O departamento das Fantasias Secretas II-10-Fidelidade
- Temas: Lésbicas
- Publicado em: 27/03/24
- Leituras: 1257
- Autoria: TurinTurambar
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CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS.
— Pelo que entendi, Roberto, todas essas mulheres são atraídas pelo seu texto e isso inclui Amanda, sua namorada. Mesmo com a demissão, o afastamento de Denise e o namoro entre Rebeca e Sandra nada mudou em relação a vocês, certo?
— Ela continua comigo desde o início.
— Nunca percebeu ciúmes dela, por estar nesse relacionamento, dividindo você com outras mulheres?
— Não, até porque ela gosta.
— Tem certeza?
— Sim, foi ela quem trouxe a Sandra e nunca se opôs a chegada das demais. Você diz que ela me divide com as demais, mas elas todas se relacionam entre si.
— Sim, mas ela pode colher resultados sexuais, mas e os afetivos?
Roberto a olha com estranhamento.
— Digo, ela investiu muito em você, apesar de sua impotência inicial. Trouxe outras mulheres para o relacionamento, algo bastante incomum. Como eu disse antes, você aceitou essa condição de ser o alfa em um harém como normal e se esqueceu de pensar em como sua namorada trata tudo isso. Será que dividir você não é apenas mais um esforço que ela faz para sustentar esse relacionamento? Você faz algum esforço por ela?
Roberto se cala, sem respostas.
— É uma reflexão que proponho a você. As outras quatro mulheres aparentemente se aproximam guiadas por suas fantasias sexuais, se deixando levar por elas. Sua namorada pode ser quem mais sofre por se dedicar mais a esse relacionamento. Por quanto tempo ela estará disposta a isso?
AMANDA
Desde a demissão de Roberto, Amanda precisava lidar com duas crises: o colapso do harém do qual fazia parte e o desânimo de Roberto. O namorado, ao se sentir traído após resolver um grande problema, perdeu a vontade de escrever e até mesmo trabalhar. Enquanto isso, no próprio trabalho, lidava com o afastamento gradual de Sandra e Rebeca, em um relacionamento monogâmico, enquanto convivia com Denise. Tinha suas próprias perdas com aquela situação, mas não tinha com quem dividir, pois todos também estavam fragilizados. Sentia-se sozinha enquanto tentava ser uma mulher mais forte para todos, mas não para si mesma.
Quando Roberto saiu finalmente de casa para atender uma cliente, Amanda teve esperança. Quando voltou para casa, Roberto agarrou Amanda e a despiu na sala mesmo enquanto contava para ela que sua cliente escrevia os próprios contos inspirada nele. O casal transou no chão, enquanto criavam sua própria narrativa de como desfrutariam de um ménage com aquela mulher. O roteiro criado a dois deu certo, e Amanda seduziu Suzana com discretos exibicionismos até Roberto chegar e colocar a novata entre os dois. As coisas pareciam voltar ao normal, pelo menos para Roberto, e isso deixava Amanda feliz.
Se o namorado parecia recuperar a vontade de escrever e trabalhar, o clima na empresa parecia ter piorado. Os almoços com Rebeca e Sandra eram cada vez menos frequentes e Amanda se sentia “sobrando” entre elas. Com o tempo, passou a refletir se estaria forçando estar entre elas, como se esperasse que aquela relação íntima entre elas voltasse. Receba e Sandra claramente não desejavam mais aquilo.
Com o tempo, Amanda aceitou essa situação, passando a não se importar mais, até porque aquela era uma empresa grande, cheia de pessoas gentis e receptivas. Se não tivesse como reconstruir aquele harém com Roberto, pelo menos não ficaria sem amigos. Foi uma ironia que a primeira pessoa a se aproximar dela fosse justamente a substituta de Roberto.
De início, o convívio com Larissa foi difícil, pois a presença dela desmentia a justificativa da demissão de Roberto por corte de despesas. Porém, a personalidade da loira atraía a qualquer um. A técnica de informática era muito comunicativa e lentamente arrancava risos de Amanda ao contar suas histórias frustradas com os homens. Gostava de usar essas frustrações para explicar sua então preferência por mulheres. Curiosamente as histórias frustradas giravam em torno do mesmo tema: a traição. Larissa se indignava com os homens que não se contentavam com uma namorada apenas, tendo sido traída por alguns deles. O jeito espalhafatoso da loira contar aquela história fazia Amanda rir, mas, no fundo, pensava em Roberto.
Com o afastamento natural de Rebeca e Sandra, a proximidade de Larissa tornou-se bem-vinda, mas mesmo assim ela não esquecia das amigas. Não deixou de notar quando Rebeca apareceu triste. Não havia mais aquele sorriso natural de quem acabara de trocar olhares com Sandra. Aliás, nem mesmo Sandra parecia bem.
Amanda foi até a ruiva e se ofereceu para conversar. Rebeca aceitou, mas não foram para a sala oculta, se encontrando na escada de incêndio. Lá, entre lágrimas, ela contou sobre Sandra ter revelado sua traição.
— Quando foi?
— Tem alguns dias. Ela não conseguia me esconder. Pelo menos ela me contou.
— Ela está arrependida. Depois de alguns dias vocês vão conversar de novo. Vocês se amam muito, sei que vão superar isso.
Rebeca olhou Amanda nos olhos, furiosa.
— Eu não quero superar nada. Não quero voltar a essa loucura de vocês!
O tom agressivo assustou Amanda.
— Do que está falando
— Ela ficou com outra mulher, daqui da empresa. Naquele inferno de sala, onde tudo acontecia. Como você consegue dividir o Roberto com tanta gente? Como aceitar ver ele ficar com quem quiser?
— Ele ficava com vocês tanto quanto eu.
— Sim, só para agradá-lo. Como você aguenta isso?
— Não é verdade, Rebeca.
— Você já ficou com alguém fora do grupinho dele?
— Não, mas não faço isso só para agradá-lo. Gosto de vocês e sinto falta da gente juntos.
Rebeca bufa, debochada.
— Não sinto falta de nada, nem da Suzana. Se quiser, levem-na com vocês e sejam felizes.
A ruiva desceu a escada furiosa enquanto Amanda processava aquelas palavras. A raiva com que tudo foi dito a acertou como um soco bem-dado, capaz de fazê-la perder o equilíbrio. Pela primeira vez sentiu-se confusa com relação ao seu relacionamento. Pensou em Suzana e no quanto Roberto havia se animado quando ela apareceu, diferente de quando era apenas eles dois. Lembrou-se dos relatos de Larissa e das frustrações com a fidelidade dos homens. Foram longos minutos pensando até voltar a sua sala.
Mesmo de volta a seu posto, as falas de Rebeca e Larissa continuavam ecoando em sua cabeça. Apesar da timidez ser um traço natural de Amanda, seu silêncio se tornou incomum para sua companheira de sala. Foram algumas vezes recebendo de Larissa perguntas sobre como estava, sempre respondendo evasivamente. Quando pensou não haver mais perguntas, sentiu os braços da loira envolverem seus ombros em um abraço.
— Neguinha, tem alguma coisa acontecendo com você que não quer me contar.
Com o abraço carinhoso por trás, Amanda tinha o rosto de Larissa bem próximo ao seu, sussurrando palavras carinhosas no seu ouvido.
— Já disse que está tudo bem. Obrigada por se preocupar.
Amanda tocou a mão de Larissa em um gesto de agradecimento. Em retribuição, sentiu o abraço carinhoso apertar mais e um beijo macio em sua bochecha.
— Desculpa se te incomodo, mas você tem um sorriso tão lindo que passo o tempo todo aqui tentando fazer você sorrir e quanto. Estou frustrada por ver você tão séria.
Com uma demonstração tão carinhosa de preocupação, o charmoso sorriso de Amanda voltou a brotar em seu rosto. Após meses se mantendo firme em frente ao desalento das pessoas mais próximas, alguém finalizar lhe oferecia conforto.
— Você não incomoda, querida. Não tem nada acontecendo comigo. É só uma amiga que terminou o relacionamento. Estou triste porque gosto muito das duas. Eu que peço desculpas se fiquei chata, você está sendo muito amiga.
De costas para Larissa, Amanda levantou o braço para envolver a cabeça de sua amiga, puxando-a delicadamente para frente. A longa trança da loira deixava seu pescoço exposto e ali ela retribuiu o beijo. Era um gesto carinhoso, onde Amanda não esperava ver sua amiga se contorcer e gemer daquela forma.
— É sensível aqui?
— Igual a todo mundo.
Larissa se ajeita e retribuiu o beijo no pescoço de Amanda, que se contorce nos lábios da loira.
— Viu? Você também é.
Larissa não apenas deu um beijo suave, mas também deslizou a ponta na língua pelo pescoço. Amanda se arrepiou com a carícia e se contorceu, tentando se afastar do toque lascivo, mas a loira a prendia com seu abraço.
— Não como você. Além disso, eu não estava preparada.
Naquela troca de provocações, Amanda não percebeu quando as mão de Larissa cobriram seus seios, mas as segurava sem se importar. A loira sentiu a oportunidade e deu um beijo em Amanda. A língua invasiva de Larissa foi bem recebida pelo longo momento enquanto se beijaram.
— Quer apostar, então, que se eu beijar seu pescoço de novo você se arrepia toda? — desafiou Larissa durante a troca de beijos.
Amanda ficou reticente e interrompeu a troca de beijos como se lembrasse de algo.
— O que foi? Seu namorado não deixa você beijar outra mulher? Ele deve beijar várias por ae enquanto você se não aproveitar quem quer se divertir com você.
— Não é isso… — Amanda desconversou — é que qualquer hora alguém aparece aqui.
— Se for por isso, eu sei de uma salinha escondida, no depósito, aonde ninguém vai. Se quiser se divertir um pouco, vem comigo. Ou seu namorado não deixa?
Amanda ficou pensativa por alguns segundos.
— Faço o que eu quiser.
Um sorriso brotou no rosto de Larissa que conduziu Amanda pela mão. Na outra, levava sua mochila. Conduziu-a entre as prateleiras do depósito até mostrar a porta para uma sala oculta. Sentia-se vitoriosa com a expressão de surpresa de Amanda.
— Não é incrível? Uma sala que ninguém conhece para a gente fazer o que quiser.
Amanda não respondia, apenas olhava para todos os cantos. A mesa grande de nandeira, o sofá, e as estantes de prateleiras compunham o ambiente abandonado.
— Esse lugar é perfeito. Como será?
— Cada uma terá a oportunidade de provocar a outra. Se conseguir alguma reação, pode tirar uma peça de roupa da outra.
Amanda franziu o cenho.
— Que foi? Está com medo?
— Imagina! Só me espanta essa sua vontade de ficar sem roupa.
— Não sou eu que vou ficar sem roupa aqui.
Larissa se aproxima de Amanda, a pressionando contra a mesa.
— Você vai descobrir que há jeitos mais fáceis de me deixar pelada — provocou Amanda.
— Gosto do jeito difícil. — respondeu Larissa, antes de virar Amanda contra a mesa.
Com as mãos na cintura de Amanda, Larissa se aproxima de seu pescoço e o toca suavemente com os lábios. Com o silêncio da preta, ela desenvolve vários beijos suaves pelo pescoço. Tenta beijos dos dois lados, mas Amanda permanecia imóvel.
— Já terminou? — Provocou Amanda.
Sentindo-se confiante, Amanda recebeu uma nova investida. Dessa vez a língua se esfregava em se pescoço com as duas mãos lhe apalpando ose seios. A voracidade de Larissa aumentava e seus peitos foram puxados para fora do decote. Amanda entendia que não deveria ficar despida sem ter cedido, mas estava cada vez mais difícil se controlar. Se reclamasse, provavelmente deixaria um gemido escapar. Depois da língua, pequenas mordidas em seu pescoço e precisou morder os lábios para se controlar. Ouviu sons de zíper na sua mochila e logo depois alguma coisa roçava entre suas pernas.
— Ei, isso não vale! — disse Amanda, se esforçando ao máximo para não gemer.
— Não estipulamos nenhuma regra, querida.
Mesmo por cima da calça, aquele objeto se esfregando entre suas pernas era demasiadamente provocante. Amanda apertou o tampo da mesa com firmeza, trincou os dentes, mas não conseguiu. Mesmo que amordaçasse sua boca, se corpo falou, com o quadril balançando, esfregando a boceta naquele brinquedo até gozar. Amanda deu um único e longo gemido enquanto rebolava.
— Ganhei! Agora quero meu prêmio,
As mãos de Larissa abriram as fivelas da calça de Amanda e a abaixaram até o chão.
— Tira a calcinha também. Deve estar ensopada.
Larissa, assim fez, retirando a calcinha de Amanda e a cheirando em seguida. De joelhos atrás da preta, lhe abriu a bunda e começou a chupar. Amanda gemeu, mas logo saiu daquela posição.
— Agora é minha vez.
— Desiste, você não vai conseguir. É melhor deixar eu terminar o que comecei.
— É a minha vez, vou fazer você se derreter aqui.
— Quero só ver.
Larissa se apoiou sobre a mesa, se pondo de costas à Amanda. Ficou surpresa ao vê-la abrir uma gaveta sob a mesa e tirar de lá um pano preto, com o qual vendou Larissa. Vendada, se assustou ao sentir suas mãos sendo algemadas nas costas.
— O que é isso?
— Não estipulamos nenhuma regra, querida.
Amanda abraçou Larissa por trás e mordiscou seu pescoço. Com as mãos algemadas, teve dificuldade em seu manter de pé, se curvando aso poucos sobre a mesa. Das mordidas, Amanda seguiu com uma lenta lambida pelo pescoço dela. Larissa trincou os dentes e não cedeu.
— Tem uma coisinha que aprendi com o meu namorado. — Sussurrou Amanda no ouvido de Larissa, antes de chupá-lo.
Larissa, gritou, manhosa, em reação aos lábios em volta de sua orelha Um arrepio percorreu seu corpo e de repente tudo o que ela queria era afastar sua orelha. As mãos algemadas e o corpo de Amanda sobre o dela impediram isso.
— Ganhei fácil essa. Agora o meu prêmio.
Amanda precisou fazer um certo esforço para tirar a calça jeans apertada de Larissa, mas ela saiu com a calcinha.
— Ótimo, você ganhou, agora vamos continuar de onde nós paramos?
— Não, meu amor. Continuemos daqui. Fiz você gemer mais rápido, então a vitória é minha e eu dou as regras agora.
Algemada e debruada sobre a mesa, nua da cintura para baixo, Larissa estava entregue a Amanda. Dedos brincaram com a sua fenda, arrancando dela gemidos que já não fazia questão de controlar. Um dedo então passou a dança com seu clitóris e os gemidos aumentaram de tom, até que Amanda parou.
— Me diz, meu amor, como descobriu essa sala?
— Fazendo manutenção. Achei sem querer.
Amanda pegou o brinquedo de borracha de Larissa e o enterrou na boceta.
— Resposta errada.
— Foi isso, sim, por que está fazendo essas perguntas? Me fode logo!
Amanda começou um vai e vem lento na boceta de Larissa.
— Conheço essa sala, assim como minha amiga que foi traída. Aconteceu justamente aqui e é muita coincidência que você saiba dessa sala.
Enquanto fode a boceta de Larissa lentamente, Amanda pressiona o grelo dela levemente, arrancando mais gemidos.
— Tudo bem, foi a Sandra que me trouxe aqui!
Amanda pressionou o dedo com um pouco mais de força, fazendo um tímido movimento circular.
— Deixa eu ver se entendi. Você passa o dia falando que homens são traidores, mas fica seduzindo mulheres comprometidas do escritório. Por quê?
— Porque eu gosto.
Amanda retira o dedo.
— Amor, continua, está tão gostoso.
— Só continuo se me responder direito.
— Eu assumo, sou hipócrita! Dou em cima das mulheres bonitas, sou compulsiva.
Amanda volta a tocar o grelo de Larissa. A loira geme.
— Obrigada pelo elogio. — Amanda interrompe o toque mais uma vez — eu, Sandra… .teve mias alguém?
— Ninguém, senhora.
— Tem certeza?
— Sim, senhora.
Ser chamada de senhora era incomum, mas Amanda gostou. Quanto mais Larissa revelava, mais ela parecia ter a esconder. Assim, Amanda voltou a fodê-la com o brinquedo, acelerando o ritmo e parando abruptamente.
— Assume que você transou com a Denise!
— Que Denise, do que está falando?
Amanda envolve o clitóris de Larissa com dois dedos, pressionando-os sutilmente.
— Você entra no lugar do Roberto e se envolve com todas as mulheres que se relacionavam com ele. Além de Sandra, a única que se comporta esquisitamente é Denise. Acho bom assumir, se não ficará algemada implorando para gozar o dia todo.
Amanda interrompe os movimentos, mas mantém os dedos envolta do grelo. Larissa tenta inutilmente se estimular balançando o quadril.
— Está bom, assumo! Eu transei com a Denise também, mas foi a mando da Natasha.
Amanda tirou os dedos de Larissa, franzindo o cenho.
— Que história é essa.
— Natasha comia a Denise antigamente. Quando ela voltou para a empresa, comeu a Denise de novo e ficou sabendo do Roberto e do seu grupo. Denise agora é putinha dela e fez tudo o que ela manda, inclusive demitindo Roberto para me colocar no lugar dele.
A revelação surpreendeu Amanda. Apesar disso, tudo fazia sentido. Larissa parecia finalmente estar falando a verdade e Amanda voltou a masturbá-la. Fodeu-a com o brinquedo e fez os dedos dançarem com seu clitóris até arrancar dela um gozo intenso. A loira se contorceu sobre a mesa, tremendo enquanto os movimentos de Amanda diminuíam de intensidade.
Larissa teve a venda tirada e a algema removida. Sua expressão era a de total confusão.
— Está preocupada?
— Sim, acabei de trair a Natasha.
Amanda a abraçou e deu-he um longo beijo.
— Não se preocupe, você é nossa agora.
*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 27/03/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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