Entregue
- Temas: Traição, aventura, descoberta, entregador, trabalho
- Publicado em: 23/12/23
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- Autoria: Flaviacps
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Tenho certeza que minha rotina é compartilhada por várias de vocês. Casada, com filhos, trabalho estressante. Essa combinação, quando levada no automático, por anos, frustra qualquer um. E essa morosidade afeta o desejo, a vida sexual. Falta emoção, tesão. Sou casada há mais de uma década, e o calor de outrora se apagou. Meu marido foi se descuidando com o tempo, e isso também ajudou a mexer com a líbido. Não que seja tudo culpa dele. O tempo passou para mim também, e nesse procrastinar da vida também me descuidei. Não me via mais como uma mulher atraente. Quase aos 50, com uma barriguinha, peitos grandes já sofrendo os efeitos da gravidade e meu sexo peludo - não tinha aquele tesão de me depilar para agradar ao companheiro.
Mas isso começou a me incomodar. O que era apenas rotina me pegou. Cadê a emoção de outras épocas? Não que fosse descolada, mas já havia tido momentos de diversão. Seja antes do casamento e até depois. Reconheço aqui que se dependesse dele, apesar do desleixo, haveria mais fogo. Já transamos na piscina de um hotel, com pessoas próximas, e se deixasse, ele teria proporcionado mais aventuras. Ele era mais safado que eu. Ponto.
Mas chegou um momento que algo acordou dentro de mim. Aquela mulher relativamente fria se acendeu ao perceber um interesse maroto de um colega de trabalho. Será que eu era realmente interessante? Digo isso por que em uma festa da firma, dançamos e senti prazer em estar com ele, e ver que ali tinha interesse. Aquilo me ligou a conversas e comentários que passavam desapercebidos. Senti que aquele tesão era resultado do que ele havia semeado e nem havia me atentado. Eu me sentia amiga apenas, e ele achando que estava avançando. Demorei a entender que ele estava com segundas intenções. Eu, mãe, casada, desleixada.. Achava que tudo era amizade, com elogios perdidos para me motivar. Tínhamos ficados amigos, mas aquela ereção na dança não me parecia à toa. Não me precipitei. Aquilo causou estranheza e demorei para aprender a lidar com aquilo. Resolvi observar e ficar atenta a outros sinais. Será que era coisa da minha cabeça?
Definitivamente não era. Com o passar das horas da festa, percebi avanços mais insistentes. Como não bebo, ficava fácil entender que ele, a medida que deixava a bebida encorajá-lo, se atirava mais a essa aventura. Resolvi ir embora. Chamei meu marido, que foi me buscar.
Aquilo ficou na minha mente. Nem dormi direito. Como alguém teria esse interesse?
Mas o pior não foi isso. Ao passar do tempo que me indagava o que estava acontecendo, começava a me sentir mais quente, mais viva. Uma sensação que há tempos não acontecia e que mexeu com meu sexo. Não podia acreditar. Enquanto meu marido dormia, pensava no interesse de outro homem e aquilo havia me deixado molhada. Será que estava louca?
Ao acordar, como de costume, marido tentou uma investida e desta vez eu cedi. Estava "ligada", não por culpa dele. Foi o melhor sexo em anos. Tanto que ele ficou empolgado e me entregou beijos, abraços e sorrisos que há tempos não via. Ganhei até café da manhã caprichado.
Isso provocou ainda mais pensamentos. Me excitei pensando em outro, e meu marido delirou (sem saber, claro). Será que era sexy mesmo, ou o coitado ficou feliz por ter uma transa que há tempos impedia?
Posso dizer a vocês que o fogo em casa voltou. Nos dias e semanas seguintes, resolvi me arrumar mais para ir ao trabalho. Meu colega aumentou as investidas ao me ver mais aberta. Apostei em outras roupas, como decote e saia, coisas que não eram usuais. Fui resgatando minha feminilidade. Meu marido achava que era o fogo que havia instalado em mim, mas ele era apenas beneficiário disso.
Esse clima de sedução, de saber que poderia ser uma mulher atraente, foi me dando confiança. E percebendo coisas que antes não percebia.
Foram tantos anos apagada, que achava que não interessava a ninguém. E de repente percebia que nem só meu colega de trabalho tinha olhos pra mim. Esse despertar me permitiu entender que um rapaz que faz entrega de água em casa me secava com os olhos, e isso aumentou com meus dias mais iluminados. Estava me cuidando mais, usando roupas melhores, não camisetas de propaganda como fazia quando estava em casa.
Para entenderem minha rotina, o marido levava os filhos à escola logo pela manhã, e meu trabalho começava mais tarde.. Entre 7h e 9h30, fazia as coisas de casa antes de ir ao escritório, que ia a pé.
Por esse costume de horários, o entregador de água de um comércio da rua sempre atendia cedo. Era antes das 8h ele estava na porta, o recebia, ele instalava o galão e ia embora. Com o passar dos dias, ele começou a puxar papo e fui dando corda. A conversa deu mais confiança a ele, que começou a elogiar. Nessa altura, via o mesmo modus operandi do meu colega, que já havia avançado para papos mais picantes no trabalho, como interesses sexuais, lingeries, fantasias e outras coisas.
Mas o entregador era menos rebuscado e mais bruto. Depois de duas semanas de conversa, já havia esquentado demais o assunto. Contou que havia transado com uma mulher casada em uma das entregas. Enquanto processava aquela informação, que mexeu com minha feição, ele disparou: "mas gostaria que fosse a senhora"
Ri, sem muita graça e nervosa. Estava gostando desse momento meu, com pensamentos mais aflorados, chegando a fantasiar algumas coisas com meu colega, mas não estava preparada para aquilo. Respondi: "nossa, imagina. Uma velha como eu, casada... Não sou interessante".
Ele continuou dizendo que me achava bonita e simpática, e que tinha um corpo de mulher de verdade. Que meu marido era sortudo...
Agradeci e sem jeito até, meio que encerrei a conversa dizendo que iria trabalhar mais cedo. Ele se despediu e eu fui ao banho correndo.
Meu corpo havia reagido muito rápido a tudo aquilo. Não sei se por estar vindo em uma fase em que a libido havia despertado, mas estava encharcada. Os pensamentos que ora eram ocupados pelo meu colega de trabalho, foram divididos com o entregador. Tentei me concentrar em outra coisa, mas era difícil. Comecei a pensar já no próximo encontro com aquele homem. Por ser perto de casa, as compras eram rotineiras. Em dois dias, o veria novamente... Nessas 48 horas, meus pensamentos foram invadidos por fantasias malucas, fui tomada por um desejo que há tempos não tinha.
Resolvi testar minha feminilidade e apostar em um figurino mais ousado para recebê-lo. Meio dona de casa, meio safada. Estava com um camisetão solto, que deixava o volume dos seios evidentes, e coloquei uma calcinha fio que havia ganho do marido, e que usei apenas uma vez a pedido dele. O que o camisetão meio que escondia, a calcinha revelava. Coloquei-a assim que o marido saiu. Estava com tesão e tensa ao mesmo tempo. O que ele iria falar, pensar?
Rafael, como vou chamar o entregador, percebeu logo de cara. Ao me ver, se transformou em um animal enjaulado. Me comia com o olhar. Minha respiração acelerou e senti que os batimentos dele também, por que era preciso bombear mais sangue para seu sexo, que já era visível aquela altura. O safado já soltou. "Será que vou realizar meu sonho?"
Eu, com um certo ar de sonsa, questionei que sonho era esse, e ele não titubeou: "comer a senhora..."
Ri mais fácil dessa vez, e sentindo a vermelhidão no rosto, disse para parar com besteira, como ele não iria querer comer uma senhora como eu, e fiz isso levantando o blusão e deixando a mostra aquela calcinha minúscula - não a usava pois reclamei ao marido que não cabia direito, mas era justamente isso que queria agora... Ela pouco tampava meu sexo, e isso liberou o animal em Rafael. Não estava preparada para aquilo. Fui dominada por um brutamontes. Ele colocou seu pau enorme para fora e me mandou chupar.
Por alguns segundos fiquei sem reação. Há pouco tempo era gelada, agora era tratada como puta - e havia provocado isso. Por mais que tivesse fantasiado com isso, pois coloquei a calcinha com segundas intenções, não achei que ele teria tal coragem. Não deu tempo de pensar muito. O safado me segurou pelo cabelo e forçou minha descida. Cai de joelhos e encarei um pau babando. Dizia para meu marido que o dele era grande, e não mentia. Dos que tinha experimentado na vida, ele era o maior e mais grosso. Para efeito de comparação, nos momentos em que éramos mais quentes, refuguei a uma tentativa de sexo anal pela dor causada.
Mas aquilo que Rafael me apresentava estava fora dos meus conhecimentos. Chegava a brilhar aquele pau preto enorme, com veias saltando. Nem sabia como agir. Coloquei-o à boca, e o maxilar chegou a doer. Como era possível?
Estava fora de mim. Dentro de casa, onde meus filhos e marido viviam, estava com o pau de outro na boca. Parei de pensar nas consequências.
O entregador era apressado, e talvez não quisesse dar tempo para eu pensar em tudo aquilo. Tratou de me jogar sobre a pia, abriu minhas pernas e me invadiu com sua língua. Era áspero, bruto, mas gostoso. Como um animal, me pegou pela cintura e enfiou de uma vez. Não consegui me conter. Gritei. Mas a dor e a refugada contida do corpo foram dando espaço ao prazer. Aquele homem não sabia o que era amor. Amor eu tinha do meu marido, que sabia meter ritmado, alternando. Ele me via como puta, e socou sem dó. Me entreguei àquilo sem pensar nas consequências.
Estava dolorida quando ele me virou e atacou meus seios. Ele disse que era louco para mamá-los. Os bicos estavam enrijecidos do tesão, e ganhei mordidas neles, experimentando uma mistura de dor e prazer inéditos. Ele então me penetrou de frente, e ficava com a cara mais safada ao ver que me machucava com seu pau. O bruto, num movimento rápido, me colocou de joelhos novamente e socou aquela cabeça inchada e melada em minha boca. Não falou, não pediu... Ofegante, apenas urrou e senti aquele jato de porra quente bater no fundo da garganta. Engasguei com aquilo tudo. E o pior que tinha mais. Foi um banho de porra que nunca havia vivido. Estava assustada, não processava nada. Estava entregue. Depois de gozar, o filho da puta sequer perguntou se eu havia gozado. Guardou aquele pau nas calças, disse que me comeria todas as vezes e que eu seria sua puta a partir de agora. Estava em choque. Não esbocei reação. Não consenti. Ele saiu e me deixou largada na cozinha, inchada, suja. Bateu um desespero, um medo. A tensão superou o tesão. E se meu marido descobrisse?
Tratei de limpar a cena do crime, e me banhar. Fui trabalhar pensando em tudo o que havia vivido. Só me dei conta que havia de fato gostado, ao notar que ao relembrar, me excitava novamente. Meu corpo pedia mais. Só precisava explicar isso para a mente. E aí, me entreguei à putaria.
*Publicado por Flaviacps no site climaxcontoseroticos.com em 23/12/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.