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Para Salvar o Casamento

  • Conto erótico de corno (+18)

  • Temas: Marido e mulher, acordo conjugal, parceiro sexual, corno manso.
  • Publicado em: 21/09/23
  • Leituras: 4027
  • Autoria: PNoel
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Quando se conheceram, ambos vinham de separações anteriores. Walber era vários anos mais velho do que Tatá e, mesmo assim, logo descobriram que havia muita afinidade e pontos de interesse comum entre eles. De tal forma que — apesar de terem dito, no início, que não pensavam em novo casamento — depois de um par de anos, resolveram se casar novamente.


Ela tinha um filho e ele, uma filha, mas isso não chegou a afetar os seus planos para a formação do novo matrimônio. Porque o filho dela morava com o pai e a filha dele já era independente e cuidava da sua própria vida. Além disso, eles tinham muita afinidade no que diz respeito ao relacionamento sexual. Afinidade até demais!


Tatá era uma mulher de mente aberta para as coisas do prazer e muito criativa, quando o assunto era o sexo. Isso — um dia, ela dissera ao Walber — havia sido das poucas coisas boas que trouxera do casamento anterior. Seu primeiro marido era um homem cheio de ideias e com muito pouco pudor, que adorava submetê-la a situações excitantes, para apimentar a intimidade do casal. Desde exibi-la em roupas com detalhes reveladores do seu corpo, até instigá-la a flertar com outros homens, em lugares ou viagens, quando não houvesse o risco de serem identificados ou reconhecidos depois.


Muito do que ela sabia e fazia, aprendera com o ex-marido; mas também tinha ideias e iniciativas próprias, para tornar a relação íntima mais “picante” entre eles. E, talvez, tenha sido isto o que ajudou a manter o primeiro casamento dela, que era ruim no dia-a-dia, enquanto durou.


Mas o fato é que ela trouxe toda a sua experiência anterior para o novo casamento e o Walber adorava explorar e usufruir das liberalidades de sua segunda mulher. Porque a primeira, ao contrário, era cheia de limites e preconceitos, meio sem graça e pouco estimulante. Com a Tatá, porém, passou a ter alguns momentos mais intensos de prazer. Isto é, nos primeiros treze ou quatorze anos de casados.


Daí em diante, a situação entre eles perdeu um pouco do ímpeto, principalmente por causa do Walber, cujo vigor e desempenho sexual sofreram um perceptível declínio. Em parte, pela diferença de idade entre o marido e a mulher, que começou a evidenciar os seus inevitáveis efeitos, a partir de certo ponto. Em parte, e provavelmente, como consequência da medicação que ele tomava, para o controle de uma cardiopatia que o acometera, nos últimos anos. Era um efeito colateral provável, como lhe havia dito o seu médico.


O curioso, porém, é que esses fatores — fosse qual fosse deles o predominante — reduziam de modo significativo o seu vigor sexual, mas não a sua libido. O que corresponde a dizer que o seu problema não era a falta do desejo ou da vontade; era o de um processo de impotência que se ia instalando nele, na medida em que o tempo passava. E, portanto, embora reduzida a sua capacidade de manter o pau duro e de penetrar a mulher, o seu interesse, a sua vontade e o apelo que sentia pelo sexo, permaneciam os mesmos.


O problema maior, neste caso, era que a Tatá, bem mais nova do que o marido, estava justamente naquela fase da vida, a partir dos quarenta, em que a mulher parece estar com mais vontade e necessidade de sexo. Talvez seja por alguma alteração hormonal. Mas seja lá pelo que for, é nessa fase que muitas delas ficam mais ligadas e mais receptivas, no que se refere aos prazeres físicos. Ainda mais uma mulher como ela, liberada, mais solta e mais intensa, sexualmente falando.


Por algum tempo, eles não conversaram claramente sobre aquela situação que enfrentavam. Ela, porque não queria que ele se sentisse humilhado, incapaz de dar prazer à sua mulher. E ele, porque sabia que, provavelmente, aquilo não iria melhorar e não queria dizer a ela, que estava limitado a lhe oferecer sexo oral ou a masturba-la. Até que um dia, Walber resolveu tratar do assunto com clareza, objetividade e desprendimento. Ele expôs o que pensava sobre aquilo e terminou dizendo:


— Tatá, nós estamos juntos há muitos anos, mas chegamos a esse impasse. E eu não quero perde-la, mas também não quero que seja privada de ter sexo de uma forma plena, que eu não posso mais proporcionar a você. Então, vou lhe fazer uma proposta, que pode ser uma ótima solução para o nosso caso. E não quero que fique em dúvida sobre como eu irei me sentir, porque já venho pensando nisso há meses. Estou tranquilo e pronto para viver com você um novo tipo de casamento.


Em seguida, expôs a ela o seu plano. Ela poderia escolher alguém para ser uma espécie de “colaborador sexual” dela. Mas era essencial que fosse uma pessoa responsável, no mesmo nível deles e muito discreta, porque não queria que aquilo acabasse se transformando em motivo de chacota prá ninguém. Tudo precisaria ocorrer da maneira mais reservada possível e os encontros seriam na própria casa deles, onde ele também estaria, mas sem participar ou interferir: ficaria na sala ou noutro cômodo qualquer, enquanto ela e o amante estivessem no quarto, fazendo o que quisessem e tivessem vontade de fazer.


Primeiro, Tatá refugou a proposta. Depois, disse que tinha dúvida se aquilo daria certo e ele não acabaria magoado com ela. Por fim, falou que tinha medo de que um esquema como esse acabasse afetando o casamento deles. Mas diante da argumentação e da garantia do Walber, de que nada iria mudar entre eles, que ele continuaria a amá-la do mesmo jeito e que aquilo que estava propondo era só um esquema para que ela pudesse ser sexualmente feliz e saciada, terminaram chegando ao acordo de que assim fariam.


Não foi muito fácil encontrar “aquela pessoa” que pretendiam atrair para essa parceria sexual: foram a bares de solteiros, a bailes e a clubes de dança de salão, à procura de alguém. Às vezes ela ia só e noutras, ele ia também. Mas sempre entravam e saíam separados, para que nenhum possível candidato se sentisse intimidado pela presença dele. A estratégia seria ela abrir o jogo e contar sobre o que pretendiam, apenas se houvesse a certeza de que a pessoa encontrada preenchia os requisitos que haviam estabelecido.


Pois foi justamente num baile desses que apareceu aquele que os ajudaria a cumprir o seu pretendido acordo. Tatá estava sozinha e produzida de tal jeito que a fazia muito mais atraente. Aproximou-se dela um homem alto, bem vestido e muito educado, que a convidou para dançar. Dançaram, não uma, mas várias músicas. E, aos poucos, os seus corpos foram se encostando. Ela experimentou, então, uma sensação de prazer físico, pelo contato com um corpo masculino, ao sentir o membro dele por dentro das calças, como há muito tempo não sentia.


Ficaram juntos até o final do baile e, nos intervalos da dança, falaram sobre si, um ao outro. Tatá soube, então, que ele era viúvo e morava sozinho e o Osvaldo (era esse o nome dele) soube que ela era casada, mas não pareceu ficar muito surpreso por isto. Ao final, ele lhe ofereceu uma carona, que ela aceitou, mas disse que, antes, precisaria conversar com ele sobre algumas coisas. E, já dentro do carro, contou-lhe sobre o que ela e o marido estavam procurando, para revigorar o seu casamento.


No final, tudo deu certo. Ele foi visitá-la em casa e aí conheceu o Walber, que já estava informado sobre o novo amigo de sua mulher. Foram muito cordiais, um com o outro, e, depois de tomarem um vinho e brindarem juntos, o marido falou que precisaria revisar um trabalho. Pediu licença, disse ao Osvaldo que se sentisse em casa e os deixou sozinhos na sala. Todos sabiam bem o que iria acontecer em seguida.


Mas quando começou a ouvir os gemidos de Tatá, vindos do quarto do casal, o Walber não resistiu em dirigir-se até outro quarto, bem ao lado do seu, para poder escutar melhor. E o que ele sentiu durante a aquela foda que o visitante dava na sua mulher, foi um misto de tesão com um pouco de inveja. Ela gemia, mais alto ou mais baixo e, de vez em quando, dizia coisas num tom meio choroso ao homem que estava montando nela, mas que o marido não conseguia entender. Às vezes, era a voz dele que o corno ouvia, igualmente sem compreender o conteúdo do que falava. Mesmo assim, acabou se masturbando e gozando, como há muito tempo não conseguia fazer.


Depois de um intervalo e de uma nova trepada com a sua mulher, que gemeu mais solta dessa vez, quando os amantes abriram a porta do quarto, já passava das duas horas da madrugada. Usando apenas um roupão, Tatá dava a impressão de estar exausta, com os cabelos desalinhados e a maquiagem desfeita, mas perceptivelmente feliz. Parecia saciada, depois de muitos meses sem gozar daquele jeito. E, desde aquele dia, o Osvaldo passou a visita-los regularmente, como se fosse um amigo ou membro da família, para que ninguém jamais suspeitasse daquela situação.


Aos poucos, o clima, nas visitas de Osvaldo, foi ficando cada vez mais descontraído e mais liberado, com as intimidades e a troca de carícias, inclusive as mais íntimas, começando entre os amantes, antes de irem para o quarto e ainda na presença do marido. Mesmo assim, o Walber não reagia e nem interferia. Apesar do coração acelerado e do rosto pegando fogo, ele se comportava como se aquilo fosse uma forma compreensível de Tatá demonstrar hospitalidade ao visitante ou como se não estivesse vendo.


Talvez, aquelas preliminares explícitas, que aconteciam na frente do corno e sem nenhum pudor, não fossem apenas por pura espontaneidade. Pareciam algo pensado pela Tatá, para excitar o Walber! Era como um estímulo para que ele conseguisse gozar também, enquanto se masturbava, nos momentos em que ficava ouvindo a sua mulher gemendo de prazer — e eles sabiam disso — enquanto o Osvaldo a comia e gozava dentro dela, agora, já sem usar camisinha.


Era a recompensa que ela queria dar ao marido, pelo fato de — diante das suas limitações sexuais — ele se mostrar tão compreensivo e desprendido, para recorrerem a uma solução como aquela. Assim, ela podia continuar a ter uma vida sexual ativa e plena, abrindo as pernas para ser penetrada e saciada pelo Osvaldo, que passara a ocupar, na cama do casal, o lugar e o papel do Walber. Um justo acordo prá salvar o casamento deles!


pnoel2023@yahoo. Com

*Publicado por PNoel no site climaxcontoseroticos.com em 21/09/23.


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