O departamento das Fantasias Secretas II-Capítulo 09-Fomentando o desejo

  • Temas: Ménage
  • Publicado em: 26/03/24
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  • Autoria: TurinTurambar
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CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS.


Thais conduzia sua consulta ao levar Roberto a se entender como escritor. Havia algo em sua escrita capaz de fazer as mulheres se derreterem por ele. A terapeuta acreditava nessa descoberta como uma fonte de amadurecimento, capaz de aliviar a angústia de seu paciente.


— Doutora, então devo te trazer um texto para você ler?


— Não é necessário. Cada leitora interpretará seus textos de uma forma específica. Posso ler um texto seu e não perceber nada de mais, além de um bom texto erótico.


— Tem medo de ser “controlada” como as outras?


Thais abriu um sorriso e em seguida gargalhou. Roberto a observava constrangido, até perceber rosto dela levemente avermelhado.


— Se fosse tão fácil assim, você teria mais do que cinco mulheres envolvidas com você. Podemos discutir aqui o que você gosta de tratar em seus textos. Esse tipo de relacionamento, onde temos um homem e várias mulheres, é explorado em seus textos?


— Em alguns, mas não todos.


Thais faz anotações.


— Há cenas de dominação e submissão?


— Em alguns casos sim.


A doutora escreve mais um pouco em seu papel.


— Você identifica semelhanças entre as personagens e essas mulheres?


Roberto olha para o teto, pensativo.


— No convívio diário não, mas acontece delas eventualmente querem ser como as personagens femininas.


Thais faz mais anotações em sua prancheta.


— Mais alguma coisa:


— Elas gostam das descrições, das cenas de sexo.


A doutora escreve um pouco mais em suas anotações.


— Parece ser o que lhe disse antes. Aparentemente você descreve as cenas com detalhes, provocando um sentimento forte de imersão em quem lê. O texto as excita e elas querem mais. Sua escrita deve ter uma capacidade grande de estímulo sexual.




SUZANA


A frase “agora você é minha” entrou na cabeça de Suzana. Se antes sentia tesão pela imersão provocada pelos textos de seu autor favorito, agora ela era uma personagem. Obediente e submissa, foi dominada, provando na pele as sensações que os contos apenas sugeriam. Desde então, quis reencontrar seu mestre e Roberto aceitou recebê-la em casa se cumprisse um desafio: escrevesse um texto novo, sem amarras na escrita.


Não foi uma tarefa difícil. Após ser comida contra a porta de vidro da varanda, não paravam de pipocar na sua mente ideias e maneiras diversas de ser fodida por Roberto. O difícil era escrever enquanto lutava contra os próprios desejos. Foi a primeira vez escrevendo vestindo apenas a calcinha, com as coxas se esfregando enquanto digitava. Se masturbou duas vezes antes de terminar o texto e uma terceira na revisão.


Mandou o texto para Roberto e recebeu dele um endereço, dizendo que só falaria dele pessoalmente. Recebendo o endereço de Roberto, Suzana não parava de imaginar o que aconteceria. Se imaginava lendo mais uma vez o próprio texto, se excitando para ser possuída em seguida. Seu mestre havia despertado nela um fogo que a própria não conhecia. Se excitava com a leitura dos contos, mas não imaginava o quanto isso era potencializado com a leitura em voz alta. O sexo na varanda, podendo ser vista pelos vizinhos, era algo que também não saía da sua cabeça. Suzana queria mais.


Foi para o apartamento de Roberto prevendo em suas fantasias o que aconteceria. A saia longa e a blusa fechada deram lugar a uma calça jeans e uma blusinha com um discreto decote. Eram as peças mais ousadas em seu guarda-roupa. Um batom completou o visual, com o qual esperava provocar um sorriso malicioso em Roberto assim que a porta fosse aberta.


Não esperava ser atendida por Amanda.


O sorriso simpático, com as covinhas charmosas, desconcertou Suzana. Estava excitada e pronta para se entregar a Roberto e se deparou com outra mulher, provavelmente namorada ou esposa dele, vestindo um camisão, tão à vontade que não parecia esperar uma visita. A primeira reação de Suzana foi a de desconversar e sair, mas Amanda insistiu para ela entrar, pois sabia quem ela era e que Roberto a esperava. Sem argumentos, ela entrou.


Não conseguia ser grossa com Amanda. Negra, tinha uma beleza impecável e um sorriso charmoso que não saía do seu rosto. Tinha um jeito doce de conversar, conseguindo deixar a visitante mais à vontade rapidamente. Numa primeira conversa Amanda demonstrou de fato ser a namorada de Roberto, sabia que Suzana foi cliente dele, e que tinham o mesmo gosto pela escrita. Quanto mais Amanda falava, mais Suzana engolia em seco.


Suzana se sentia confusa. Tinha à sua frente uma mulher extremamente simpática de quem passava a gostar cada vez mais dela. Por outro lado, fez sexo com o namorado dela e fora ali em busca de mais. Lembrava de Roberto dizer que as histórias de seu harém eram reais, inclusive a sala oculta, mas Amanda não aparentava nenhum pouco saber do acontecido entre ela e Roberto. Quando perguntada sobre que tipo de texto escrevia, teve certeza. Pensar que aquela mulher tão simpática e amável estava sendo enganada por ela partia seu coração. Quando mais a conversa seguia, aumentava desconforto.


Um convite para um café pareceu uma ótima oportunidade de mudar de assunto. As duas foram para a cozinha. Se antes, Suzana tinha medo de alguma atitude ciumenta de Amanda, naquele momento já se sentia mais tranquila. A namorada de seu amante permanecia bem à vontade, inclusive muito disposta a recepcioná-la. Mais do que isso, Amanda estava bem descontraída, a ponto de não se importar com sua calcinha aparecer sob o camisão ao se abaixar para pegar a cafeteira o quando se esticava para pegar o pó de café. Exibia seu sorriso charmoso, com suas covinhas, enquanto adicionava o pó e a água.


Ficou surpresa ao vê-la desinibida, olhando o café pingar na cafeteira, com as mãos na cintura, segurando a barra do camisão. Tinha, naquele momento, a bunda coberta apenas pela calcinha. O bumbum tinha o tamanho atraente e a calcinha se desenhava em sua nádega, como se quisesse se esconder nelas. Suzana olhava para a formosura de Amanda, se perguntando por que ela usaria uma calcinha tão sensual quanto está à vontade em casa. Sua distração parou quando percebeu ser notada pela anfitriã. Amanda a surpreendeu com um olhar lascivo, de quem gostava ser observada, seja por Suzana ou por algum vizinho olhando pelas cortinas abertas.


— O Roberto adora — disse Amanda ao dar um tapa na própria nádega e apertá-la com firmeza.


Suzana sorriu. Aquele gesto provocador a fez lembrar dos textos de Roberto.


— Às vezes ele morde, outras dá tantos tapas, que se eu não fosse preta ia viver com a bunda vermelha.


A brincadeira arrancou risos da visitante. Por trás da risada leve, porém, lembrava-se cada vez mais de detalhes dos contos de Roberto. Sua mente projetou as descrições do protagonista dominando sua namorada na cozinha, visualizando cada detalhe descrito. Tinha clara na sua mente a imagem de Amanda debruçada sobre a bancada, tendo sua calcinha arrancada. A imaginação do bumbum farto de Amanda sendo estapeado fazia Suzana melar enquanto se perdia em seus devaneios.


Uma troca de olhares entre as duas foi interrompida pelo abrir da porta de entrada. Roberto chegou e Amanda correu em sua direção. O abraço e o beijo intenso entre os dois foi dado sem pudor pela presença de Suzana. Amanda abraçava o namorado, esfregando sua coxa no corpo dele. Suzana podia ouvir o gemido dela, mesmo abafado pelo beijo. Roberto abriu os olhos no meio do beijo para olhar Suzana, enquanto apertava a bunda da namorada, para observar a sua visitante morder os lábios.


Na vez de cumprimentar Suzana, Roberto era mais frio. Um abraço sem apertos e dois beijinhos no rosto indicavam que a ideia de um harém com a namorada e um grupo de mulheres do trabalho era pura ficção. Começou a entender que Roberto apenas escrevia suas fantasias, onde unia a namorada às amantes. Seu conflito interno entre o desejo por Roberto e a empatia por Amanda aumentava. Pensava em ir embora o mais rápido possível.


Amanda serviu café e os três se sentaram no sofá. O casal sentou junto, com ela no colo dele. Suzana se constrangia, tentando não olhar as mãos de Roberto apertando as coxas grossas da namorada. Ele a tocava e beijava durante a conversa. Com o camisão suspenso até a cintura e as pernas totalmente nuas, a cena à frente de Suzana era provocativa. A visitante, porém, não se distraiu por muito tempo


— Amor, você leu o conto da Suzana?


— Li, sim, ficou ótimo.


Amanda voltava a ficar interessada, deixando Suzana nervosa mais uma vez.


— Ela melhorou bastante. Já escrevia bem, mas tinha alguma dificuldade em se soltar em alguns momentos. A expressão dela melhorou e a escrita ficou mais intensa.


A resposta soava genérica o bastante para Amanda não entender do que o texto tratava. Uma sensação estranha de alívio e desconforto tomavam conta de Suzana, que nem conseguia agradecer ao elogio e tão tensa.


— Então ela concluiu o exercício?


— Não, falta uma última prova.


O coração de Suzana acelerou na expectativa do que Roberto faria. Viu-o puxar com alguma dificuldade o celular do bolso e fazer riscos e toques com as pontas dos dedos na tela. Ao vê-lo entregar o telefone a Amanda, apertou o braço do sofá com força. Sua anfitriã olhou para a tela e arregalou os olhos. Suzana tentou organizar algum argumento para explicar aquilo até que Amanda olhou para ela, mordendo os lábios.


— “Queria provocá-lo, mas não tinha nenhuma roupa sexy o suficiente para isso. Fiquei, então, de calcinha apenas. Era uma sensação estranha, sentir o vento alisar o meu corpo, mas o estranhamento logo virou excitação. Esta virou algo maior quando abri a porta para recebê-lo. Conseguir desmanchar a expressão sisuda do rosto dele em um sorriso safado me fazia sentir poderosa.”


Uma expressão maliciosa se moldava no rosto de Amanda enquanto ela lia.


— “Desfilei na frente dele para provocá-lo. Nada era dito verbalmente, apenas nossa linguagem corporal importava. Ele sabia que não podia me tocar até eu demonstrar que sim e o fiz quando me encostei na parede, empinando a minha bunda como se a oferecesse para ele.”


A mão de Roberto desliza da coxa para a bunda de Amanda.


— “Mesmo de costas, sei bem aonde ele vai me tocar. A preferência pela minha bunda ele nunca escondeu. Senti o desejo dele pela força com a qual apertava as minhas carnes. Abri as pernas me oferecendo ainda mais e senti seus toques ainda mais ousados. Minha calcinha deslizou, expondo minha intimidade para ser explorada.”


Do nada, Amanda geme, interrompendo a leitura.


— “As minhas pregas se dilatam ao senti-lo entrar em mim. Sendo um tarado na minha bunda, nunca perdia uma oportunidade de entrar no meu cu. A pontinha do dedo deslizava devagar, como se quisesse que eu o sentisse em cada centímetro me invadindo.”


Boquiaberta, Suzana observava Amanda ler com um tom manhoso na voz. A leitura não era mais fluída, com diversas pausas para gemer ou morder os lábios. Pelo andamento do texto e o movimento da mão de Roberto, já imaginava o que ele fazia com a namorada.


— “Levou uma eternidade deliciosa até o dedo dele entrar inteiro. Quando decidi o receber de calcinha, me sentia no ápice da safadeza, mas naquele momento me sentia uma puta, rebolando com o dedo dele no cu. Meus movimentos provocavam uma fricção gostosa nas minhas pregas, me fazendo gemer sem parar até o momento em que ele me tira o dedo.”


Amanda sai do colo de Roberto e se põe de joelhos no sofá. Apoiando os cotovelos no encosto traseiro, ela sobe a barra do camisão exibindo a bunda empinada, vestida apenas pela calcinha, antes de retomar a leitura.


— “Quando o percebi se abaixar, me empinei mais. As mãos dele subiram pelas minhas coxas e abriram a minha bunda. As partes mais sensíveis do meu corpo sentiram o calor da respiração dele e a barba arranhando a pele enquanto seu rosto se aproximava, se encaixando na minha bunda.”


Suzana mordia os lábios ao assistir aquela leitura. Apertava o sofá com as mãos enquanto se contorcia discretamente, sem saber como descarregar aquele tesão todo. Como se não bastasse a narração sensual, carregada de caras e bocas de Amanda, Roberto ainda retirava a calcinha da namorada, expondo-a para Suzana. Hipnotizada com as curvas e Amanda, não percebeu Roberto se aproximar até ele pegar em sua mão, e a conduzir para a bunda de Amanda. No primeiro toque, ela apertou com desejo, sentindo a fartura daquelas carnes. Mesmo quando ele a soltou, sua mão continuou ali, apalpando a bunda de Amanda, que continua a ler seu conto erótico. Com a outra mão, passou a apertar a coxa dela sem o menor pudor, enquanto assistia Roberto passear a língua pelas pregas da namorada.


— “Me arrepiei toda quando sentir a língua dele no meu cu. No primeiro toque meu corpo automaticamente ficou na ponta dos pés e me empinei mais um pouco. Me apoiei com a cabeça na parede e joguei as mãos para trás, abrindo mais a bunda para ele, enquanto rebolava, esfregando o meu cu naquela língua.”


Roberto brincava com a língua de tal maneira que Amada mal conseguia ler. A cena só fazia Suzana se aproveitar ainda mais do corpo da sua anfitriã. As mãos percorreram por baixo do camisão e encontraram os seios macios e seu bicos enrijecidos. Voltando, seguiu até o quadril e uma das mãos se aninhou entre as coxas. Achou um grelo duro, arrancando um gemido mais alto de Amanda.


— “Com um dedo no meu clitóris, passei e gemer desesperada. Já estava bem excitada quando comecei a me masturbar e a língua gostosa dele no meu cu me enlouqueciam. Não demoraria muito tempo para gozar.”


Mal terminou esse parágrafo e Amanda começou a tremer sobre o sofá. Segurando a mão de Suzana, a prendeu entre as pernas enquanto soltava um longe manhoso gemido. Ao recuperar o fôlego, puxou Suzana contra si e a beijou na boca, enquanto Roberto ainda beijava suas pregas.


Durante a troca de beijos carinhosos, Amanda se deitou, conduzindo Suzana a ficar sobre ela, de quatro. Ainda manhosa pelo gozo, puxava sua visitante para um beijo lascivo e contínuo. Tendo os lábios grossinhos se esfregando aos seus, Suzana correspondia, cruzando sua língua à dela, enquanto, com as mãos, tentava ajudar Roberto a tirar a sua calça.


O beijo só fora interrompido quando Suzana levantou a cabeça para gemer alto ao sentir o pau de Roberto entrar em sua boceta. Quando os movimentos começaram, ela e Amanda trocaram olhares e sorriso safados.


O som de um estalo ecoa pela sala seguido de um gemido mais alto de Suzana.


— Ele também bate em você?


— Sim, deixa minha bunda vermelha.


Roberto interrompe os movimentos, puxa o cabelo longo de Suzana e acerta uma série de tapas em sua bunda. Amanda se masturba, mordendo os lábios assistindo à cena. Quando Roberto volta a meter em Suzana, Amanda a puxa para beijá-la mais uma vez. Beijando Amanda, Suzana é abraçada, colando seus seios aos dela, mas com a bunda arrebitada enquanto seu corpo era castigado pela pelve frenética do homem que a fodia.


Deitada sobre Amanda, Suzana recebe o corpo de Roberto sobre si. Empinando o quadril, agora era espremida no meio do casal naquele sofá apertado. Os três gemiam, e se contorciam, esfregando seus corpos entre si. Suzana beijava Amanda e tinha os dentes de Roberto fincados em seus ombros enquanto seu cabelo era puxado. O pau agora entrava e saía de sua boceta mais devagar até os dois gozarem juntos. Roberto abraçava Suzana e Amanda ao mesmo tempo, enquanto enfiava seu pau ao máximo. Suzana gemia manhosa, se contorcendo o quanto os corpos em volta permitiam e Amanda acariciava o rosto de sua visitante, contemplando as expressões do seu orgasmo.


— Agora você é nossa.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 26/03/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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