Relatos e versos de uma submis

  • Publicado em: 22/12/15
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  • Autoria: Naná
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À você meu Dono Renan


Conheço Renan a bem pouco tempo e desde então existe um carinho que me une a ele, uma força estranha que desequilibra meu í­ntimo e um delí­rio de prazer no desconhecido que possibilita a minha entrega.


A Submissa


Aos 32 anos fiz uma análise completa e decidi mergulhar nas escolhas dos meus prazeres, ah sim deixa explicar (aos 32 anos?), sim eu cresci num ambiente carregado de religiosidade e rigidez e isso me leva a crer que foi exatamente daí­ que nasceu um lado submisso, eu não era muito de responder aos mais velhos, eu olhava pra baixo o tempo todo, eu era tí­mida, alta e desastrada, eu não gostava de me impor, e óbvio, eu lutei muito contra tudo isso na minha vida pessoal, sobretudo psicológico, hoje aos 38, sou bem mais dona do meu nariz, sou mais respondona, mais atrevida, me imponho nos momentos em que devo me impor, mas continuo desastrada e às vezes acho coerente olhar pra baixo e não revelar minha altivez e no meio desse temporal de descobertas me vejo atraí­da a pensar na submissão como algo libertador.


"Quem ama, sabe ser submisso, quem tem amor, não escraviza ninguém!"

Suzana Fernandes de Alencar


Em Novembro de 2015, noite de chuva no Rio de Janeiro, entrei numa conferência de desconhecidos via skype, e ouço pela primeira vez a sua voz, um misto de doçura, alegria e descontraí­da voz, acho que ali me apeguei, e precisava muito, porque passava por um delicado momento em famí­lia, entrei ali pra me distrair, e saí­ dali com um pedido de você quer conversar, estou aqui se precisar... eu precisava mesmo e aceitei seu convite, conversamos durante um espaço curto de tempo e de cara percebi que ele era um cara bem jovem, e ao mesmo tempo diferente porque ele quer algo novo pra sua vida, ele tinha um jeito leve, sacana e divertido... e naquele dia fui dormir às 3:40 na sua companhia, sem tocarmos no assunto sobre Dominação, submissão.


No dia seguinte, abri meu what"s app, começamos a conversar, a falar sobre intimidade, daí­ revelei de como gostava de ser tratada na cama: sou submissa, não comando, não mando em nada, apenas obedeço... e dali percebi que nascia em Renan uma vontade de saber o que era aquilo, e naturalmente, ele começou a me comandar...a princí­pio eram fotos em lugares inusitados, ví­deos e aparições em cam...eu obedecia, nervosa, suava, mas obedecia, aquilo me excitava, seu comandar mexia muito comigo, logo me tornei sua escrava e putinha, só pra satisfazê-lo.


A Primeira vez na Cam


_ Abre a cam!

_ Você disse que não ia pedir pra me ver...

_ Cala a boca e obedece, abre a cam...

_Dança pra mim...

...

Eu paralisei no tempo, como assim dançar pra ele, àquela hora da madrugada?

_ Eu não posso, eu não devo...

_ Cala a boca, obedece!

Aquele "obedece" me faz subir um frêmito de prazer, já era sua!

Comecei a dançar, sem som, apenas mexendo o corpo, me sentindo constrangida, humilhada... mas não parei não, e olhava pra tela como se ali houvesse a sua imagem e seu olhar, e jogava sem o menor jeito os cabelos desalinhados, pra trás, pra frente, sem ritmo... eu gostava de brincar...

_ Abaixa a cam!

_ Mas Renan, o combinado era pra gente apenas se falar...

_ Obedece, anda!


E Baixei a cam, putz, eu sou a pessoa mais insegura com essas coisas, primeiro por mal conhecê-lo, e segundo por saber que meu corpo não é de uma jovem da sua idade, eu tenho 1.72 em 86kl, eu sei que sou fofinha, voluptuosa, não sei o que Renan viu em mim, me bateu um medo enorme e desliguei tudo...


A Segunda vez, minha primeira ejaculação


Ao dormir começo a pensar em como reparar meu erro, porque sei que errei feio, e ao acordar eu já tinha tudo planejado, de como seria o nosso momento, já estava excitada, tenho uma bolsa com vários apetrechos sexuais, entre roupas e me aprontei, separei um vibrador, me maquiei, e ao entrar no what"s _Você me abandonou! E uns sorrisos e logo fiz o que pediu, abri o skype, levei-o pro meu quarto, dancei com música, e me exibi numa poltrona, estava excitadí­ssima, e chupei o vibrador como se fosse o pau dele, e pus o vibrador na minha xotinha, primeiro lenta e devagar depois rápida e voraz, como se fosse ele ali me comendo, e fiquei de quatro e me abri com as duas mãos, e mexia os quadris, e gemia, chamava seu nome, suplicava se podia gozar, perguntava quem era meu dono ? e voltava a chupar o vibrador, e tive um orgasmo pleno e me contorcia de prazer, quando retirei o vibrador aquele gozo que se espalhou pelo chão, foi minha primeira experiência na cam, e a primeira vez que me vi em êxtase , a minha entrega era total, meu corpo estremecia e suava, de medo, de raiva de mim, por ter chegado tão longe...mas eis que não me arrependo, pois que continuo sendo sua amável Putinha!



Espero meu Dono tê-lo obedecido e que tenha gostado!


E aos demais brevemente, se meu dono permitir postarei mais de nossas aventuras.







*Publicado por Naná no site climaxcontoseroticos.com em 22/12/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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