e vem lento, sempre passando a língua por sua uretra que soltava um melado agridoce. Louis gemia baixo.
Segurei suas bolas delicadamente, e passeia a alternar em chupar sua rola e lamber seus bagos.
Naquele momento um sentimento de confiança crescia gradualmente no meu interior, como um artista hipnotizado pela inspiração de sua mais perfeita obra, esqueci onde estávamos, fui interrompido por ele abruptamente recolhendo seu pau.
Quando olho de lado e avisto um casal vindo a nosso encontro.
Rapidamente nos recompomos e começamos a andar.
Confesso que foi frustrante, mas pelo jeito não o abalou. Louis continuou falante.
Novamente sugeriu irmos para seu apartamento, mas já eram quase duas horas da madruga teria que ir para casa ou iria me ferrar.
Marcamos nos encontrar no final da tarde no Diagonal onde ele havia marcados com uns amigos para despedidas do ano, já que estávamos no último fim de semana do ano.
Neste ano eu iria com meus pais passar o fim do ano em Angra dos Reis onde toda a família de meu pai estaria reunida.
Seria a última oportunidade de encontramos neste ano, porque no dia seguinte de manhã nossa família iria partir do Rio as 10 (h) da manhã.
O avistei na entrada do Diagonal, assim que me viu foi em minha direção e me deu um abraço caloroso.
Ele me chamou de lado e me disse:
-Vamos entrar para cumprimentar meus amigos, mas vamos sair logo quero aproveitar esta noite com você, pode ser?
Vamos para meu apartamento?
Meu coração acelerou. Eu decidira, tomar coragem para finalmente dar uma investida naquele relacionamento que atormentava meus sonhos.
Sem delongas respondi: —Sim,
Deu um suspiro e comentou
— Até que enfim você tomou coragem.
Entramos juntos no bar.
Haviam juntado várias mesas formando um grande mesão que estava completamente lotada, logo o garçom veio e acrescentou dois lugares.
Só aí comecei a compreender a importância de Louis.
Em uma rápida olhada identifiquei na mesa
Caetano, Ney Matogrosso, Ezequiel Neves e Cazuza (que na época morava em cima da Farmácia Piauí) além de muitas outras pessoas. Todos os cumprimentaram como velhos conhecidos.
Neste dia o assunto mais falado foi o Rock in Rio, só aí a ficha caiu, e soube que Louis era o responsável pela produção das bandas internacional do festival, bandas como Scorpions, Iron Maiden, Queen e ainda James Taylor e Rod Stewart entre outros que nem me lembro agora.
Apesar de tentar, ele não conseguia me dar atenção, sempre éramos interrompidos por alguém. Ficamos por lá quase duas horas, por iniciativa dele saímos a francesa.
O acompanhei rua a cima, eu estava bem nervoso chegava e tremer, era uma mistura de tesão e ansiedade.
Ele continuava no seu ritmo, falante misturando os dois idiomas, mas sempre simpático e atencioso.
Chegamos rápido, e já no elevador aproximou-se devagar chegando tão perto a ponto de eu sentir o cheiro de sua colônia.
Em um gesto rápido me prendeu entre seus braços e me beijou. Retribui enfiando minha língua na sua boca, foi um beijo de desejo.
Ao entrar no apartamento, ele segurou meu rosto e me beijou, senti novamente seus deliciosos lábios. Louis segurava agora meu pescoço com uma das mãos enquanto com a outra contornava minha cintura. Senti seu corpo definido contra o meu, ele agarrou minha bunda. Passou a mão no meu rabo me deixando maluco. Aquele era meu melhor presente do ano que encerrará.
Paramos de nos beijar quando faltou ar. Para deixá-lo mais excitado, tirei a camiseta e bermudas ficando somente de cueca super apertada. Fiquei de joelhos na sua frente, olhando para seu rosto e cheirando seu volume.
Fez um movimento para abrir o zíper, mas eu segurei sua mão. Com cuidado eu abri o botão da suas calças, depois a puxei para baixo encontrando seu pênis grande e pesado na cueca já melada. Em um gesto rápido ele arranca sua camiseta.
Eu olhei para cima por um instante e reparei em seu peitoral definido, ornamentado por um crucifixo de ouro. Também estava usando duas pulseiras de metal uma cada braço.
Ao olhar para sua rola me deparo com um enorme volume que ia crescendo e pulsando na minha frente. Puxei sua cueca para baixo e seu pau saltou, batendo no meu rosto.
Sorri para ele e comecei a masturbar - lo.
Seu pau era grande, cabeça vermelha e grosso, branquelo e cheio de veias.
Seu pau ficou duríssimo nas minhas mãos.
Então fiz o que eu mais desejava. Puxei o prepúcio e experimentei por alguns segundos o gosto da cabecinha.
Sempre olhava para seu rosto enquanto fazia o boquete. Às vezes parava e ficava batendo para ele, enquanto ele fazia carinho na minha cabeça. Eu chupava as suas bolas e melava toda a extensão do meu pênis, deixando ele louco.
Com a voz rouca pediu:
—Tira essa cueca.
Tirei imediatamente e subi no sofá deixando minha bunda à mostra. Fiquei de joelhos e com as pernas abertas. Ele foi ao encontro do meu traseiro e começou a lamber as nádegas enfiando a língua no cuzinho lambendo a extremidades. Passou a beijar cada parte do meu corpo me deixando excitado. Até nas orelhas, metia a língua, me fazendo gemer de prazer.
Sua rola babava muito, deu mais uma lambida no meu cuzinho, e encostou a cabeça de sua rola na entrada forçando, que devagar foi entrando.
Era uma dor suportada pelo prazer que ele me dava.
Senti sua vara todinha na bunda.
Suas bolas batiam na minha bunda fazendo barulho e os gemidos eram incríveis.
Sussurrou com aquele sotaque delicioso;—Delícia de bunda, caralho! Que gostosa… que cuzinho delícia!
Falou segurando minha bunda com às duas mãos e abrindo bem para o seu pau entrar ainda mais fundo.
Começou a gemer e a gozar muitos jatos dentro de min, seu esperma encheu meu cu. Continuou a bombar porque seu pau continuava duraço. Eu descontroladamente me masturbava. Gemi gostoso e esporrei em jatos forte que alcançaram meu rosto.
Nós ajeitamos e começamos a beber e conversar sobre várias coisas e no final da noite, ele me levou até a porta do meu prédio.
Nós despedimos com a promessa de nos encontrarmos na volta de minha viagem.
Seria injusto reclamar do “réveillon” em Angra com a família, mas meus pensamentos estavam no Rio, particularmente em Louis.
Retornamos ao Rio somente no dia 5 de janeiro, na terça-feira. Assim que entramos em casa fui à praia na esperança de encontrá-lo ou mesmo alguém que poderia me dar notícias. Não obtive sucesso, me restando a noite, quem sabe encontrá-lo em algum bar no Baixo.
Segurei minha ansiedade até as 20 horas, e desci para rua, e dei uma volta completa no quarteirão, encontrei vários camaradas, mas nem um que o conhecia ou que sabia algo, tive cuidado ao menciona-ló para não despertar curiosidades.
Até que Flávio encosta na nossa roda de amigos e vem ao meu encontro e fala que Louis acabou de perguntar se ele tinha notícia da minha volta. Contou que ele estava no JOBI, um bar na Av. Ataulfo de Paiva.
Dei um tempo e fui para lá.
Quando cheguei ele estava sentado em
uma mesa, sozinho tendo a sua frente uma garrafa de Whiskey e um cinzeiro, muito comum na época.
Ao avista-lo me deu um certo receio, bateu uma insegurança, mesmo como toda a ansiedade e vontade de encontrá-lo por alguns minutos, tive medo de rejeição, mesmo assim encarei.
Bati em seus ombros, fazendo ele afastar a cadeira para me olhar, assim que me viu seu rosto se iluminou e toda a minha insegurança foi embora, nos abraçamos.
Queria sair dali rápido, tinha urgência em beija-lo, mas ele estava esperando um colaborador e me contou estar a véspera do festival e que estava muito ocupado os artistas estavam deixando a sua equipe louca de tanta, exigências, as mais absurdas possíveis.
Revelou que a Banda Queen exigiu Camarim individual dos componentes e que as exigências não paravam por aí.
Ainda exigiram que ninguém além do seu pessoal circulasse pelo local.
Senti que ele estava preocupado e tenso, sugeri irmos após o encontro com seu colaborar ao seu apartamento, ele sorriu e acenou positivamente.
Não demorou e apareceu um rapaz que aparentava também acabado e mau nos cumprimentou e foi derramando um monte de problemas para Louis tomar as decisões.
Falavam em um inglês rápido que eu mau conseguia acompanhar.
Louis agora parecia mais transtornado, tomou mais um gole longo de sua bebida e pediu desculpas, mas que teria que ir imediatamente para a Copacabana Palace resolver problemas.
Confesso que foi frustrante/brochante, voltar para casa sem ao menos um beijinho.
Era um tempo onde a comunicação era difícil, havia apenas o telefone fixo, e no nossos casos nenhum dos dois teve a preocupação de pegar o número do outro.
Dois dias depois fui ao seu prédio e o zelador me falou que ele não estava, deixei um recado com o número de meu telefone.
No dia seguinte não sai de casa à espera do telefone tocar, e nada. A noite resolvi dar outra passada no seu prédio, o zelador já me conheceu e antes mesmo de abrir minha boca perguntou se eu era o Deco. Respondo que sim. Ele me entregou um envelope com um bilhete de Louis.
No bilhete ele pedia desculpa pela falta de tempo e dizia estar com saudades. Também passou o endereço da Produtora do Rock Rio na rua do Carmo no centro, pedindo para procurar um tal de Jack Evans, sem mais explicações.
Levantei cedo e peguei o Frescão, era assim que chamávamos o ônibus especial com ar condicionado, que iria para o Terminal Menezes Couto no centro.
Sem dificuldades por volta das 10 horas já estava no endereço referido.
Era no sexto andar, assim que sai do elevador deparei no corredor com uma multidão, na sua maioria jovens, todas falando em simultâneo.
Com dificuldades consegui chegar a uma jovem que deveria ser a recepcionista e perguntei por Jack citando que vim pedido de Louis, ela interfonou e passou meu nome, assim que desligou me conduziu para uma sala ao lado que estava vazia, longe do tumulto.
Já estava sentando quando abre uma porta e um senhor com forte sotaque inglês confirma meu nome, após as identificações ele me contou que Louis estava fora do País e que voltaria somente no dia 10 para abertura do festival e que havia pediu para que ele me fizesse um crachá para ter livre acesso aos shows e que me encontraria na abertura.
Sai do prédio uma hora e meia depois, com um “kit” composto por crachá, programação, camiseta e boné, todinho personalizado com o Logo do “ROCK IN RIO “
Em fim o primeiro dia do festival.
Fui direto para a barraca da produção ao lado do portão principal conforme Jack me havia instruído, de lá fui conduzido para uma van que logo lotou, ultrapassamos os portões e fomos conduzidos até o gigantesco palco que era o maior que eu vira, mais tarde soube ter 80 metro de boca de sena, na época o maior do mundo. Assim que desci avistei Jack que veio em minha direção e me levou atrás do palco em uma sala onde estava Louis e mais vinte pessoas.
Ele falava alto e nervoso, misturava o inglês com o português dificultando o entendimento, todos na sala estavam nervosos e iam saindo correndo cada qual para um lado.
Depois de alguns minutos Louis veio falar comigo, agora mais calmo.
Nós abraçamos demoradamente, ele falou nos meus ouvidos,
— Vamos sair daqui, preciso dar uma checada no palco.
Passamos por um corredor e subimos uma escada que dava atrás do palco.
Havia muita gente lá, técnicos e músicos enormes caixas acústicas, mesa de som, luz e muitos instrumentos. No chão eram embaralhados de fios e cabos, ele ia me conduzindo, por meio aquelas parafernálias.
Os portões da Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, foram abertos, multidões avançaram para frente do palco.
O primeiro dia iria virar história do Rock, eu participava de tudo sem tomar consciência da importância histórica. Naquele dia iria presenciar tocar ao vivo e bem de pertinho, Queen, Iron Maiden, Whitesnake, Pepeu Gomes com Baby Consuelo, Erasmo Carlos e Ney Matogrosso.
Naquele momento eu queria saber quando e onde poderia ficar a sós com Louis.
Passamos pela área dos camarins, logo avistei Ney Matogrosso que seria a primeira atração, ele estava praticamente nu, usava apenas um, tapa sexo e uma tanga frontal com colares, seu peitoral peludo estava todo a mostra, ele gesticulava nervoso com os músicos algo que não consegui ouvir.
Deixamos tudo aquilo para trás e entramos em um camarim ainda vazio, mas, todo equipado e arrumado com muitas toalhas, mesa com frutas e vários tipos de pães, sucos e muitas, muitas garrafas de bebidas. Com a porta fechada o som que vinha de fora foi abafado, mas continuávamos a ouvir os ruídos de instrumentos sendo afinados.
Louis me abraçou e agora tudo silenciou, nos beijamos ferozmente, ele parecia querer me engolir e eu curtia sua língua, seu sabor me deixava enlouquecido.
Levado pelo (tesão) dirigi minha mão para o zíper de suas calças na tentativa de alcançar sua rola.
Louis me impediu dizendo para ter calma, ele também me queria muito, e usando uma, expressão em inglês “in the eye of the hurricane “(no olho do furacão). Explicou que ele estava no meio de muita confusão e precisava neste momento de muita concentração. Eu ainda era muito novo para entender tudo, mas aceitei com certa relutância juvenil.
Vendo meu desapontamento me abraçou me prometendo que seria recompensado mais tarde.
Saímos e comecemos a percorrer vários lugares dos bastidores do show, passei por vários músicos.
Pepeu, Baby Consuelo e Erasmo estavam sendo entrevistado por Nelson Motta, haviam várias câmeras de Tv. para gravação do show que passaria os melhores momentos em horário nobre na (Globo).
Louis não parava sempre dando ordens e brigando que algo ainda não estava certa ou dando instruções para alguém. Enquanto eu só o acompanhava calado e as vezes, segurava, sua prancheta com suas anotações,
De repente escutamos o sinal anunciando que o primeiro Show iria começar.
Fomos em direção a lateral esquerda do Palco, atravessamos um mar de fotógrafos que se acotovelavam para ter os melhores ângulos, só aí me toquei que deveria ter trazido uma máquina fotográfica.
Ney Matogrosso entra em meios a Luzes e fumaça, e começa a cantar “América do Sul”,
—"Deus Salve a América do Sul“,
assim dando a partida para o início do festival.
Durante a apresentação de Ney houve vaias e os metaleiros presente arremessaram curiosamente ovos cozidos no palco o que possibilitou que Ney os chutassem de volta.
Foi um Show impressionante.
Saímos do palco antes de terminar o Show, Louis ainda tinha muita pendência a resolver.
Os Shows seguintes foram de Erasmo, seguido por Baby e Pepeu Gomes que arrasou seu “Masculino e Feminino”, acompanhei um pouco de cada show no palco ao lado de Louis.
Whitesnake, arrasou, a plateia pirou.
Antes do Iron Maiden entrar visitamos seu camarim, Louis foi recebido com festa por Steve Harris como velhos amigos. O show foi ovacionado pelo público.
Apesar do sucesso das duas bandas Louis estava muito nervoso o Queen estavam atrasados e Freddie Mercury nem havia chego na cidade do rock.
Com duas horas de atraso, o Queen entra no palco. O público é levado a loucura com a explosão de luzes e projeções Mercury estava inspirado.
Louis me levou para trás do palco, uma área vazia, abriu uma espécie de alçapão que conduzia para baixo do palco na área de manutenção, desci uma escada ficando o piso na altura de meus peitos.
De lá tinha uma visão privilegiada do palco, o Som era estrondoso, podia acompanhar todos integrantes da banda e suas movimentações.
Em primeiro plano via a bateria de Roger Taylor que naquele dia arrasou.
Louis pediu para esperar e sumiu, me deixando sozinho.
Após a quinta música, que foi It’s a Hard Life, ele retorna com um baseado na mão. Em um só salto pulou para onde eu estava e me abraçou por trás.
Carinhosamente roça seu queijo na minha nuca, entrelaça seus braços pela minha cintura e começa a soltar a fivela do meu cinto e em seguida desabotoa o botão e abre o zíper da minhas calças puxando-a com a cueca para o meio das minhas pernas, me deixando só de camiseta. Em movimentos rápidos também se livra de suas calças.
Olho para ele com certo espanto, ele dá, uma puxada no baseado e segura, passando me o Beck. Em seguida se abaixa e com suas duas mãos abre minha bunda e solta a baforada no meu rabo, sinto a quentura de sua baforada e, ao mesmo tempo, sua língua explorando meu rego.
No palco Freddie brinca com a plateia falando o seu famoso “êeeeeôoooooo”.
Enquanto delírio de prazer com Louis fazendo um cunete delicioso.
Surpreendentemente ele me vira e coloca todo meu pau na sua boca, sinto a cabeça de minha rola encostar na sua garganta e logo ele inicia um vai vem alucinante, quase perdi a consciência, viajei entre a nuvem de fumaça do baseado e o som que vinha do palco e da plateia.
Eu também queria dar prazer a ele e trocamos de lugar, sua rola estava muito dura e enorme, comecei a lamber toda sua extensão e em câmera lenta fui gradualmente alojando ela dentro de minha boca, minha língua explorava sua uretra sorvendo seu melado. Dediquei também um tempo para seu saco que naquele momento também estava duro, aproveitei cada canto de sua virilha.
Louis gemia alto sem preocupação de chamar atenção.
Louis me levantou e tornou a me abraçar por trás pincelando seu pau na entrada do meu cuzinho que picava pedindo sua rola.
Louis mordia minha nuca e a ponta das orelhas enquanto ao poucos me penetrava.
Era muito tesão, contido e eu tinha urgência em tê-lo totalmente em min, empinava minha bunda e a movimentava para provocá-lo.
Senti seu corpo bem colado e seu saco batendo na minha bunda. Era uma sensação de preenchimento e prazer, rebolava e empinava a cada estocada de rola que recebia.
Freddie Mercury começou a cantar Love of My Life, uma das músicas mais conhecidas da banda. A plateia cantou a música toda em uníssono. Confesso que nessa hora fiquei muito emocionado.
Louis me apertou muito, virando minha cabeça e me dando um beijo melado, enquanto gozava abundantemente.
Mesmo após gozar permaneceu me penetrando enquanto me masturbava até eu também gozar.
Ficamos ali trocando carinhos e beijos.
Voltamos nossa atenção para o palco quando escutamos, Bohemian Rhapsody. Foi uma experiência única.
Na hora do “Galileo”, foi impressionante ver o palco todo escuro, só com o jogo de luzes e a música de fundo. Foi algo espetacular. Não tenho como descrever o que senti. Uma mistura de alegria e surpresa.
Saímos e comecemos a percorrer vários lugares dos bastidores do show.
Chegamos às 10 horas da manhã.
Durante o festival quase não apareci em casa, contei para meus pais que havia arrumado um emprego temporário com a produção do festival. O que não deixou de ser uma verdade, meio forçada.
Todos os dias de festival, transamos em vários lugares, mas nada tão mágico como no primeiro dia.
Louis foi meu primeiro amor, mas durou pouco, dois meses depois ele foi convidado para trabalhar no Live Aid, um festival com objetivo de arrecadar fundos de modo a acabar com a fome na Etiópia. Os ‘shows’ seriam realizados no Wembley Stadium em Londres, no dia 13 de julho de 1985.
Segundo ele não poderia recusar, pois, seria um concerto de rock de reconhecimento mundial.
Se despediu com juras de amor e a promessa de voltar, o que nunca aconteceu.
Dou mais uma olhada nas tais fotografias e as recoloco no álbum com as demais recordações e tranco a gaveta.
*Publicado por fmike no site climaxcontoseroticos.com em 03/09/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.