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O departamento das Fantasias Secretas II-02-A gentil manipulação

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Temas: Dominação
  • Publicado em: 19/03/24
  • Leituras: 1351
  • Autoria: TurinTurambar
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CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS


Questionado sobre as demais mulheres com quem se envolvia, Roberto explicou seu relacionamento, pouco ortodoxo, com cinco mulheres, entre elas sua Namorada Amanda e sua chefe, Denise. A terapeuta faz diversas anotações em sua prancheta, deixando Roberto angustiado.


— Com quantas mulheres se envolveu simultaneamente?


— Cinco.


— Elas sabiam umas das outras?


— Sim. Inclusive com todas ao mesmo tempo.


A doutora arregalou os olhos, mantendo a caneta junto ao papel. Refletiu por alguns segundos e escreveu algo, gesticulando negativamente com a cabeça.


— Roberto, antes de mais nada, preciso te dizer que esse comportamento de seduzir várias mulheres é nocivo, para elas e para você. A escrita de contos é saudável como forma de expressão, mas por mais que tenha um fetiche de dominação, exercê-la controlando várias mulheres pode provocar um sofrimento inconsciente nelas. O mal que isso faz pode provocar respostas inesperadas.


— Você fala como se eu fosse um abusador. É isso que está escrevendo aí?


Thais, sorri.


— Não se preocupe com minhas anotações. Não estou dizendo que é, mas pode ser inconscientemente. Assim como elas sofrem sem terem consciência da origem do problema, é a devoção delas a você. Suspeito, inclusive, que essa demissão seria uma forma de sua chefe se curar de você.


Roberto olha para o teto, pensativo.


— Me desculpa, doutora, mas não me entendo como alguém que tem em vista fazer mal a outro.


— Isso nem sempre é consciente, como eu já disse. Homens e mulheres com esse perfil podem ser muitos gentis no dia a dia e manipuladores sem se darem conta de sê-lo.




NATASHA


Já fazia algum tempo que Denise sofria com excesso de trabalho. Como uma workaholic, sempre assumiu grandes responsabilidades como uma líder nata. Sua postura proativa lhe dava respaldo para ser a diretora exigente que era. Sua disposição sempre invejável, era exemplo para toda a empresa. Porém, o fôlego para suportar todo o stress diário um dia enfraqueceu. Os reflexos disso foram imediatos em prazos perdidos e tarefas mal executadas. Denise temeu perder seu trabalho, mas a empresa entendeu suas dificuldades e trouxe alguém para dividir as tarefas.


Trouxeram de volta Natasha. Uma ex-funcionária, saída de lá havia alguns anos e que ganhou experiências em outras grandes empresas. A nova diretora era igualmente apegada ao trabalho, mas bem diferente de Denise no trato com funcionários. A loira era firme em suas posições, exigente e muitas vezes implacável com quem falhasse com ela. Era comum alguns funcionários a temerem. Natasha era o oposto. Negra, com lábios grossos, tinha um sorriso largo e o usava constantemente. Era amável, sendo esse seu próprio jeito de motivar os empregados. Todos gostavam dela e faziam questão de agradá-la. Não demoraria muito para surgir entre os funcionários, boatos sobre alguma rivalidade entre as duas.


Para quem olhava a relação das duas à distância, parecia normal, com Natasha sendo sempre gentil e Denise correspondendo educadamente. Para o funcionário, porém, que ouve a voz doce de Natasha cinco minutos depois de uma bronca de Denise, não era difícil imaginar que métodos de liderança tão distintos levassem a discordâncias entre elas.


Denise percebia a diferença na forma de tratamento e como os próprios funcionários, correspondia às duas. Ela, entretanto, ignorava isso, pois entendia como certa a sua forma de trabalhar. Ser dura no ambiente de trabalho significava frieza o bastante para não se deixar afetar pelas relações com os funcionários. Essa diferença de tratamento, seria apenas mais uma distração, que seria ignorada se ela mantivesse sua firmeza. Normalmente ela encararia a situação dessa forma, mas algo mais forte a perturbava.


Funcionários contentes com Natasha e medrosos com ela não a incomodavam, mas a relação de Amanda, Rebeca e Sandra com ela a perturbava. Desde a demissão de Roberto, nenhuma delas a tratou da mesma forma. A relação não era de medo, e sim de um desprezo velado. Nenhuma delas a olhava nos olhos em qualquer encontro fortuito na empresa e todas respondiam a ela com o mínimo de palavras necessário. Não adiantou explicar que uma ordem de corte na folha salarial era o responsável. Todas a culparam. Por outro lado, todas eram amáveis com Natasha. Denise só não entendia se sua perturbação vinha da perda da amizade delas, ou de reconhecer que finalmente sentia inveja de alguém.


Talvez as três amigas se aproximassem de Natasha por pura provocação a Denise. Parecia um gesto infantil, mas, se intencional, funcionava. Denise realmente se incomodava ao ver qualquer delas em conversas com Natasha durante o expediente e lutava contra a raiva que brotava dentro de si naqueles momentos. Tinha vontade de brigar com todas, mas não queria deixar seus sentimentos transparecerem. Certo dia, viu não apenas uma, mas as três conversando animadas com Natasha. Não eram apenas os sorrisos trocados, mas a forma carinhosa de Natasha abraçar Amanda fez seu sangue subir à cabeça. Se em outros momentos tolerava ser ignorada por elas, naquela hora, fez questão de ter sua presença notada.


— Vocês quatro não estão na hora do almoço e se não estão discutindo trabalho, não deviam estar aqui.


— Calma querida, não precisa ficar nervosa.


— Preciso sim. Esse é o meu trabalho, e o seu também. Coordenamos todos aqui, e não posso aceitar essas três terem o privilégio de folgar no meio do expediente enquanto o resto está trabalhando.


Denise se fez ser ouvida não apenas pelas quatro, mas por todas as salas próximas. Os olhares direcionados a elas, junto ao discurso forte, as fizeram voltar aos seus postos de trabalho sem argumentar. Durante o resto do dia Natasha não conversou com mais ninguém.


No início da noite todos já haviam saído. Denise caminhava pelo corredor, se dirigindo ao depósito sem se preocupar em ser vista. Entrou na sala secreta, deixando a porta aberta e caminhou, olhando melancólica para cada canto daquela minúscula sala. Cada canto, cada móvel, era carregado de lembranças. A caixa de brinquedo ainda estava lá e dentro dela, sua algema. Logo ao tocá-la, fechou os olhos, imergindo ainda mais em lembranças travessas. O momento de abstração foi interrompido por mãos em seu quadril e os peitos fartos de Natasha pressionando suas costas. Do quadril, as mãos percorreram para a cintura e os seios da loira, enquanto beijos explorava o pescoço, até encontrar os de Denise.


— Sabe o que gosto em ver você brava daquele jeito?


Denise não responde e apenas sorri, já sabendo a resposta.


— É que todos acham que você é brava de verdade, mas só eu sei o quão mansa e submissa você é.


Ainda sem dizer uma palavra, Denise apenas geme.


— Nós duas nessa sala. Acredita em destino?


— Nunca acreditei, mas começo a acreditar. Nunca imaginei que conhecesse isso aqui.


— Bom, querida, foi você que me procurou, o que esperava encontrar?


— Eu tinha curiosidade em saber como surgiu uma sala que ninguém conhecia. Daí aparece você, uma funcionária antiga, para dividir a diretoria comigo. Para mim, você ia me dizer quem foi o empreiteiro que fez a obra, se saberia de alguma coisa estranha que aconteceu. Nunca iria imaginar que você mesma coordenou essa obra sem o conhecimento da chefe.


Natasha sorria, enquanto abria os botões da camisa de Denise.


— É meu amor, eu montei meu cantinho do amor enquanto trabalhei aqui. Agora quero tomar o que é meu de volta. Isso inclui você.


O sutiã, cai no chão e os bicos dos seios ficam presos entre os dedos de Natasha. Denise revira os olhos com as mordiscadas no pescoço.


— Precisava mandá-lo embora?


Natasha para de mordiscar Denise e encosta os lábios em sua orelha.


— Claro que sim, meu amor. Eu precisava disso, assim como precisava que você mesmo o fizesse. Assim tenho certeza de que você é minha.


— Sou sua, você sabe.


As mãos abrem o cinto e os botões da calça de Denise, que deslizam pelas pernas até o chão. Natasha brinca com a calcinha da loira.


— Se você é minha mesmo, querida, então vai me obedecer sem questionar.


Natasha acerta um tapa firme na bunda de Denise. A loira grita.


— Me desculpa.


Outro tapa, ainda mais forte.


— “Desculpa”, e o quê?


— Desculpa, minha senhora!


— Adoro quando você fica assim, obediente. Me diz uma coisa: só vocês dois brincavam aqui?


— Sim, senhora!


— Que pena, se tivesse mais meninas eu ia querê-las para mim também.


— Eu não basto para a senhora?


— Claro, meu amor. Acontece que sou muito gulosa.


De uma hora para a outra, a doce Natasha segurou Denise pelos cabelos e a debruçou na mesa com brutalidade. Pegou a algema e prendeu as mãos delas nas costas. Abaixou a calcinha dela e olhou mais uma vez a caixa de brinquedos. Encontrou um bullet e o vibrou, deslizando-o entre os lábios dela. Quando Denise se contorcia, Natasha a pressionava contra a mesa, prendendo-a. Observando os gemidos dela, a preta conduzia o vibrador até o clitóris e aguardava os gemidos mais altos e o retirava.


— Me deixa gozar, senhora!


— Meu amor, você quer gozar logo?


— Eu estava tão perto. Maldade sua ter parado.


— Você merece por ser rebelde.


O bullet abriu os, lábios vaginais de Denise ao entrarem. Não saíram, permanecendo ali, vibrando na loira. Denise, com as mãos presas às costas, não conseguia alcançar o objeto e, debruçada sobre a mesa, balançava o quadril como a única forma de seu corpo reagir àquele estímulo. Durante esse tempo, Natasha tirou sua blusa, sua saia e sua lingerie sem nenhuma pressa, assistindo à tortura de sua colega. Nua, voltou à caixa e achou outro vibrador e uma venda.


O rebolado de Denise parou ao receber mais um tapa. Tudo escureceu quando a venda fora amarrada em sua cabeça. Privada da visão, pode sentir com mais intensidade as suas pregas se abrirem. Foi surpreendida quando aquilo começou a vibrar. Denise gemeu, como se estivesse desesperada.


Sem enxergar nada, tudo a surpreendia. Foi de repente que seu cabelo foi puxado, colocando-a de pé. Foi puxada, mais uma vez até sentir os seios fartos e macios em seu rosto. Usou a língua para alcançar os bicos, arrancando de sua senhora um gemido extremamente manhoso. A alta sensibilidade a fazia afastar a boca de Denise várias vezes quando os gemidos subiam muito de tom. A cabeça da loira era levada de um lado a outro, alternando os seios. Os vibradores, continuavam dentro dela.


Mais um puxão e Denise é levada a se ajoelhar. Foi puxada até sentir os lábios vaginais e começou a beijá-los. Sentiu o cheiro já conhecido daquela boceta e a percorreu com a língua. Se esforçava para alcançar o clitóris, mas Natasha não deixava, guiando ela pelo cabelo para fazer um vai e vem superficial pelos lábios. Os movimentos mudam e Denise endurece a língua para penetrá-la.


Natasha força Denise em vários movimentos, se deleitando de prazer com a língua insistente de sua colega. Depois de muito vai e vem, permite a ela lamber o seu grelo, já, mais do que endurecido. Se descontrola, gemendo mais alto.


As vibrações na boceta e ânus de Denise não param e o prazer gerado por eles anestesiam qualquer incômodo em ser puxada pelo cabelo daquela forma. Quando finalmente pode sentir o clitóris de Natasha, a perna grossa dela envolve seu pescoço, puxando-a ainda mais. Estava presa por aquela perna, com o rosto melado do prazer de sua colega, chupando o grelo dela incessantemente. A força com a qual Natasha a puxava aumentava, provocando dor. O rosto enfiado entre as pernas dela não respirava e mesmo assim Denise, embalada pelos vibradores, não cessava até fazer Natasha gozar.


Pelo cabelo, Natasha afastou Denise dela, jogando-a no chão e soltando a venda de seus olhos. Arranhava as coxas, olhando para cima, gemendo manhosa. As mãos que saiam das pernas passavam pela cintura, seios até o rosto e terminando nos longos cabelos cacheados. Apesar de bruta no sexo, Natasha era delicada em seus orgasmos. Deitada no chão, Denise a observava debaixo para cima. O gesto de sua senhora alisando o corpo emitindo gemidos delicados parecia sublime, como se fosse uma deusa do sexo se exibindo para ela. Bastou aquela visão e os dois vibradores dentro dela para Denise começar a se contorcer no chão, gemendo descontrolada em orgasmos múltiplos, incontroláveis pelos brinquedos que não conseguia tirar de si devido às algemas. Mesmo querendo.


Da mesa, Natasha desceu e virou Denise no chão até ela se apoiar pela cabeça e deixar o quadril para o alto. Manipulou o vibrador na boceta, aumentando a intensidade dos gemidos dela.


— Meu amor, me promete que vai me obedecer sem me questionar?


— Prometo, sim, senhora! Não questiono mais você.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 19/03/24.


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